A Vida Mata a Pau

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Acabou a copa - parte 2

A copa de 2010 (na África do Sul) já tem Campeão definifo. É a Inglaterra, que acertou seu contrato com Felipão. Segundo a federação inglesa, ele assume depois do mundial na Alemanha.

Não consigo imaginar quem vai conseguir marcar algum gol numa defesa que é naturalmente atenta, boa no jogo aéreo e na cobertura e treinada pelo Scolari.

- O Acabou a Copa Parte 1 foi quando o Uruguai perdeu a vaga pra Austrália. Um post antigo e atual.


Carne de Sol II

Achei necessário reescrever o texto publicado alguns dias atrás. Porque, na hora da concepção, algumas coisas foram esquecidas e diversos pontos ficaram soltos. Resultado de uma pressa inexplicável em publicar. Agora, a nova versão, que eu espero que antes de representar vagabundagem temática, seja aceita como um produto da busca pela satisfação plena do leitor.

Ontem foi dia do índio. E infelizmente eu ainda não tenho uma camiseta da Funai e um calçãozinho verde falsificado da adidas pra comemorar em grande estilo. De fato eu pouco tenho o que celebrar, já que desde que a gente sai do jardim da infância algumas destas datas caem no esquecimento.

Entre as esquecidas está também o dia da Arvore. E na nossa infância querida, nada pode ser mais movimentado do que o plantio da palmeira no pátio da escola. Claro que a tarefa ficava com os professores, já que sequer força para erguer a pá de jardim tínhamos. Nosso prêmio de consolação era plantar feijões em copinhos plásticos. Era ótimo, mesmo com a curta vida da plantinha. Ela morria tão rápido que nem mesmo dava tempo de perceber que feijão não é árvore.

Assim como a muda, a gente cresce, e fica cego para algumas comemorações do calendário e pro tatu-bola. E ele continua lá, denunciando que os brasileiros estão cada vez mais longe da terra. Tão longe que um deles foi pro espaço. Paradoxalmente com um objetivo: plantar feijões.

E por esse feito sensacional, em breve, nossos filhos vão comemorar o Dia do Astronauta. Talvez com capacetes de cartolina, talvez com feijões dentro de aquários. Tudo para ninguém vai lembrar que ele foi de carona pro espaço, ou que nos últimos anos a autonomia aeroespacial tupiniquim andou para trás, com a morte 20 astrônomos na explosão em Alcântara.

Mesmo assim, há quem vibre com o Astronauta Brasileiro. Para mim, nosso maior feito cósmico continua sendo o dia em que a sonda Patfinder assistiu o nascer do sol em Marte ao som de “coisinha tão bonitinha do pai”, por lobby de uma brasileira que trabalha na NASA.

O resto é indiada espacial. Só entraremos de vez no terceiro milênio o dia em que uma nave espacial nossa usar o braço mecânico para fazer uma banana para todos os argentinos de uma vez só. Enquanto isso, não me venham com patriotismo comprado, que eu vou apenas fechar minha casca de tatu-bola e me afundar mais na terra da indiferença.


Fim-de-semana prolongado para o meu cérebro.

O Inmetro está promovendo uma consulta popular para decidir se o pão francês - ou cacetinho - deve ser vendido por unidade ou por peso. Atualmente a orientação é municipal, e a intenção do Institudo é que todos os brasileiros paguem o pão da mesma forma. A venda por peso já é lei em muitas cidades, o que é muito bom, por riscar do mapa o pão recheado de vento.

Para participar basta escrever para ouvidoria@inmetro.gov.br manifestando seu voto. Assim, poderemos ter o pão nosso de cada dia nacionalmente aceito pela grande instituição do vale-quanto-pesa federal.

Falando nisso, se católico não come carne na sexta-feira santa, mineiro deveria evitar pão-de-queijo no feriado de Tiradentes. Rá! Em nome da bobagem gratuída, Amém.


Carne de sol.

Invasores ou Paiacã do Asfalto chama caminhão de aleluia e é preso por patriotismo.

Ontem foi dia do índio. E infelizmente eu ainda não tenho uma camiseta da Funai e um calçãozinho verde falsificado da adidas pra comemorar em grande estilo. De fato eu pouco tenho o que celebrar, já que desde que a gente sai do jardim da infância algumas destas datas caem no esquecimento.

A outra esquecida é o dia da árvore. E na nossa infância querida nada poderia ser mais movimentado do que o plantio de um jequitibá no pátio da escola. Claro que quem fazia todo o operacional eram professores, já que sequer força pra erguer a pá tinhamos. O prêmio consolação era plantar feijões em copinhos plásticos. Estranho demais, afinal, feijão não é árvore.

Assim como a muda, a gente cresce, e fica cego pra comemorações do calendário e pro tatu bola. Este último que continua lá, só que a gente não futrica mais tanto no solo. Os brasileiros estão cada vez mais longe da terra. Tanto que um foi até o espaço.

Paradoxalmente foi plantar feijões sem gravidade. Um feito de merda para um país que perdeu 20 astronomos e tecnicos em balística na explosão em alcantara, dois anos atrás.

Mas há quem vibre com o Astronauta Brasileiro. Para mim, nosso maior feito cósmico foi no dia em que a sonda Patfinder assistiu o nascer do sol em Marte ao som de “coisinha tão bonitinha do pai”, por lobby de uma brasileira que trabalha na nasa.

O resto é indiada espacial. Só entraremos de vez no terceiro milênio o dia em que uma nave espacial nossa usar seu braço mecânico para fazer uma banana para todos os argentinos de uma vez só. Enquanto isso, me deixem na minha casca de tatu-bola da indiferença.


Natureza

Máxima do dia: se esquimó tem até 80 palavras pra dizer neve, paulista deve ter umas duas mil para dizer concreto.

E isso não tem nada a ver com o modernismo, nem com "esquimó" ser uma palavra preconceituosa. O correto politicamente é dizer ilnuits. O que é tranquilo, eu só reclamaria de alguma mudança gramatical em iglu - melhor palavra.

Em tempo: está no ar meu novo texto pra Void, (sobre a invasão de escaravelhos em porto alegre) e uma contribuição para o aguardado site sobre as coisas boas do futebol. O Sem Caneleira, comandado por Carlo. Um lugar para falar exclusivamente de futebol sem culpa, já que muitos leitores reclamam quando esse tema cai na pauta por aqui.


Supergrass no Campari Rock

PORTO ALEGRE - ATIBAIA

A primeira das 20 horas de viagem de Porto alegre até Atibaia começou com a polêmica que sempre aparece na frente de todas as outras: o fumo. Uma variada sorte de cigarros e cigarrilhas esfumaçou o ônibus já nos primeiros quilômetros, o que gerou reclamação dos motoristas.

Um conflito tão comum que jamais seria relatado. Entretanto, gerou um acordo digno de nota: o ônibus estacionaria no acostamento com o fim que todos matassem a vontade fora do veículo, para que depois seguíssemos viagem sem deixar nenhum dos motoristas chapados por osmose. Fiquei imaginando quem dirigia para o Planet Hemp, já que era impossível não ficar com os olhos irritados em tal condição.

E assim foi feito. O detalhe é que a parada escolhida foi o paradouro de um supermercado famoso no estado. Ou seja, um lugar no meio da auto-estrada que leva para a praia cheio de famílias e cachorrinhos. Logo, descer e fumar naquele point da confraternização automotiva era impossível, ou no mínimo, indecente. Sequer cerveja com álcool era vendida na espécie de postinho sem caminhoneiros.

Os usuários da erva subiram de volta ao nosso navio negreiro sem reclamar, conformados que mesmo numa excursão para o show da banda com o sugestivo nome de Supergrass a maconha e o tabaco seria vetada. Melhor para os pulmões de todos.

Definitivamente não havia o que reclamar. Até porque estávamos em um ônibus semi-leito, que se não era muito confortável, nem se comparava ao outro veiculo da comitiva. 32 desafortunados fãs acabaram “sorteados” com uma passagem de Van. Um micro apertado, com pouquíssimo espaço, respeito ao sono do próximo e sem banheiro. Antes mesmo da questão sativa, eles precisavam parar a cada 30 minutos para alguém urinar. Haja saco e bexiga.

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Passageiros cantam a felicidade do banheiro a bordo.

Só para não dizer que nenhum outro incidente foi registrado, nosso ônibus entalou na entrada do evento. Sim, entalou. Pegamos uma via de acesso até Atibaia um pouco elevada em relação a topografia local. Para entrar no hotel fazenda onde o festival aconteceria, o ônibus precisava embicar e descer uma pequena rampa de concreto que era o acesso ao pórtico de entrada. Nessa manobra, ficamos presos como um pêndulo, com o fundo raspando no concreto.

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Motorista prova que sabe muito sobre alavancas...

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... e pouco sobre direção.

Depois de muitas piadinhas, descarregamos o máximo de peso e fizemos uso de alavancas (como mostram as fotos tiradas por Tatu). Problema vencido. Esse episódio é decisivo para a volta, ele tem desdobramentos grandes. Saiba mais em breve.


O FESTIVAL

Na entrada do Campari rock todos foram “presenteados” com um drink composto por Campari e energético. No início havia a esperança de beber apenas o flash power, já que o liquido vermelho visualmente se concentrava no fundo do copo. Amarga ilusão. Tudo que o Campari encosta vira merda.

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Eca!

Ou melhor, quase tudo. A estrutura do festival era fantástica. Mesmo com as marcas de patas de cavalo no chão, nenhum vestígio de bosta foi encontrado. Ou os cavalos são muito educados, ou os organizadores, que parecem ter limpado todo o complexo. E era uma área grande, com um palco, uma grande área com banheiros sanitários e diversas tendas. O constrangimento anti-sujeira sempre funciona. Assim que seu copo esvaziava, um funcionário da limpeza se oferecia para juntar. Excepcional.

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Sinalização exemplar: Campari dá show de organização.

Chegamos lá pelas quatro da tarde, lodo depois do show dos Walverdes. Uma pena. Todas as outras atrações miolo eram dispensáveis. Tivemos 10 horas de chata e cansativa espera até o Supergrass. O destaque encheção de saco fica para os ridículos da Ludovico, e é claro, pro Ira!, que fez um show provocativamente longo.

Depois que o Ira finalmente foi embora, a espectativa era geral. Todos posicionados para esperar a troca de equipamento e ver o Supergrass. Tudo muito rápido e ensaiado. O palco ficaria pronto em minutos, melhor impossível. Até que um teclado pifa. Na verdade acho que foi o cabo. O que seriam quinze minutos viraram trinta, quarenta, quase uma hora. Ao menos só isso nos impedia de ver o show 28 horas depois de ter embarcado em Porto Alegre. Nada mais poderia dar errado.

Então, começou a chover.

O SHOW

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Gaz Coombes.

Sensacional. Difícil contar para quem não é fã. Eu gostava muito da banda e voltei fanático. Misturaram todas as fases da carreira, contemplando pauladas como “cought by the fuzz” logo no início. Depois de uns 20 minutos sem respirar, a banda tocou enfileiradas canções do novo disco, respeitando o clima campestre do Road to Rouen. Nesse momento, o vocalista fez arranjos apenas em voz e piano para algumas canções, lindo de chorar. As versões firam um destaque do show: Funniest Thing e Mary em levadas diferentes. Pra mim só faltou tocar “Za”, e para muitos paulistas faltou “Alright”. Fiquei até feliz de eles ignorarem o maior hit radiofônico da carreira, é sempre irritante pessoas pedindo uma canção sem parar. O Bis de uma musica – ok, queríamos muito mais – foi “sun hits the sky”. Tão de parabéns os trintões, um show maduro e divertido.

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Mick Quinn.

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Créditos: foto dentro do ônibus e da placa retiradas do Drops MTV RS. Fotos do motorista, do Campari e do Pneu por Tatu. Fotos do show: Divulgação Campari Rock Festival.



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Assim termina a história da identidade.


O jogo

Primeira regra: todos que conhecem o jogo estão jogando.
Segunda regra: lembrar que o jogo existe é perder o jogo.
Terceira regra: você deve informar toda vez que perder o jogo.

Ou seja, o principal objetivo do jogo é esquecer que ele existe. Estas três regras simples da rodovia da anti-memória e da incompreensão me levaram a um estado de completa demência desde que tomei conhecimento delas. E só piorou depois de saber que é um jogo praticado mundialmente, com site próprio e ocorrência na wikipedia.

Minha vida nunca mais será a mesma. Porque, além da frustração de saber que jamais bolarei algo tão enlouquecedor, tenho certeza que vou jogar e perder até o fim dos meus dias, enquanto algum campeão anônimo nunca terá seu reconhecimento.

Em tempo: perdi.


Raiva!

Já dizia a sabedoria popular: você está velho demais para o Rock’n’Roll quando segue a carreira solo não pode ter crescido como artista, e sim porque o resto da banda morreu.

Essa lição infelizmente não se aplica ao Ira!, que deveria saber por outras vias que o tempo deles já passou. Ainda mais quando todo mundo que ver a banda que vem logo depois. Parecia que cada segundo do show era unicamente para irritar todos os presente.

Mais indignação aqui, no meu blog-void.

Uma cobertura completa do Campari Rock na semana que vem. Quando a última gota do líquido vermelho tiver sido eliminada pelo meu organismo por completo.


Nem todo atacante democrata joga em Governador Valadares*

O gol do Pedro Júnior que garantiu o empate no Grenal de domingo passado foi uma clara homenagem a John Kennedy. O garotão estava indo cabecear com o porongo, pronto para meter a bola por cima. Porém, um atento sniper posicionado na arquibancada superior acertou o atacante na hora exata, provocando um solavanco identico ao do presidente americano. A bola assim acerta a nuca e o resultado é um imediato tento. E não atentado - nossa, hoje eu tô c`a gota!

Pro atacante camisa 17 fica a lição: na próxima vez, bata o penalti também de nuca.

*título que apenas 0,3% dos leitores vão compreender.


We`re young. Or not.

Previsão de chuva torrencial para todo o fim-de-semana em Atibaia, São Paulo.

P.S.: J.M.S.M. não veio buscar a identidade, obviamente.


"Somos mais populares que Jesus Cristo"

Acaba de me telefonar J.M.S.M., a dona da identidade achada por mim no meio dessa semana. A moça teve acesso ao texto que escrevi ontem (logo abaixo) e ficou bastante preocupada com a possibilidade de eu realmente destruir o documento dela.

Acalmei ela. Tá certo que a expressão “queimar essa porcaria”é um pouco agressiva, mas não existe razão para se preocupar. Durante a ligação, deixei claro que eu jamais tocaria fogo na coisa, e tudo dito anteriormente era um blefe.

Mostrei o que o orkut já tinha apontado: não existem verdades plenas na internet. Definitivamente, a idade de inocência cibernética passou. Ela continua restrita à vida real. Onde uma pessoa pode encontrar um documento e simplesmente querer devolver. Ou ainda, uma pessoa pode ficar envergonhada por não ter agradecido no primeiro contato.

Mas eu entendo a confusão. Até porque a J.M.S.M. se retratou logo em seguida, através de um e-mail. E explicou que não era falta de interesse, e sim tempo. E se um publicitário não entender um jornalista, quem vai entender? O publico que não.

Então, ficam as minhas desculpas. Eu não posso fazer chantagem de brincadeirinha nunca, nem nesse blog, que alguém vai repassar. Por vezes esqueço que esse mundo é um ovo zipado e tudo não tem o tamanho que parece.


Não aguenta ingratidão, não faça favores.

Diga: você ficaria feliz se alguém de boa fé encontrasse um documento seu recém perdido? Bom, eu ficaria. Ainda mais se quem achou, pensando no bem de um desconhecido, fosse atrás do seu telefone e ligasse. E mesmo que você não estivesse no trabalho, deixasse recado para avisar da perda. Que você, aliás, nem tinha se dado conta. Afinal, tudo isso aconteceu em um intervalo de pouco mais de uma hora.

Sorte grande, não?

Pois a J.M.S.M.não acha.

Sim, ela mesmo, a filha do seu U. e da dona S., lá de São Paulo, perdeu a carteira de identidade dentro do ônibus. Eu achei, liguei, deixei recado, atendi a ligação dela no meio do meu expediente e até agora, tudo que a moça fez foi perguntar como eu consegui o telefone dela. Que aliás, foi fácil como o google.

Agradecer, nunca. Buscar, jamais.

Se em 24 horas, contando a partir de agora, ela não vier buscar, vou queimar essa porcaria. Ou fazer algo pior. Tipo, abrir uma conta na Caixa Econômica.


Paredón para los conspiradores.

Estou preso as fórmulas que eu mesmo criei para atualizar esse blog. Praticamente o felipe massa encaixotado entre uma Renaut e uma Toro Roso tentando sobreviver durante pelo menos umas quatro curvas. Mas o resultado é sempre o mesmo: carro no muro. E todo mundo via dormir na metade. Já que a corrida só é boa com o tema da vitória no final.

* * *

"Ta lá o Massa, virou passageiro"- Galvão Bueno, em momento de Galvão Bueno. O conhecedor das gírias.

* * *

Aliás, um dos sintomas que fazem o Barrichello um piloto mediano é que nunca houve essa polêmica. Sobre o uso ou não do tema da vitória quando ele chegasse na frente. Uma questão cabível, já que o ta-ta-tam, ta-ra-ram, pam-pa-pa-ra-pa-pa-pam entrou no playlist para celebrar uma vitória do Piquet. Mais fácil seria compor logo uma musiquinha pra cada vez que o Rubens estourar o câmbio, ou deixar alguem passar. Aí sim.

* * *

Ops, acho que já escrevi isso. E tenho certeza que o Antenor até gravou algo semelhante. Mureta pra mim.


Jacques Costeaux me falou: pensa no que tu vai dizer.
balao-01-fala.jpg Esse é o Balão que simboliza a fala. Popular e ocidentalmente aceito como a forma de indicar que a idéia expressa é do personagem para o qual a seta aponta. Tá, pra que explicar isso? sei lá. Isso é um blog.
balao-01-pensa.jpg Isso continua sendo um blog. Como eu penso. E se eu fosse um quadrinho meu pensamento estaria assim: vazio, como que acontece muito.
balao-02-pensa.jpg E que tal um dentro do outro. Simbolizando um pensa no que tu vai falar. Coisa importante e pouco feita.
balao-03-fala.jpg E outro para o fala o que tá pensando. Um ótimo desembucha em forma de ideograma dos bem comportados.
balao-04-simbolo-fala.jpg E que pode ser simplificado dessa forma, para o fala o que tu tá pensando.
balao-04-simbolo-pensa.jpg E desse pro outro.
balao-05-soma.jpg Ao somar os dois, temos alguém pedindo para o outro pensar no que vai dizer. E isso tem que ser mais utilizado. E menos pedido. Um vem do outro.
balao-06-final.jpg E temos um Hieróglifo. Sem escavar aquela nascente linda atrás de resquícios dos Núbios. Aqui estou eu, pronto a criar essas abobrinhas em troca de uma boa verba do governo francês.

Alf, o maior pensador vivo

"A vida é como o corredor da morte, onde a cada instante você está mais próximo de ser executado. Até o dia em que o grande governador do céu não dá aquele telefonema".


por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus