Artigos: março 2006
março 31, 2006
Pesquisadores ressaltam que pensar nos músculos na hora do pênalti não vale a pena
Concentrar-se durante a malhação pode aumentar a força dos músculos, afirma uma pesquisa da Universidade de Hull, na Grã-Bretanha.
O estudo foi apresentado nesta sexta-feira, em Cardiff, capital do País de Gales, durante uma conferência da Sociedade Britânica de Psicologia.
Os pesquisadores observaram que o trabalho muscular foi mais eficiente no grupo de indivíduos que pensaram no esforço muscular ao mesmo tempo em que fizeram os exercícios.
Da mesma forma, eles constataram que a atividade muscular era mais baixa entre os que fizeram o exercício sem pensar.
Quando os indivíduos se concentravam na atividade muscular, a atividade elétrica era significativamente maior.
Pesquisas anteriores tinham demonstrado que atividades que exigem mais habilidade, como jogar bola, ficam mais difíceis quando as pessoas se concentram no trabalho dos músculos.
“Quando os atletas estão começando, eles pensam mais no resultado do que no que as suas pernas estão fazendo”, diz um dos integrantes da equipe responsável pela pesquisa, David Marchant.
“Se eles se preocupassem com o movimento das pernas, provavelmente não teriam o mesmo desempenho”, acrescenta.
Mesmo assim, esta pesquisa mostra que o processo de concentração nos músculos também pode ajudar esportistas, na medida em que amplia a força muscular.
“Se um jogador de futebol tem alguma lesão, pensar no que seus músculos estão fazendo durante os exercícios pode fazê-lo melhorar”, afirma Marchant.
"Mas se ele vai bater um pênalti, não o peça para pensar nos músculos, porque vai dar errado. Peça para ele se concentrar no gol", concluiu.
Para Jim Golby, especialista em esportes da University of Teesside's Social Futures Institute, a pesquisa é interessante porque mostra como imagens mentais podem afetar a performance.
Mas ele admite que a metodologia ainda pode ser melhorada, já que testar indivíduos durante 10 repetições de exercícios não reflete as condições da vida esportiva de ninguém. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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março 28, 2006
Um terço dos usuários de telefonia na Grã-Bretanha faz chamadas completamente nus, sendo os homens mais propensos a essa prática do que as mulheres, revelou um estudo divulgado pela agência de notícias Reuters.
A pesquisa, de responsabilidade dos Correios da Grã Bretanha, revelou que cerca de 40% dos homens admitiram conversarem sem roupas, contra 27% das mulheres.
A pesquisa mostrou também que as pessoas estavam tão ocupadas que uma a cada 10 admitiu ficar distraída e deixar a pessoa do outro lado da linha falando sozinha. (Folha)
Walter Valdevino
Comportamento
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Un estudio que analizó la precisión de Wikipedia, enciclopedia en Internet, publicado por la prestigiosa revista científica Nature ha sido acusado de "totalmente incorrecto".
El estudio, publicado en diciembre del año pasado, comparó la precisión de los servicios en Internet de la Enciclopedia Británica y de Wikipedia.
Nature explicó que ambas eran "casi igual de precisas" en temas de ciencia. La Enciclopedia Británica ha rechazado los resultados, y ha pedido a la revista que se retracte.
En un documento publicado en su sitio en Internet, la Enciclopedia Británica afirmó que el estudio de Nature contiene "una trama de falta de cuidado, indiferencia a estándares académicos básicos y errores obvios tan numerosos que invalidan completamente los resultados".
La batalla académica provocó una respuesta igual de intensa de Nature. "Rechazamos esas acusaciones, y estamos seguros de que nuestras comparaciones son justas", afirmó en un comunicado.
Nature también dijo que no está dispuesta a retractarse del artículo original.
Colaboración en línea
El estudio original fue llevado a cabo por el equipo de noticias de Nature, el cual pidió a un grupo de científicos que evaluara 50 pares de artículos de Wikipedia, recientemente creada, y la Enciclopedia Británica, que cuenta con una tradición establecida.
Wikipedia fue fundada en 2001 y está basada en "wikis", software de acceso gratuito que permite a cualquiera editar, agregar, borrar o reemplazar una definición. Se basa en contribuciones de voluntarios para actualizar sus páginas.
Los temas en el estudio de Nature eran variados y cubrían áreas como el Principio de Arquímedes y la oveja Dolly. A los investigadores se les pidió que encontrasen errores, pero no se les dijo cuál era la fuente de la información.
El estudio encontró errores graves, tales como interpretaciones erróneas de importantes conceptos, cuatro de ellos en cada una de las enciclopedias.
Sin embargo, Nature también afirmó que se había encontrado otros errores fácticos: 162 en Wikipedia, 123 en la Enciclopedia Británica.
Críticas a Wikipedia
Pese a que la Enciclopedia Británica no cree estar libre de errores, afirmó que la investigación "exageraba totalmente las imprecisiones" de esa enciclopedia, y que, según los resultados, la Enciclopedia Británica "es mucho más precisa que Wikipedia".
En un largo documento, la Enciclopedia Británica rebatió más de 50 casos que habían sido mencionados en el estudio de Nature. Después de la publicación de ese estudio, tanto Wikipedia como la Enciclopedia Británica hicieron correcciones a las definiciones mencionadas en el estudio.
A fines del año pasado, Wikipedia fue atacada por "la falta de precisión" de sus artículos. En especial, el famoso periodista de Estados Unidos, John Seigenthaler, criticó una definición que lo nombraba incorrectamente como uno de los sospechosos del asesinato del presidente John F Kennedy y su hermano, Robert.
La información falsa fue provista por Brian Chase, de Tennessee, quien afirmó que había estado tratando de hacerle una broma a un compañero de trabajo.
Wikipedia respondió a las críticas ajustando sus procedimientos. (Terra Tecnología)
Sabrina Fonseca
Estudo
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As pessoas que misturam álcool com bebidas energéticas, como Red Bull, se sentem menos bêbadas do que realmente estão, sugere um estudo realizado no Brasil.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) comparou as reações em 26 homens, que ingeriram, durante três sessões, álcool, Red Bull ou uma combinação de ambos.
Quando foi bebida a mistura, eles se sentiram menos debilitados, mas testes físicos indicaram o contrário.
O estudo Alcoolismo: Pesquisa Clínica e Experimental foi feito por uma equipe de psicólogos da Universidade de São Paulo, sob direção da professora Maria Lúcia Souza Formigoni.
Riscos
"No Brasil e em outros países as pessoas acreditam que Red Bull e outras bebidas energéticas evitam a sonolência causada pelo álcool e aumentam a capacidade para dançar a noite inteira", disse a psicóloga.
"Em outras palavras, a pessoa está bêbada mas não se sente tão bêbada como realmente está."
Uma porta-voz da ONG britânica Alcohol Concern disse que as pessoas precisam entender que a sensação de bem-estar não significa, necessariamente, que não foram afetadas pelo álcool.
"Esse é um pequeno estudo, mas destaca os riscos de beber em excesso e a segurança pessoal", disse a porta-voz.
Já a porta-voz da empresa Red Bull observou que
todos os problemas físicos relatados no estudo se referiam ao álcool e não à bebida energética e que a empresa não incentiva a mistura dos dois líquidos.
(BBCBrasil)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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As terapias que utilizam ímãs para curar problemas que vão desde dores nas costas até câncer não têm efeitos comprovados, segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos publicada na última edição da revista especializada British Medical Journal.
A venda de palmilhas, braceletes, pulseiras e tornozeleiras magnéticas movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano em todo mundo.
O estudo dos professores Leonard Finegold, da Universidade Drexel da Filadélfia, e Bruce Flamm, do Kaiser Permanente Medical Center, na Califórnia, alerta ainda para o risco que os pacientes correm ao recorrer a tratamentos magnéticos e não tratar as doenças de modo apropriado.
