A Vida Mata a Pau | home. arquivos: Noviembre07. Octubre07. Septiembre07. Agosto07. Julio07. Junio07. Mayo07. Abril07. Marzo07. Febrero07. Enero07. Diciembre06. Noviembre06. Octubre06. Septiembre06. Agosto06. Julio06. Junio06. Mayo06. Abril06. Marzo06. Febrero06. Enero06. Diciembre05. Noviembre05. Octubre05. Septiembre05. Agosto05. Julio05. Junio05. Mayo05. Abril05. Marzo05. Febrero05. Enero05. Diciembre04. Noviembre04. Octubre04. Septiembre04. |
P.S.: Como diria Galvão Bueno "Volante de contenção, como dizem os argentinos". Logo, todos os brasileiros de São Paulo são argentinos. E os Argentinos são Uruguiaos férteis. Essa copa das confederações serve para duas coisas. Para a Alemanha colocar medo nas outras seleções, e para testar os estádios e a logística do pais sede. A Alemanha resolveu ir pro ataque e até assustou. E a logística eu não sei como se saiu, mas tudo deve ser a mesma. A seleção brasileira serve para duas coisas: Jogar copa do mundo e ganhar da Argentina. Um jogo contra a Argentina, sempre é um jogo contra a Argentina. E fazer 4 na Argentina sempre é fazer 4 neles. Mesmo que tomando 3. E nem isso, foi apenas um. A CBF, é claro, arranja outras utilidades pro time. Vender guaraná, pepsi, cerveja, amistosos no Japão, jogadores jovens, cotas de televisão e placas de publicidade. Sem contar na lavagem de dinheiro, viagens de centenas de cartolas para os 4 cantos do mundo e camisetas anti-suor. Para quem fica dizendo que o time dos argentas era misto e tudo mais, provo a importância invertendo o placar. Imagine tomando 4x1 da Argentina, em qualquer lugar ou situação. Difícil né? Então aproveitai esses instantes passeando por periódicos hermanos na internet sem pudor. Afinal, todo mundo sabe que o Parreira não vai mudar o time. Pra que discutir o Cafu e o Ronaldo? Não adianta pessoal, nem que tivesse sido 10 a zero. 19:11 | comentários (5)
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Assim falou Tiago Casagrande: “... deixa eu te avisar, leitor de Porto Alegre: QUINTA-FEIRA eu e o Gejfin vamos tomar uma ceva ali no Shamrock ( Rua Vieira de Castro, 32 ), tipo 19h30, e seria realmente LEGAL, massa mesmo, se tu, leitor de Porto Alegre, fosse ali no Shamrock quinta-feira, tomar uma ceva tipo 19h30, comigo e com o Gejfin. Sério.” Irei. www.verbeat.org/blogs entre e descubra seu favorito. Válvula 2 Agora com figurinha. Roubada do jagunço. Válvula Para o rock havia a passeata. As impossibilidades técnicas eram grandes. Levar o amplificador valvulado nas costas, numa variante ou de carroça. Tirem o Rock das ruas e coloquem em uma faculdade, dentro de um diretório abarrotado. Alguns problemas com a lei e o consumo de drogas em território federal garantem uma lata de gás lacrimogêneo por grupo de arruaceiros. Para a Rave há uma série de apetrechos luminosos. Baque-baques, pic-tics e birirís multicores dentro de uma bricolagem de silicone ou plástico embutido. O auto-estrobo e o individualismo, os espelhos para dançar consigo mesmo – excluindo até mesmo o Billy Idol, o que ajuda muito. Uma espécie de campo de trabalho forçado da dança. A musica simplesmente não vai parar, não haverá descanso ou decência. Para nos havia um discurso retrogrado. Um conservadorismo divertido e inútil. Uma veia republicana a serviço de um coração que banaliza o lesbian-chic pós 2000. Um cérebro que escreve tudo como se estivesse a serviço das resenhas da revista Trip. Esqueça. Para todos há uma iniciativa. A consagrada Dissonante (lá Plínio, 75) promove uma Rave do Rock. Sexta-feira, sem precedentes na cidade, sem posers, sem ter que mergulhar num moquifo mod. Promete. Speed Racer parecia um ótimo desenho. Um traço japonês que era novidade nos anos 80 em que cresci, acompanhado por um carro muito legal e lutando contra impostores e suas armações ilimitadas. Ao assistir, já crescido, a decepção: uma chateação só. Ao menos virou referência, assim como esse texto que tentou tomar forma por duas semanas e agora se apresenta capenga, sem conteúdo e longe do imaginado. Justo para com o desenho que o inspirou. Bem Speed Racer.
Retórica de baixo impacto O homem pós-moderno - além de feio, forte e formal - deve apenas participar de histerias coletivas. Todos sabem que a civilização ocidental não passa de uma péssima mistura de um código de leis caquético dos assírios com o instinto de preservação expansiva Viking. Para uma leitura dispendiosa: não praticamos a internet aos fins-de-semana. Esse tipo de pressuposto é muito comum em ensaios pseudofilosóficos. O autor apresenta algo quase indecifrável de propósito para poder depois redesenhar o pensamento na metade sem sair do campo que foi introduzido. Assim, qualquer coisa pode ser dita, e uma particularidade esquecível dos assírios vem no meio de setenta páginas para dar firmeza a uma estaca ideológica fincada no banhado da ignorância. Eles acham que eu não percebo, mas eu to ligado. É uma forma inteligente de apostar da ignorância do leitor. Geralmente funciona, pelo menos quando eu sou o suposto ignorante. O outro lado dessa formula mágica é fechar com algo de caráter regionalista, que dá um toque de pessoalidade à obra. No primeiro parágrafo, temos o “Viking” como símbolo localista. Para o seu ensaio de Brasileiro que não desiste nunca sugiro usar o alguém como Chico Bento, Padin’Ciço, Magic Paula, Zé Gotinha ou a Lya Luft. Não sei a finalidade, mas esta presente sempre. O último elemento é o não compromisso. Ele deve abrir e encerrar a idéia. E aqui as regras valem mais que qualquer outra coisa. A primeira frase precisa de um aposto humorístico. Aqui o “feio, forte e formal” remete ao Chaves - levanta a polêmica sobre cultura de massa. Depois de criado ambiente simpático ao leitor, fica mais assustador meter a teoria solta do nada. “Meu deus, mas ele tava falando do Chaves e agora pulou para os Assírios, deus me castigue!”. Fechando o não-compromisso e a não-idéia toda vem a ironia. A sutil Ironia. Tocando pau na internet e nos hábitos cotidianos acabo tratando todos como idiotas. Uma parábola de seriedade amedrontadora e inútil. Ou melhor, amedrontadora e amedrontadora. Com o primeiro parágrafo abre-alas tudo pode ser dito. Com mais ou menos propriedade que terás o mesmo impacto. O autor ainda se delicia com um universo de referências impensado para usar como bem entender. Um chão móvel, uma pista de patinação para as idéias. Como única verdade em toda a introdução a idéia de que o homem só deve participar de histerias coletivas. Pós-moderno ou não. Fórmula que não chega a lugar nenhum no mundo do saber. Como exercício é bom. E é perfeita para trabalhos da faculdade, aula de recuperação no ensino médio e blogs. toca fogo mesmo Um professor barrão impediu a gravação do jingle que seria aclamado como um hino – porque não – da Famecos. Ele, no auto de sua instabilidade discente alardeou que o proposto não era falar do curso de forma agressiva. Uma bosta de argumento, já que na cadeira ensina-se produção, e não redação. Logo, tu pode gravar algo de trás pra frente, eu turco ou esloveno que a avaliação não seria prejudicada. Ocorreu que tive que fazer uma letra séria em cima da hora. Saiu tão cínica a versão nova que acabou quase tão agressiva quanto a anterior. Um mar de bobagens que todos sabem como mentiras. Um verso diz “laureado em PP”, outro fala das “boas aulas”. Ganha em respeito, perde em identificação. Escrevi sem conhecer a realidade deles, baseado na minha vivência como estudante de comunicação, tanto que a letra pode ser encaixada em diversos cursos e faculdades. Para completar, a melodia acabou distorcida (e não no sentido metal da coisa) e o cara que tocou pandeiro tinha menos ritmo que um turista norueguês sambando numa boate de maus precedentes em alagoas. Como o trabalho não é meu, e a nota não será minha, acabei feliz por arranjar uma solução rápida para o problema dos amigos, mas poderia ser bem melhor. Resolvi dividir a decepção em duas partes. Aviso agora e quando sair o Mp3 passo o link. Vou mostrar mesmo sendo ele diferente do que eu imaginei, já que insegurança é coisa de professor da PUC. Alaor Maltinês não disse
2. Um dos melhores empregos do Brasil é do cara que batiza as operações da Polícia Federal. Alem das facilidades que todos conhecem do serviço publico, da estabilidade e da falta de apego com horários o cara tem a chance de esbanjar criatividade. A recente ofensiva contra os acusados de sonegação do grupo Schincariol virou “Operação Saideira”. Melhor exemplo não há. De brinde, uma carteira da PF pra ficar brincando de FBI. que orgulho olha que legal essa página de fã do Conjunto Comercial. o cara pegou completamente o espírito e chegou a colocar uma cifra. Parabéns rapaz. Para os que não sabe o que é o Conjunto Comercial estou preparando um FAQ. Sei que muitos que entram aqui ficam boiando. uma dica, pegue as cançoes no site do grupo e entenda (ou não). não sei para vocês, mas o blog ficou inacessivel o dia todo para mim. Dês-Blog 23 de junho O homem cai. Sempre. Muitos com freqüência. O acidente, se é que pode assim ser dito, acontece em três tempos. Estabilidade, desequilíbrio e chão. Mesmo havendo tombos e tombos, nunca essa lógica é quebrada. O cara pode cair de joelhos ou de cara no chão, mesmo assim, nenhuma etapa é queimada. Logo, o homem tropeça. A mulher cai. Mais do que sempre. Vai de cima dos saltos. Aqui cadê uma observação: apenas a que calça acha que anda tão bem com salto do que sem salto. Todo mundo repara que existe uma diferença no andar em troca de alguns centímetros. Não que a cadencia alterada seja ruim, mas é diferente. Então, meninas que dizem sentir como se nada usassem nos pés no estar de salto, me passam a idéia de que não conseguem andar direito nunca. Pernas tortas – vai saber. A diferença é que a mulher tropica. E sim, existe uma diferença. Tropicar pressupõe uma série de tropeços, mais ou menos como um Boing caindo na água, aos poucos, desintegrando na superfície do atlântico. As três etapas viram uma luta entre o equilíbrio e o chão. Por vezes a mulher retoma o centro, e um milésimo de segundo depois está encaminhando a queda. Não raro que na fração de tempo em que se dá a batalha, a mulher oscile entre vencer e perder da gravidade uma dúzia de vezes. Talvez por isso a tropicada seja sempre ridícula. O fenômeno mais importante a ser observado é que a mulher já encontra-se estatelada antes de tocar o chão. Ela está esparramada no ar, com todos os seus apetrechos parando numa atmosfera de desespero. Até reflexo incondicional é atrapalhado na luta pelo não cair. Assim, o desfecho revela um constrangimento impar na moça, que fica, geralmente bonitinha. É estranho ver tão desarmada alguém que colocou saltos. A jornalista tropica, o publicitário tropeça, a arquiteta tropica, o engenheiro cai, a secretária tropica e o ministro cai. tema sugerido por Rodrigo Muzzel, a quem agradeço de topete. Semana que vem ainda sem pauta. Ontem o Tuta do Fluminense deve ter batido o recorde de gols perdidos em um jogo de 90 minutos. Toda bola na área do paulista era concluída por ele, e eu, que si só o segundo tempo, contei 10 conclusões pra fora. Mesmo com o time carioca tendo 75% de posse de bola, não vi o goleiro tocar na bola. Não deu outra, zero e zero e o Paulista de Jundiaí campeão da copa do Brasil. Sequei os paulistas do paulista. Gosto do tricolor e secar paulista é obrigação, ainda mais um paulista chamado paulista. E esses times do interior sem expressão sempre têm uma cacetada sem fim de jogadores evangélicos. Não é preconceito religioso, mas acaba no fim do jogo, no lugar de uma farra dos campeões tem inicio um culto ecumênico. Por favor! Ontem tinha uma faixa com “Jesus te ama” e um meio campista com a camiseta “deus abençoe Batatais”. Comprem logo seus times, façam como a igreja universal. Explico. Em 1998 o Internacional de Jacarepaguá foi comprado pela igreja do Macedo. O time mudou uniforme, ganhou uma torcida fiel (como não) e garantiu uma média de 15 mil espectadores por jogo. e estamos falando da segunda divisão do campeonato carioca. Não sei que fim levou o Universal Futebol Clube, só sei que é mais simpático um time de cunho religioso - como o Ájax é judeu e o Glascow Rangers protestante - do que um time cheio de atletas de cristo. Culpa do Tuta. Se Deus o tivesse iluminado, tudo seria esquecido. enriqueceram uma camiseta no último fim-de-semana. Confira o resultado da primeira promoção insanus no metablog. Muita polêmica sobre o resultado, como deveria ser. Muita felicidade com a quantidade e qualidade de participações. Obrigado a todos que participaram. Em breve mais promoções. p.s.: colocar um link para o metablog é sempre estranho, tão quanto colocar um link para o seu próprio blog traduzido automaticamente via google. Kills the Wood. Jingle composto para os 40 anos da Famecos (faculdade de comunicação da PUC) para a cadeira de uns colegas de trabalho. Um samba pegado. Quando sair o MP3 disponibilizo aqui. Mais uma peça legal pro portfolio "chuta balde" que mantenho de reserva. FAMECOS 40 anos Naveguei (naveguei!) A aula é uma droga [ponte] [refrão] Aproxima Publicidade de RP Me passa o meu diploma que eu sou estagiário [refrão] [Lucução] para o texto anterior. O incansável papo furado dos intelectuais. Produtor - Esses tempos almoçando errantemente num restaurante aí dessa minha Porto que te quero Alegre tive a idéia de criar uma coleção de vídeo-aulas, intitulada "Aprenda a ser homem com Cassiano Pereira, gerente de almoxarifado em final de carreira". Neste workshop em casa, Cassiano, um cara beirando os 60 muito nojentão e bagaceiro ensina um jovem de 14 anos que acabou de se apaixonar pela primeira vez todos os meandros lamacentos e malcheirosos do comportamento Macho-Calhorda/Oltramariano-Hardcore, mas a primeira aula (dada num restaurante) é interrompida pq Cassiano sente a necessidade de ir ao caixa correndo para ficar atrás de uma gatinha desacompanhada de 20 e poucos anos, punhetando telepaticamente. Alaor Maltinês - Acho que o vídeo tem que sugerir que o Cassiano se masturba freqüentemente. E também deve ter dois filhos do primeiro casamentos, os quais ignora. Com tempo, Cassiano começa a gostar do garoto que tutela, e se emociona com as desventuras jovianas. Chora ao lembrar do seu filho e do julgamento na vara do direito de família em que perdeu a guarda da criança. Tudo uma armação do Governador só porque ele deixava “todo mundo na linha” em casa. Também desenvolve estranhas manias, como beber Olina direto no gargalo enquanto dirige. P - É interessante observar como existem por aí, nesse nosso Brasilzão-de-meu-Deus, um sem número de casais que se faz impossível crer que sejam capazes de ter uma vida sexual ativa em comum. E olha que são muitos, mesmo. No entanto, algo semelhante ocorre com indivíduos repulsivos. É impossível imaginá-los trepando, mas ao mesmo tempo também é impossível imagina-los trepando em pensamento. Daí porque o Cassiano não come a gatinha sonhando acordado, mas sim, se imagina batendo umazinha. Pelo menos é assim que observo essa questão. O mundo seria um lugar muito mais seguro com um maior número de castos. Quando estiver na arquibancada do estádio e ver um gordo suado com os dentes podres de cigarro e peito cabeludo gritando obscenidades para uma garota que resolveu acompanhar o pai, não se engane: está batendo punheta mentalmente. O programa seria proibido nos EUA e na Inglaterra, pois Cassiano fala as palavras "porra", "cu" e "socá meia mandioca na chavasca dela" com freqüência em frente a uma criança de 13 anos. AM - Ainda temos que pensar em reconstituições. Quando o garoto vai encontrar a menininha, para convida-la para caminhar no parque, Cassiano deve narrar uma história qualquer que as arvores trouxeram à lembrança. Nesse momento, o sem propósito gordo conta quando barranqueou uma ovelha na parada de 20 de novembro de 1951. A cidade é Bagé. No mesmo dia em que ele conheceu Getúlio Vargas, e chora ao lembrar de seu pai com ele no colo. O então menino ainda de pênis úmido e com cocos de ovelhas por cima das botas. P - Um cara como Cassiano jamais saberia o que é Creed. E sem essa de endeusar o almoxarife nojentão. O programa termina com Cassiano deprimido e cabisbaixo, vendo que o mundo não tem mais espaço para gente como ele, indo levar o garoto para pescar na praia do Magistério. O garoto joga a rede esperando pelos peixes, mas só consegue recolher dois professores da rede pública. Um brigadiano ribeirinho, de alpargatas, boné e bermudinha observa a cena ao longe e acha tudo muito estranho. Saca seu revolver do coldre, mas perde tempo pq pega sua garrafinha d'água sem querer (colocada no mesmo local da arma). Nesses segundos preciosos o garoto desesperado foge com Cassiano pelas dunas, com o brigadiano vociferando e dando tiros tardios nas arenosas colinas. Acho que é um interessante gancho para a segunda temporada, sobre a emocionante nova vida de fugitivo dos dois. AM - Discordo. Era pra ser uma vídeo aula, e não um seriado esticado ad-infinitum ao sabor da audiência. Assim acabaremos com um Ilda furacão sem os nus, já que o garoto não chegará a lugar nenhum no mundo do coito, e Cassiano sequer sonha. Ou só sonha. O CD do Creed seria do Artur (pronto, batizei o moleque), e a idéia é que o menino enxergava naquilo romantismo, e enquanto pedia dicas sobre o passear no parque acabou ouvindo uma lamuriosa história do gordo que em momento algum serve de referência. O piá queria dicas e ouviu folclore encebado. Sem romantizar Cassiano. Pelo contrário. O importante de passagens como a tarde em que conheceu Getulio é mostrar que ele é um mentiroso. Assim como todo velhote diz que esteve no Maracanã em 1950, todo o gaudério conheceu o G. Vargas. Isso é uma lei. Mesmo que o garoto, por obra da inocência imberbe, acabe acreditando no conto, ele serve pra comparar o passado e o presente de nosso instrutor. Um cara de média importância, filho de estancieiros que acabou pedindo penico e se aposentando 5 anos antes por culpa de uma hérnia filha-da-puta. Um mar de mediocridade e mentira. Continua idéias emprestadas vamos tocar pra frente a Torcida Trotskysta Tricolor. É a T.T.T. e seus 4 afiliados ajudando o Grêmio a sair do lôdo. É AGORA - Menezes no último capítulo da novela "Como uma onda" na TV Globo - confira! O impacto dos jovens na colheita de cereais Mãos pequenas. Pense na cevada fermentada com alpiste e pense nas mãos pequenas. se for pra diminuir a angústia, pense que as crianças tem a noite para brincar e descansar. Claro, sem nunca faltar a reunião do sindicato. Meia horinha pela plantação até encontrar o grupo. Difícil é quando o patrão descobre e manda os capanga pegar de foice. sorte que criança é baixinha e pode se esquivar fácil. Réplica: acho que está subestimando a contribuição da juventude hype cool na safra de centeio deste ano. Organizando eventos culturais com oficinas e shows de rock, os jovens arruinaram parte da plantação com suas pisadas constantes de all star e suas barracas em formato de circo, mas reverteram o dano ambiental em venda de cerveja e merchandising variados. Especula-se que atualmente estão enfrentando um rolo com a polícia federal que detectou fraude no Centeio Havoc 2004, pois jamais um empreendimento indie resultaria em lucro suficiente para cobrir a perda de 140 kg de centeio. Conversei ontem com o delegado Mourão do DEIC, que me confessou se tratar de um lance envolvendo a "droga do momento". Tréplica: não acredito que esses indies tenham se passado. todos, o máximo de estrago que causam, é com o peso um pouco acima - e das meninas muito acima - pisando na safra. Claro que todos divulgam que arrepiaram o terror de canto a canto de Alegrete, o que na verdade se constituí em tomar 3 cervejas cada. O consumo per capta chega à 10 latas por cabeça. no entanto, o aproveitamento foi minusculo (eu tava lá), já que muitas latas estavam inutilizadas com coco de ovelha e o sol escaldante do futuro deserto do pampa esquentava em poucos minutos o conteúdo. Um indie jamais interromperia seu discurso sobre a nova moda em Oklahoma para beber, logo a cerveja ia fora. Dês-Blog 16 de Junho Não preciso explicar o que é uma sigla, até porque teríamos um tradicional NHS e o foco seria perdido sem ganho ao discurso. Vamos prestar atenção apenas sobre os crimes cometidos contra o condensado de palavras na hora de aglomerar iniciais. A primeira coisa inaceitável numa sigla é o uso não apenas das iniciais, mas de uma série de letras – por vezes mais que uma sílaba – com fim unicamente estético. Por exemplo, a Associação dos Servidores do Hospital de Clinicas de Porto Alegre adotou a sigla ASHCLIN. A de associação, o S para servidores, H para hospital e um CLIN gigante para clínicas. Me parece, dessa forma, que clinicas ganha mais importância. Com medo de gerar uma palavrinha incompreensível, eles tascaram um “clin” de rima fácil e estragaram tudo. O problema é que ninguém pode garantir que o S anterior represente “associação” junto com o “A”. Afinal, na própria sigla temos precedentes para pensar que não há lógica. Num exercício avançado de paranóia é possível questionar a presença de outro S seria mais gratuita que a própria briga. Quem coloca mais que as iniciais tem em mente uma melhor pronuncia da marca. Uma bobagem sem fim, já que os leitores na hora de pronunciar siglas param pra pensar. Assim, quebram a organização fonética natural da coisa, e uma paroxítona ganha uma acentuação imaginária ou pega-se emprestado de alguma das palavras a entonação. Mesmo siglas impronunciáveis acabam ganhando uma versão falada, seja pela omissão de uma parte dela ou enxerto de sons. Exemplo interessante também pode ser feito com casos onde os artigos e preposições ganham voz. O Centro Acadêmico da Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do sul poderia ser simplesmente um CAF talhando a canivete em uma porta esquecida em um campus abandonado pelo governo. No entanto, o que se lê por lá é um imponente CADAF. O “da” ganhou força e é presente sem abreviação, na integra, com suas duas letras em ordem e prontas para servir. Acreditar que o deslize nas regras foi proposital para fazer uma piadinha com Omar Kadafi, líder da Líbia e amigo do terror, faz com que os estudantes ganhem algum crédito. Mesmo assim, artigo não faz sentido. O crime maior é fazer uma sigla ao quadrado. Uma sigla que tem como um de seus componentes uma letra que represente outra sigla. É suprimir muita coisa, deixar muito a se imaginar. São as chamadas siglas ao quadrado. Um sigla que contem outra siglas. Há registro da ocorrência de siglas ao cubo. Algo desse tipo acaba por impossibilitar completamente a compreensão, fica impossível imaginar qual das letras é o que, e qual será a gambiarra escondida por trás daquilo tudo. Um caso chave é o UIN. Lembram do falecido ICQ? Bom, ICQ é uma sigla, que significa algo como (algum leitor ajudará) Sistema de conversação na internet, e "I Seek You" to insiders. Logo, o UIN, que era o numero de registro, ou o próprio registro na rede do programinha seria Numero Unitário de ICQ. Um absurdo completo. E não raro era encontrar no site da mirabilis, fornecedora da geringonça, uma sessão onde o UIN era tratado só como “U“, um passo para o cubo. Em um pais dominado por departamentos, burocratas, amassadores de terno e carimbos, cuidar da sigla é fundamental. Um dicionário dos bons precisa ser atualizado a cada 15 minutos. O tema de hoje foi desenvolvido há muito tempo com a parceria de ASJ no DACOM, na próxima semana: mulheres tropeçando. Fique uma camiseta mais rico. Aumente suas posses enviando um e-mail para o insanus e dizendo o que esse logotipo sem pé nem cabeça significa. Os detalhes da promoção estão pendurados na capa do site e no metablog. A sua explicação deve ser enviada até sexta-feira, e o resultado sai segunda. Chega a ser irônico uma promoção para vestir os leitores. Alem de garantir algum (estranho) entretenimento, ainda acabo lutando contra o que a maioria dos blogs e assemelhados nasceu pra fazer. Deixar todo mundo pelado. Michael Jackson Free e o julgamento das oitocentas piadas. Ainda bem que o que estava em disputa não era a pior piada feita sobre as acusações de abuso ou um concurso de trocadilho mais infame. Caso estivesse em jogo, adianto que largaria a vinheta para concorrer ao Grand Prix: ah, esses brancos sempre escapam! Mesmo com o caso encerrado e em processo de reabertura podemos ficar tranqüilos. A referência Michael Jackson tarado pervertido pedófilo vai durar por muito tempo. A diferença é que agora a justiça vai servir de contrapeso às declarações baseadas na opinião geral reinante. Assim, quando alguém vier reclamar de chamares o ídolo moonwalker de maluco, tu poderás encontrar uma argumentação baseada na justiça norte americana, o que não deve interromper teu apelo desesperado por observações de juízo comum. Quem perde mesmo com a coisa toda é a família do pirralho que acusava Jacko. Só vão faturar com o livro que será lançado ano que vem, e não como o livro e a indenização, como calcularam. Tudo bem, chamam isso de direitos civis. Bom mesmo é no Egito, onde na primeira eleição para presidente com candidatos* o sujeito que não for votar terá de pagar US$ 17,00 ao governo. Participação popular na marra! *Antes era apenas um referendo com um “sim” e um “não” na cédula para escolher o já escolhido presidente. Semelhante processo rolou na última eleição de Saddan, onde o governante eleito do Iraque teve 99,7% de “sim”. Sete ponto nove numa escala aberta. Aproveito o silêncio destas formas distintas de fazer rir para ver o lustre balançando. HUMOR ENGRAÇADO: PLEONASMO OU CONTRADIÇÃO EM TERMOS? Salões de Humor geralmente premiam lindos desenhos em aquarela que mostram não uma piada, mas um "conceito". Exemplo, o cara decide fazer um cartum sobre a crise mundial de abastecimento Por isso a F. está lançando o I Salão de Humor Engraçado. O que parece um pleonasmo é uma declaração de princípios: aqui não vai ter frescura (tanto que o prêmio será em cerveja Itaipava). Nenhum tema é proibido (pedofilia, câncer, Chico Caruso), nenhum tipo de técnica será recusada (petróleo sobre tela, cuspe sobre acrílico, porra sobre peitos), nenhum estilo de desenho será desclassificatório (bonequinho de pau, figuras geométricas falantes). O negócio é ser engraçado. Teve a história daquele moleque que viu a abóbada da Capela Sistina e achou engraçadíssimo, porque captou a referência a E.T.. Aqui não vai ter essa: ninguém vai rir na hora errada. Mandem ver. 1º SALÃO DE HUMOR ENGRAÇADO - F HUMOR OBJETIVO: CATEGORIAS: REGRAS: SELEÇÃO PREMIAÇÃO JÚRI Bairrismo Sábado passado descobri que um grupo de conhecidos se referia à praça Leonardo Macedônia, perto lá de casa, como praça do Menezes. Os menos avisados poderiam pensar que eu vivia por lá, logo o mendigo batizou a área. Não. Acontece é que ninguém (tirando eu e os possíveis herdeiros do seu Macedônia) sabem que aquela praça tem um nome, já que não há placa indicando e não existe um marco que possa servir de referencia - Assim, nomes como “praça do Coqueiro” não vingam. Os frequentadores ficam sem ter como chamar o local, e