A Vida Mata a Pau

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Procura-se o autor:

“Foi só um brasileiro ir pro espaço que já sumiu um planeta”.

Se alguém souber quem falou esta pérola-maior me diga o nome. Preciso abraçar esta pessoa o mais rápido possivel, antes que mais uma dia passe em branco na minha vida.


Primeiro turno, infâmia de segundo grau

Seguindo os conselhos de Cavinato e os ensinamentos do Himmler Guarda Nacional, vou fazer meus próprios trocadilhos e piadas infames Beto Grill, candidado ao governo do estado do Rio Grande do Sul.

Até porque, quem viu TV ontem sabe que pro Beto Grill o debate teve gostinho de vitória, mesmo com momentos quentes, o cara mostrou que é um político com muita gordura para queimar. Complicado é que ele enfrenta muita resistência, mesmo que na campanha dele só tenha medalhão. O importante foi feito: ele não saiu queimado, o eleitor não fica grelhado de votar e tudo escorre bem na campanha do governador chapa quente. Bom, aceito críticas, podem dizer que o discurso do Grill não gruda, mas ficar falando que ele é bivolt já é demais, o cara é meu chapa.

(c) 2006 - Texto referendado e aprovado pela T.R.O.C.A.D.I.L.H.O.


Vanguarda

“Álvares, sai dessa deprê. Liga-te que eles não se mataram, eles só ficaram doentes. E também, esses teus amigos abominam tudo dos índios, querem ficar como? Os caros tão aqui na terra bem antes, sabem como levar uma vida tranqüila. Não eu tu vá ficar enfiando a mão num formigueiro pra virar macho, mas tem coisas boas. Concordo que cantar a força daqueles mamelucos não ta com nada, mas parar de tomar banho dá nisso. Eles nem entendem uma máquina de escrever! E tem outra: sente o fedor que é essa cidade, tem neguinho e cafuzinho dando facada em vigilante sanitário. Seguinte ó, vou lá na praia tomar um sol, quem sabe essas manchas ai não somem. De repente até rola uma poesia e tu se sente em casa – todo lugar é lugar pra romantismo. Um dia os poetas vão estar com sol na tez e rimando ricamente... tava até pensando em olhar umas pequenas, cheias de graça, que vem e que passa. Ó, bonito isso! Vai dizer? Pô, se eu tivesse o teu talento eu completava. Vamos lá? Só dessa vez rapaz. Seguinte ó, to indo. Ó, de saída. Vamos lá? Tchau... ó... um pé.. outro pé... Vem?”

Preocupados em levar uma vida boa, os Bacanistas nunca correram atrás para publicar suas obras. Uma pena.


Suicidal Tendencies

Fim-de-semana chegando e com ele os anos 90. Já está quase impossível disfarçar o que está acontecendo e todo mundo sabia que iria acontecer: o revival do grunge. Não raro tocar peças do Nevermind e assemelhados em festinhas da metrópole, tomando lugar violentamente dos hits oitentistas.

Pode ser natural, mas esse círco de chateação é quase insuportável pra quem, como eu, fez de tudo para esquecer aquelas décadas. O muro de Berlin já está ruindo de novo, então aproveito pra dizer que não quero estar aqui quando os anos 90 voltarem.


Pentagrama

Último post sobre o assunto, eu prometo.

Vencer a libertadores é um feito de time grande, mas o Once Caldas também conseguiu - e o São Caetano quase. Ou seja, ganhar não é o bastante. É preciso mais alguma coisa, dentro ou fora de campo, para afirmar o time como respeitável.

E no caso do Inter é tirar aquela estrela do peito que representa a Copa do Brasil. Afastem aquele atestado de mediocridade de cinco pontas da camisa na próxima leva e serão do tamanho que devem.

No nosso pais, além do inter, apenas dois times pequenos a exibem: Criciuma e Juventude (desculpe Carlo). Já Grêmio, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Flamengo simplesmente ignoram a conquista na hora de bordar as jaquetas.

Vençam este ranço de time que não ganha nada e aceitem-se como vencedores, que fica mais fácil pro resto do contimente acreditar.

- ou -

É mais ou menos como namorar o Rodrigo Santoro e ter uma foto do Celso Portioli na carteira.


PG - II

E digo mais, com 32 vitórias consecutivas dá pra faturar o mundial de par ou ímpar, desde que você não caia na seletiva. Aí seriam 33 jogos. Isso, é claro, contando os 6 bilhões e meio de habitantes do planeta, até os que não sabem jogar. São apenas mais 5 jogos sem perder além dos 27 necessários para vencer o brasileirão.


PG

O campeonato de Par ou Ímpar aqui do trabalho ocorreu na maior paz. Um diretor de arte faturou a Taça Paulo Brito só colocando dois, em 4 jogos eliminatórios.

Mesmo sendo um torneio em fase de testes, com apenas 20 competidores, ele mostra algumas peculiaridades legais. A versão beta prova a velocidade de uma competição deste gênero. Em menos de 5 minutos tudo estava decidido, menos tempo do que foi gasto para sortear os confrontos.

Se o campeonato fosse um pouco maior, envolvendo os 186 milhões 954 mil 832 brasileiros, seriam necessárias 27 vitórias consecutivas para chegar ao título. Pior que parece fácil.


Slogan Watch

Logo depois do episódio em que jornalistas da Rede Globo foram sequestrados pelo PCC, o Jornal da Band apresentou um editorial, lido pelo âncora-maior do Canal. Nele, a empresa comunicava que a rede co-irmã tinha agido corretamente ao transmitir o comunicado da facção terrorista, já que combater o crime era trabalho da polícia, e não da imprensa. Segundo a nota, o papel da imprensa é apenas noticiar.

Concordo muito, tanto que fiquei me perguntando porque o slogan da Rádio Bandeirantes AM é “A Rádio que briga por você”.

Se o Band quer construir uma noção errada de comunicação, que ao menos honre as calças do paternalísmo. Brigar por mim, me defender não é apenas pedir a saída do Parreira. Também é ser escudo humano contra o Marcola. Senão fica fácil.


O que você anda lendo:
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[ Entenda ]

Literatura descritiva (msn)

Sujeito diz:
Ô amigão, saudade. (mentira)

Rapaz diz:
Tu sabe que gosto muito de ti. (mentira, baita gay)

Sujeito diz:
Mas então, vamos beber amanhã de noite? eu pago. (mentira)

Rapaz diz:
Eu vou. (mentira também)

Sujeito diz:
Pois é, queria ir na festa hoje pra ver a turma, mas não vai ter como. (ou seja, com amigos como este, eu fico melhor acompanhado num encontro neo-nazi ou numa convenção do PFL)

Rapaz diz:
Acho que vai estar massa! (nenhuma chance... pessoal besta!)

Sujeito diz:
Certo, certo. (nem li o q tu escreveu)

Rapaz diz:
Bom falar contigo. (putz, vou dizer tchau pra esse mala e ir ali judiar do cachorro)

Sujeito diz:
Falou, campeão! (só se for do torneio de doença venérea)

Rapaz diz:
Manda um abraço pro pessoal. (desde que esteja contaminado com ebola)

Sujeito diz:
Certo! Isso vai pro blog, (bando de leitor babaca, vão adorar!)

Rapaz diz:
Heaueauheauhuhue. (imbecil mesmo)

Sujeito diz:
Massa, preciso revisar e tal, tá ligado que se a gente fosse mulher, o papo seria bem assim mesmo. (esse é o tipo de babaca que acredita nessas teorias furadas)

Rapaz diz:
Sim, certo... (o cara sempre acha que tem uma teoria)

Sujeito diz:
Mulher é foda (como se tu conhecesse alguma...)

Rapaz diz:
mulher é tudo falsa, mas mandam bem em certos aspectos. (comentário vazio aleatório)

Sujeito diz:
É, não dá pra entender. (ufa, quase deixo escapar que eu sou gay)


Marc!to

Depois de acordar uma semana inteira com a canção “Cão e Gata” na cabeça, nada mais justo que dividir com todos as pérolas da carreira solo de Marcito. O mesmo rapaz que compôs pérolas junto aos Pogoboys, canta o amor sem pulgas atrás da orelha diretamente no trama virtual. Deixe de lado o seu conquistador barato e se entregue a quem quer pagar caro e com rimas pela nossa atenção. O resto é má vontade.


Ressaca

Vocês, vermelhos de campeões, ainda não sabem, mas quando a febre passar estarão expostos aos efeitos colaterais de ganhar uma Libertadores da América. No torcedor mais sensível, o resultado é tão traumatizande que chega a matar o amor pelo time.

Primeiro, o estádio passará a ter um público diferenciado, não acostumado a assistir futebol ao vivo. Ou seja, as arquibancadas, onde só dava marechal e presidente, uma série de girinos estarão nadando e perguntando como é o impedimento e gritando babozeiras. Não é um fenômeno de todo ruim, mas quando o grupo de gazelas gritar histericamente com a permissividade de recém 15 anos, sentirás a dor.

Depois, figuras lamentáveis passarão a mostrar seu coloradismo. Ouvi boatos que a reportagem no Jornal Hoje da véspera da decisão mostoru basicamente: garoa em Porto Alegre, pessoas de vermelho e o Armandinho.

(intervalo para o vômito)

Para nós, gremistas, o ícone escolhido causa de igual repulsa: Humberto Gessinger. Falou no time em programas de roupagem jovem aparece o infeliz líder dos Engenheiros dando uma declaração que em nada tem a ver com o meu gremismo. Geralmente, a estrutura da declaração dele é assim:

Gíria porto-alegrense dos anos 80 + Pausa pra arrumar o cabelo e pensar + Pseudo Filosofada Místico-clubística + Referência a um ídolo esquecido do passado + Passagem do Hino do Rio Grande ou do Grêmio + “Dá-lhe Grêmio”.

Fica assim:

“Baiiiin, Magrito. O grêmio tem essa coisa de espírito do guapo mesmo, tipo aquele lance do 0o o Rocha Filho em 73 no jogo contra o Ituano... Tem que chegar lá e mostrar valor e constância dentro de campo que a gente passa por cima”

(intervalo para o vômito)

Por Deus, entrevistem o Geisel se preciso, mas chega desse cara! Espero que vocês tenham mais paciência do que eu.


Target

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Esta distinta senhora com cara de “onde foi que eu errei” folheia a revista AnaMaria pouco ligando para os truques de beleza ou 57 lições de etiqueta que a edição oferece, mas sim para ler a nota sobre o Super Trunfo Católico. Valeu, Mãe.

P.S.: poderia dizer que o Super Trunfo é a pauta em destaque da publicação, mas a foto do Luciano Hulk de mão dada com o pequeno filho Joaquim não me deixa. Na camisa do apresentador a expressão "so vain", na da criança a capa do disco "Leave Home" dos Ramones. Justo.


Clemer

Aquele gol do São Paulo foi uma cabeçada tão potente que mesmo com dois Clemers sob os postes não teria defesa. Ou ainda, mesmo que houvesse um goleiro jogando no inter, ele não seguraria.

* * *

Ou seja, jogadores limitados também podem chegar ao título. Mas precisamos lembrar que tem muito colocador de faixa sem nenhum talento. Uma realidade que reza em nome da força de vontade, uma lição para as nossas vidas.

* * *

Ou melhor, para a vida de vocês. A minha motivação acabou no dia em que a Avril Lavigne se casou. E olha que o carinha nem era um skater boy.

* * *

Elder Granja e os Galinhas - ótimo nome de banda criado por Gustavo Cavinato, modelo, redator e atriz.


Inter 2 x 1 São Paulo

Que merda, nem consegui secar o Internacional no jogo de ontem. O placar foi tão justo, o time mereceu tanto a vitória que, se não fosse a camisa vermelha, daria até para torcer por eles. Principalmente por lembrar a política de futebol do multi-campeão Grêmio.

Mesmo com as semelhanças na forma de encarar a competição, vale lembrar que o Inter é o Inter e o Abel ainda é o mesmo. A chance de uma grande entregada final ainda vive no coração dos secadores. Então, uma vitória paulista faria a flauta tocar novamente.

O fato é que tenho tantos amigos colorados felizes que a vitória deles proporcionaria uma ambiente de felicidade geral, trazendo mais carga positiva do que negativa pela mácula na história da Conmebol.

Ou seja, o Inter pra mim é como o Fernando Meligeni nos jogos olímpicos de 1996. Enquanto tava ganhando ele era o Tênis Brasileiro em evidência. Depois de perder a disputa do bronze não passava de um argentino entreguista e pé frio.


Poemas no ônibus - esse ano eu ganho

A cidade de Porto Alegre tem 347 fiscais de trânsito,
você apenas um carro.
Mas a maioria deles só quer um pouco de atenção.

A cidade de Porto Alegre tem 347 fiscais de trânsito,
você apenas uma paciência.
Ainda bem que a gente anda de ônibus.

* Temática urbana sempre rende.


A linha é o ponto que foi passar

- ou: prolixidade sem culpa -

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Este pinduricalho foi um presente. E dos mais tocantes que já recebi. Como podemos ver, não pelo seu valor, mas sim pelo jeito que eu entro na história. Passava minha amiga Vane pelo norte da Itália, sem saber bem pra onde ia uma estrada, quando encontrou um improvisado bota-fora de uma família polonesa. Ao menos foi isso que eu entendi da história.

Como mulher não pode ver um comércio e tocada pelo desespero empresarias dos polacos, nossa personagem se aproxima da barraca e visualiza o que você pode ver logo ai em cima. Um reluzente brasão soviético. Perguntada sobre a origem do material, descobre que era um botton original, usado por alguém que trabalhava para alguém que trabalhava para o estadão naqueles anos loucos de pacto de Varsóvia. Ao menos foi o que ela entendeu da história.

Seja como for, fazer a ligação de pin esdrúxulo com Menezes me deixou muito alegre. Ainda mais quando essa alegria veio em forma de surpresa em um envelope com carimbos do serviço postal italiano. Se ele viajou mais do que da Itália pro Brasil eu não posso afirmar, mas o alfinete que prende ele é completamente diferente de qualquer outro que eu já vi. E olha que entendo mais de bottons do que de comunismo.

Vencida a barreira de como prender o detalhe na roupa, coloquei ele faceiro e fui para uma festa. Mesmo não tendo nascido para matar, uso esse tipo de adereço como um contraponto à cultura na qual estou inserido. Na batalha indie que se instaura nas casas noturnas da cidade, onde muitos morrem sem perder a pose, minha salva guarda são esses enfeites com reverências à novelas mexicanas, status do MSN ou um simples par de cerejas. E é claro, depois do presenteamento, ao governo opressor da URSS.

Mesmo em um ambiente de alfabetizados e quase sem marombeiros, a quantidade de pessoas que associou a estrela ao PT foi enorme. Ou seja, todo o rococó durango que forma o escudo foi abandonado. Para os mortais, era como se eu estivesse com o bigode do Olívio tatuado no peito, dançando sem camisa enrolado numa bandeira da ala radical.

Se a nossa esquerda fosse festiva, nada contra pagar a consumação do ridículo e assumir a piada. Mas o ranço construído aqui na cidade atrelado a imagem partidária é tão ruim, que tive de colocar no bolso para evitar discussões improdutivas. Lamentável. Por alguns instante, veio à mente meu professor de filosofia, que nos interpelava no início do segundo grau com frases como: “no meio do ano a festiva comemora e dá risada, no final acaba chorando”.

