A Vida Mata a Pau
Em tempos de CPI com audiência de copa do mundo, insisto que o bom do futebol é toda a porcaria em volta.
Imagino e compreendo que muitas leitoras (sem machismo) desistem de seguir adiante quando não sacam as referências ao esporte bretão, por isso tenho evitado o assunto. O que acontece é que estamos há menos de um ano da copa do mundo. Tudo bem, na minha vida 25% dos dias são menos-de-um-ano-da-copa, mas eu ainda não me acostumei a ignorar com a coceira.
Pela primeira vez vou tentar gerir o assunto de forma interessante, já que pela primeira vez tenho uma série de leitores regulares, já que pela primeira vez os 25% caem numa época em que escrevo regularmente, já que assim eu acabo falando para uma maré delirante, e não apenas um ou dois amigos de colégio.
A copa do mundo é sempre a mesma coisa, mas você é sempre diferente. Assim, espero que vocês sejam um pouco diferente por ler o turbilhão que vem por aí aqui. E que se o galvão Bueno traz gírias ruins, que eu possa trazer informações sobre geografia, política, historia, estética, estratégia militas, estudo das cores, termonidâmica, medicina ortomolecular, doping, robalheira, mascaras de ferro, chuteiras, dentição, linguagem corporal, linguagem oral e um pouco de futebol.
Para mim, isso é a copa.