anseiam por um batismo. Um lugar sem história, um terreno baldio que alguem abriu com facão numa tarde entediada. Nada disso porém, explica darem meu nome a praça. Um lugar que ocupa meio quarteirão, irregular, com vegetação insipiente e diferentes gramíneas. A condição de praça-lodo só foi abandonada quando há dois anos, em um esforço da vizinhança para conter os constantes alagamentos, uma série de tubulações e escavações foram feitas. Ao que parece, solucionando o problema. Passar por terreno alagado não é desculpa para não atalhar. Penso assim e pensava em 2000, quando o episódio em questão acabou acontecendo. Cortava caminho para a escola quando me deparo com quatro sujeitos junto aos brinquedos da praça, um deles conhecido meu. Conforme me contaram depois, o grupo estava fazendo o que mais faziam na época: estourando uma catronca. Assim, estariam fumando em qualquer lugar que os encontra-se. Como não sou chegado no entorpecente, fiquei apenas conversando com os sujeitos, num produtivo papo sob o chuvisco daquele início de tarde. Lembro de detalhes da conversa, e lembro do meu casaco azul e branco. Depois pequei uma carona com os caras até perto de minha casa, já desistindo de ir à aula de reforça naquela tarde. Ou seria cursinho? Não sei. Bom, um destes que dividiu pouco menos que uma hora me abordou ao me rever esse fim de semana e falou que o nome da praça virará Menezes para ele desde aquele dia. Fruto do nosso papo marcante sobre trivialidades, mas realizado de forma explosiva e engraçada. Graças a este comportamento e jeito de falar estranho que muito me preocupa acabei habitando o imaginário daquela turminha, e virei referencia para a praça sem placa nem nome. O absurdo é que um outro grupo de amigos também chama o lugar pelo meu nome, por um motivo diferente. Quando o homem acorda seu pênis invariavelmente está ereto. Existe um ciclo de ereções noturnas no qual a última resulta no despertar. Sendo homem, o mesmo acontece comigo. A falha no sistema ocorre quando o acordar é forçado por um despertador, e assim era no tempo de colégio. Certa vez, então, conversando sobre essas observações com meus colegas de colégio relatei que a minha rotina estava alterada. Não acordava mais em riste, e sim em posição de descanso. Tomava café, me vestia e ia caminhando pra escola. E como uma relógio, todo o dia, ao cruzar a praça em questão o meu verdadeiro despertar vinha. Com um atraso de uns 15 minutos eu estava tento a ultima ereção da noite. Sempre no mesmo lugar, na mesma praça. Depois das gargalhadas que todos demos, os colegas de segundo grau passaram a chamar de Menezes a praça. Agora, com quase 24 anos, por vias indiretas sou nome de logradouro. Um sonho realizado, sem dúvida. Engole essa Rigotto! Zona Asiática Palpite Menezes – 2:1 (Cinco pontos – acertou o vencedor). Bahein 0:1 Japão Palpite Menezes – 0:1 (Dez pontos – placar exato). Sem comentário algum. Apenas o destaque direto para a foto abaixo. Jogadores da Coréia do Norte durante um treinamento. É fácil constatar no semblante dos atletas que todos acharam que se tratava de um fuzilamento. Sabe como é, na Coréia do Norte só se faz fila em execuções e na hora de pegar a ração de comida. Com as quatro derrotas consecutivas quem deve estar querendo morrer é o técnico.
Guatemala 0:2 México Palpite Menezes – 1:2 (Sete pontos – acertou o vencedor e gols do México). Trinindad e Tobago 2:0 Panamá Palpite Menezes – 2:0 (Dez pontos – placar exato).
Palpite Menezes – 3:1 (Sete pontos – Vencedor e gols do time local).
Resultado parcial da jogatina: 1º Menezes – 79 pontos. Placar geral - áfrica Passando a limpo os palpites da semana passada, o fantástico embate entre eu e um leitor! quem acerta mais nessa loucura de competição? 5 pontos por acertar o vencedor ou o empate, 2 pontos extras para número de gols para alguma das equipes e 10 pontos para placar exato. É só somar. Zona Africana – Grupo 1. Togo 4:1 Zâmbia Com a vitória Togo ficou mais perto da copa. Zâmbia é adversário pela vaga, junto com Senegal, sensação da copa de 2002. Caso Togo perpetue a liderança do grupo A e conseqüentemente vá à Copa teremos um país comunista, coisa que desde a URSS de 1990 (A china esteve na Copa da Japéia com seu comunismo meia boca, não conta) não acontece. A atração é ver reportagens com os atletas sem jeito, não sabendo aplicar o dinheiro ou as manchetes sobre o lateral direito que pede asilo político no meio da competição, pulando o muro da concentração. Nada sei sobre o jogo, poderia dizer que 4x1 sempre é indiscutível, mas não seria verdade. Palpite Menezes – 1:3 (Zero ponto).
Senegal, de Diouf e companhia, melhor ataque do grupo e segundo da áfrica atacou, atacou e não conseguiu estufar os cordéis do Congo. Uma chance jogada fora de manter a liderança. Agora, 2 pontos atrás de Togo tem que correr atrás. O que não é problema para um time de velocistas, ainda mais quanto tem um queniano naturalizado no time. Acabei faturando 5 pontos e passando o leitor que acreditou numa vitória senegalesca. Talvez reflexo do excesso de otimista com o nosso verão fora de época. Palpite Menezes – 1:1 (cinco pontos – acertou o empate).
A Libéria já viveu dias melhores, ao menos no futebol. Foi-se o tempo que o craque Weah, além de jogar bola e garantir participações menos vergonhosas, financiava a passagem de todo o time e pagava as contas da confederação. Sem o apoio do pantera, a coisa só piorou. Mesmo com a goleada, a situação dos Maleses não é melhor, o time largou a lanterna mas continua indo de “mali a pior”. Fica pra 2010. Mali até tem conseguido bons resultados com suas seleções de base, mas quando jogam com times da mesma idade, nada. Palpite Menezes – 2:1 (sete pontos – acertou o vencedor e o numero de gols do time local).
