A Vida Mata a Pau

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SEGUNDO ANDAR

Não me culpem pelo meu otimismo. Passar três horas na traumatologia do Hospital de Pronto Socorro foi bem divertido, mesmo sendo sábado, mesmo sendo oite e mesmo com meu tornozelo esmigalhado. Tudo parecia ser melhor - e é - do que os dias de inatividade que viriam.

Ninguém se programa para quebrar uma perna ou ter um entorse no ombro. Logo, divertido era especular como cada um tinha se machucado. Uma menina que tropeçou da escada ajudando uma velha gorda, um outro com raquetes de frescobol e uma senhora com aquela imobilização de apetrechos amarelos que denuncia o acidente automobilístico. Pisão, mau jeito, divididas, brigas de rua ou futebol escasso, como o meu.

Especial afeição tive com o pessoal do Raio-X. O fordismo levado ao extremo e com os melhores resultados possíveis. Prontidão, agilidade e competência, sem a impossoalidade de que são regularmente acusados. Tal harmonia só foi quebrada por um senhor absolutamente embriagado que discutia sem parar com o médico na hora de tirar a chapa. Na saleta do lado, eu sequer conseguia deixar o pé no lugar, culpa das contrações que se faz com o abdômen pra segurar as gargalhadas depois de ouvir dialogos como este:

- Hoje não tem mais cachaça, pára quieto senão passo outro paciente na tua frente.
- Mas minhas costas doem...
- Baixa os braços!
- Ah, relaaaaaxa.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus