A Vida Mata a Pau

home. arquivos: Agosto07. Julio07. Junio07. Mayo07. Abril07. Marzo07. Febrero07. Enero07. Diciembre06. Noviembre06. Octubre06. Septiembre06. Agosto06. Julio06. Junio06. Mayo06. Abril06. Marzo06. Febrero06. Enero06. Diciembre05. Noviembre05. Octubre05. Septiembre05. Agosto05. Julio05. Junio05. Mayo05. Abril05. Marzo05. Febrero05. Enero05. Diciembre04. Noviembre04. Octubre04. Septiembre04.

ainda na segunda, um texto de segunda, sobre a segunda - sem divisões
ou ainda: na terra da TOY* me permito sanguinidades

Duas horas antes de entrar no carro eu nem sabia que estaria na cidade para ver o fim de tudo - isso que convites em cima da hora me agradam mais. Na verdade não era propriamente o jogo a principal atração, e sim conhecer a cidade de Erechim, notória pela quantidade de pessoas legais que convivem, ou já conviveram comigo.

Vamos pular sexta e sábado.

Domingo, caminho com Cássio (grande) até o colosso da lagoa, o segundo maior estádio de times não-campeões da América do estado, encontramos Antenor – meu anfitrião – e sua irmã já nas escadarias do estádio. O jogo corre, o grêmio anda. 3x0 atlético paranaense. Começa a flauta da parte do estádio composta por atleticanos e colorados. Tudo bem, perder para os paranaenses não é de todo mau se ajudar a matar o santos. Para os gremistas, todos já conformados há semanas com o rebaixamento, tudo é diversão. Aproveitamos nossa posição próxima a campo para produzir fotos usando como fundo o bandeirinha (em breve postarei aqui) e para fazer spam vocal para Georde, o jogador do grêmio responsável pela cobrança de escanteios no nosso lado do campo.

“Aí George! Insanus ponto org barra Menezes! Visita lá!”
“Aí George, não quero te zoar...” depois do erro “pô George, assim eu fico na obrigação!”

um velhaco que assistia o jogo perto na gente foi mais criativo: ficou chamando o árbitro assistente de “picolé de piche” num frenesi racista, e arrancou risos de todos.

Quando ninguém mais ligava para o jogo, e eu estava mais entretido em saborear um picolé de limão – comprado a justo 1 real – o grêmio faz uma jogada de ataque e finalmente acerta. 3x1.

Maravilha, teve até gol do grêmio! Já estava satisfeito. Não adianta mesmo, esses dois anos foram uma tragédia, a direção errou demais, assumiu um time na libert... e gol do Baloy – aos 44 minutos, um panamenho. Sim, agora a vibração era intensa, vamos pra cima tricolor.

Os paranaenses calaram e o grêmio empatou e patrocinou um momento jamais imaginado na minha vida. Estava eu, dependurado no alambrado, com todos meus quilos extras, cós os pés cerca de 2 metros do chão, gritando enfurecidamente impropérios quando o fim chegou.

Passei o último minuto do Grêmio na primeira divisão dependurado em um alambrado. P.S.: Fiz jus ao fim do No Agressus, que sempre apoiou esse tipo de iniciativa sem sentido e viagens ao interior (o p.s. no meio do texto é proposital). Fenômeno compartilhado com o amigo antena, com o qual corri até o lado da torcida adversária e fiquei mostrando a camiseta sob gritos da massa de “vice-campeão”.

O que vai ficar para a história, é que a porcaria do time do grêmio empatou com o quase-campeão time da porcaria do paraná, sendo o segundo gol foi de um panamenho e o último de um rapaz com o apelido de pitbull, cão temido na época.

perdí a voz em 5 minutos de euforia e ganhei um bom motivo pra dizer que a vida mata a pau – ufa, finalmente estreiando o título desse blog com conveniência.

Podem voltar à flauta: não ligo mais.

*Torcida Organizada Ypiranga



ALMANAQUE - NÃO VAMOS GENERALIZAR

fiz isso na correria...se tu achar um lixo, sem problema.
se quiser trocar as informações da ZH no final por informações sobre a revista, faça-o, esta era a intenção.

abraço
Edwin Van der Saar
______

Anúncios Fúnebres

- Foi morto nesta sexta-feira, na cidade de Portão, o padre Aldo Dallacloc. Respeitado pela comunidade por sua bondade e sabedoria, Dallacloc foi o primeiro padre polígamo a permitir a eutanásia na cidade de Cacique Doble, norte do Rio Grande do Sul, em 1970. A polícia e a igreja informaram não ter interesse em procurar os assassinos. Testemunhas afirmam que o autor dos disparos foi um coroinha fardado.
Em uma coletiva à imprensa dias antes de sua morte, travou-se o seguinte diálogo:

Repórter 1: "Quem é você, e porque convocou uma coletiva?"
Dallacloc: "Próxima pergunta!"
Repórter 2: "Você acha que a eutanásia é solução para tudo?"
Dallacloc: "No seu caso sim. Próximo!"
Repórter 1: "E quanto à poligamia?"
Dallacloc: "Não vamos generalizar."

"As informações publicadas nesta seção são gratuitas e devem ser enviadas à Redação com nome, endereço, número da identidade do remetente e telefone para contato. Fax (51) 3218-4799 email: obituario@zerohora.com.br"



Enriquecendo o vocabulário de merda

Em recente encontro amigável foi sugerido o seguinte joguete: as pessoas se reúnem em um circulo com os punhos cerrados, um dos membros da turma é o chefe. Todos, como se jogassem escoteirinho pronunciam cadenciadamente a frase “mundo dos...” e o chefe completa com alguma área do conhecimento humano. Digamos: mundo dos carros, mundo das aves de rapina ou mundo dos times de futebol europeus – vale qualquer coisa. No momento em que o chefe faz a escolha todos devem apontar algum numero com os dedos, obviamente de 1 a 10, salvo manetas. O chefe então deve contar os dedos seguindo o alfabeto, cantando o abecedário. Quando todos os dedos forem computados, os participantes devem rapidamente procurar uma palavra, objeto ou pessoa com a letra final que se encaixe no universo previamente delimitado pelo Chefe.

Quem falar primeiro algo que se encaixe ganha um ponto, que geralmente não é computado.

Foram bons momentos com esta diversão barata e infantil, principalmente depois que descobrimos o mundo das gírias para coco. Meu deus, toda letra é letra, toda palavra é palavra. Desde L de Lamartine Barros até M de Mandela. Fiquei pensando muito sobre a possível ligação racista entre coco e Nelson Mandela. Quando alguém anunciava que ia libertar o Mandela, durante a minha infância, só consegui pensar no pobre homem encadeiado, louco para ver a luz do dia. Nunca tinha parado pra pensar na cor do ativista sulafricano – essa maldade só veio anos depois e esse fim-de-semana foi embora. Constatei com o jogo que qualquer nome ou palavra pode designar um troçulho, num fenômeno semelhante ao que acontece com as palavras que representam o dinheiro.

Bom, s o N é de Noel Rosa, também é de Nigel Mansell. Pense na situação: seu primo saindo do banheiro e sua mãe com passos curtos e ágeis vindo pelo corredor, então, o afilhado solta “tia, vai no outro que eu acabei de mandar o Nigel Mansell pro DEMAE cuidar”. É tudo contexto, é a mesma amarelada e fedorenta bosta, e sua mãe perceberá, mesmo não conhecendo o leão britânico e sem imaginar a cor da pele do piloto. O fenômeno continuará presente enquanto tivermos a bendita mania de anunciar que fomos aos pés, o que em muitas vezes representa o melhor que produzimos no dia. Só não esqueça, seja como for, puxe a descarga – deixar o capitão à deriva é cagada!


bônus: Nigel e suas melhores fotos





Confiança total: mesmo não querendo você precisa ter em algumas pessoas. E eu, mesmo achando o Collin powell um bundão manipulador, confiava no negão. Tudo bem, o cara veio aqui na semana da eleição pra nos deixar com um frio na espinha, defendeu a invasão do Iraque, é amigo do bush pai e tudo mais, porem, acredito que ele tenha segurado algumas pontas. Dá pra perceber nos olhos do cara, todo aquele poder, aquela pressão, 3000 mil ogivas podendo viajar pra qualquer lugar e ele frio, pensando no jogo dos Knicks.

O Bush foi reeleito, mesmo com a palhaçada da invasão do Iraque. Alguém tinha que pagar o pato, no estilo “ah, eles admitam o erro” – tirar as tropas do oriente médio? Não, agora não vale mais a pena. Devolver o pais para os iraquianos? Ah, não faz muito sentido. Já sei, vamos colocar a culpa no Afro! Hei irmão, pode ficar chato com a comunidade, sabe como. Bom, e se colocássemos no lugar a Condoleeza? É, parece uma boa idéia, ela é negra também e ainda faz uma média com as mulheres.

Mulheres com bombas atômicas não! Por favor, não! Não que a senhorita Rice vai decidir sozinha quem bombardear, mas no momento que a coisa “fica osca”, eu não gosto de pensar que um (ou mais de um) dos candidatos a cavaleiro do apocalipse sentados numa mesa redonda onde se fuma compulsivamente e se liga para a embaixada russa, seja mulher.

Pense em você e suas amigas conversando, ou em suas tias e mãe falando sobre qualquer coisa, aí, no meio do assunto, alguma narra uma vez em que quase foi assaltada no centro da cidade. Homens fariam uma piadinha, ou contariam um causo qualquer, mas suas tias logo começaram com comentários irreais do tipo “é não dá mais pra sair na rua”, começa devagar e entra num espiral alarmista incontrolável, onde cada elemento, ao invés de acalmar seu companheiro, só põe mais pilha. No final, transformaram o incidente com a menina em um trauma eterno. Até este momento nenhuma grave conseqüência.

Algumas estruturas não estão prontas para a igualdade entre os sexos, e olha – nada contra mulheres no comando, mas nesse caso é preocupante. Não que os homens sejam pacifistas, claro que não, digo até que mulheres jamais criariam uma arma nuclear. Mas agora não tem como “desinventar” a bomba, então, deixe com os homens. Vamos voltar para a crise dos mísseis em cuba. Temos russos instalando lançadores no quintal dos americanos e os americanos com bombas há 10 minutos da União Soviética. Começa o entrevero, os dois se bicam, americanos atiram em navios que tentam aportar em cuba, um avião espião é abatido sobre a ilha. Substitua agora os integrantes do conselho de segurança de cada pais por mulheres. Foi a primeira vez que oficialmente escapamos da morte por machismo.

Ok meninas, querem tomar decisões militares? Então que se mude o sistema, mas do jeito que está é muito perigoso, ser presidente tudo bem, mas não mexam no estado-maior. Para piorar, a Condoleeza é tida como a mais radical da casa branca, coisa que contrasta com o “com doçura”que seu nome invoca. as armas nucleares foram fabricadas para não precisar usá-las, espero que nossa chefe entenda isso. Caso decida usar, infelizmente, as ordens serão cumpridas. Afinal, na grande maioria os responsáveis por lançá-las são homens, e os piores deles, os militares, que foram treinados para pilotar o b-52 ou mandar bala do foguete sem pensar nas conseqüências. Será feito sem culpa, enquanto se pensa no jogo do Knicks.