Gana continua na briga para ir à sua primeira copa do mundo. Burkina-Faso matematicamente fora. Um jogo que era pra ser fácil acabou complicado para os ganêses, que com sua raça habitual (não trocadilharei o que todos esperam) venceu no apagar das luzes. O fato é que nenhum desses paises irá à Alemanha, a não ser em uma eventual excursão, e você só ouvirá a falar dessas nações em 4 anos, ou em uma eventual guerra civil. Opa, acho que Burkina já está em guerra. É, e mesmo assim nada de noticiário. Ah, claro, são apenas africanos se matando, não chega a ser pertinente pra imprensa ou a ONU se coçar. Palpite Menezes – 0:0 (zero ponto).
Congo DR ou RD e Gana tem o mesmo numero de pontos. Como disse que agora há pouco que gana não tem chance, o lógico seria dizer o mesmo de Congo, certo? Errado. Ou certo, não sei. Enfim, como toquei o pau em Gana sem motivos, devo repetir o erro e apoiar sem motivos Congo? Ah, faz o favor, eu vou manter minha opinião e acreditar que esse páreo já está corrido. África do Sul lidera e assim será a te o fim. Logo, vamos ignorar o 4 a 0 e fechar esse comentário logo para poder ler sobre a virtual classificada África do Sul. Palpite Menezes – 1:0 (sete pontos – acertou o vencedor e placar do visitante).
Um passo definitivo para a classificação de Bafana-bafana. A quinta vitória em sete jogos garantindo a terceira e a quarta copa consecutiva. 1998, 2002, 2006 e 2010 – quando será sede. Lamentável a ceifada na campanha dos irmãos de cab’verde, que vinham embalados. Os falantes insulares de português, levariam vantagem e a minha torcida. Afinal, sei um impropério típico da região – seus paneleiros! Palpite Menezes – 1:0 (dois pontos – placar do time local).
Um resultado tão óbvio que eu e o leitor acertamos. A vitória de Camarões já deveria ser automaticamente computada na hora que sai a tabela. Por formalidade, os camaroneses foram até o pais visinho e golearam sem maiores dificuldades. Sempre torço por Camarões, pelo futebol do Eto’o e pelo nome exótico. Assim, na boa, ignorando a alergia que tenho à iguaria que batiza a pátria. Lidera o Grupo Costa do Marfim, com camarões em segundo. Luta ainda pela vaga o Egito, com seu ataque de 21 gols (melhor da áfrica) e suas pirâmides (?). Palpite Menezes – 0:2 (cinco pontos – acertou o vencedor).
Eis que outros luso-falantes crescem na tabela. Com a vitória Angola empata com a Nigéria na liderança em pontos e assume a fica em segundo no saldo – mesmo com o site da fifa dizendo o contrário. Obviamente entendo mais de copa e eliminatórias que o pessoal de Zurique. Mais uma vez não sei nada sobre o jogo, só sei que ficar falando angola seguido de Argélia gera muita porcaria. Sorte do narrador local. Ou não. Palpite Menezes – 3:0 (conto pontos – acertou o vencedor).
Zimbábue venceu apertado em um jogo que era pra ser fácil. Os rastas seguidores dos etíopes vem atrás de Nigéria e angola, ainda na briga. Pouco se sabe de Zimbábue, a não ser que tem um nome muito legal de pronunciar. Enquanto gabão tem um dos piores. Já é um bom motivo para eu gostar da vitória zimbabuense ou zimbabuana. Ou seria zimbabuêe com acento no final? Já não sei. Meu otimismo com o placar não se refletiu em goleada, mas garantiu sete pontos no ranking da máquina do tempo. Palpite Menezes – 4:0 (sete pontos – vencedor e gols do visitante).
Surpresa. Os lanternas tiraram ponto dos nigerianos. O destaque do jogo, no entrando, foi o terrível uniforme de Ruanda. Confira a foto! Não destaque apenas do jogo, e sim de toda rodada. Palpite Menezes – 0:3 (zero)
O meu suplício no grupo cinco começa com essa magra vitória de Guiné. O placar simples que o leitor acertou na bucha, faturando 10 pontos. Palpite Menezes – 0:1 (zero).
A esquipe de Botsuana tem as cores do grêmio na bandeira, logo, não poderia vencer jogando em casa. Sobrou pra tunísia um joguinho mole mole e um 3x1 barato. Palpite Menezes – 0:0 (zero)
Marrocos atropelou a equipe de pior campanha das eliminatórias. Fez a obrigação e vai continuar lutando com a Tunísia, única equipe a ameaçar a vaga Marroquina. Casablanca neles, sem herpes. Palpite Menezes – 1:1 (dois pontos – gols do visitante).
1° Menezes – 40 pontos. Milho verde Meus filhos simplesmente não vão saber o que é inverno. Quem pegou as duas ultimas décadas no século passado experimenta agora a experiência ter usado apenas mangas curtas na primeira semana de junho. Aos 80 possivelmente serei parte de uma leva intermediária de gente, que chegou a conhecer o frio e sabe que 20°C no inverno é uma exorbitância. Já os mais novos, nascidos a partir da década que vem, serão como cariocas em visita ao RS, que vão bater o queixo para um ventinho qualquer num fim de tarde. Seremos os casca grossa, os que parecem não tomar banho, os que terão a pele à mostra o inverno todo. Só nos resta aproveitar. Como parte da adaptação, vamos sentir em casa quando ao andar pela rua cedinho, um carro atirar monoxó de carbono nas nossas sempre obstruídas narinas. Alem de amar a flexibilidade de um copo plástico com cerveja. Uma cadeia química perfeita, que ajuda na hora de forjar uma concha para levar o líquido pra garganta. Vou comprar hoje uma barraquinha de milho e ir pra gramado me instalar na praça. Quando o mar chegar, poderei me orgulhar pelos 40 anos de experiência. Coletiva com o técnico antes do jogo pelas eliminatórioas no Peru.
