A Vida Mata a Pau
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Cobertura ao vivo do Troféu imprensa - Bloco CincoPânico e A Diarista empatam entre os jurados como melhor programa de humor. Não dá pra entender, já que o pânico fatura o geral mas não na sua categoria. Tudo bem. Surpresa é que a Diarista agrade alguém. Levando até o prêmio – prestigiadíssimo – Internet.
Sérgio Malheiros e Tais alguma coisa empatam como revelação. Injustiça completa. Ninguém lembrou do Roberto Jefferson? O cara é novela das 8, é IBOPE pra TV Senado. Certo que ele já tinha feito o povo na TV, mas faz muito tempo. Se mensalão não serve pra comprar um trofélzinho desses, não serve pra nada.
Para melhor programa de entrevistas sobrou uma patada do Leonardo Maia para quem colocou Altas Horas nessa categoria. O Dois a Um estraçalhou o Jô – voou toicinho pra todo lado – e o Serginho. Perderam os puxa sacos, mas não ganhou nenhuma mesa redonda com lobby desvairado. Legal mesmo é ver os caras entrevistando o técnico do inter, o Duílho ou o Cabral reclamando de tudo e todos. Entrevista pra mim é mesa redonda e ponto final.
Na seqüência a Luca entra pra receber por melhor musica do ano passado. Como a gente não ta nem aí, só levantamos a orelha pra ouvir bobagem. E ela vem. Luca se diz famosa no Rio Grande do Sul há muito tempo. Eu não lembro. Mas via que eu conhecia e apaguei o seu nome e o seu telefone, devo ter virado a página e ficado em outra. Ela que fique com o mundinho.
Não é querer falar dos meus problemas, mas ela cantando ficou sem propósito. Ela agradece a todos que não acreditaram na carreira dela. De nada.
Depois disso o bloco acaba. Pelo menos pra mim. Então posto isso antes do intervalo mesmo.
Palavra do Comentarista:
Mais uma vez, a pré-seleção deixa a desejar, se esquecendo de incluir os britânicos do Monty Python. Brasileiros deveriam ser proibidos de fazer comédia mainstream.
O ator-mirim Sergio Malheiros vence com justiça a disputa contra a cantora Pitty e Daniel Oliveira (que se não estou enganado é aquele narrador da Band AM) na categoria Revelação. Trata-se de um locutor limitado, que vulgariza a emoção no jogo de futebol, berrando desnecessariamente em arremessos laterais e tiros-de-meta.