Aconteceu na manha desse sábado a maior apreensão de lança-perfume da história do Brasil, cerca de 8 mil frascos foram encontrados escondidos em um caminhão frigorífico numa estrada do estado de São Paulo, durante uma operação da polícia federal. Segundo o repórter da CBN os receptadores seriam jovens universitários da capital paulista, que distribuiriam a droga em festas de final de ano e no carnaval. Em entrevista com o responsável pela operação da PF foi informado que é raro esse tipo de transporte, pois o lança-perfume geralmente é trazido da Argentina ou Paraguai em sacolas ou malas, sempre em pequenas quantidades. Quanto ao futuro dos traficantes colegiais o delegado deu a morta: vão responder como qualquer acusado por tráfico de entorpecentes internacional e fechou com a pérola “apesar de estudantes, esses sujeitos se mostraram graduados na faculdade do crime”. Mas ah! Isso é que é policial. Só consigo imaginar o atencioso homem com um bigode e uma postura Charles Bronson voltando pra uma viatura e sendo cumprimentado pelo seu imediato com um “boa frase chefe” meio tímido. Ao menos o cara que estragou o carnaval tem um ótimo humor.


só tô repassando o jabá porque os contos do cara são bons

Eduardo Guimarães, vulgo Guima/Egs, estará autografando o livro de contos da Oficina 33 no memorial desse povo sem memória - vale a pena ler o sujeito que repassou o release abaixo e, ao que parece, só trabalhará 17h hoje.

É isso mesmo.

Nessa QUINTA, DIA 11, ÀS 19 HORAS, vou participar da sessão de autógrafos do livro de contos da Oficina 33, do Assis Brasil, ali no MEMORIAL DO RIO GRANDE DO SUL.

Depois da sessão, vai rolar uma peregrinação pela Rua dos Andradas, em busca de cerveja ou assemelhados. Para quem quiser aderir, o comboio sai do Memorial, assim que acabar a tinta da caneta.

Até,

vale lembrar que Egs estará publicando em um fantástico impresso que está sendo cozido pela cidade - estrangula!



Dois comentários feitos acerca do post anterior formar um texto sozinho. Obviamente eu teria que rebocar uma coisa ali e manter a unidaded (que nem sempre consigo) de alguma forma. Colarei o que escreveu Paula e o que escreveu Dudu Oltramari e vocês entendam como bem quiserem:

Comentário de Paula quintas:

em tempo: O Chopp é Slava mas o "mestre cervejeiro" se chama Schumacher . Um professsor universitário que foi estudar na Alemanha e acabou descobrindo que fazer chopp o faria mais feliz, E RICO!

comentário de Dudu Oltramari

Em tempo: preciso dividir uma "apreciação" que tive o privilégio de realizar na noite da segunda-feira última, nas instalações da gloriosa Fabico! Não tem nada a ver com qualquer assunto até então aqui tratado (faltam textos dessa natureza aqui, diga-se de passagem), mas merece uma batelada de palmas: os PEZINHOS de uma das duas gêmeas morenas do quinto (ou seria quarto?) semestre!!! Fiquei estupefato ao enxergá-los!!! O melhor par de pés da Fabico, arriscaria-me a dizer... Ainda hei de desferir alguns impropérios pra cima dessa morena - e se Deus me ajudar, e ela tbm - contarei aqui acerca do sabor doce e amanteigado que aqueles pés por certo devem ter! Por que é óbvio: morder uma mulher daquelas, e não beijá-la desesperadamente os pezinhos, é dar uma de Rubinho!!!

perfeito para o clima da semana. São tão nascidos-um-para-o-outro (os textos) que até começam com a mesma expresssão. Em tempo: obrigado amigos.