"V hosto! Drugič se pa držite skupaj!" Brasil enfrenta o Paraguai aqui em Porto Alegre no fim de semana. Seria uma chance de ver uma seqüência de passes certos, uma faltas bem cobradas e preparo físico de verdade, já que o campeonato brasileiro está cada vez pior. Um tal de carcamanos provou por A, B mais C que o campeonato é tão ruim que nenhum time tem chances de ser campeão. Concordo. Mesmo com a chance única de ver um bom futebol, ficarei em casa para acompanhar Bielorrusia e Eslovênia, direto da capital russo-branca, Mink. Como já deve saber, nossos amigos eslovenos estão em segundo lugar no grupo B, Atrás da Itália e empatados com a Noruega. São duas vitórias, dois empate e uma solitária derrota – frente a própria Noruega. O time deve jogar com Handanovic, Cipot, Mavric, Knavs, Siljak, Ceh, Komac, Pokorn Rodic, Ilic e a esperança branca Acimovic. Fica estranho torcer para esse paizéco, mas resta a esperança de que a classificação traga uma euforia tamanha e que o Manfred seja escolhido como mascote(s) oficial da campanha. Enfim, 11 personagens em um universo de 2 milhões de pessoas é bastante representativo. Meu palpite é Brasil 1 x 1 Paraguai e Bielorussia 0 x 2 Eslovênia. Dês-Blog 2 de Junho A picada do mosquito sempre ganha em chatice quando o local escolhido pelo inseto é uma articulação. Ficar com bolotas no cotovelo ou no joelho é um saco. Ruim, mas nada comparado a ter o tendão de Aquiles picado, é insuportável. Animais basicamente noturnos, os mosquitos, pernilongos e família vêm muitas vezes os pés como banquetes a céu aberto, o lugar para botar ovos e sugar o sangue. Tal facilidade graças aos hábitos de muitos humanos, que dormem sem meia e com os pés para fora do lençol. Sempre há um ou outro da gangue que se perde e acaba voando perto da orelha do adormecido, o que causa um susto e uma irritação imediata. Acordar com um zumbido na orelha é uma dormir, mas melhor do que ter o calcanhar mordido e perder a paciência o dia inteiro. A picada ali, nunca é solitária. quem tem os pés atacados o tem sempre em blocos, em série. Já que o animalzinho de deus goza de toda a tranqüilidade e de certa falta de sensibilidade do membro inferior quando estamos deitados. Assim, a esquadrilha egypci pode e faz o que bem entende. Parece impossível coçar aquela parte durante o dia. Escondida em baixo da meia, de uma calça mais comprida e ainda sendo roçada pela parte traseira do tênis. Por ser uma região de pele muito esticada, a chance de causar uma ferida aumenta. Coçar com o dedão do outro pé é a forma mais discreta quando se está em publico, é a hora de aproveitar a coordenação motora fina e usando os dedos meio e indicador do pé baixar a meia para que o trabalho possa ser feito. No peito do pé, ironicamente perto, a coceira parece uma benção. Um prazer inigualável, uma mistura ideal de aflição, inacessibilidade e comodidade. Um coceira tão difícil de ser saciada que se torna boa. Difícil é lembrar de dormir sempre de barriga pra cima e induzir o mosquito a achar a região certa. Tema proposto por Pedro. Semana que vem: Sigla ao quadrado e ao cubo, aceitar ou não? Boleitim Árabe Luther – Junho 2005 / Agradeça por não ser SPAM
Lançamento bombástico que projetou a ALP para a estratosfera. Se seu pedido ainda não foi agraciado, paciência, só o que pedimos. As entregas serão feitas quando questões jurídicas forem apenas passado e algumas más lembranças. Sim, agora contamos com um departamento jurídico, e a Home Page está na mão de profissionais. Em breve no ar. Não sabe do que se trata? Clique aqui. Manfred A tira passará a ser publicada na Eslovênia online em alguns dias, espero que com o mesmo sucesso que obteve na Hungria. Existem planos para traduzir o já produzido (70 tiras) para o Servo-croata. Bom para mim, bom para os 2 milhões de eslovenos e suas lâmpadas especiais. O lançamento do Manfred impresso no Brasil foi adiado por culpa do Super Trunfo. So apenas um e não posso ficar atropelando projetos. Em breve. A Grande novidade é a versão de luxo, toda colorida e com ilustrações extras, um tratamento todo especial para os mesmos roteiros. Não Vamos Generalizar 2. Devagar, devagar, devagar. A ultima na escala de trabalho está estacionada desde o mês de Abril. Um dia sai, nem que isso acabe resultando em uma semestralidade. Fracasso total para a publicação que nasceu para ser mensal. Outros Em breve literatura de cordel e uma impressora minúscula offset na garagem lá de casa. Contato – arabe.luther(a)gmail.com
Como contou Tomasi de Lampeduza: Nunca vi alguém falar tão bem sobre o Rio Grande do Sul. Coloque 300 anos fim da frase e terás uma descrição do continente de São Pedro, ou melhor, uma aproximação com o que é tratado nos seus jornais. Admiro os jornalistas que correm atrás de pauta, que possivelmente invejam o cara que cuida das fofocas – onde as celebridades instantâneas esvaziam o já vazio – ou os jornalistas esportivos – que dão 4 notas diárias direto sobre declarações do presidente do inter. Mesmo assim, não consigo conter o riso ao ler a plaquetinha anunciando o jornal do dia com a frase “Do que os gaúchos têm medo*”. Tenho medo de que alguém se dê conta que a frase de outro italiano também serve para nosso micro-pais. “Governar a Itália não é impossível, é inútil”, Como Benito Mussolini contou. "20 de setembro: como os gaúchos cultivam as tradições" *Duas outras chamadas lembradas por Saulo. espero que o senhor também tenha um bom dia. |