"O dinheiro gasto em terapias magnéticas caras e não-comprovadas poderia ser melhor investido em medicina baseada em evidências", afirma o relatório.
"Infelizmente, alguns anunciantes chegam a dizer que os ímãs são eficazes até para tratamento de câncer e para aumentar a expectativa de vida; não é surpreendente que essas alegações não tenham dados para sustentá-las."
A equipe americana revisou cerca de dez estudos sobre a eficácia das terapias magnéticas.
O estudo afirma que várias experiências "controladas" mostram que o valor deste tipo de tratamento é duvidoso, já que é difícil esconder quais são os ímãs verdadeiros para os envolvidos.
As cobaias ganham ímãs verdadeiros e de plástico, mas os verdadeiros atraem chaveiros e outros objetos metálicos, o que revela aos participantes se eles fazem parte do grupo real ou do grupo de controle.
Dores
Um exemplo disso aconteceu em um estudo sobre dores crônicas na pélvis que aparentemente indicava efeitos de melhora.
No entanto, os pesquisadores admitiram que não tinham como se certificar de que os pacientes não sabiam se estavam de posse de ímãs falsos ou não.
A equipe analisou ainda um estudo sobre os efeitos da terapia magnética sobre pacientes de síndrome do túnel do carpo – uma doença que causa inchaço e dores no pulso –, em que os ímãs reais e os falsos ficavam escondidos em uma caixa, para que não fossem identificados.
Neste estudo, os cientistas afirmam que não houve diferença estatística entre os dois grupos. Ambos disseram ter percebido melhora.
"Os ímãs são anunciados por atletas bem-sucedidos, e permite-se que sejam amplamente divulgados e vendidos sem restrições. Logo, não é surpreendente que leigos pensem que as alegações de eficácia terapêutica sejam razoáveis", conclui o estudo. (BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Terapias Alternativas
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Jimmy Wales' Wikipedia comes close to Britannica in terms of the accuracy of its science entries, a Nature investigation finds. UPDATE: see details of how the data were collected for this article in the supplementary information.
One of the extraordinary stories of the Internet age is that of Wikipedia, a free online encyclopaedia that anyone can edit. This radical and rapidly growing publication, which includes close to 4 million entries, is now a much-used resource. But it is also controversial: if anyone can edit entries, how do users know if Wikipedia is as accurate as established sources such as Encyclopaedia Britannica?
Several recent cases have highlighted the potential problems. One article was revealed as falsely suggesting that a former assistant to US Senator Robert Kennedy may have been involved in his assassination. And podcasting pioneer Adam Curry has been accused of editing the entry on podcasting to remove references to competitors' work. Curry says he merely thought he was making the entry more accurate.
However, an expert-led investigation carried out by Nature — the first to use peer review to compare Wikipedia and Britannica's coverage of science — suggests that such high-profile examples are the exception rather than the rule.
The exercise revealed numerous errors in both encyclopaedias, but among 42 entries tested, the difference in accuracy was not particularly great: the average science entry in Wikipedia contained around four inaccuracies; Britannica, about three.
Considering how Wikipedia articles are written, that result might seem surprising. A solar physicist could, for example, work on the entry on the Sun, but would have the same status as a contributor without an academic background. Disputes about content are usually resolved by discussion among users.
But Jimmy Wales, co-founder of Wikipedia and president of the encyclopaedia's parent organization, the Wikimedia Foundation of St Petersburg, Florida, says the finding shows the potential of Wikipedia. "I'm pleased," he says. "Our goal is to get to Britannica quality, or better."
Wikipedia is growing fast. The encyclopaedia has added 3.7 million articles in 200 languages since it was founded in 2001. The English version has more than 45,000 registered users, and added about 1,500 new articles every day of October 2005. Wikipedia has become the 37th most visited website, according to Alexa, a web ranking service.
But critics have raised concerns about the site's increasing influence, questioning whether multiple, unpaid editors can match paid professionals for accuracy. Writing in the online magazine TCS last year, former Britannica editor Robert McHenry declared one Wikipedia entry — on US founding father Alexander Hamilton — as "what might be expected of a high-school student". Opening up the editing process to all, regardless of expertise, means that reliability can never be ensured, he concluded.
Yet Nature's investigation suggests that Britannica's advantage may not be great, at least when it comes to science entries. In the study, entries were chosen from the websites of Wikipedia and Encyclopaedia Britannica on a broad range of scientific disciplines and sent to a relevant expert for peer review. Each reviewer examined the entry on a single subject from the two encyclopaedias; they were not told which article came from which encyclopaedia. A total of 42 usable reviews were returned out of 50 sent out, and were then examined by Nature's news team.
Only eight serious errors, such as misinterpretations of important concepts, were detected in the pairs of articles reviewed, four from each encyclopaedia. But reviewers also found many factual errors, omissions or misleading statements: 162 and 123 in Wikipedia and Britannica, respectively.
Editors at Britannica would not discuss the findings, but say their own studies of Wikipedia have uncovered numerous flaws. "We have nothing against Wikipedia," says Tom Panelas, director of corporate communications at the company's headquarters in Chicago. "But it is not the case that errors creep in on an occasional basis or that a couple of articles are poorly written. There are lots of articles in that condition. They need a good editor."
Several Nature reviewers agreed with Panelas' point on readability, commenting that the Wikipedia article they reviewed was poorly structured and confusing. This criticism is common among information scientists, who also point to other problems with article quality, such as undue prominence given to controversial scientific theories. But Michael Twidale, an information scientist at the University of Illinois at Urbana-Champaign, says that Wikipedia's strongest suit is the speed at which it can updated, a factor not considered by Nature's reviewers.
"People will find it shocking to see how many errors there are in Britannica," Twidale adds. "Print encyclopaedias are often set up as the gold standards of information quality against which the failings of faster or cheaper resources can be compared. These findings remind us that we have an 18-carat standard, not a 24-carat one."
The most error-strewn article, that on Dmitry Mendeleev, co-creator of the periodic table, illustrates this. Michael Gordin, a science historian at Princeton University who wrote a 2004 book on Mendeleev, identified 19 errors in Wikipedia and 8 in Britannica. These range from minor mistakes, such as describing Mendeleev as the 14th child in his family when he was the 13th, to more significant inaccuracies. Wikipedia, for example, incorrectly describes how Mendeleev's work relates to that of British chemist John Dalton. "Who wrote this stuff?" asked another reviewer. "Do they bother to check with experts?"
But to improve Wikipedia, Wales is not so much interested in checking articles with experts as getting them to write the articles in the first place.
As well as comparing the two encyclopaedias, Nature surveyed more than 1,000 Nature authors and found that although more than 70% had heard of Wikipedia and 17% of those consulted it on a weekly basis, less than 10% help to update it. The steady trickle of scientists who have contributed to articles describe the experience as rewarding, if occasionally frustrating (see 'Challenges of being a Wikipedian').
Greater involvement by scientists would lead to a "multiplier effect", says Wales. Most entries are edited by enthusiasts, and the addition of a researcher can boost article quality hugely. "Experts can help write specifics in a nuanced way," he says.
Wales also plans to introduce a 'stable' version of each entry. Once an article reaches a specific quality threshold it will be tagged as stable. Further edits will be made to a separate 'live' version that would replace the stable version when deemed to be a significant improvement. One method for determining that threshold, where users rate article quality, will be trialled early next year.
Additional research by Declan Butler, Jenny Hogan, Michael Hopkin, Mark Peplow and Tom Simonite.
(Nature)
Sabrina Fonseca
Estudo
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março 26, 2006
Uma pesquisa sugere que consumir café sem cafeína, o descafeinado, pode aumentar o risco de doenças do coração.
O estudo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos descobriu que este tipo de café pode levar ao aumento do nível de colesterol.
A pesquisa americana examinou 187 pessoas, sendo que um terço destas consumia entre três e seis xícaras de café com cafeína por dia. Um segundo grupo bebia a mesma quantidade do descafeinado, e um terceiro grupo não bebia café.
Durante três meses, os pesquisadores mediram os níveis de cafeína no sangue dos analisados, além de verificar indicadores de saúde cardíaca, incluindo pressão arterial, batimento cardíaco e níveis de colesterol.
No final do estudo, o grupo que bebeu o descafeinado registrou um aumento de 18% no nível de ácidos graxos no sangue, o que pode levar à produção do colesterol LDL, que causa danos à saúde. Nos outros grupos não houve mudança no nível de ácidos graxos.
A pesquisa foi apresentada na reunião da Associação Cardíaca Americana.
Diabetes
O alto nível do colesterol LDL na circulação é um dos fatores de risco que pode levar a problemas metabólicos, que, por sua vez, podem causar a doenças cardíacas e diabetes.
Além do aumento dos níveis de ácidos graxos no sangue, os pesquisadores também observaram que o nível uma proteína ligada ao colesterol LDL (apolipoproteína 8) subiu em 8% no grupo que tomou o descafeinado, mas não teve mudanças significativas nos outros dois grupos.
"Ao contrário do que muitos pensaram por muitos anos, acredito que não é o café normal, mas o descafeinado que pode promover riscos de doenças cardíacas", disse Robert Superko, do Centro Cardíaco Fuqua, em Atlanta, Georgia, que liderou a pesquisa.
"Se você bebe apenas uma xícara por dia, os resultados de nossa pesquisa provavelmente têm pouca relevância, porque seu consumo diário de café é baixo", acrescentou.
Aborto
A descoberta ocorre no momento em que uma equipe de pesquisadores da Dinamarca afirmou que beber oito ou mais xícaras de café por dia durante a gravidez pode dobrar o risco de aborto.
A equipe, da Universidade de Aarhus, monitorou cerca de 88 mil mulheres grávidas entre março de 1996 e novembro de 2002.
Todas as mulheres foram entrevistadas a respeito de riscos potenciais, que poderiam afetar a gravidez, além de qual era seu consumo de café.
Pouco mais de 3% das mulheres (3.018) bebiam oito ou mais xícaras de café por dia.
De um total de 1.102 mortes de fetos, 67 se concentraram no grupo de maior consumo de café.
Estas mulheres tinham uma probabilidade maior de fumar e beber níveis mais altos de álcool, dois fatores que são suspeitos de aumentarem o risco de aborto. Os pesquisadores afirmam que levaram esta informação em conta quando calcularam os resultados.
Eles também sugeriram que, como o alto consumo de chá e refrigerantes com cafeína não estava ligado ao aumento do risco de aborto ou ao nascimento de bebês mortos, outras substâncias químicas presentes no café, e não a cafeína, é que estariam por trás dos problemas. (
BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Café
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Um estudo, encomendado pela fabricante de sutiãs esportivos Shock Absorber e conduzido pela Universidade de Portsmouth, da Grã-Bretanha, confirma que correr sem sutiãs apropriados para esportes pode causar danos aos seios, deixando-os caídos.
Os cientistas estudaram os movimentos feitos pelas mamas durante uma corrida e descobriram que elas balançam seguindo uma trajetória no formato do número oito.
Ao fazer esse movimento, a cada passo na corrida, os seios com tamanho médio na Grã-Bretanha (entre 200 gramas e 300 gramas, equivalente aos tamanhos de 44 a 46 no Brasil) balançam nove centímetros cada um. Seios maiores balançam mais.
"As pessoas corretamente gastam tempo e esforços para encontrar os calçados corretos para a prática desportiva. É igualmente importante vestir um sutiã esportivo correto", afirmou a responsável pela pesquisa, Joanne Scurr.
Cooper
A corrida força a frágil estrutura de suporte das mamas, especialmente a estrutura conhecida como ligamentos de Cooper.
Ao romper ou danificar esses ligamentos, a mulher corre o risco de ficar com os seios "caídos".
Os pesquisadores também descobriram que a corrida sem o suporte adequado provoca dor e desconforto temporários.
O uso de sutiãs esportivos reduz o esforço exigido dos ligamentos de Cooper.
A pesquisa foi encomendada pela fabricante de sutiãs esportivos Shock Absorber.
De acordo com os cientistas, um sutiã comum reduz o balanço durante a corrida em 38%, enquanto o sutiã esportivo da marca levou a uma redução de 78%. (BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Seios
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Os homens das cavernas já preferiam as loiras mesmo antes de a idéia ser popularizada em um filme por Marlyn Monroe - pelo menos no norte da Europa, de acordo com um cientista canadense. O antropólogo Peter Frost, da Universidade St. Andrews, na Grã-Bretanha, diz que, já no fim da Era Glacial, as mulheres com os cabelos loiros e olhos azuis tinham mais sucesso em atrair a atenção de potenciais parceiros sexuais do que as morenas.Segundo Frost, até 10 ou 11 mil anos atrás, os humanos tinham cabelos e olhos escuros, mas uma rara mutação fez surgir os primeiros espécimes loiros e de olhos azuis no norte da Europa.
Os números de humanos loiros se multiplicaram em seguida porque as chances de as mulheres com estas características encontrarem parceiros sexuais se mostraram maiores, afirmou Frost em um estudo que vai ser publicado nesta semana na revista científica Evolution and Human Behaviour.
Seleção natural
Frost afirma que, por volta do final da última Era Glacial, havia uma escassez de machos para a reprodução em algumas regiões, devido à dificuldade para conseguir caçar bisões, renas e mamutes, que compunham a dieta dos humanos de então.
Por esse motivo houve um processo de seleção natural e, no norte europeu, pelo menos, tinham vantagem as mulheres com cabelos loiros e olhos claros. Frost diz ter chegado a essas conclusões porque no norte e no leste da Europa há uma variedade muito grande de tipos de cabelo e cores dos olhos originados em um curto espaço de tempo, o que, em sua opinião, indica que houve um processo de seleção sexual.
Mas o jornal britânico The Independent diz que, na opinião de alguns especialistas, a situação pode agora estar se invertendo, com os homens sendo mais atraídos pela inteligência de uma mulher, uma qualidade que associam mais às morenas do que às loiras. (Terra)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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Tóquio, 3 fev (EFE).- Os pardais de Java são capazes de distinguir entre diferentes idiomas falados por humanos, segundo o estudo divulgado hoje por uma equipe de pesquisadores japoneses.
Como indicou à agência Kyodo o professor Shigeru Watanabe, analista em psicologia biológica que lidera a citada equipe, até agora acreditava-se que essa habilidade para diferenciar linguagens humanas só podia ser atribuída a poucas espécies de mamíferos, como macacos e ratos.
Os cientistas realizaram suas experiências com sete pardais de Java, que dividiram em dois grupos.
As aves de um destes grupos eram alimentadas quando saltavam de um cabide para outro impulsionados por uma série de ordens em chinês, enquanto que com o segundo grupo o idioma utilizado era o inglês.
Ao fim do trigésimo sexto dia de treinamento, todos os pardais envolvidos na experiência foram capazes de distinguir os dois idiomas em oito de cada dez tentativas, durante três dias seguidos.
O professor Watanabe, da Universidade de Keio, explicou que estes pardais parecem ter a capacidade de distinguir entre diferentes linguagens da mesma forma que podem fazer os seres humanos, a partir da entonação e o ritmo, embora escutem esse idioma pela primeira vez.