Butecão 34

Sem que ainda tivéssemos bebido nada, grande parte da catrefa do insanus.org se reuniu naturalmente há cinco metros do local onde o chopp era distribuído com um acompanhamento de luxo, cercados das mais perigosas mentes que já conhecí. Todos falavam ao mesmo tempo e o resultado foi mais ou menos este – ao menos para mim:

A palavra “cu” passou a ser dita em lugar de vários substantivos, como que um substituto gratuito e incabível. E deveria ser mantido assim, por longo tempo. A primeira substituição foi para cerveja – “mas ta um e cinqüenta o cu ali no bar” – o que nos remeteu diretamente àquela piadinha infantil que narrava uma festa de pré-estréia do mundo, onde deus convidou todos os cães que viriam morar nesse nosso pálido ponto azul. Os cães, por um motivo não esclarecido na piada, eram acusados de ficar fazendo surubas nas festas, então deus mandou que cada cão deixasse seu cu na entrada, num cantinho ali. Eis que em certa hora da noite deus chega e fica indignado com a festa, também sem esclarecimento do porque na piada, e Poe todos para correr. Com medo de ir pro inferno e com pressa, muitos cães não tiveram tempo de pegar o seu cu legítimo na “chapelaria anal” e colocaram sob seus rabos o primeiro orifício que encontraram. E assim até hoje os cães na terra procuram os seus legítimos, e quando encontram outro cão vão diretamente cheirar a traseira do semelhante para quem sabe assim, ter o que é seu de direito. Depois de relembrada essa anedota foi bolado a seguinte atividade para a feira do livro: um sujeito de bigode deve montar uma banca na entrada da praça da alfândega com tudo branco, luvas brancas, mesas, cadeiras brancas e centenas de caixinhas brancas de papelão com 6cm de aresta – nenhuma espécie de sinalização, apenas uma placa na entrada com “deixe aqui o seu cu”. Ao lado da placa, dando o toque artístico da coisa, estaria uma máquina de churrasco grego, que nada mais é do que um espeto de metal de cerca de 1metro sobre um prato giratório que é iluminado por uma parede metálica cheia de resistências incandescentes.

Sem me dar conta, e ainda sem ter bebido berrei mais alto a todos que estava indo ali no quiosque pegar o meu cu – me referindo a uma chopp – dei um passo para o lado e encontrei e cumprimentei uma amiga. Obviamente a bobagem tomou níveis incalculáveis, menos para mim, que não havia entendido a dimensão da piada. O oportunismo é o Dagoberto dos idiotas.

Acho que falo em nome de todos quando digo que o Cerveja artesanal foi aprovada. O fabricante é um tal de Slava – fica a dúvida da origem do nome – mas a certeza de que com menos conservantes e com água de melhor qualidade a cerveja dá menos ressaca e fica mais saborosa.

Para comemorar a farra, uma semana de posts falando bem das coisas.




A partir de hoje, todos os textos aqui publicados considerados editorais, com conteúdo metalingüístico passarão pelo seguinte processo:

1.Redação em português no Word.
2.Tradução do Português para o Inglês na ferramenta do altavista.
3.Tradução do Inglês para o Espanhol.
4.Tradução do Espanhol para o Francês.
5.Tradução do Francês para novamente o Português.
6.Publicação.

alem de um resultado estranho (e aqui gostamos disso) a atitude visa tornar essa autofagia cansativa e tirar dela audiência, evitando assim os desprazeres de ter um blog para falar sobre ter um blog.

aqui o primeiro parido no processo
Blog gostaria de perdoar-meo com com o tudo lincados velhos dos autores neste e aquele não pode aujourd'hui um a parte a mesma alegria. Minuts não bolsa de n'avait transformou dele este projeto 5 em algo do valor - qu'il n'est não assim, only algo que pode conexões de l'ocnter para as limas e os amigos. Independent disso se você for aqui lateral para l'amitié ou l admiration - e provavelmente para ambos.

Eu encontro que eu falo com o nome sobre este protetor sobre o chopp que era aprovado. D'amanha I publicará somente pela semana positiva dos textos d'une, fazendo as coisas de l'éloge que j'admire - em parte como o gratefulness para o receptividade dos povos na rua e para conspire algo a muito violenta de encontro a uma pessoa específica. Este n'est não uma ameaça cara da leitura, e uma maneira juntar certamente pontos no karma-tarjeta-tarjeta com Sr. papa do céu e desse j'ai sabidos como.

Envolvido no débito para l'attention.




Votar no Fogaça é mais ou menos como ficar com uma guria feia. O cara não precisa fazer, não vai ficar saltitando de alegria, mas tem vezes que a festa ta um saco e ela ta ali te olhando de uma forma assustadora pedindo uma chance. Diferente do ato de heroísmo que é desencalhar alguém, digitar o 23 só é um acontecimento público porque eu quero divulgar – na primeira situação ela ao menos ta sabendo o que se passa – isso se o senhor não resolver catar uma feia e inconsciente, o famoso “xaveco no lixo”, uma espécie de fica comigo da fossa sanitária, que não vem ao caso.

Em frente a maquininha da eleição não consegui olhar diretamente para o visor, meio com a cabeça pensando para a esquerda sobre o ombro e mentalizando “ela nem é tão feia”, o trilar do botão confirma soou como um “vamos lá, eu te levo pra casa” no meio da festa, vindo de algum amigo e te livrando do mini-suplício.

Gostaria de pensar que o PT não é uma onda que está passando, pelo contrário, parece um partido remando para se manter na crista e sinalizando que já está na hora de tirar o peso excedente: e de gordura partidária porto alegre está cheia. E não me venha com esse papinho de militante juvenil, grande parte dos jovens com a estrelinha no peito são filhos da classe média pensante que ajudou a formar o PT, e nunca realmente pensou no partido ou na sua filosofia, e sim obedeceu a cultura familiar, como faria se fossem filhos do Antônio Carlos Magalhães.

Estranho é ver o discurso do PT jovem local, falando que o problema foi a administração Lula, que puxou a candidatura de Pont para baixo. Confrontar isso com os quase 60% de aprovação do governo federal em Proto Alegre afunda a tese com uma torpedeada certeira. Temos que Luis Inácio não representa o partidão daqui, que é o mais conservador possível, o canditado é um representante da DS, mesma facção de Tarso Genro, que abandonou a prefeitura 2 anos atrás e de Olívio Dutra, o governador com a pior avaliação popular da história do estado – que ser conservador rima com portoalegrismo todos notamos, agora os petistas não identificarem nisso um problema depois da vitória de Germano Rigotto há dois anos me parece inocência demais. Eu disse Germano Rigotto!

E a Classe média pegou a Feínha.

Ao que parece a mudança de DJ ao menos vai possibilitar que outros dancem na pista, e não apenas os com estrela no peito, como acontece nos últimos anos em secretarias como a da cultura. O grande problema é que nas pic-ups está um compositor de Jingles com uma cara de Barrão. Rezai para que a baranga tenha um bom hálito e pague a cerveja, e que na próxima festa a socialista de plantão seja mais pegável, como a Manoela do PCdoB.*

*Algumas a chamam de cadeiruda, né Muzell? Eu não vi, mas registrei!



Taí o novo disco do Cake, dando uma banda no site dos caras, encontrei numa sessão "pergunte ao Cake" essa pérola:

Dear CAKE,

My girlfriend recently broke up with me and now my best friend is talking to her
on the phone everyday and seeing her often. This is a sudden change in the way things were between them. She has a history of rebounding and he isn't one to say "no" to an opportunity to get some. He also never really wanted me to be with her in the first place. What should I do so I can find out what's going on and not get hurt by this?

Andrew

Answer:

Damn. Bad situation. Sorry about that. Distance yourself from these
two unthoughtful people immediately. If you want to be friends with
them at a later date, do so then.

Best of luck,
Cake

Nada deve ser melhor do que ter fãs que são seus fãs porque entenderam a piada. Ainda mais no caso de um humor discreto, construido no conjunto da obra. Enquanto Andrew não resolve seus problemas vamos lembrar que ninguém batiza seus discos de "Carreata da Generosidade" e "Prolongando a Magia" e escapa impune.


por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus