A Vida Mata a Pau

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Morsa

Assistindo um documentário sobre pessoas que resolvem desaparecer, me chamou bastante atenção um segmento em especial que focalizava a história de uma escocesa de 40 e poucos anos, cujo marido havia sumido há mais ou menos um ano. Durante o documentário a mulher aparentava estar desamparada, mas mantinha a calma. Falava com lucidez e com uma certa inconformidade, de quem não acreditava que o marido pudesse ter simplesmente morrido mas que mesmo assim não perdia a oportunidade de repreende-lo, caso ele estivesse vivo. Qualquer pessoa com um ente querido que desaparece vai nutrir a esperança de reencontra-lo, por mais improvável que isso possa parecer. O que me intrigava no instante em que eu assistia aquilo era que a mulher do cara ficou toda indignadinha e cheia de si. Ficou falando com um ar de sofrimento que não entendia porque o marido falou que amava ela, no dia do seu desaparecimento. Que não entendia porque ele se mandou, se gostava dela e tudo mais.

Mas afinal, pra que toda essa desconfiança? E se o cara tivesse sido abduzido por uma espaçonave ou capturado por um governo paralelo para servir de cobaia em experiências científicas? Porque presumir que o marido falou "Eu te amo" querendo dizer na verdade "Aí gorda, cansei. Vou pra França trabalhar colhendo ameixa. Quando tu emagrecer eu volto."

Mais tarde, devido a uma brilhante sacanagenzinha narrativa dos documentaristas, descobre-se que o marido desaparecido já retornou para o seu antigo lar e para os braços de sua amável e carinhosa gorducha. Ou seja, é justificada a atitude perplexa da mulher. Confesso que deve ser um tanto aborrecedor ver uma pessoa com quem se é casado há mais de 20 anos se refugiar na França por um ano. Perguntaram pro marido porque ele havia feito aquilo. O cara não explicou direito. Falou que sempre quis visitar a França, e que tava muito estressado com o trabalho. Na verdade o cara não tava nem aí. Falava sorrindo de um jeito escocês muito simpático e despreocupado. Já devia estar planejando seu próximo desaparecimento na Itália, ano que vem. Me pareceu ser um grande sujeito, muito boa praça. O que proponho é discutir outra coisa: O nosso escocês, estando casado com uma magrinha sossegada, teria desaparecido?

Pergunto isso porque uma mulher obesa tem, evidentemente, maiores dificuldades para encontrar um parceiro. Quando consegue um escocês magrinho e relaxadão, a tendência é que vá se prender ao cara como um carrapato. Pode acabar sufocando o cara com seus afagos obesos, me desculpem o trocadilho. É possível que em determinado momento o cara tenha pensado "Larga do meu pé, gorda. Agora é minha chance de me empanturrar. Vou fazer isso no único país onde há um eufemismo para "gordo comilão". Chama-se gourmant! Gourmant! Você quer a verdade? Você não aguenta a verdade!".

No meu tempo de estudante havia uma colega de aula que devia estar algumas toneladas acima do peso. Toda vez que ela passava na minha frente, ficava contemplando pacientemente suas nádegas. Não apreciava o esplendor curvelíneo nem nada. Olhava-as com os olhos de um anatomista. Tentava compreender como que aquele traseiro tinha 4 glúteos. Uma das coisas mais fascinantes que havia visto na minha vida: Uma bunda de dois andares. Mas perco-me. Não é sobre a bunda que quero falar. O que me impressionava nessa garota era observar que ela mencionava o namorado toda a vez em que havia uma exposição de argumentos ao grande grupo. Alguém diria que é o fogo da paixão. "Ela não consegue mais ver a sua vida sem o namorado ao seu lado. Está naquela fase do relacionamento onde 2 se tornam 1. Por isso fala tanto dele!". Não engulo essa. Pra começar que se ela e o namorado se tornassem um só, teriam massa física suficiente para esmagar uma morsa adulta. Peço desculpas pelo trocadilho, novamente. Isso pra mim só prova que ela sentia como se precisasse contar ao mundo inteiro o maior triunfo da sua vida: Agarrar um namorado com suas quatro bundas. E você, o que acha? Deixe seus comentários aí em baixo. Sua opinião é sempre bem-vinda, contanto que ela não estrague tudo concentrando-se num argumento meramente ilustrativo do último parágrafo. Ou seja, não fique fazendo comentários perspicazes e graciosos sobre o peso de uma morsa adulta, nem sobre bundas gordas. Vai por mim, será um saco. Alías, escreverei sobre esse fenômeno bloguístico algum dia. Aguardem.

Mais uma Pérola do Falecido HOMEM NEGATIVO



Wambsganns
Das tratadas aqui, apenas uma ocorrência não é verdadeira.

Exatos dois anos atrás, depois de tomar uma cerveja com alguns bixos da faculdade me encaminho para a parada de ônibus meio encervejado e quase que totalmente descapitalizado.

A conta é simples, ofereci 5 reais para minha parte da conta, me sobrou uma nota de dois reais no fundo da mochila. Como deixara a mesa mais cedo que os outros, e olha que já passavam das 22h, dei uma choradinha por um troco, mesmo que simbólico. E assim aconteceu, 10 centavos a mais na poupança.

No contabilizar do dinheiro já estava dentro do ônibus, mais lotado do que o normal, o que passaria desapercebido e seria encarado com naturalidade por alguém que como eu, desce no final da linha. Para não me deixar esquecer a lotação, deus colocou um corneteiro espremido antes da roleta na mesma lata de sardinha. Dizia ele que “esse ta chieo, logo, o outro deve estar vazio”, segundo a teoria do homem de 30, tudo não passava de um descompasso, assim, o da frente recolhia quase que o publico todo que os dois coletivos deveriam carregar.

Como não é de praxe, confrontei a tese: então descer comigo e vamos esperar o próximo. Afinal, se ele estava certo, passaríamos 5 minutos no máximo esperando. Ele topou, e negociamos uma aposta. Se em mais de 10 minutos ainda estivéssemos na parada, ele pagaria a minha passagem, do contrario – o contrário. Vendo tal confronto, o cobrador riu e o motorista deixou a gente descer pela frente.

Mais de 20 minutos depois embarcamos de novo, em um ônibus menos cheio, mas igualmente atrasado. Cobrei a aposta, mas o camarada só tinha dinheiro pra dele. Não quis revistar os bolsos do espertalhão, já que a vitória moral me bastava. Nunca paguei minha passagem tão feliz, aqueles dois reais foram sorrindo pro bolso da empresa de transportes, e o mirrado troco se juntou a meus 10 centavos de outrora. Somando, eram 55 centavos de alegria. 45 da passagem acrescidos aos do bar.

Eis que na janela, se levanta um passageira, atravessa o outro banco e vai ao corredor, descendo na seqüência. O meu em pé que trazia enjôo foi vencido com um “dá licença” para a menina da poltrona do meio. Fitou-me com cara de “putz”, e eu com cara de “come?”. Sentei na janela, e como também não é costume, consolei a moça:

“Olha, isso cedo ou tarde ia acontecer, sei que esse lugar ta vago há só alguns segundos e tu já tava esticando as pernas, mas acontece... ao menos sou eu”. Gosto de pensar que ela ficou aliviada em saber que eu não era um meliante comum. na pior das hipóteses, meio trajeto já tinha corrido, agora era só relaxar e esperar pela sorte.

Ela não tinha mais que 14 anos, daquelas esguias, que crescem aceleradamente e usam calças azuis, meio desengonçada em todos os movimentos, inclusive a fala, gerando a boca mole adolescente, potencializada por um chicle de bola. Cabelos cumpridos escorridos, com um elástico muito em cima, lembrando pirralhas que jogam vôlei. Errei o esporte.

A primeira que a patinadora me perguntou foi o que dizia minha camisa. “Jesus escreveu um cheque em branco” respondi. Sim, mas é uma piada? Uma dúvida cabível pra quem faz cursinho de inglês. Mas não, é sério. Não sei se falar sobre Deus era uma forma de fugir de assuntos que poderiam despertar o maníaco assassino que ela via em mim, mas foi o que ela fez. Jesus pra cá, aula de religião pra lá - um bom papo.

Tão bom que ela perdeu a parada. Desesperada ouviu que a rua que ela procurava ficou 8 paradas pra trás. No exato momento ela pega o celular e liga pra alguém que confirmou a rua, e o horário da apresentação. Pensei: faz sentido, para isso o patins! O desespero só aumentou. Mandei ela se aquietar, explicando que bastava atravessar a rua e pegar a mesma linha no sentido contrário, nada mais fácil – logisticamente falando. Não é o bairro mais seguro do mundo, mas aquelas quadras são movimentadas o bastante para não se temer nada.

De novo à bolsa! Dessa vez para pegar dinheiro. Por algum motivo imaginei que ela não teria o dinheiro pra passagem. Ela lembrou de tudo, celular patins, mas o dinheiro parecia bobagem. Coloquei a mão no bolso pra tirar minhas moedas, sem ela pedir. Ao mesmo tempo apresentamos o seu real achado e meus 55 centavos sobrevivente. Bingo, exatamente o preço da passagem.

Ela olhou muito apavorada pra mim, desceu sem falar nada. Só dizia “vai, vai, do outro lado da rua!”. Ela boquiaberta com o momento máximo de comunhão e caridade financeira perguntou:

- tu é o meu anjo?

No máximo da presença de espírito e sem rir – esforço máximo para conseguir ficar sério – apenas falei “não achou que eu tivesse barba né?” poderia ter falado sobre meu provável hálito de cana ou o quão descabelado e falastrão estava, mas acho que a barba foi a melhor opção. Ninguém quer nem imagina um anjo peludo e carpete.

Assim que ela salta do ônibus eu me jogo no chão. Me escondo quase embaixo do banco, tudo para ela não me ver. Aproveitei que o cobrador olhou pra mim assustado e perguntei a ele se ela estava olhando. Ele parou de olhar pra mim e catou a menina com os olhos no canteiro central da rua, espiando pra dentro do ônibus. Possivelmente sem me ver.

Uma combinação tão improvável de fatores, que inclui um atraso, um happy hour, dois falastrões e uma menina distraída não pode ser desperdiçada por relaxamento. Dia desses tive que mudar de calçada ao ver ela vindo pela rua, não posso vacilar, ilusão é tudo.



Passagem de Memória de um Cabeludo, Alaor Maltinês.

“viste que a vida acaba definitivamente quando você, de forma regular, precisa de ajuda para ir ao banheiro”.

Começar o dia lendo isso é mais ou menos como assistir Platoon no café da manhã. Papagaio não é digno.



Poemas no ônibus
Para os que estão em casa

3 vez 5 gestante
(ou Mãetemática)

13 anos meia suja
Tranqüilo demais para quem tem aula
Corre e esconde
A fadiga

15 anos meia culpa
Quieta demais para quem fugiu da jaula
Pic-esconde
A Barriga

outra forma de faturar o concurso da Carris é apelar para a questão social, e inundar as mentes das crianças que vão à aula na mesma barca que me leva ao trabalho. não chores perto de mim, fedelha.



Lições de Otto

Mesmo incapaz de ligar suas frases com algum sentido, Otto vem vencendo na vida. Primeiro na musica, com batidas inconstantes e letras sem nexo, repetidas à exaustão:

“Ela é do tempo do Bob, lá do pina de Copacabana” repetido 54 vezes e seguido por uma listagens das praias do Recife. Ótima canção.

Mesmo sem conseguir dar entrevistas, Otto aplicou mais uma vez o golpe do mantra e conseguiu faturar a Alessandra Negrini. Podemos imaginar ele chegando nela, ao ser apresentado e largando:

Eu vou casar contigo / Eu vou casar contigo / Eu vou casar contigo
Eu vou casar contigo / Ce vai casar comigo....

E deu! A ultima dele foi ao comentar seu vide clipe “pra ser só minha mulher” viu Alessandra na tela e falou “ó, é minha mulher”. Ainda bem que ele lembra. O ultimo exemplo é a musica “dias de Janeiro” que dizendo:

dias de janeiro calor demais / dias de janeiro olha como faz (14x)
esquentam, é tão bom estar no mar. (3x)
amo você, amo você./ talvez não seja o certo, amo você demais (10x)

que nada mais é do que o Otto boiando sua gordura ruiva na praia pensando numa rapariga. Uma aula ao Cornershop!

Amem



Turista do caroço, interessado na cochuda, traçando a dobradiça em nome da polpa. Olhando a dobradiça, debruçado sobre o gramado, traçando planos com o dedo na polpa. Na polpa do olho, o que de melhor foi visto, em formas estranhas e circulares – métrica animalesca na estante caixa, de Dartamanos à Proibidona.

Para explicar melhor, o intelectual do ano (ao centro)

sparw(3).jpg

"querido, na ordem tá preto e branco, ele tá fazendo colorido por que ele quer. eu prefiro vermelho, varejo é muito leve" só sei que perdí a panturrilha no estacionamento do Playcenter puro azucar.



Mulher goza fazendo bicicleta

Gostosa não tem fotolog e só trabalha mesmo em tempos de guerra e epidemia!



saudades da faculdade - 1

mcarf(1).jpg



mais um "poêmas no ônibus"

Sem ojeriza*

ao estudante:
Nem todo é de esquerda
Castro,
Alvo e ditador

Ao taxista:
Segunda à esquerda, depois da sinaleira
Castro,
Alves - doutor

*Dedicado à Toni Platão e todos que, provavelmente como ele, estão em casa.



Ironia é só Ilusão
seguindo a capa do servidor

- é isso mesmo que tu sente?
- olha, já cansei de...

“Chapft”

Fez o barulho, demorou muito tempo para assimilar em que parte tinha sido. Veio saber que se tratava da ironia e seu fusível, agora queimado. Não fez muita diferença, ainda mais naquela década de Malt 90. casou, mas esperava um som melhor, mais seco, rascante. Viveu bem até que seu saco estourou.

“Kblaft”

De novo abafado. Escondido atrás do barulho-tapa-na-cara da mulher.




Nota de cabeçalho

Agora ao lado esquerdo de seu navegador aparece uma simpática ministura de Manfred. Tal perfumaria, fui informado, chama-se Favicon, e foi um presente de amigo. Camarada este que também escreveu um manual de confecção e aplicação do apetrecho. Aderi sem titubear.



Menezes rumo ao poemas no ônibus
(4 notas para "do topo do Underground ao Ropadé do Mainstream")

Soturno é um Bruno
pra quem espera
Galera

dedicado aos que escaparam do trabalho mais cedo.



Que problemas pode ter um homem austriaco e uma brasileira de 17 anos que tem um filho?*

1.Vocês são casados/ajuntados?

1.a) Sim.
Os problemas normais de um casal com um filho. Cuidar da educação da criança, visitar o colégio, pegar as notas, convence-lo a não matar aulas e a ir na catequese. Vocês dois precisam demonstrar amor, mostrar que o lar é sólido.

Preocupações relacionadas:
Criança mimada;
Carência de atenção;
Envolvimento com drogas;
Diminui o fogo entre o casal.

1.b) Não.
Pule para o número dois.

2. Quem fica com a criança?

2.a) Ele

A criança pode ser mau alimentada, a chance de um austríaco dar cerveja para um bebê é relativamente alta. Já posso imaginar a criança toda cagada com uma frauda que parece ter sido resgatada do fundo de um poço artesiano, enquanto o pai e os amigos assistem formula um. A criança pode ser criada em um poleiro e seu cercadinho acabar abrigando outros animais domésticos, como porcos da índia, cães, gatos ou aves exóticas – adquiridas no Brasil, obviamente.

Mesmo sendo problemas para o bacuri, e não para o casal, o maltrato pode acarretar cadeia para os dois por negligência. Isso se o austríaco não perder o menino(a) num jogo de cartas.

Preocupações relacionadas:
Juizado de menores;
Matéria no Fantástico;
Prostituição infantil;
Diminuição do fogo do casal.

2.b) Ela

Morar com a mãe de 17 anos significa morar com a sogra junto. Para o pai fica um saco visitar o filho, o que faz com que ela mal reconheça o progenitor. Se a sogra for inteiraça, é capaz das duas ficarem paparicando o austrico por seu suposto membro grande.

Preocupações relacionadas:
Que ganhe um irmão;
Que ganhe um meio-irmão e tio ao mesmo tempo;
Criança mimada e criada pela vó;
Sofrimento com a opção sexual.

3. Ele é um turista sexual e ela uma prostituta?

3.a) Sim.
Então os dois podem ter problemas com a policia. Ela possivelmente sabe como tratar com os homi, mas o Austríaco pode acabar com o juizado de menores, a policia fereral e a interpol no pé.

3.b) Não.
Ele pode ter problemas em pagar a conta do hotel, ela pode ter problemas em achar ele e comunicar da gravidez. Caso o nascimento já tenha ocorrido, ele pode dizer que não é dele, e ela pode tentar vender o filho para o tráfico.

Preocupações relacionadas:
HIV;
Chamadas à cobrar de/para Viena;
Dificuldades de comunicação;
Diminui o fogo entre o casal.

4. Problemas extras

O turista sexual pode ser casado.
Austríacos são, no geral, feios.
O cafetão dela pode não gostar da idéia de ter sua mercadoria fora de circulação por tanto tempo.
Aborto no soco é viável.
Pai com nome impronunciável.
Filho com tendências á retranca futebolística.
Perna de Pau.
Filho com sobrenome do tipo Souza de Kiesennebger
Confusões de Áustria com Austrália.
Imigração.

*Busca no Google que trouxe um internauta até este blog.



Ocorrências Papais

Acompanhei via Google o espalhar da fama do novo santo padre. Os primeiros dados foram colhidos minutos após Ratzinger aparecer na janelinha, na quarta feira. Sexta feira e hoje conferi de novo, e os números se apresentam assim:

Páginas encontradas com a busca “Bento 16”

Quarta: 655
Sexta: 9.540
Hoje: 20.400

As ocorrências de sexta eram todas enganos ou endereços, muitas listas de aprovados no vestibular onde um Bento qualquer coincidia com 16.

Páginas encontradas com a busca “Bento XVI”

Quarta: 48
Sexta: 54.000
Hoje: 110.000

Os 48 de quarta eram todos enganos (ou má fé) de gente que queria falar de bento 15 ou acidentes matemáticos.

Páginas encontradas com a busca “Joseph Ratzinger”

Quarta: 11.200
Sexta: 2.700.000
Hoje: 3.260.000

Como mais lincado, o Ratzinger Fan Club permanece à frente de quase 3 milhões e meio de páginas. Próprio para um sujeito à frente de 1 bilhão de cristãos.



Paris 2012
Cidade candidata


Esses parisienses já organizaram duas olimpíadas, não se cansam, pergunto eu, pergunta você. Acho que não, a ultima vez foi em 1924, tanto tempo atrás que os alemães só tinham ocupado a França uma vez. 2012 estará quase um século de distância, uma eternidade olímpica. Em 1992 a organização dos jogos de inverno em Albertville foi duramente criticada, problemas de organização e bla bla blás fazem a má fama dos franceses, que tentaram em 1992 e 1996 sem sucesso. Albertville não poderia dar certo, com um nome que parece americano e um logotipo que parece dinamarquês, nenhuma competição resiste.

Dessa vez logotipia não vai atrapalhar, o Paris 2012 é o mais simpático dentre os candidatos. As cores bem escolhidas e ordenadas, limpo, com movimento necessário. Reflete a idéia dos “jogos do amor” que eles tentam emplacar. Algum prejuízo pode ser contabilizado por culpa dos portugueses, que na Eurocopa passada usaram a mesma idéia de coração.

Assim como a marca, o site agrada. Olhando ele nem dá pra desconfiar que os franceses fedem tanto, alguém que não toma banho fez aquilo, e nem parece! Tudo limpo, organizado e na medida! O detalhe: só em francês. Ao menos não achei onde mudar a língua. Tive que exercitar meu francês, que depois de algum tempo reservado apenas a afagos e baubuceadas no ouvido de raparigas, voltou com a pujança meneziana.

Esqueça tudo e clique direto no mapa interativo. É tão detalhado que aparece uma balaca trimassa com os trenzinhos se mexendo nas linhas do metrô. Parece a única cidade disposta a vender a idéia de fácil locomoção, agilidade e praticidade. O que conta muito num evento desses. No mapa dá pra descobrir que os eventos serão todos centralizados num raio de apenas 5km, que o estádio usado será o Saint Denis, construído para a copa de 98, o que reduz em muito os custos dos jogos para os contribuintes.

Os pontos turísticos brotam por toda parte! A torre Eiffel vai ser plano de fundo para provas de ciclismo, triatlon e para a maratona. No campo de marte seria construída uma arena para o vôlei de praia. Não faltará alguém perguntando se a areia veio com a pathfinder direto do planeta vermelho.

Bacaninha mesmo seria o torneio de tênis sendo decidido na quadra principal de Roland Garros, mas ao que parece, não acontecerá. Paris não conta com aprovação de grande parte do juri especializado. Azarão.



Madri 2012
Cidade candidata.



Vale dizer que a Espanha já organizou uma olimpíada? Acho que quem é da Catalunha conta os jogos como Barcelona 92 os jogos da Catalunha, e os espanhóis que se dizem espanhóis (pouco) contam do evento que era uma competição quase na Espanha, mas não tão longe que seria França.

Que sejam os primeiros então. A campanha toda leva o carimbo de 2m12, uma ótima idéia, indiscutível. Inclusive o site é 2m12.com, tal semi-trocadilho funcionaria com a candidata Moscou, mas 1000 em russo não é com M. O logo tipo ganha muito com essa sacada, fica limpo e prático, de fácil aplicação e associação. Pena que não é bonito. O que parece é que ficou quase lá, que falta algo. A chama acaba lembrando o Branco Santander, e logo parece uma fumacinha de fedor, possivelmente de bosta. Há quem veja também, ao invés de um pira olímpica, mera chama de isqueiro. Claro que coisas assim não põe fogo numa candidatura, mas não acrescenta.

A página com a candidatura só apresenta versão em espanhol e inglês, em compensação, dá pra baixar o PDF com o plano olímpico em 15 linguas, Entre elas Finlandês, Húngaro e o obscuro português!

Chama atenção de cara um contador de voluntários, quando visitei eram 27,421. O acesso é fácil e tornar-se voluntário é uma barbada. Cadastrado, você tem acesso a uma parte exclusiva do site, que em nada contribui, e a um e-mail da candidatura. Também listas de discussões e outras trivialidades.

O mapa olímpico é legal, mas nem tanto. Não dá pra perceber exatamente onde fica cada uma das modalidades, apenas que são divididas em 3 setores. Não chega a interessar pra mim, mas depois de ver uma partida de pólo na grama, gosto de saber quantos metros vou ter que correr pra chegar a tempo de ver a família Hypolito amarelar na final das argolas. Mapa sem dúvida não é com eles, dentro do menu “nuestra cildad” há a opção “situacion geográfica” que apresenta um mapa mundi minúsculo com uma flecha indicando Madri. Depois de clicar nele, uma janela se agranda para você medir a distancia de umas cidade no mundo até Madrid. Bom, as opções são limitadas, e não funcionou no meu PC.


por último você pode esperar os jogos participando da trívia olímpica. A idéia é boa, mas mais uma vez carece de ajustes. O ranking de desempenho é confuso (e olha que sou voluntário!) e as perguntas não tem unidade. É um banco aleatório que mistura obviedades sobre a vida da Nadia Comanechi com atletas obscuros espanhóis de década de 40.

uma candidatura de idéias boas e execuções ruins. logo, site, mapa, tudo devendo, tudo poderia render mais. é a impressão que passa ao simples curioso. Não sei se tem chances, espero que sim. Talvez ajude a combater o racismo dos madrileños e saiam jogos simples e bonitos como seus vizinhos da Catalunha mostraram ao mundo.



Nova York 2012
Cidade candidata


A página é estranha, muito escura. Combina com a identidade, mas não parece olímpico. O destaque é a sessão “12 things to know” onde ao selecionar um esporte tu pode ler curiosidades absurdas, numa mescla de história do esporte (com recordes, ídolos, lesões-mortes) com pitacos do projeto olímpico da cidade. Uma lástima não estar disponível em português, o que exclui alguns 400 mil cidadãos de sua língua pátria. A página pode ser lida em inglês, francês e espanhol; mas o legal mesmo é ver o olympic X-plan em alemão, mandarim, italiano, japonês, russo ou árabe.

O logotipo (veja ampliado aqui) tem a cara do design norte americano, o que é uma merda. Depois da tragédia que foi a merda de Atlanta 96, mas uma vez você olha para o símbolo e fica procurando a etiqueta com o preço do troço. Tudo parece sabão em pó ou salsicha em lata. Gostei da idéia por trás da criação, ressalta o que nova York tem de melhor, a idéia de capital do mundo e das oportunidades com o espírito de competição, pena que foi tão mal executado.

O grande barato é a seção Rostos de NY, vale a pena clicar nos rostos nessa espécie de Orkut em flash e ler alguma opinião aleatória da pessoa. Não achei nenhum brasileiro, mas deve ter, achei que a Márcia fosse brazuca, mas é de Granada. Não granada não fica na baixada fluminense.

Para o Brasil jogos em território americano sempre rendem bons frutos. Acho que com a novela América todos conseguimos nos sentir mais em casa em solo Yankee, mesmo assim, torcerei contra. Se trocar, que o logo tipo da candidatura e dos jogos sejam diferentes, por favor.

junto na minha secação, uma turma do brooklyn que é contra o desarranjo de verbas necessário para a realização do evento. eles parecem também não gostar da logotipia, e sugerem esse novo:



As chances existem, o COI adora premear cidades que tentam se reerguer, como Atenas e Barcelona. Por incrível que pareça, a ameça terrorista joga a favor dos americanos, legales e ilegales.



Espirobol para as massas

Um dos esportes cotados para o Jogos de Verão 2005 foi o Espirobol. O que deu para perceber é que muita gente desconhece o jogo, ou talvez saiba da atividade sem o nome. Por ultimo também existe a chance de ter outro nome e eu estar confundindo tudo.

Passar por cima do possível problema de memória ajuda a esclarecer mais sobre esse incompreendido e fascinante esporte, Espirobol, uma prática saudável aliada à educação que se expande pelos pátios de concretos desse país tropical. Para quem não sabe, a meta desse instrumento de publicação é, em parte, decifrar questões esportivas, como mostra o primeiro de todos os posts.

Simples e facinante.

Um poste com altura indefinida com uma corda na extremidade. Essa corda de nylon vai até mais ou menos um metro do chão onde uma rede envolve uma bola de vôlei ou assemelhados. Medidas e por menores da regra, como dá pra notar, são ignorados. Não existe federação ou competições organizadas, logo, a altura do poste pode variar. Como referencia, o poste deve ter no máximo duas vezes a altura do jogador. No chão de concreto, um circulo dividido em 4 partes iguais, que é o campo de jogo. O chão deve ser sempre de concreto, é importante para garantir joelhos arranhados e calças de moleton rasgados.


espiro1.gif


O jogo consiste em um jogador socando a bola no sentido horário, e outro no sentido anti-horário, como objetivo principal de fazer a corda enrolar toda para o lado que se ataca. Ganha-se a partida quando a bola toca o poste, o vencedor lógico, é quem conseguiu vencer a defesa e enroscar no seu sentido a bola.

Não pode segurar a bola com as mãos, em caso de recomeço após paralisação e inicio da partida, o lançamento poderá ser feito através de um soco ou enganchando o dedo entre a rede e a bola. Nunca com as duas mãos.

Não pode pisar fora do circulo nem invadir o campo adversário. Tanto com as mãos quanto com os pés. Nesse item, rola a maior polêmica. Como mostra a figura A, a quadra é dividida em 4 partes iguais, assim, uma dupla (no jogo de duplas) não tem seus jogadores lado a lado, e sim em fatias opostas. A idéia é fazer a bola passar continua mente, dando meia volta no circulo. Nunca vi essa forma ser respeitada. Geralmente se usa como na figura B, ignorando a tinta azul do chão, com os dois parceiros no mesmo meio circulo. Um para o ataque, e outro preocupado com bloqueios.


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Agora que já conhece essa atividade divida, inscreva-se nos jogos de verão da calçada da fama!



Do/Ao nada

O “cara mais legal do mundo” recebeu na última quarta-feira um punhado de amigos no seu bar para os festejos de seu 22° aniversário. Obviamente o cara mais legal do mundo tem um bar, e neste apresentou um ótimo licor de menta como cortesia, reafirmando sua função.

Alem de mandar um abraço extra ao amigo e indicar uma passagem a todos na Dissonante (Plínio Brasil Milano, 75) para curtir um Roque nas sextas feiras. Alem de ser um lugar muito legal, de fácil acesso e estacionamento conta com os dois fatores decisivos: Bom som e cerveja com preço honesto.

Não a toa, que entre um e outro grito festejando o novo Papa, foi entoado a cantiga “melhor sujeito do mundo / melhor sujeito do mundo / estuda um pouquinho / abre um bar / melhor sujeito do mundo”.

Como o assunto girafa sobre o livre uso do bacanismo, lembrei imediatamente da Mensa, aquela liga ou clube internacional que reúne pessoas com QI acima da média. Mesmo parecendo ser uma boa idéia, não sei de nenhuma realização destes, uma espécie de Orkut por correspondência. Visto isso, porque não se criar uma associação de pessoas legais? Mas os cools mesmo, sem esse espírito escoteiro.

Quando eu imaginava alguém num loft em Londres exercendo de forma gratuita sua “legalidade”, Gabriel me avisa que já existe essa associação. Caí na real, alguém realmente legal jamais se associaria a algo do gênero.



Sugiro que o Insanus promova para o feriado dos porto alegrenses os Jogos de Verão 2005 na calçada da fama.

Glossário: Calçada da fama é uma rua no bairro Moinhos de Vento que recebe em seus cafés de calçadas pessoas dispostas a pagar 5 pila por uma torrada e se imaginar em Buenos Aires.

Programação:

Taco Bola.
Amarelinha.
Caçador.
Gol a Gol (no meio da Rua).
Esconder (vale se esconder em baixo das mesas também).

Inscrições aqui



Ponto pro Ratzinger

Me agrada muito a idéia de que o Papa saiba operar uma bateria anti-aérea.



Especial pré-olímpico
Últimos momentos como sub-23

Agora que o Papa está eleito, podemos prestar atenção em um pleito que realmente muda alguma coisa: a escolha da sede dos jogos de 2012.

Falta pouco mais que 70 dias para sair a decisão, e as cidades candidatas começam a ficar em evidência. Como se sabe, o esquema é sempre o mesmo. Hoje, sete anos antes comenta-se as candidaturas, depois de ocorrida a eleição o assunto é completamente esquecido, e só volta à tona 4 meses antes do jogos. É sempre o mesmo papo sobre correria nas obras, atraso nos cronogramas e supostos casos de doping.

O referendo – vulgo BID - que acontecerá em Singapura, durante o 117° Congresso do Comitê Olímpico Internacional, não passa de centenas de delegados fazendo lobby e oferecendo vantagens aos dirigentes do COI. O suborno é parte da coisa, já tendo verba própria reservada nos orçamentos candidatos. O último grande escândalo olímpico fora das quadras foi a suposta festa da carne promovida por mórmons para garantir Salt Lake City como sede da olimpíada de inverno de 2002.

Não perderemos a chance de julgar da nossa forma (incompreensível e chula) as candidaturas, analisando um por dia, as cinco candidatas pelos quesitos que mais contam: O site e o logotipo. Esse negócio de visitar os países é coisa do passado, coisa de João Paulo segundo, a gente sabe que cidade grande cheira tudo igual.

Nota: todas são potenciais alvos de terrorismo nuclear. São elas: Paris (argelinos enfurecidos), Londres (Al Qaeda tem poupado), NY (a maçazona em forma de alvo), Moscou (e seus Chechenos furiosos) e Madrid (não ande de metrô); logo, no quesito segurança ta todo mundo na mesma. O grupo rival que tiver a bomba primeiro tira um da briga facínho.



Ratzinger diz que seu papado durará 1000 anos



Ainda na briga.

Giacomo Biffi

Correndo por fora nesse interrugnum Papal aparece Giacomo Biffi, o filé da Igreja Italiana. Torcer por este Cardeal é depositar fé no trocadilho, já que quem Giacomo Bife, certamente Giacomo Costelas e Giacomo criancinhas.

Enquanto Biffi e seus acompanhantes/acompanhamentos decidem o futuro da igreja nos resta especular qual o tipo de atividade acontece dentro da capela. Uma teoria nem tão pouco votada conta que João Paulo segundo diminuiu o numero de italianos votantes para evitar os tradicionais partidas de bocha do conclave, que atrasavam a votação.



Façam duas apostas!

Ângelo Sodano

O homem que anunciou o terceiro segredo de Fátima ganhou fama em 2000, e hoje é um forte candidato. Atual secretário de estado do Vaticano, só tem o Papa hierarquicamente acima dele. Se fosse nos estados unidos - onde a condoleeza não sabe da existência de um presidente - ou no Brasil – onde o presidente deixa pro vice o mandado morrendo ou renunciando, Ângelo ficaria tranqüilo com seu cargo atual.

Dionigi Tettamanzi

Dionigi é um moderado visto com bom olhos também pela esquerda católica. Quem não gosta do sujeito são os membros do G-8, que viram o Arcebispo apoiar protestos contra a reunião de cúpula do grupo anos atrás em Gênova. Como na luta de braço religião x dinheiro sempre tem o mesmo vencedor, nenhuma chance pro menino. Ironicamente, comanda o Arcebispado de Milão, onde o catolicismo lidera apesar da prosperidade econômica.

Christoph Schönborn

Esse ta afim! Foi ele que pela primeira vez disse que o João Paulo Segundo estava próximo da morte. Claro, o primeiro dentro da Igreja. Como é novinho pra função, possivelmente não leva a batina. Mesmo assim o articulador Austríaco parece já estar pensando na eleição seguinte. Seria o primeiro papa com nome tremado. Ponto pra ele.

Joseph Ratzinger

Ultraconservador e é a cara do Joe Pesci grisalho. Favoritíssimo.

Camillo Ruini

Camillo, vigário-geral de Roma (melhor cargo) vinha bem, comendo o mingau pelas beiradas. Até que setores da imprensa alemã divulgaram que ele teria problemas carciacos. Como já passou dos 70, isso pode ser um problema, já que a idéia é a de um Papa com possibilidades de dar banda pelo mundo e tenha uma morte rápida. Nem que pra isso seja preciso contratar outro turco.

Norberto Rivera Carrera

Luta contra a injustiça social no México há décadas. Tal postura liberal não se aplica a questões eclesiásticas. Seria o candidato ideal, de apelo em paises subdesenvolvidos. O grande problema é a desconfiança de que o Arcebispo abra a boca e comece a querer dividir as riquezas da Igreja.

Francis Arinze

Avanti Papanegri 1! O nigeriano serviu de porta voz para João Paulo com os muçulmanos na década de noventa. Uma espécie de super-homem, que venceu a fome, a miséria e o preconceito. Nasceu numa tribo e quer morrer numa basílica. Nada mais justo.

Bernardin Gantin

Avanti Papanegri 2! Menos chance que o companheiro nigeriano. A única vantagem é que, alem de negro, é mais velho, logo, duraria menos.