Não chego a extremos, assim como no tempo em que o professor Amarante proferia tais veredictos sobre nosso comportamento, mas as pessoas não conseguirem ver um pouco além pra uma peça me deixou chateadinho. Ok, um pouco era charme, quase uma tendência Emo pessimamente resolvida. Mesmo assim, ainda mantenho a hombridade suficiente para mandar um muito obrigado pelo presente sem choramingar.

Afinal, choramingo é coisa de jornalista esportivo e comunista.


Testes
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Como a câmera veio antes que o scanner...


Melhor em tudo

O Movimento Tradicionalista Gaúcho acaba de vetar a realização de festas animadas por grupos de Tchê Music em CTGs - Centros de traições Gaúchas, que atualmente podem ser encontrados em todo o canto do planeta.

Essa proibição não vai conter o crescimento da música de bombacha moderna, seja ela um lixo quase-sertanejo ou não. O que acontece é que a gurizadinha que ia lá participar de um bate coxa vai atravessar a rua e frequentar outro bailão. Ficando assim, expostos à pagode, axé e outras drogas pesadas.

Polêmica sobre a validade artística da coisa à parte, o que fica do episódio é o amor às tradições do clube de gaudérios. Não por defender as danças e a música que eles acham representar o estado, mas sim por honrar duas das maiores tradições do estado: a faca na bota e o tiro no pé.


"Latas e mais latas em um caminhão"

Com a mão em concha para segurar a úlcera que isso causa, afirmo cada vez mais minha satisfação em ser viciado em comportamento humano. Incluindo o meu. Como autofiagia não é a dieta da qual esse blog se alimenta, está complicado escrever por aqui. Mesmo assim, duas coisas que preciso dividir:

1. De que adianta chegar numa parada de ônibus e perguntar se tal coletivo já passou? O que isso muda? Tipo, você tem certeza que a linha passa por ali, você também sabe que cedo ou tarde vem de novo. E tem outra, se passou passou. Encare os fatos, boneca.

2. De que adianta uma placa na estrada dizendo “nevoeiro”. Se está com nevoeiro, você possivelmente já percebeu, e está tomando os devidos cuidados para continuar na estrada. Sem falar que a placa dificilmente vai ser lida sob tal serração. Ou seja, ela só serve para dias que não temos problemas de visibilidade. Parabéns.


Um novo nome para os tchecos

Cansados de falar Republica toda vez que queriam dizer o nome do seu pais, os cidadãos da República Tcheca resolveram mudar o nome da nação. Agora, está em discussão qual será o novo nome, e a palavra que lidera nos corações e mentes locais é Chéquia.

Cacethia! O nome mantêm a piada, mas é tão feio. Não custa nada sugerir algumas denominações que ficariam bacanas de ver no mapa.

Nova Itália e Happy Germany - nomes de apelo turístico, que se apropriam de características dos vizinhos para construir uma imagem de alegria e calorosidade (nem sei se existe essa palavra, já procurei no dicionário pra tu ver que eu...). Sempre lembrando que os tchecos são os maiores consumidores de cerveja per capta do mundo.

Outra saída seria usar personalidades latentes de forte apelo popular. Silviasaintsland - um nome longo e confuso, como precisa ser e com o slogan pronto: “Se a atriz pornô Silvya Saint colocou a gente no mapa, a gente coloca ela”. Outro homenageado pode ser o futebolista Nedved, mas não pensei em um bom nome derivado do dele.

E por fim, Googleslávia (pronúncia: gugouslávia). Esse sim. Já que ninguém consegue achar no mapa esses paises mesmo, vamos logo apelar e fazer algo pelo Deus da Internet. O que o homem uniu, o Google Earth não separa.


Muito difícil fazer um texto hetero sobre o outono

30 de Março de 2006

Foi o primeiro frio bater sobre a cidade que já tem gente reclamando. Por Deus, me deixem sentir um pouco de frio, ao menos pelos próximos meses. E que ele comece a ser aproveitado com todos os arrepios que o início do outono nos oferece.