Este tipo de condutas estudadas pode ajudar a conhecer o mecanismo psicológico pelo qual os humanos são capazes de reconhecer coisas a partir da experiência acrescentou o cientista. (BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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Pesquisadores norte-americanos descobriram um gene responsável pela embriaguez depois de embebedarem milhares de pequenos vermes, descoberta que poderá tornar mais eficaz a luta contra o alcoolismo.
A experiência foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e vem hoje descrita na revista "Cell".
O estudo partiu do princípio de que o álcool afeta todos os animais de forma similar. Dessa forma, os homens, como os vermes, deveriam ter um único gene responsável pela embriaguez.
"O nosso objetivo final é encontrar um meio para curar o alcoolismo e o abuso de drogas", disse Steven McIntire. "Esperamos desenvolver terapêuticas eficazes para melhorar a capacidade das pessoas deixarem de beber."
Depois de trabalhar seis anos no projeto, McIntire pode agora identificar um verme bêbedo tal como um policial de trânsito o faz com um condutor alcoolizado. Ele e a sua equipe de cientistas deram a dezenas de milhares de vermes quantidades de álcool semelhantes, na proporção, às que deixariam um ser humano impedido de dirigir legalmente.
Constataram então que os vermes embriagados se moviam mais devagar e desastradamente do que os sóbrios e punham menos ovos. Além disso, os vermes sóbrios formavam claramente um "s" para se mexer, enquanto os ébrios tinham os corpos mais direitos e menos ativos.
Os pesquisadores descobriram que os vermes sóbrios tinham a mesma variação de gene que os parece tornar imunes aos efeitos da intoxicação alcoólica.
A missão natural do gene em causa é ajudar a diminuir as transmissões cerebrais. O álcool aumenta a atividade do gene, que diminui ainda mais a atividade do cérebro. Mas se o gene estiver defeituoso, o cérebro não tem hipóteses de acalmar. No entanto, advertem os cientistas, muitos estudos ainda terão de ser feitos até que a descoberta possa ter efeitos no homem.
"Os seres humanos são muito mais complicados do que os vermes", disse o professor de neurobiologia Dteven Treistman, da faculdade de Medicina da Universidade do Massachusetts (EUA).
Treistman acha que muitos outros genes devem contribuir para que uma pessoa fique embriagada e considera que o trabalho de McIntire com os vermes não pode medir outros efeitos da intoxicação humana, tais como perturbações na articulação do discurso e perda de inibições.
No entanto, o cientista diz que esta descoberta é importante por chamar a atenção para um novo alvo importante na luta contra o alcoolismo.
(Folha de São Paulo, notícia da Agência Lusa)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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A acupuntura, seja real ou apenas sugerida, é tão eficaz para prevenir a enxaqueca quanto os remédios tradicionais, sugere um estudo alemão publicado na revista Lancet Neurology.
Os pesquisadores da Universidade de Duisberg-Essen dividiram cerca de 900 pacientes em três grupos e os trataram com acupuntura, remédios tradicionais e acupuntura 'falsa'.
Quase a mesma proporção de pacientes em cada um destes grupos viu a média de dias que costumavam sofrer com enxaqueca ser diminuída pela metade.
Os autores do estudo se disseram surpresos com os resultados e admitiram não entender como a acupuntura age na melhora da enxaqueca.
O responsável pela pesquisa, Hans Christoph Diener, ressaltou também que apenas o médico pode decidir se a técnica oriental é adequada ao paciente.
"A decisão sobre o uso da acupuntura na prevenção de enxaquecas cabe ao médico responsável", disse o cientista.
Acupuntura 'falsa'
Os pacientes que receberam a acupuntura 'falsa' tiveram agulhas aplicadas em pontos da pele que não são usados tradicionalmente nos tratamentos convencionais.
O grupo tratado com alopatia recebeu drogas geralmente usadas no combate à enxaqueca, como antiepilépticos, beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio.
Os pacientes dos três grupos foram tratados por um período de seis semanas.
Entre 23 e 26 semanas depois, os médicos examinaram novamente os pacientes.
Cerca de 47% dos que receberam o tratamento com acupuntura normal, 39% dos que usaram a acupuntura ‘sugerida’ e 40% dos que se utilizaram de remédios convencionais, apresentaram uma diminuição de pelo menos 50% dos dias em que sofreram o problema. (BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Terapias Alternativas
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O colágeno é amplamente utilizado na alimentação humana na forma de gelatina. No corpo, ela é uma proteína fibrosa, que inclui a queratina – proteína do cabelo e das unhas –, a fibrina do sangue e a miosina dos músculos. Apesar de sabermos que o colágeno muscular e o cutâneo são proteínas estruturais necessárias na manutenção do tônus muscular e da elasticidade da pele, isso não implica que a ingestão de gelatina em cápsulas seja útil no estímulo ou incremento desse mecanismo – ao contrário do que muitos pensam e do que é enganosamente "vendido" em alguns rótulos de produtos "nanturais.Colágeno
“É a dieta o nosso maior aliado nesta causa, uma vez que esta fornece os aminoácidos necessários à síntese protéica”, afirma o médico nutrólogo diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Dr. Osman Gióia. Cerca de 30% das proteínas totais dos mamíferos são constituídas de colágeno, proteína de baixa qualidade nutricional, pois praticamente não contém triptófano, um aminoácido essencial.
“Costumamos medir a qualidade de uma proteína através de seu perfil de aminoácidos e a consideramos uma proteína de alto valor biológico quando ela contém todos os aminoácidos essenciais”, explica o Dr. Gióia. O colágeno é formado de 85% de proteína e isento de gordura, colesterol e carboidratos. Ele contribui para a formação de unhas e cabelos, o que não significa que sua ingestão em suplementos formulados possa ter efeito terapêutico nas eventualidades de alterações em unhas e cabelos.
Não há uma doença conhecida ou descrita nos livros de clínica médica causada pela deficiência de colágeno, com repercussão em unhas e cabelos, que possa ser tratada com a reposição de colágeno. “Nenhum médico que faça medicina baseada em evidência prescreve colágeno para tratamento de queda de cabelos ou cabelos fracos e quebradiços”, afirma o diretor da Abran.
A desnutrição protéica sim, esta causa essa alteração nos cabelos e não é tratada com colágeno. Seu tratamento correto é a terapia nutricional balanceada, que permite o aporte de proteínas para a manutenção da saúde.
Flacidez
“Do mesmo modo, o consumo de gelatina durante o emagrecimento não evita flacidez, nem melhora a elasticidade da pele", ressalta o médico. "Podemos evitar a flacidez e melhorar a elasticidade da pele de forma correta, se adotarmos uma dieta balanceada para emagrecer, aquela que emagrece e alimenta ao mesmo tempo”, defende o médico nutrólogo Dr. José Alves Lara Neto, diretor da Abran.
Dietas
O Dr. Lara Neto também destaca que em toda dieta, a perda de peso deve ser lenta, “uma vez que ao perder peso muito rapidamente o corpo se utiliza de maneira não seletiva das reservas mais ricas do organismo, as proteínas, ao invés das gorduras estocadas". Ao perdermos proteínas durante o processo de perda de peso, perdemos colágeno e podemos ficar flácidos. "Contra isso, não adianta comer toda a gelatina do mundo. A atividade física associada à dieta para perder peso é que tem papel preventivo no caso da flacidez”, diz o Dr. Lara Neto.
A Abran é uma entidade médica científica, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo dos nutrientes dos alimentos, decisivos no diagnóstico, na prevenção e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano.
Reúne 2.800 associados, entre médicos nutrólogos, cientistas, pesquisadores e profissionais da área de nutrição, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população. (BBC Brasil)
Sabrina Fonseca
Estudo
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março 25, 2006
(Ômega 3 'detém câncer de próstata', diz estudo)
Pesquisadores britânicos afirmaram que não há provas de que o consumo de gorduras encontradas em peixes como salmão, atum, cavala e anchova resulte em benefício claro para a saúde.
Várias pesquisas indicam que o consumo de gorduras do tipo ômega 3, encontradas em peixes gordurosos, poderiam ajudar a proteger contra doenças cardíacas e autoridades de saúde da Grã-Bretanha aconselham o consumo de quatro porções de peixes gordurosos por semana.
Foram analisados 3.114 homens com quadros estáveis de angina em 2003 e a análise descobriu que aqueles que receberam grande quantidade de peixes gordurosos apresentavam mais risco de ataque cardíaco e foram registradas mais mortes por problemas cardíacos.
Os autores não sabem porque os resultados desta análise são diferentes dos resultados obtidos anteriormente.
Eles então concluíram que não está claro se as gorduras ômega 3 reduzem ou aumentam o número total de mortalidade, incidentes cardiovasculares, câncer e derrames.
Mike Knapton, diretor de prevenção e cuidado da Fundação Cardíaca Britânica, disse que as pessoas não devem suspender o consumo de ômega 3 ou de peixes gordurosos.
"Até o momento, a pesquisa médica demonstrou o benefício gerado por gorduras do tipo ômega 3 na proteção contra doenças do coração e circulatórias. A análise sistemática de numerosos estudos concluiu que não há prova clara do contrário", disse.
"São necessárias mais pesquisas para estabelecer porque alguns estudos mostraram um leve aumento no risco associado ao consumo de quantidades altas de peixes gordurosos, que está possivelmente relacionado aos níveis de mercúrio", acrescentou.
Uma pesquisa recente, publicada na revista British Journal of Medicine, indicou que uma dieta rica em peixes gordurosos pode reduzir as chances de desenvolvimento das formas mais agressivas de câncer de próstata. (BBC)
Sabrina Fonseca
Ômega-3
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março 24, 2006
Caramujos cujas conchas têm abertura virada para a esquerda escapariam do assédio do caranguejo, o maior predador de sua espécie, segundo estudo feito nos Estados Unidos e publicado no jornal médico Biology Letters.
Os cientistas americanos descobriram que o caranguejo não consegue abrir suas conchas porque não possuem um mecanismo natural para isso.
"Eles possuem uma espécie de abridor de latas na pata direita", disse Gregory Dietl, pesquisador da Universidade de Yale.
"Imagine tentar usar um abridor de latas destro com sua mão esquerda. É bem difícil."
O que não ficou explicado para os pesquisadores é porque os caramujos com a concha virada para a esquerda, mesmo tendo essa vantagem, estão presentes em número bem menor na natureza do que os que têm a concha aberta para a direita.
Uma possibilidade é que este tipo de caramujo não encontre parceiros com facilidade e tenha então dificuldades para se reproduzir. (UOL/BBC)
Contribuiu: Bruno Galera.
Sabrina Fonseca
Estudo
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O psicólogo Jack Block, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, terminou a pesquisa de sua vida. Acompanhou o crescimento de 95 meninos e meninas por vinte anos, desde a creche, para chegar a uma conclusão (aqui, em inglês) que a maioria de seus colegas, compreensivelmente, está tratando como grossa bobagem: crianças tímidas e choronas viram adultos de direita, enquanto as extrovertidas e corajosas tendem a assumir posições políticas mais à esquerda.
Simples – ou simplório – assim.
(no mínimo - noblog)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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março 23, 2006
Um quarto das pessoas que trabalham com um computador pessoal nos EUA admite que o utiliza para procurar na internet um emprego novo, segundo um estudo da Hudson Highland.
Metade dos trabalhadores pesquisados acha que suas companhias controlam o uso de seus computadores, mas isso não impede que a quarta parte deles o utilize para procurar trabalho.
Para Robert Morgan, da Hudson Highland, uma companhia de recursos humanos, esta é uma das maneiras de os trabalhadores buscarem uma solução para o desequilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
"Como passamos tanto tempo no trabalho, esse é o único tempo que temos para organizar os compromissos", disse Morgan. (Folha)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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março 22, 2006
And a similar percentage of people has owned a pair of knickers or underpants for more than 10 years.
The survey showed 5% of the population also admitted wearing their briefs inside out to get an extra day's wear.
Carried out by soap company Surcare its results were studied by Gaynor Lea-Greenwood, a fashion lecturer at Manchester Metropolitan University.
"We clearly have a lot to learn in the pants' department," said Ms Lea-Greenwood, senior lecturer in fashion marketing.
"It appears we have some curious ideas when it comes to cleanliness."
And more than half of the population have 10 to 20 knickers or pants in their underwear drawer.
The survey also revealed sharp regional variations such as 34% of people in the West Midlands spray their undergarments with perfume to make them smell better.
This compares with 17% of people in the South West and 19% of people in the North East.
Percentage of population with 10-years-old pants
East Anglia 10%
East Midlands 10%
London 12%
North East 7%
North West 6%
South East 7%
South West 9%
West Midlands 12.4%
Yorkshire and Humberside 9%
(
BBC News - UK)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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Uma equipe de cientistas britânicos deu fim à popular idéia do amor à primeira vista e afirmou que são necessários, em média, 12 meses para alcançar "o verdadeiro amor".
Os especialistas da Universidade de Bath (sul da Inglaterra) estudaram durante seis meses as relações amorosas entre pessoas que se conheceram pelo site de namoro Match.com. Segundo o estudo, o amor verdadeiro e profundo só foi observado em casais que mantiveram uma relação amorosa durante uma média de 12 meses.
Para os estudiosos, o amor verdadeiro é uma combinação de três componentes: paixão, intimidade e entrega.
O estudo concluiu também que os homens são mais propensos do que as mulheres a encontrar o verdadeiro amor. Entre os consultados, 67% dos homens e 57% das mulheres disseram experimentar o amor verdadeiro. Por sua vez, 16% dos entrevistados afirmaram desfrutar do "amor companheiro", com alto nível de intimidade e entrega, mas sem muita paixão.
Jeff Gavin, o médico que dirigiu a pesquisa, declarou que o amor "é um indicador importante do sucesso, estabilidade e satisfação de um casal". "O amor é um conceito multifacetado, mas foi estudado em nossa pesquisa como um conjunto de sentimentos de intimidade, paixão e entrega que se tem pelo companheiro. Até agora o amor não havia sido estudado dessa maneira", afirmou.
"É importante que estudemos os fatores que influenciam a satisfação nas relações a dois quando estas se formam através da internet", destacou Gavin.
Charlotte Harper, diretora do Match.com, mostrou-se "encantada" ao descobrir que muitos de seus clientes "encontraram o amor verdadeiro". "Isso confirma que a internet e o e-mail facilitam a paquera e o romantismo", disse Harper.
Segundo ela, seu grupo está trabalhando também com cientistas do Japão e Europa "para que possamos ampliar a pesquisa, inclusive no futuro". (Folha)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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Uma dieta rica em peixes gordurosos – como salmão, atum, cavala e anchova, entre outros – pode reduzir as chances de se desenvolver as formas mais agressivas de câncer de próstata, de acordo com uma pesquisa do Instituto Paterson, na Grã-Bretanha.
O estudo, publicado pela revista especializada British Journal of Medicine, indica que as células cancerosas não conseguem migrar para tecidos saudáveis quando o paciente tem uma alimentação rica em gorduras do tipo ômega 3, encontradas nos peixes gordurosos.
No entanto, o efeito da gordura Ômega 6, que também traz importantes benefícios para a saúde, em pacientes de câncer de próstata é o inverso: o estudo indica que a transmissão das células doentes para a medula óssea foi aumentada.