Cláudio Hummes

Esse, alem de gaúcho, é gremista. Tem como grande inimigo os políticos brasileiros. Lula, FHC, e Itamar ficaram dizendo que seria ótimo ter um Papa Brazuca. Papagaiada que em nada ajuda Cláudio, já que o Vaticano gosta de defender apenas seus interesses políticos. Pelo menos nos últimos 3 séculos.

Oscar Andres Maradiaga

Fecha a lista dos 10 mais cotados. Hondurenho, é outro na linha de mais inovação geográfica do que filosófica. Convenhamos, João Paulo soube escolher 112 iguais a si, o cara era bom. Tem a vantagem de tocar piano, tornando-se o primeiro Papa Elton John.

Pio Laghi

Com 83 anos, esse italiano irmão de sorriso de Ronaldo Cicarelli, sobreviveu até ao conflito no Iraque. Parece ter nascido pra coisa, já tem até nome de Papa, o que faria ele pular a parte da escolha do nome santo.

Carlo Maria Martini

Martini, uma boa pedida que combina com a batina vermelha.

Jean-Marie Lustiger

filho de judeus poloneses nascido na França. Foi criticado por chefes Israelenses, o que vai de encontro ao momento de aproximação entre as duas religiões. Por outro lado, é o que tem mais cara de Papa, e isso conta.

Lubomyr Husar

Melhor visual. Meu voto é pra ele.

Grafite

(esquerda)

Atleta de Cristo, mártir. Ganhou projeção com o caso de racismo envolvendo jogador argentino. Viu Serginho morrer aos seus pés e teve a mãe seqüestrado. Vive uma fase astral ruim, e o papado poderia ajudar a encontrar o caminho, que não o do gol.

Entre no Bolão e fature o Papa... ops, com o Papa. não, o prêmio nao vem em criancinhas.



Furtune

Entre no Bolão PAPAL que esse blog promove.
indique seu cardeal favorito via e-mail.

é quente. calote será punido com surra.



Tudo o que eu tenho a dizer sobre o caso grafite e o Racismo nos campos de futebol italianos.

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para o bem ou não, a intolerância está em foco aqui e na eslováquia, diminuindo em 50% meu trabalho.



mais uma do Livro dos saberes

“...vale observar, ainda, que parte do humor depende exclusivamente da questão temporal. Algumas piadas do passado podem virar ofensas e vice-versa. Observamos que antes da linguagem, o principal ator das mudanças é o conhecimento conseguido via bagagem cultural. Tais mudanças podem ser provocadas por fatores impensados até então, mas fáceis de observar. Questões tecnológicas...”

Impressionante como qualquer situação vivida pode encontrar bengala ideológica no Livro dos saberes. Hoje, em momento de descontração falei que o estomago de um colega roncava tanto que parece que ele engolira um alternador. Mas afinal, quem sabe hoje em dia o que é um alternador? Assim, fracassei na piada.

Graças ao governo Collor que, de bom, trouxe a abertura do mercado automacânico e o carro brasileiro deixou de ser uma carroça. As mecânicas deixaram de ser freqüentadas semanalmente e o alternador pouco problema dá, se é que ainda não foi suprimido pela tecnologia e atualmente cabe dentro de um ovo de codorna.

Não farei mais nada da vida, apenas sentarei e babarei frente aos 3 volumes do Livro dos Saberes, verdadeiro Jesus em forma de livro.



O nome da banda é cabeças falantes

O joguete proposto é o seguinte: colocasse um disco de Talking Heads para tocar no modo aleatório. Quando começar a rodar uma das faixas, quem primeiro indicar a banda brasileira da “cena rock anos 80” que fez o plágio, pontua.

Decifrar algumas é complicado, mas quem escutou rádio em pelo menos cinco anos nas ultimas décadas consegue. Quando tocar “Wild Wild Life” o jogo entra em um nível diferente. Não ganha quem primeiro estabelecer a relação, mas sim quem achar mais músicas filhas. Só o Kid Abelha deve dois álbuns para essa canção.

O lado bom é que ouvir qualquer disco da banda é mais fácil. O que um dia foi difícil, pela falta de identificação, faz dessa banda sem turma mais simpática ainda. Como é música deslavadamente pop de qualidade, falar das canções não leva a nada. Darei o motivo definitivo do meu convencimento com uma questão paralela às composições:

O Talking Heads sempre batizou bem seus discos - More Songs About Buildings and Food (78) – Fear of Music (79) – Naked – ao contrário de suas capas. que melhoraram com o tempo. Diferente da regra geral. As duas melhores capas são dos últimos dois discos. A impactante e crua capa de True Stories e a sensacional capa de Naked. Essa aí em baixo.




Sugestão ao novo Papa:

Desde já torço para que o candidato brasileiro seja o escolhido, o que me poupa o trabalho de traduzir essas notas.

Criação do DIA DO PINTO

Querido pontífice. Parabéns pela sua nova função. Se aparecer por aqui, dê um pulinho numa rótula aqui perto de casa pra gente comer um Xis Coração. Infelizmente não é de diplomacia que venho tratar. Seria mais fácil se o que me aflige fosse apenas o que ou quem comer, mas não, nossos problemas não são comuns assim. Acredito que como eu, estejas preocupado com os antes inimagináveis níveis de blasfêmia dita nos quatro cantos que seu antecessor, o peregrino do bem, visitou. Imagino que parte destes problemas seria resolvido se o senhor e sua ordem, adotasse de forma imediata, uma data oficial para puteadas, xingamentos e desaforos.

Parece absurdo, certo? Mas deixe-me explicar.

Duas são as finalidades da data. Primeiro, diminuir o numero de palavrões ditos. Sabemos que tudo que a igreja condena tem mais graça, o senhor teve infância e sabe como isso funciona. Ta certo que sua vocação se mostrou cedo, mas um dia quisestes “matar” a missa para ver uma boa pornografia, certo? Karol possivelmente não teve esse problema, já que ver fotos de polonesas nuas não parece ser tão interessante. Por outro lado, o que vira ritual católico cai em desuso. Se os padres promovessem suas orgias com crianças de forma pública, dificilmente a pedofilia alcançaria níveis alarmantes. (Em contraponto, missas proibidas levariam jovens aos calabouços da cidade para a inocente celebração. – falo dessa outra idéia futuramente, vou me ater ao tema Dia do Pinto). Assim, o desaforo instituído tiraria parte da graça de xingar um filho de uma égua.

A outra é “deserotizar” a língua. Hoje em dia, trabalhando num escritório, passo por alguns momentos chatos. Como falamos formalmente uns com os outros, nunca sabemos quando alguns verbos são aplicados com a “maldade” que o diabo patrocina. Todo e qualquer sinônimo para “colocar” vira gozação, tiração de sarro. Essa ultima frase, certamente seria comentada como bagaceirisse. Sei que a data específica não acabaria com isso, mas saber como as pessoas xingam, como aplicam sua infâmia sobre mim, ajudaria bastante a distinguir uma mera observação de uma puteada. O senhor deve ter problemas como esse, seus acessores pronunciando “coroinha” de forma mais arrastada ou um “me passa a hóstia” acompanhado de olhares.

O Dia do Pinto seguiria o mesmo ritual. Vossa santidade, após a missa, iria até a janela que dá para a praça de São Pedro e falaria ao povo. Ao invés dos tradicionais encebamentos religiosos, o senhor lembraria de momentos de fúria juvenil, dos juizes que roubaram de seu time e atacaria gratuitamente alguma autoridade religiosa.

Claro, nunca católicos. Falar mal de Rabinos fica chato, afinal, o pedido de desculpas de João Paulo Segundo ainda não foi muito bem engolido pelos judeus. Sabe como é, possivelmente o seu anel de pontificado é feito com ouro deles, que uns alemães sutilmente confiscaram. Bom, não me resta julgar, mas religiões não faltam para o senhor atacar logo eles. Que tal difamar um Ayatola? Gostou né? Sorte nossa que eles não tem tecnologia pra bombardear o Vaticano.

Após o colóquio, seria exibido um vídeo Rock. Não um vídeo de Rock propriamente, mas u mvídeo de impacto, em um telão grande, no centro da basílica. Já podemos pensar com a tecnologia de hoje, que esse sinal possa rodar o mundo. Alem de passar uma mensagem de raiva, o senhor venderia uma imagem de juventude. Isso aliado à proibição de Missas faria da ICAR a mais Hype das instituições. Bom, de novo proibir missas, sempre caio nesse assunto frente ao entusiasmo que ler a manchete “Novo Papa Proíbe Missas” me causaria.

Cada região comemoraria o Dia do Pinto com algo típico. Eu, que como Karol Vojtila, sou gaúcho, poderia assistir a cada data festiva uma palestra sobre os segredos do bom churrasco. Umas duas vezes por ano isso cai bem e ajuda a trazer a igreja pra dentro da cultura local. Posso até ver nosso Arquiduque salgando uma maminha e dizendo com a boca cheia cheia “ah, mas ta um primor essa alcatra...” depois do vídeo e da palestra, que deve acabar cedo, perto das 10h da manhã, o desaforo estaria consagrado e liberado.

Dia do Pinto é falar abertamente bandalheira. Tentando varrer da face da terra o duplo sentido assino este documento agradecendo a atenção.

Abraço,

P.S.: Quase que esqueço. seria bom se a Data fosse móvel, como o carnaval. use a Lua e esses calculos bacanas que o senhor sabe fazer para determinar ano após ano o Dia do Pinto.



“mu”

não faça como o US Today,

não tenha vergonha de perguntar onde fica a Eslováquia. Nova morada de Manfred.

Por essas e outras que, durante a guerra do Kosovo, não me surpreendi quando a Otan bombardeou acidentalmente a Bulgária tentando acertar a Iugoslávia.



Ainda do livro dos saberes.

Prelúdio ao ensaio sobre o tédio

“Deve o carabineiro, de bolsa cheia, lembrar que apenas um exército no mundo usa foguetes como uma velhaca usa supositórios. Saber de onde vem o disparo é tão importante saber quanto saber quem está atirando. Não a pessoa que atira, mas o uniforme que ela veste, o modo que ela corta as unhas e como são celebradas suas datas importantes. Conhecer o inimigo, defendemos nós, não é importante por saber seus pontos fracos como defendem os adeptos da arte da guerra. E sim importante para que o ódio seja tamanho que em momento alguém haja hesitação quando a mordida for necessária, e que não haja empecilhos morais que travem o turbilhão de agressividade. O ponto fraco todos sabemos: O saco, estando em combate ou não.”



Livro dos Saberes
(prefácio ao estatuto OAF)

Parte integrante da Enciclopédia “Tudo em Noventa Minutos”.

"...outras duas são as incidências no cinema/vídeo universitário que podem ser observadas de forma gratuita. Desnecessários porem comuns, tais manifestações são típicas de quem está começando. Quem pensa que é a única chance de comunicar suas idéias, pouco sabendo que dificilmente alguém vai ver o vídeo até o fim. Se a fotografia não ajuda, a gente faz um desenho e enumera:

I. Sempre tem uma cena com um dos personagens cheirando cocaína. A história pode ser sobre um romance inocente entre jovens, ou sobre um jogo de futebol; a cena da cocaína existirá, gratuitamente. Não que o pó cenográfico esteja sendo patrocinado pelo diretor, mas sim a encheção de saco vem por ele. Os motivos pela presença constante dos tecos são possivelmente: a necessidade de mostrar jovialidade, porra louquice. Se o filme com seu roteiro e dialogo não consegue, a forma mais fácil é inserir droga na trama, e assim supostamente “quebrar paradigmas”. Bobagem pura. Algumas vezes, geralmente com fins críticos ou humorísticos, a cena se vende bem. Mas é raro.

II. A trilha sonora é grande e variada. Para explicar o fenômeno é preciso pensar em um grupo de 10 a 12 jovens, agrupados por força do currículo em um único grupo, que tem poucas horas de câmera e nem sonham em entrar na ilha de edição. A forma de quase todos darem um toque pessoal à obra, é sugerir uma canção, que na sua cabeça combina com uma das passagens, e claro, atende ao gosto requintado do pos-adolescente.

Quem assume a bronca de programar o set-list é um rapaz diplomático, que escuta a todos e tenta não deixar ninguém insatisfeito. Um trabalho difícil, que é assumido pelo colega “amigão” de todos. Este sujeito, geralmente é meio sem graça, e indicará como sua musica um Skank da vida. Deixando a vida nos levar, assistimos a um curta metragem com 8, 9 ou 10 musicas. Quase uma por minuto, de diversas bandas, sem nexo nem unidade. Se tem umas tomadas se ação: Beastie Boys, se tem romance: Glory Box.

A trilha sonora original, composta para o filme deveria ser mais comum. Está cada dia mais fácil gravar musica, mas não parece.

Vícios acompanham alguns diretores por toda a vida. Passando pela escola dos clichês disfarçada de faculdade de comunicação, temos o diretor que usa bengalas de discurso. Funciona com um personagem secundário, que nada acrescenta à trama, falando sem para sobre questões da vida. São as notórias coisas-que-o-diretor-queria-dizer-mas-não-conseguiu-falar-atraves-do-roteiro. O caso típico da presença destas personagens vem trajado de “amigo loução” do protagonista. Geralmente um cara descabelado, meio pirado por natureza (não confundir com o maconheiro corinho), que aparece em momentos de reflexão e apresenta teses furadas metidas a engraçadinhas.

Nosso protagonista está com dificuldades amorosas, e durante o longa metragem vai visitar a personagem-bengala. Enquanto a situação é descrita, o amigo não presta atenção, fica comentando alguma trivialidade do mundo. Frases como “quem compra essas meias” ou “alguém sempre arranca a página do meio” viram bordões terminais de cena. Sem contar quando se discorre sobre alguma teoria sem fundamento que não é retomada em nenhuma passagem futura do filme.

Talvez se esses roteiristas tivessem melhores idéias ou vidas mais interessantes, só talvez, poderíamos ser poupados desses momentos enjoativos. Como perderemos a guerra, esse livro sugere um tema típico para abordagem:

Secadores Automáticos de Mãos.

Tem algum invenção mais cretina? As úteis e consagradas toalhas de papel que, por anos, enxugaram resíduos aquosos de nossa higiene pessoal estão sendo substituídos por uma geringonça barulhenta e ineficiente. Sem nenhuma desculpa plausível...”

e vai!


