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« PEMATEC | Home | Confuso, Planeta sorri para o Basta de Estopa » Diversão para o fim-de-semanaDas pequenas obsessões, a que mais me consome tempo é contar palavras. Não apenas quantas leio, mas a doentia mania de separar elas por número de letras. Não se de onde surgiu, mas veio junto da minha alfabetização. O que me torna um imbatível no jogo da forca e no Roletrando, - agora é roda a roda, exibido no SBT no fim do dia, programa com o Silvio Santos e uma grande roleta, onde pessoas precisam descobrir letra a letra a palavra do painel - me deixa o “celebro” anestesiado por minutos, em cachos, diariamente. A parte dois da função é quebrar as palavras em grupos de 3 letras. Dividi-las erradamente sempre em bloquinhos de 3. Toda a frase, na seqüência, sem contar os espaços. Assim, no final posso saber se a frase é divisível por três ou não. Alem do mais, acabo descobrindo algumas combinações bizarras no meio de cada termo. Depois, passo a juntar as primeiras letras de cada bloquinho, e formar novas combinações com elas. E tudo é motivo, basta ler para que essa demência exponencial tome conta. Certa vez no show do milhão, a pergunta final era quantas letras tinha “ordem e progresso”. Eu sou a pessoa mais indicada do mundo para responder isso. Mesmo nos 20 segundos que a pergunta dava ao jogador, eu poderia fazer combinações e apresentar uma série de cálculos-para-lugar-algum. O carinha errou por achar que fosse “ordem ou progresso”, e o Silvio Santos, que queria dar um milhão pra divulgar o programa foi ao desespero. A tradição de desespero, assim como de contar coisas, é de longo tempo na minha família. Minha mãe conta os riscos da faixa divisória na estrada e calcula a diferença entre a primeira e a segunda dezena nas placas dos carros. Eu, graças a deus não faço isso. Só uso uma sujeirinha no vidro como referência e uso para ziguezaguear entre a mesma faixa. É fácil, você mexe de leve a cabeça e deixa a faixa passar. Depois muda de pista e guia através de mais um espaço. Quando mais sincronia, melhor. Esse exercício exige alguma habilidade para curvas e mudanças de faixa, além de te deixar com um olho fechado a viagem toda. Sem falar que no ônibus tu fica parecendo um completo lunático. Completando a trilogia, comecei a uma ano – mais ou menos – a desenhar algumas figuras mentalmente, fazendo nela o caminho mais bizarro possível. E não varia, é sempre a mesma figura. Sabe quando você conta com pauzinhos? Aquelas caixinhas que são um quadrado com um traço no meio? Imagine. Agora coloque seis delas alinhadas. Em duas colunas de três, ou três colunas de dois. Realmente tanto faz. Elas coincidem em várias arestas, o que é a proposta. Agora desenhe esse esquema formado sem passar duas vezes pelo mesmo lugar. Essa mania surgiu do nada. e vez por outra me flagro fazendo. Ah, e eu também mantenho um blog. 08:50 | comentários (10)
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