Até por que reclamar do frio não leva a nada. Essas questões longe de nosso alcance devem ser evitadas. Como o clima, ou a teimosia do Parreira em escalar o Cafú. Continuaremos com quatro estações por dia e com uma zaga frágil. Fim. Nem que o capitão do time ou o capitão planeta tem poderes para mudar isso. Então, que assim seja.

Longe de Kyoto, só é justo que mulheres resmunguem. Afinal, elas tem menos pêlos e sentem mais o impacto. E eu, que prefiro mulher resmungona à mulher peluda, posso sorrir e tolerar.

* * *

Este foi o único texto que escrevi pra Void online e gostei. De resto, minha colaboração por lá tem sido esporádica, quase nula e invariavelmente chata. Posto assim, resolvi parar de empurrar com a barriga e pedir as contas do site. Selistre: valeu pelo convite e pela força.


Estadão

O Super Trunfo dos Santos Católicos foi matéria de mais um periódico brasileiro. Dessa vez, O Estado de São Paulo aproveita Super Trunfo para denotar a verdadeira vocação de Antenor Savoldi: a publicidade.


O caso (com) Suzane Richthofen

Assim como a maioria dos leitores que responderam minha enquete, eu também pegaria a Suzane Richthofen. O resultado da pesquisa apontou o Sim com 76%, suplantando de longe o Não, os Nulos e os Demais Sifazol.

Claro que ela é meio baixo astral, mas em condições normais de temperatura e pressão, dentro de uma festinha qualquer, eu fazia o crime. Que no caso, não consiste em matar ninguém, mas sim viver bons momentos com a galega.

Afinal, em eventos onde nenhuma relação tem futuro, não há porque ligar para o passado. Sem falar que eu seria escolhido por ela em meio aos outro homens, afinal, tenho um blog. Auto-depreciação à parte, fica o recado: melhor amassar um blogueiro do que espremer um Cravinho.


d.C.

Domingo que passou (dia 29 de julho, eu acho) foi um dia abençoado para o projeto Super Trunfo Católico. O nosso joguete foi matéria na editoria geral da Zero Hora (RS) e capa do caderno de variedades do Jornal da Tarde (SP).

No jornal porto alegrense, nossa foto sensacional por certo deixou a matéria sobre o Grenal em segundo plano. Já em São Paulo, abafamos a matéria sobre o centenário de Mário Quintana -empalado- , que ficou restrita a uma pequena faixa no cabeçalho da publicação.

Como tudo publicado é muito semelhante, coloco aqui só alguns trechos que me chamaram atenção e me fizeram vibrar loucamente. É o famoso grifos-meus pela primeira vez matando a pau nesse blog. Para ler na integra, clique no título em negrito e sublinhado.

Santo X Santo
– Caio Quero, Jornal da Tarde.

“"Se a intenção do jogo não for a de enxovalhar a Igreja ou os santos, não temos em princípio nada contra", afirma o Padre Juarez Pedro de Castro, assessor de comunicação da Arquidiocese de São Paulo, após analisar uma das cartas do Super Trunfo Católico.

Ele conta que a Igreja é contra qualquer tipo de jogo de azar, que envolva dinheiro, mas admite que "jogos podem ser usados até mesmo na evangelização". Para ele, o Super Trunfo Católico tem algumas falhas teológicas graves e não pode servir como instrumento de catequização.

Trunfo Sagrado
- Jaisson Valim – Zero Hora

Em análise preliminar, o padre Gerson Schmidt, coordenador de Comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre, não vê prejuízos à fé ou à religião no jogo:

"Embora quantifique a santidade, e o autor possa, com a venda, negociar com os elementos da fé, creio que pode até ser educativo".

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Evangelizadores.


por Menezes - 5 minute não-design de Gabriel - um blog insanus