"É possível que uma dieta saudável e balanceada com estes dois tipos de gordura, já que é a quantidade de ômega 3 necessária equivale a apenas a metade da quantidade de ômega 6, impeça a proliferação do câncer", afirmou o pesquisador Mick Brown.
O chefe da equipe de cientistas, Noel Clarke, também suspeita que uma dieta equilibrada entre os dois tipos de gordura possa conter o câncer de próstata. (BBC)
Sabrina Fonseca
Próstata
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março 20, 2006
Mulheres com um seio muito maior do que o outro têm mais tendência de desenvolver câncer de mama, sugere um estudo feito na Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha.
Para cada 100 ml de diferença entre os dois seios, há um aumento de 50% nas chances de uma mulher ter câncer de mama, dizem os cientistas, que publicaram as suas conclusões no jornal médico Breast Cancer Research.
As voluntárias que participaram do estudo tinham seios de em média 500 ml.
Eles alertam, no entanto, que a diferença no tamanho dos seios é apenas um fator de risco e que apenas uma proporção muito pequena de mulheres tem seios absolutamente simétricos. No estudo, apenas uma tinha seios do mesmo tamanho.
"A assimetria dos seios não deve ser considerada isoladamente, é importante considerar todo o perfil de risco de uma mulher", escrevem os pesquisadores no jornal médico.
Simetria saudável
Como na maior parte dos seres vertebrados, o corpo humano tende à simetria bilateral. No entanto, fatores como secreção hormonal irregular podem alterar uma simetria perfeita.
Por causa disso, os pesquisadores acreditam que a assimetria seja um sinal de que há algo errado com o desenvolvimento do corpo.
Estudos anteriores já demonstraram que os seres humanos buscam a simetria inconscientemente. Pessoas com feições ou membros simétricos são freqüentemente consideradas mais atraentes.
O professor de exames da ONG Cancer Research UK Stephen Duffy também confirmou que uma ligeira maioria, cerca de 51%, dos casos de câncer afetam o seio esquerdo, que costuma ser maior.
Ainda assim, Duffy disse que o aumento é muito pequeno e, ao menos por enquanto, o fator não deverá ser levado em conta em exames.
"Esse aumento é pequeno se comparado com outros fatores de risco, como a densidade do seio. Portanto, não há implicações imediatas para a prevenção ou a realização de exames." (BBC)
Sabrina Fonseca
Seios
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A imagem do mentiroso agitado e nervoso, mexendo no nariz e passando a mão na cabeça pode não passar de um clichê, segundo cientistas das universidades de Portsmouth, na Inglaterra, e Bergamo, na Itália.Os pesquisadores descobriram que os mentirosos tendem a se manter imóveis e com uma aparência tranqüila, bastante conscientes que podem ser traídos pela linguagem corporal.
Publicado no Jornal de Comportamento Não-Verbal (Journal of Nonverbal Behaviour), o estudo mostra que os mentirosos tocaram no próprio nariz 20% menos vezes do que os que diziam a verdade.
"As pessoas esperam que quem conta uma mentira vai ficar nervoso e se mover mais, mas nossa pesquisa demonstra que não," diz a psicóloga Samantha Mann, uma das autoras do estudo.
Aqueles que estavam sob suspeita também usaram gestos para reforçar o que estavam dizendo.
Atos como colocar a mão no coração para demonstrar amor e indicar o tamanho de algo aproximando e afastando as mãos foram usados 25% mais freqüentemente quando os voluntários estavam mentindo. (BBC)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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março 18, 2006
As dietas com baixo consumo de carboidratos podem causar problemas graves de saúde, segundo médicos americanos.
Em um artigo publicado na revista científica Lancet, especialistas de Nova York descreveram o caso de uma mulher de 40 anos que seguia a dieta de Atkins, e acabou desenvolvendo um problema grave no sangue.
A paciente recebeu tratamento em um hospital de Nova York e apresentava um quadro de obesidade. Ela seguia rigorosamente a dieta de Atkins para perder peso e havia tomado todas as precauções, como o consumo de vitaminas e outros suplementos.
Exames confirmaram que a paciente estava com cetoacidose, um problema grave que ocorre quando os níveis de substâncias ácidas chamadas cetonas se acumulam no sangue.
Médicos especialistas em saúde pública afirmaram no artigo publicado na Lancet que dietas com baixo consumo de carboidratos estão "longe do conceito de saudável".
Uma porta-voz para a Fundação Atkins afirmou que a dieta não causa problemas de saúde como os descritos.
A médica Abby Bloch, vice-presidente para programas e pesquisas na Fundação Robert C. Atkins, disse à BBC que a dieta não poderia ter causado o problema de saúde da paciente.
A médica afirmou que milhões de pessoas fazem dietas com baixo consumo de carboidratos sem apresentar problemas de saúde.
Bloch acrescentou que comentários "preocupantes" e "inadequados" foram feitos na revista Lancet a respeito de alegações sobre os efeitos colaterais de dietas com baixo consumo de carboidratos, que foram questionadas em muitos estudos. (BBC)
Sabrina Fonseca
Dieta
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março 15, 2006
As pimentas jalapeño são as mais ardidas
A substância que deixa a pimenta ardida também pode levar células de câncer de próstata ao suicídio, segundo uma pesquisa de cientistas do Cedars-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos.
Testes mostraram que essa substância, chamada capsaicina, fez com que 80% das células de câncer de próstata iniciassem o processo que as leva à morte.
Especialistas em próstata da Grã-Bretanha dizem que a capsaicina pode ser a base de um futuro remédio, mas alertaram que o hábito de comer pimenta em exagero é associado à alta incidência de câncer de estômago.
No estudo, os cientistas do Cedars-Sinai Medical Center usaram ratos que tinham sido geneticamente modificados e continham células humanas de câncer de próstata.
Eles receberam uma dose de extrato de pimenta equivalente a 400 mg de capsaicina três vezes por semana para um homem de 91 quilos.
Isso seria o mesmo que ingerir de três a oito pimentas muripi, as que têm maior quantidade da substância.
Chris Hailey, chefe de pesquisa da organização britânica The Prostate Cancer Charity disse que o "trabalho em células baseado em laboratório é muito interessante, mas não se sabe ainda como, e nem se, pode ajudar homens com câncer de próstata".
"Nesse meio tempo, alertamos os homens contra aumentar sua ingestão semanal de pimentas ardidas – a grande ingestão de pimentas ardidas está ligada a câncer de estômago nas populações do México e da Índia". (BBC)
Sabrina Fonseca
Próstata
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Seis homens foram internados num hospital de Londres em estado grave depois de participarem dos testes de uma nova droga para tratamento de leucemia e artrite-reumática chamada TGN1412.
Alguns deles estão sendo sofrendo de falência de órgãos, dois deles estão em condições críticas, com dificuldades de respiração e graves inchaços em partes de seus corpos.
A Parexel Internacional, empresa americana que conduzia os testes em sua unidade dentro do hospital Northwick Park, no norte de Londres, afirmou ter seguido todas as normas médicas.
“Quando a reação adversa ocorreu, a equipe médica de farmacologia clínica da Paraxel interrompeu os procedimentos imediatamente”, disse o professor Herman Scholtz, da Parexel.
As autoridades de saúde britânicas lançaram nesta quarta-feira um alerta internacional, após a revelação de que ao menos outro país europeu estaria realizando testes similares. (BBC)
Do Terra:
Paciente usa novo remédio e vira "homem-elefante"
Seis homens ficaram doentes após ingerirem um novo medicamento durante um teste, dois deles em estado grave. Eles foram internados hoje em um hospital da Grã-Bretanha. O jornal The Sun afirmou que um dos pacientes havia sido levado para a unidade de tratamento intensivo do hospital após seu pescoço e sua cabeça terem aumentado três vezes de tamanho.
Sabrina Fonseca
Estudo
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março 14, 2006
Os remédios usados contra pressão alta podem ajudar a diminuir os riscos do mal de Alzheimer, segundo um estudo muito preliminar divulgado hoje.
A pesquisa, levada a cabo por cientistas da companhia Khachaturian e publicada no mais recente número da revista Archives of Neurology, destaca que é necessário fazer mais experimentos.
Os especialistas realizaram seu estudo em 3.297 idosos do condado de Cache, no estado de Utah.
Os especialistas que examinaram os idosos disseram em seu estudo que redução do risco de Alzheimer foi maior nas pessoas que tomaram diuréticos.
Os diuréticos motivam a expulsão de água e do sal por parte dos rins, mas não a do potássio.
Outras descobertas inéditas sugerem que o aumento dos níveis de potássio está vinculado à redução do risco da DEMÊNCIA, que é um dos aspectos da doença de Alzheimer.
O estudo publicado hoje destaca que, embora todos os medicamentos contra hipertensão pareçam ser úteis na redução do risco de Alzheimer, os diuréticos podem ser mais eficazes. (Terra)
Walter Valdevino
Estudo
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março 13, 2006
Um estudo publicado na edição mais recente da revista médica Nature Neuroscience indica que o cérebro de pessoas que praticam corrida sozinhas não se beneficia como o das que fazem a atividade em grupo.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, indica que o contato social neutraliza os efeitos negativos que o exercício pode ter sobre a atividade cerebral.
A corrida melhora a coordenação espacial e intensifica a comunicação entre os neurônios.
Mas a atividade também aumenta os níveis do hormônio corticosterona, que pode diminuir a produção de novas células cerebrais - um processo conhecido como neurogênese.
Eles observaram os efeitos da corrida em ratos adultos, avaliados sozinhos ou em grupo.
Em todos os casos, a corrida provocou aumento da corticosterona. Mas apenas os ratos que corriam sozinhos estavam vulneráveis à influência negativa do hormônio.
Eles também apresentavam doses maiores da substância, em comparação com os animais que se exercitavam em grupo.
"Na falta de interação social, uma experiência que normalmente seria benéfica pode exercer uma influência potencialmente deletéria sobre o cérebro", disse Elizabeth Gould, coordenadora da pesquisa.
Estudos anteriores já comprovaram que a atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolver demência. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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O risco do surgimento de coágulos no sangue durante viagens de avião pode não estar relacionado apenas aos longos períodos em que passageiros ficam sentados, diz uma pesquisa publicada na revista científica Lancet.
Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, verificou uma coagulação mais elevada em pessoas durante oito horas de vôo do que durante o mesmo período quando elas estavam apenas sentadas, por exemplo, em um cinema.
A pesquisa sugere que pressão e níveis de oxigênio baixos podem influenciar no processo de coagulação.
Eles também compararam as concentrações destas substâncias das mesmas pessoas durante oito horas de uma longa sessão de cinema e oito horas de atividades diárias normais.
O chefe da equipe de pesquisadores, Frits Rosendaal, disse à BBC que a imobilização durante um vôo longo provavelmente continua sendo o principal fator de risco.
Porém, ele ressaltou: "Nosso estudo sugere que não é apenas a imobilização, que existe algo além disso que contribui para o risco quando você está voando que não existe quando você está sentado durante um longo período no solo".
Rosendaal disse que os motivos mais prováveis são a pressão e os níveis de oxigênio baixos, mas ele ressaltou que não dá para se descartar outros fatores potenciais, como o estresse.
O cirurgião vascular do Hospital Lister, em Londres, John Scurr disse que estudos anteriores sobre o possível impacto de níveis reduzidos de oxigênio e pressão do ar no risco de produção de coágulos apresentaram resultados variados.
"Atualmente, a única prova que temos é de que a imobilização é o fator mais importante, mas vários de nós suspeitamos há um bom tempo que deve haver outros fatores."
Entretanto, Scurr afirmou ser necessário um estudo muito maior para fornecer respostas definitivas. Ele disse, porém, que os riscos para os viajantes são baixos. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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março 10, 2006
O homem que criou os cubículos - as divisórias individuais usadas em escritórios - pediu desculpas pela invenção antes de morrer, revelou esta semana a revista americana Fortune.
Estudos mostram que os funcionários que ainda trabalham nesse tipo de escritório passam mais tempo olhando para o relógio, sentindo náuseas por causa da forte luz fosforescente, fofocando, acessando e-mails pessoais, navegando na Internet aleatoriamente e até jogando paciência do que realmente trabalhando. (Invertia)
Walter Valdevino
Estudo
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março 9, 2006
Mais de um terço dos adultos descrevem a si mesmos como solitários, e os quarentões são os que sofrem mais com isso, de acordo com um estudo publicado no Journal of Clinical Nursing.
O estudo constatou que as pessoas que têm mais fé religiosa tinham menos probabilidade de se sentirem solitárias, independentemente da idade.
Mulheres têm mais probabilidade de terem crença religiosa, e a pesquisa mostrou que, de maneira geral, elas são menos passíveis de se queixar de solidão.
A solidão é mais comum em pessoas desempregadas do que entre os aposentados.
Os rendimentos de cada família tiveram um forte efeito, com pessoas em lares mais pobres apresentando mais probabilidade de se sentirem solitárias.
Mas o psicólogo social Arthur Cassidy, do Instituto Belfast, alertou contra o fato de se ver a solidão como uma coisa absolutamente negativa.
"A solidão é uma idéia social. Existem pessoas que escolhem viver uma vida solitária", afirma. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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março 8, 2006
A música clássica pode ter um efeito positivo contra a dor, especialmente a de origem reumática, afirma o especialista austríaco Guenther Bernatzky, diretor de um projeto da Universidade de Salzburgo.
"A música ajuda contra a gota", sustentou já em 1773 o médico Petrus Van Swieten, lembrou o analista que expôs sua teoria, confirmada por estudos práticos, num congresso farmacêutico que acontece até 10 de março em Saalfelden, no estado federado de Salzburgo.
Segundo expôs o idealizador da pesquisa, há resultados parecidos de estudos anteriores em pacientes hospitalares submetidos a uma intervenção cirúrgica que foram submetidos à terapia musical durante o transporte à sala de cirurgia e imediatamente antes da operação.
Como qualquer remédio, a música precisa de posologia adequada, e é preciso reparar os efeitos secundários, por isso, deve-se distinguir pacientes que necessitam de música relaxante e os que necessitam do efeito contrário, acrescenta o pesquisador.
Enquanto a música que relaxa ajuda contra a dor e o medo, os doentes de Parkinson podem ter melhorias na capacidade motora com músicas que os acordarem. (Folha Ciência)
Walter Valdevino
Estudo
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março 6, 2006
Um paleontologista britânico acredita ter finalmente desvendado o mistério do monstro do lago Ness.
Neil Clark, curador do Hunterian Museum, da Universidade de Glasgow, na Escócia, passou dois anos investigando o mito.
Ele concluiu que o lendário monstro pode ter sido, na verdade, um inteligente golpe de marketing tramado por um dono de circo.
Seu estudo sobre o assunto foi publicado na edição desse mês do Geological Society Journal da Open University. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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Se você é magro, não pense que pode deixar de se exercitar. Você ainda corre risco de ter problemas cardíacos, de acordo com um estudo britânico publicado no International Journal of Obesity.
Os pesquisadores concluíram que as pessoas que fazem exercícios estão em melhor forma do que os sedentários e tinham mais chance de não desenvolver doenças cardiovasculares.
Já se sabia que exercícios aeróbicos estão entre as medidas mais confiáveis de saúde e que aqueles que tinham um bom desempenho em testes de boa forma têm mais probabilidade de viver cerca de cinco anos a mais.
No estudo, os obesos foram classificados como pessoas cuja cintura tem mais de cem centímetros de diâmetro.
Os homens estudados tinham entre 30 e 45 anos, com perfis socio-econômicos parecidos.
Segundo O'Donovan, como eles tinham perfis semelhantes, é racional concluir que as diferenças no colesterol eram resultado de exercícios físicos. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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março 5, 2006
Brigas de casal não resultam só em irritação e às vezes, lágrimas. Elas podem endurecer as artérias, de acordo com um estudo da Universidade americana de Utah.
Mas o que causa o espessamento e a obstrução das artérias é diferente em homens e mulheres.
Nas mulheres, os problemas de circulação acontecem quando elas ou o parceiro demonstram hostilidade para com o outro. No homens, o problema é causado quando um dos dois quer controlar o outro.
Cada casal foi convidado a escolher um assunto, como dinheiro, parentes, crianças, férias ou divisão de tarefas domésticas. Qualquer assunto que fosse causa de desacordos no casamento.
Quando os resultados foram analisados, o estudo concluiu que as mulheres que fizeram os comentários mais hostis durante a discussão apresentaram os maiores níveis de calcificação - indicando a formação de placas nas artérias que obstruem a passagem do sangue para o coração.
Nenhum dos 300 voluntários foi classificado com um caso de emergência médica, mas alguns apresentaram níveis altos o suficiente para serem aconselhados a procurarem um médico. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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março 3, 2006
Os resultados de pelo menos 10% dos exames para o diagnóstico de câncer no seio são exagerados, sugere um estudo realizado na Suécia e publicado na última edição do jornal médico British Medical Journal.
Os pesquisadores do hospital universitário de Malmo basearam suas conclusões analisando mais de 42 mil mulheres que foram examinadas entre 1976 e 1986.
Estudos anteriores haviam estimado a percentagem de diagnósticos excessivos em até 54%, embora pesquisas mais recentes tenham diminuído a cifra para 1%.
Os pesquisadores suecos sugerem que os estudos anteriores, ao contrário do atual, não seriam baseados em observações diretas. (BBC)
Sabrina Fonseca
Seios
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Uma pesquisa realizada por cientistas do University Medical Center Utrecht, na Holanda, indica que pode haver uma relação entre o surgimento de câncer de mama e o fato da portadora do tumor ser canhota.
A conclusão foi que, aparentemente, o surgimento do câncer de seio antes da menopausa é duas vezes mais freqüente em mulheres canhotas do que em mulheres destras.
"Mulheres canhotas não devem se preocupar com esses resultados", disse Emma Taggart, da organização britânica Breakthrough Breast Cancer.
"Embora esse estudo seja intrigante, não nos tras evidências suficientes para ligar ser canhota com câncer de seio".
"Câncer de seio é uma doença extremamente complexa e sabe-se muito pouco sobre as causas".
"É provável que a resposta seja uma combinação complexa de fatores." (BBC)
Sabrina Fonseca
Seios
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Os seres humanos pertencem a uma espécie talhada para trabalhar em equipe, ainda que a situação política do planeta não pareça confirmar isso no momento. Pesquisadores na Alemanha dizem ter encontrado o embrião dessa mesma capacidade cooperativa em chimpanzés, mas com algumas diferenças intrigantes --o que sugere pistas sobre como a habilidade evoluiu na linhagem do Homo sapiens.
São duas pesquisas diferentes, ambas oriundas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, e publicadas hoje na revista "Science". Uma delas, coordenada por Felix Warneken, comparou a disposição para ajudar estranhos que existe entre crianças humanas pequenas, de apenas um ano e meio, com chimpanzés de três e quatro anos.
No experimento, o pesquisador fingia estar em apuros conforme realizava uma série de tarefas. Deixava cair um pequeno disco de metal no chão e fazia de conta que não conseguia alcançá-lo, por exemplo. A idéia era não pedir ajuda verbalmente aos bebês ou aos macaquinhos durante 20 segundos, para ver o que acontecia.
Das 24 crianças humanas, 22 ajudavam espontaneamente o pesquisador em pelo menos uma tarefa depois de apenas cinco segundos. Não era preciso nem olhar para os bebês. Já os filhotes de chimpanzé pareciam ter dificuldades para entender o problema do cientista na maioria dos testes, mas se mostravam espontaneamente prestativos (embora mais lerdos que as crianças) quando o problema envolvia alcançar um objeto caído.
"Isso mostra que os chimpanzés são capazes de entender algo da psicologia dos outros", disse Warneken à Folha. É mais um achado importante para o debate sobre a presença da chamada teoria da mente --essa capacidade de se colocar no lugar de outro indivíduo-- entre os bichos.
Alicia Melis e Brian Hare, por sua vez, usaram uma plataforma cheia de bananas para ver se os macacos eram capazes de cooperar quando o assunto era ganhar comida. A plataforma estava presa por duas cordas, uma distante da outra. O único jeito de o primata conseguir a comida era deixar que outro entrasse em sua jaula para que, juntos, eles puxassem as duas pontas. Eles não só faziam isso como aprendiam a preferir os ajudantes mais eficientes quando tinham chance de escolhê-los. (REINALDO JOSÉ LOPES, Folha de S.Paulo)
Walter Valdevino
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março 2, 2006
Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado hoje pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck.
Os cientistas destacam que o fato de beber cerveja não implica necessariamente a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que o efeito positivo do sumo de cevada se faz notar também quando este não contém álcool e também não depende da marca da bebida que se consome.
O estudo também confirmou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe. (Yahoo)
Walter Valdevino
Estudo
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É dos barbudos que elas gostam menos
Se entre as décadas de 1960 e 1980 a barba era considerada um atrativo pelas mulheres, um símbolo de virilidade, hoje ela passou ser rejeitada não só entre o público feminino, mas também nas relações entre homens, principalmente em ambientes de trabalho. Esta é a conclusão de uma dissertação de mestrado defendida recentemente no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Para os participantes de ambos os sexos, os modelos de barba e bigode pareceram mais velhos que os homens sem barba. Porém, essa impressão pode não estar ligada à quantidade de pêlo facial, pois os homens com cavanhaque foram considerados mais jovens do que aqueles de bigode, por exemplo. Os barbudos foram ainda considerados os mais responsáveis, ao lado dos de bigode, em comparação com os de cavanhaque, e mais cultos em relação a ambos. (Ciência Hoje)
Walter Valdevino
Estudo
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'O Sol É para Todos' é livro essencial, diz pesquisa
O livro O Sol É para Todos, escrito pela americana Harper Lee, foi escolhido na Grã-Bretanha como a obra que todo mundo deve ler antes de morrer.
A escolha foi feita por bibliotecários britânicos para marcar o Dia Mundial do Livro, comemorado nesta quinta-feira.
O Código Da Vinci, megabest-seller do americano Dan Brown, recebeu apenas um voto.
Uma outra pesquisa, feita pela BBC, chegou à conclusão de que a leitura é considerada uma atividade importante por 79% dos britânicos, deixando para trás outras preferências nacionais, como assistir TV (considerada importante por 67%) e cuidar do jardim (49%).
Mas 17% dos pesquisados disseram que não gostam de ler. (BBC Brasil)
Walter Valdevino
Estudo
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Já se sabe que, em humanos, o uso de esteróides por longo prazo pode provocar mudanças de humor, alucinações, paranóia, danos no fígado e alta pressão sangüínea, além de maior risco de ter doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Os cientistas injetaram esteróides nos ratos e constataram que a agressividade deles era cerca de dez vezes maior do que a daqueles que não tinham recebido a substância. (
BBC)
Sabrina Fonseca
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