A Vida Mata a Pau | home. arquivos: Enero09. Abril08. Marzo08. Febrero08. Diciembre07. Noviembre07. Octubre07. Septiembre07. Agosto07. Julio07. Junio07. Mayo07. Abril07. Marzo07. Febrero07. Enero07. Diciembre06. Noviembre06. Octubre06. Septiembre06. Agosto06. Julio06. Junio06. Mayo06. Abril06. Marzo06. Febrero06. Enero06. Diciembre05. Noviembre05. Octubre05. Septiembre05. Agosto05. Julio05. Junio05. Mayo05. Abril05. Marzo05. Febrero05. Enero05. Diciembre04. Noviembre04. Octubre04. Septiembre04. | ||||||
Momento "eu precisava dividir isso com alguém"
São seis da manhã e tem um maluco passeando com o cachorro na minha rua. Não que andar na penumbra do meu bairro seja tão perigoso a ponto de chamar o sujeito de lunático, o risco real que o imprudente homem corre é o de criar um hábito no bichano. Quem tem cachorro sabe: se ele repetir essas voltinhas algumas vezes, o cão vai querer fazer para sempre, durante todos os seus anos (que valem sete) vindouros. Ou seja, teremos um dog lamuriento acordando ele todos os dias às 5 da manhã pedindo para passear. Possivelmente com uivos melancólicos. Espero que esse cara não more no meu prédio. 06:31 | comentários (11)
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Pequenas causas Agora que a justiça encontrou o seu lugar e condenou Suzane Von Richthofen e os irmãos Cravinhos a 40 anos de cadeia, podemos falar com menos sensacionalismo sobre o assunto. Em um julgamento onde os três eram claramente culpados por igual, só restou uma pergunta pertinente a ser respondida: você pegaria a Suzane? Já vi esse papo entre amigos pelo menos 3 vezes, sempre com resultados polêmicos. Para ajudar na escolha enquanto o ex dela ta na cadeia, aqui vão alguns momentos da moça para uma avaliação mais detalhada:
Amanhã mais considerações sobre o assunto. Enquanto isso, ressalto que não estou defendendo ela nem o que ela fez. Este é um blog recreativo, não pretendo ser o Nicolas Marshall do século 21, apenas captei um assunto publico e estou dando o meu enfoque como observador sensível ao meu tempo. Por favor, se for para aporrinhar com comentários moralistas e se recusar a entender a brincadeira, aperte Alt + F4 e vá embora.
BLOG, é BLOG, PORRA! A Banda de Rock-paulista Ira! era a última das atrações antes do aguardado Supergrass no Campari Rock, sábado passado, na pacata Atibaia, no interior de são paulo, cidade pequena mas barulhenta, de gente boa, que proibiria essa série de vírgulas, já que estamos falando mesmo de rock. Enfim, os tiozinhos do Ira! pareciam mais preocupados em responder críticas de algum desafeto do que nos entreter. E entre as bobagens sem fim que fizeram estava a de celebrar uma mania pentelhissima, que é de ficar gritando “Rock`n`Roll”e palavras de ordem semelhantes durante toda a apresentação. Veja bem, como diria meu amigo hilton: se uma banda é de rock, que fique perceptível no som deles. Não é preciso reafirmar que aquilo alí é Rock com um discurso mais que batido. Tanto que o Supergrass em nenhum momento fez questão de se auto-rotular. As guitarras falaram por eles. Desnecessário ao extremo. É o mesmo que o Pedro Junior fazer o gol no grenal, sair correndo para os microfones atrás do gol e gritar “Futebol, isso aqui é futebol”. Ou cada vez que um cirurgião transplanta um rim ficar batendo com o bisturí nas luminárias e puxar um “ah, é medicina, ah, é medicina”. Falando em sangue, o momento-quero-morrer foi a execução de “O bom e velho Rock’n’Roll”, o Maior manifesto pró-imbecilidade artistica já composto. E ainda com uns 20 anos de atraso. Boxeador Bicha Da frase “boxeador bicha é o melhor nome pra banda”, do meu amigo Paraíba, eu fique só com as duas primeiras palavras na cabeça. Boxeador e Bicha na minha mente, durante uma semana cheia de questionamentos sobre os desdobramentos no homossexualismo no pugilista. Como um homenzarrão que vive para socar pessoas preparadas para o embate corpo-a-corpo pode conviver com uma preferência tão distinta de sua profissão? Resolvi trazer à luz as situações hipotéticas em forma de ilustração. Como a vontade de ter um projeto que envolvesse o Paintbrush – e seus lindos pixels – já era grande, resolvi casar boxeadores bichas com as minhas habilidades no programinha pré-histórico de desenho. E deu nisso:
Como a minha paciência foi a nocaute depois de 4 horas de paintbrush combinado com photoshop, darei prosseguimento ao projeto à mão livre, com pepel, caneta, scanner e rascunhos. A meta é fazer visível a lista de 30 tópicos possíveis a explorar: como o Tyson lambendo a orelha do Hollyfield ou um calção nas cores do arco-íris. O primeiro Round acabou. A luta continua, santa. Aguarde. Menezes babão A norma de conduta em uma festa condena duas atitudes frente ao homossexualismo. A primeira é mostrar agressividade (absurdo completo) ou repulsa desnecessária e o seu oposto: a babação. Nada pode ser mais lamentável do que rapazes olhando embasbacados para duas mulheres se agarrando em lugares publicos, mesmo quando atrair atenção é o objetivo delas. Essa postura banaliza o lésbian chic, invade a privacidade das moças e, principalmente, é muito constrangedor. Eis que aconteceu comigo, que busco um equilíbrio natural na questão, de passar por um babão destes de forma acidental. E foi lamentável e horrível. Ou seja, a situação ideal para relatar em um blog. Estava eu sem querer mais nada da festa, parado com a cara justa de quem não quer nada mesmo esperando sabe lá o que pelas cinco da manhã em um bar onde tudo que tinha que acontecer já tinha acontecido. Nesse quase blasé, me amanso em um cantinho para curtir a música, certo que a minha amornada junto a parede não será interrompida por bêbados chato. Aproveitando a mesma obscuridade do lugarejo que eu cavoquei dentro do recinto, uma garota se aproxima. Ou melhor, duas garotas. Uma delas havia sido apresentada a mim mais cedo, em um papo divertido e curto, como tinha de ser. Contato visual, mexidinha de cabeça dos dois lado e repouso das mentes. Afirmação da boa educação é sempre válida. Olha para o outro lado, para evitar mais socialização. “Se fosse pra socializar que o tivesse feito antes, rapariga, agora já era”. Volto com a cabeça depois de 10 segundos e um olho brilha do outro lado. Era um feixe de luz intruso na penumbra, até então inédito, incidindo na cara da minha quase-conhecida. Não tinha como não olhar o que estava sendo iluminado. Nesse ínterim, de menos de um segundo, a outra gata-morna a beija, enquanto a numero um fecha lentamente os olhos que me miravam. E a sensação foi muito desagradável. Eu ali, com a inevitável cara de tacho pensando que ela certamente pensava que eu era um babão. E deve pensar mesmo. Ainda bem que ela não gosta de homem. Novos caminhos para Guaíba O meu contador de visitas acusa que de nada adianta eu colocar links aqui no corpo do texto. Ninguém clica. Principalmente quando é para avisar de um texto novo na Void. Para mudar esta situação, vou tentar um blefezinho visual: colocar uma imagem besta que julgo divertida e fazer uma breve sinopse do assunto tratado lá. Novos banheiros do Bar Ocidente – um assunto que interessa todos os gaúchos. "Procurada pelo Extra para opinar sobre o Supertrunfo, a arquidiocese do Rio de Janeiro não quis se pronunciar" Matéria de Mariana Claudino do Jornal Extra, segundo em circulação no RJ, que saiu domingo sobre o Super Trunfo Católico. Encomendas através do arabe.luther@gmail.com PECADO É NÃO JOGAR Fãs de supertrunfo, preparem-se: o jogo de cartas que fez sucesso nos anos 80 está de volta em uma versão, digamos, polêmica. Eduardo Menezes, um publicitário de Porto Alegre, criou o supertrunfo católico, com 30 cartas com informações diferentes de alguns santos. A carta que mais vale, claro, é de Jesus Cristo. - Criei o jogo quase sem querer, em uma mesa de bar com amigos do trabalho. Brinquei de supertrunfo minha vida inteira e pensei como seria uma versão religiosa do jogo. Mas de maneira nenhuma eu quis ser desrespeitoso – explica Eduardo, 25 anos. A IDADE É O QUE MENOS IMPORTA Casais de namorados, amigos e até pais e filhos se divertem juntos com o supertrunfo católico. Os namorados cariocas Liv Brandão e Fernando Rocha conheceram o supertrunfo Católico quando estavam em Porto Alegre. Ficaram fascinados com o jogo. - Achei sensacional, revisita um jogo simples mas sem ser ofensivo – defende Liv, que tem 20 anos e é aluna de comunicação social da Pontifícia Universidade Católica (PUC). As 30 cartas do jogo têm fotos dos santos com as seguintes informações sobre cada um deles: fé, milagres, numero de devotos, ano de canonização e RPM (reação ao pecado e à mentira). - Ganha a carta do outro quem tiver um tópico com maior número que a do adversário. Vence o jogo quem tiver o maior numero de cartaz – explica Eduardo. O advogado André Leite que tem 35 anos e é pai de Lucas, de 6, brincou muito de supertrunfo quando era criança. Hoje, os dois jogam junto a diversão católica. - Diferentemente do que muitos pensam, o jogo ensina coisas interessantes sobre a religião. Estávamos na casa de meu pai e meu filho fez várias perguntas a respeito. Juntos, descobrimos histórias sobre os santos. Procurada pelo Extra para opinar sobre o Supertrunfo, a arquidiocese do Rio de Janeiro não quis se pronunciar. Lamentável o fato de ignorar totalmente meus sócios Antenor Savoldi –dono do gene- e Pablo Borhz – que fez a arte divina das cartinhas – mas a matéria ficou supimpa. Ainda mais com a cara-de-pau e dedicação de Nando e Liv que apareceram sorridentes na foto. Valeu, mais uma vez. Peixe não puxa carroça E não é que esse sujeito da foto sou eu, e não é que eu estava estreando uma das novas camisetas da Cove em uma festinha qualquer? Finalmente ficaram prontas os novos modelos, que podem ser vistos no site do pessoal ou até mesmo na capa nova do insanus, que também ficou supimpa. Agora o site tem um lugar novo para destaques, onde esta bela foto de impar realismo jornalístico pode ser encontrado. Nas camisas, o que há de novo são as barras coloridas, que me fazem feliz mesmo perdendo. Também uma camiseta exclusiva do jogo. Cuidado para não perder essa chance de perder.
Copa-Cola As plaquinhas de propaganda da Coca Cola em 2006 mais uma vez foram uma atração especial. Ao menos para quem é publicitário, como eu, ou estava morrendo de sede, como o maniche da boca seca*. A estratégia da empresa foi patrocina foi anunciar na primeira fase e depois somente na final. Deixando o mata-mata de lado e apostando em layouts novos a cada rodada. E pelo que eu observei, durante jogos excitantes como Tunísia e Arábia, foi mais ou menos isso: Primeira Rodada Placas personalizadas por confronto. Eram dois logos lado a lado, cada um com as cores de uma das nações em campo. Na imagem dá pra ver isso com a França em campo e o Coca-Cola ao fundo em nas cores do Carrefour – digo, da bandeira francesa. Assim como ao lado, enquanto o Van Der Sar se contorce de dor, dá pra notar as cores da Holanda e da Sérvia, separadas pela garrafinha.
Segunda Rodada Dois modelos foram adotados. O primeiro, que você pode ver junto às pernas do Luca Toni é o que contêm a marca da empresa para a competição. Basicamente é um círculo central estilizado, que compunha todo o material do site. Era um mapa mundo com esse circulo marcando cada uma das fronteira – bem bolado.
Site este que era anunciado na outra placa, que você pode ver aqui atrás do gol onde a Alemanha fez 1x0 na Polônia. Não sei se ainda está no ar, mas assim como a placa, eu comunico www.coca-cola.com/football Terceira Rodada Vez das ramificações do refri favorito do mundo comunista. Coca light de um lado...
...Diet Coke para o público norte-americano. E daí? E daí que nada disso foi tão legal quanto 2002. Na Copa da Ásia, as placas eram particulares para cada nação, e traziam uma ilustração com motivos nacionais sobre a bojuda e linda garrafinha do caldo negro. Infelizmente só achei essa imagem infeliz, com uma coreana demonstrando sua obra para as câmeras. Um pouco acima dá pra ver um cantinho do banner da Costa Rica. Enfim, se alguém souber onde encontro esse material, dá uma pista. É muito divertido e bonito. Como a boa propaganda deve ser. * Piada gratuita relativa à fama de maconheiro/cheirador do luso, revelada por Carlo. Rockasruas Rockabilly, passeata, auto-amplificação, juventude e PTB no meu novo texto pra Void. Quase morto não é morto. O que terá acontecido no Dia da Pizza? Existe o dia do futebol, de quatro em quatro anos, quando acontece a final da copa do mundo. Nesta data móvel, que infelizmente não é estabelecida pelo Papa da bola – Johan Kruyff -, nada pode ser mais importante do que os 90 minutos que decidem o campeão, nem mesmo a Dança dos Famosos. E foi em um domingo destes que o Zidane se aposentou. Nos privou de seu futebol elegante e eficiente para sempre, fechando sua trajetória com uma lamentável cabeçada que até mesmo quem defende o futebol força lamenta – feito eu. Logo hoje, Zidane? Também existe o Dia do Rock. Aí, na antevéspera dele, o seu Syd Barrett, que ta lá há 40 anos tomando sopa na casa da sua mãe resolve morrer. E o faz. Morto e enterrado como a minha paciência de ouvir o Pink Floyd sem ele. Mas, Baby Lemonede, mas, Logo hoje Syd? E ainda-também-contudo existe o dia dos idiotas. Ainda bem que o primeiro de abril já passou e estamos ilesos. Trunfo de Deus "O Super Trunfo, jogo de cartas que fez sucesso nos anos 80, ganhou versão cristã. O publicitário Eduardo Menezes mergulhou na vida dos santos para estabelecer diferenças de potência entre eles e criar o Super Trunfo Católico. Os quesitos são fé, milagres atribuídos, ano de canonização, número de devotos e RPM (reação ao pecado e à mentira). - Jornal O Globo de Hoje, 10 de Junho. Valeu, Liv e Tati - Ok, está ficando repetitivo agradecer. Vou colocar no template logo um "obrigado". Futebol Arte Um amigo que trabalhava no setor de imprensa do Grêmio foi escalado para cobrir um torneio de juniores no interior do Estado do Rio Grande do sul, onde todo mudo é parente distante do Getúlio. Chegando lá, André Schröeder esbarra com um pórtico na entrada da cidade, que afirmava em um arco de concreto “Bem vindo à cidade dos poetas”. Espantado, veio se consultar comigo: afinal, que poetas são estes? Enquanto a população local calcula que pode chegar na Academia Brasilhana de Letras com seus versinhos de jogar truco, eu e meu amigo encontramos uma solução simples para validar a mensagem de boas vindas: versinhos futebolísticos. E saiu esta abobrinha cor de laranja mecânica Numa sobra da quarta zaga Na dividida com o atacante Em Santiago eu desço a lenha Pra divertir o cabeludinho da capital Na hora de catar menina interiorana Pra relembrar a mulher amada Moça bem danada a que encontrei no baile Tirei o zagueiro pra dançar Ombro com ombro se faz disputa bonita Quero ser zagueiro comum * 11 * Getulio, chimarrão e poesia * 12 * A dor do poeta é uma sina * 13 * Passou da cintura é canela |