Boletim Árabe Luther

Andras Kovacs, porco facista

Durante as tratativas para publicar a série Manfred em húngaro no Brasil, dei de cara com Andras Kovacs. Um carinha manjado, de 23 anos que se propôs via soulseek verificar a ortografia os textos em húngaro.

Alguma má vontade fez desconfiar do sujeito. Inicialmente ele pediu a alteração do nome “Manfred”. Segundo Andras, o nome está mais para alemão do que para húngaro. Chegou a sugerir Atilla, que é como “João” para os húngaros. Minha contraproposta seria publicar na Hungria a série com o nome “Ramon”, assim, se lá os húngaros tem nomes alemães, aqui, os que falam português teriam um nome espanhol. Ele não cedeu.

O projeto Manfred tem como principal objetivo expor que mesmo tiras em quadrinhos podem ser entendidas se boladas para não se apoiarem apenas no texto. Com quadrinhos a coisa é realmente complicada, basta ver a quantidade de personagens que tem no texto sua única virtude, ou nem isso, quando o assunto é Maurício de Souza. Bom, por isso o húngaro, que para um brasileiro padrão é incompreensível. Vamos ter boa fé e acreditar que se a língua fosse português, todos entenderiam.

Eis o húngaro: Az anyagyilkosság a legszigorúbb társadalmi megítélésű bűnök közé tartozik, ám az anya halálához vezető vezető brutális bántalmazás a legtöbb esetben nem anyagi motívációjú és nem előre kitervelt, sokszor az elkövető elmebetegsége kizárja a büntethetőséget.

A cisma veio ao perguntar pro Andras qual a repercussão da morte de Jánol Pál II (Papa) na Hungria. Ele prontamente respondeu que ele e sua família ficaram tristes, mesmo com Karol tendo perdoado os judeus. Segundo Kovás, todos os judeus deveriam ter sido torrados por libertarem Barabás. Depois dessa declaração não tem como trabalhar com o cara.

Sei que não vale a pena generalizar, e não é por isso que não vou procurar outro(a) húngaro para a tarefa, mas surgiu um Eslovaco interessado na impressão. E assim farei, que venha a língua nova, tão incompreensível quanto a falada pelos Magiares.

Alguém entende isso? tomto zmysle vláda SR uznesením č. 311/2002 z 27.marca 2002 prijala návrh opatrení na realizáciu zámerov predmetnej Deklarácie, ktoré sú súčasťou uvedeného uznesenia. Spolu so správou o súčasnom stave a cieľoch ochrany nášho kultúrneho dedičstva vláda SR predložila tento dokument poslancom Národnej rady SR.

Além de uma acentuação muito mais estranha, o eslovaco pode ser confundido com o esloveno a todo o instante, o que aumenta o redemoinho de confusão em torno de Manfred. Algumas palavras derivam do latim, o que passa a idéia de familiaridade. Só tenho que decorar o nome do sujeito agora.

Nota: toda celeuma em nada adiou o lançamento do livreto.



Estatuto OAF

“I. Se o mundo está pronto para sua arte, você não está pronto para o mundo. Ou algo assim”

"II. Todo mundo tem medo de um pedregulho que avoa”


agora que sepultaram, volto.

Investir na Bolsa de Mercadorias e Futuros é a pedida.

Motivo nobre:
Mesmo eu, com um minúsculo capital, vou entrar nessa e ver se o bolo cresce. Arriscado? bom, colocar dinheiro na poupança é comprar títulos do governo brasileiro, reconhecido como o pior prestador de serviços do mundo. É seguro apostar na estabilidade de quem me tira 40% de cada centavo que produzo e não devolve e? Acho que não. Prefiro investir meu dinheiro em empresas que geram desenvolvimento e empregam gente. Alem de acreditar que a Vale do Rio Doce vai dura mais que a Republica.

Motivo plebeu:
Ter uma desculpa para parecer sempre nervoso, apreenssivo. Justificar a perda de cabelo e desenvolver uma compulsão pelo mercado financeiro e suas intempéries.


Motivo extra:
Vou escrever pra lá e exigir uma camiseta com esse péssimo logotipo.

será que no check-in do papa ele fura a fila? imagino, Karol no meio de uns 30 mil Tutsis massacrados passando e dizendo que "conhece o dono".



Nossa forma de respeito
(idealizado por Hilton Lima)

Vivemos dias de manchetes de uma morte anunciada, que muito lembram o rebaixamento do grêmio, ocorrido há menos de 2 meses atrás. Como não misturar os dois? Trocar o posto e nome de Karol com o do presidente Obino, a basílica de São Pedro com o estádio Olímpico e outras infâmias? Basta sermos sérios. Como não é a proposta aqui, vislumbramos as seguintes chamadas.


“Papa é muito grande para morrer”

“Cardeal diz que papa lutará até o fim

“Só um milagre salva o papa”

“Mesmo com papa quase rebaixado, bispo é visto em farra na capital romana”

“Papa acena da janela do morumbi”

“Para não depende mais só de si”

“Concilio da granja comary aponta ricardo teixeira como novo papa”

“Celso Roth afirma que não faz milagres”

“Papa matematicamente morto”

“Conclave dos clubes dos 13 acaba em quebra-pau”

“A última chance de ver o Papa em porto alegre”

“Papa consegue efeito suspensivo para enganar a morte por mais alguns dias, irritando cardeais e população mundial”

“Morre o mais gaucho dos papas”

“Papa obrigado a rezar em pelotas”

“Santo Padre promove Grenal da Paz”


Vojtila vai deixar saudades. Independente da igreja, um grande sujeito.



30/03/2005
Exame de próstata de deputado domina sessão

Reflexões sobre as agruras do exame de próstata, ocuparam grande parte do tempo da sessão de terça-feira da Assembléia Legislativa da Bahia. Tudo porque o deputado Manoel Isidório de Santana, 43, o Sargento Isidório do PT, usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez, durante aquela manhã, e segundo ele, ainda estava "vendo estrelas" por uma suposta violência
do médico. O exame é o mais recomendado para se prevenir o câncer de próstata e consiste no toque retal.

Classificando o exame de "angustiante", e exortando a Medicina a criar outro método que não "penalize" tanto os pacientes, Sargento Isidório se inflamou na tribuna e fazia questão de mostrar com gestos exagerados e gritos, como o doutor foi rude.

Embora dizendo não querer se estender muito no assunto, por ser "desmoralizante para um pai de família" como ele, o deputado petista foi descrevendo o exame, enquanto seus colegas se divertiam no plenário.

O deputado baiano usou cerca de 25 minutos descrevendo seu drama e foi
interrompido pelo deputado e médico Targino Machado (PMDB), que pediu um aparte.

Machado criticou o discurso apologético de Sargento Isidório contra o exame, considerando o procedimento o mais eficiente existente. Foi o suficiente para o petista voltar à carga repetindo toda a sua desagradável experiência.

Segundo o deputado petista, o que mais o deixou indignado foi que, após o exame, o médico abriu a porta e chamou o próximo paciente "como se nada tivesse acontecido", enquanto ele saia do consultório sentindo-se "deflorado".

Fonte: AE

Simone Albieri - Folha News


Obrigado Antenor


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