A Vida Mata a Pau

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Tréplica, ainda sobre Emparedamento.

Houve uma réplica a meu texto “Enquanto houver emparedamento, haverá relação” por Gustavo Leite, o idosonline. Algumas questões sobre casais pegando fogo junto nas paredes da cidade foram levantadas, e por isso aqui vai minha tréplica.

Aviso que vale a pena ler antes:
O texto original.
E a ótima e divertida Réplica.

Segundo a visão de Gustavo, as noções de insider/outsider e emparedador/emparedado são conceitos distintos, sendo a principal diferença o ator da iniciativa no segundo caso, e a posição geográfica no primeiro.

A inteligente observação acaba levando o autor longe demais, ao ponto de tentar extinguir a importância da posição geográfica e seus efeitos sobre o papel do emparedante (a saber, o que pratica o emparedamento) no ato.

Os dois grupos de características continuam ligados como jovens se amassando. Na réplica, Gustavo passa a idéia de que o emparedante de dentro pode estar confortável junto à parede enquanto todo o esforço é feito pelo integrante externo do monstrinho de duas costas. O que esquece de dizer, é que na origem do emparedamento não existe a não dedicação, é um espaço muito apertado para caber a indiferença. Tampouco há lugar para conforto. O que existe é uma tolerância ao desconforto de ser esfregado e desequilibrado em uma parede – inclusive nas salpicadas – em nome da diversão.

Temos um espaço muito disputado, onde não cabe a deserção. Podes reforçar conceitos e a análise de cada um dos participantes, mas jamais desfazer a natureza do amasso.

por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus