A Vida Mata a Pau | home. arquivos: Agosto07. Julio07. Junio07. Mayo07. Abril07. Marzo07. Febrero07. Enero07. Diciembre06. Noviembre06. Octubre06. Septiembre06. Agosto06. Julio06. Junio06. Mayo06. Abril06. Marzo06. Febrero06. Enero06. Diciembre05. Noviembre05. Octubre05. Septiembre05. Agosto05. Julio05. Junio05. Mayo05. Abril05. Marzo05. Febrero05. Enero05. Diciembre04. Noviembre04. Octubre04. Septiembre04. |
« Você é a favor da manutenção dessa sociedade hipócrita e capitalista? | Home | Crie aqui seu nome de boxeador. » Pisoteando o destino.- Quanto é pra entrar? – pergunto. Ela gargalha, eu entro na festa e não vejo mais moça. Acordo no outro dia ainda com a roupa da festa, incluindo os tênis. Aproveito que estou calçado, coisa rara aos domingos, e saio naquele meio-dia para participar do referendo. Cara de ressaca, roupas amarrotadas e dificuldade em caminhar pouco mais de três quadras até minha zona eleitoral. Driblo alguns amantes da democracia para sair de lá o mais rápido possível, entro na sala que tinha um dezessete na porta de cabeça baixa e armado com o título eleitoral. Olho para a mesinha e uma garota sorri. Era ela, certamente me reconhecendo, se não pela barba, pela roupa. Agora mesária, a mesma que fomentava o referendo da cerveja lavada na noite anterior agora enfurnava seus dentes a mais no sorriso numa salinha acanhada do bairro Higienópolis. Pensei em escrever o meu telefone do lado daquele comprovante de votação, mas seria fé demais para quem votou nulo. Mas não. Eu desrespeitei o destino. Ela a lei seca. 17:40 | comentários (19)
| trackBack (0)
|