Artigos: maio 2006
maio 26, 2006
Muitos donos de animais na Austrália estão levando seus bichos de estimação à morte por obesidade. Até 44% dos cães e mais de 33% dos gatos estão acima do peso por causa de uma dieta ruim e falta de exercício.
Gatos e cachorros gordos estão mais vulneráveis a diabetes, artrite, problemas cardíacos e de fígado. Os cães que mais sofrem são os labradores, beagles e cruzas, como o labradoodle (labrador e poodle).
A alimentação em excesso está se tornando um problema grave não só para os homens em um país que compete com os Estados Unidos como nação mais obesa do mundo. Os níveis de obesidade para australianos dobrou nos últimos 20 anos, com 62% dos homens e 45% das mulheres acima do nível desejado. O mesmo vale para animais domésticos. Tem-se registros de gatos, cachorros e até mesmo ratos acima do peso.
"É um grave problema que reflete o que está acontecendo com os humanos", disse Mark Lawrie, veterinário da Sociedade Real de Prevenção contra Crueldade a Animais (RSPCA).
A Austrália é um país com 20 milhões de pessoas, quase 4 milhões de cães, 2,7 milhões de gatos, 8,7 milhões de pássaros domésticos e mais de 12 milhões de peixes em aquário. O país tem um dos maiores índices de animais domésticos. No total 64% das casas têm animais na Austrália, enquanto nos EUA são 62% e na Grã-Bretanha 44%.
A RSPCA disse que a castração e baixos níveis de exercício têm um grande impacto na obesidade animal, mas o maior problema é a alimentação em excesso. "É a absorção de calorias e a comida fazem toda a diferença", disse Lawrie, complementando que muitos donos não conseguem resistir à tentação de alimentar seus animais quando pedem.
(Terra)
Sabrina Fonseca
Demência
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Beber bebidas alcoólicas todos os dias - com moderação - reduz o risco de doenças do coração entre homens, de acordo com um estudo publicado no British Medical Journal, nesta sexta-feira.
Mas, para mulheres, de acordo com a pesquisa realizada com 50 mil pessoas na Dinamarca, os benefícios não dependem da freqüência, mas da quantidade de álcool consumida.
Entre as mulheres que participaram do estudo, as que bebem pelo menos uma vez por semana têm o risco de doenças coronárias reduzido. As que bebem todos os dias também.
Mas a diferença entre os dois grupos foi mínima: as que consomem álcool todo dia têm 36% menos chance de sofrer do coração do que as que não bebem. E as que bebem uma vez por semana têm 35% menos chance dos que as abstêmias.
Contraste
Já entre os homens, os que bebem diariamente têm 41% menos chances de terem doenças do coração do que os que não bebem, contra 7% a menos de chances para os que bebem uma vez por semana.
"Entre as mulheres, a quantidade de álcool ingerida parece ser a determinante entre a associação de álcool e risco reduzido de doenças coronárias", afirma o Centro para a Pesquisa do Álcool da Dinamarca, uma das instituições responsáveis pelo estudo.
A pesquisa foi realizada com dinamarqueses entre 50 e 65 anos e a ingestão de álcool entre os estudados foi monitorada durante seus anos [???]. A idade, os hábitos alimentares e o fumo também foram levados em consideração.
Explicações
Os pesquisadores acreditam que pode haver várias explicações para as diferenças entre homens e mulheres.
O problema pode ser hormonal, relacionado ao tipo de álcool consumido, ou ainda pode haver diferenças entre a forma com que o corpo de homens e mulheres porcessa o álcool.
O chefe da equipe, Morten Gronbaek, do Instituto Nacional de Saúde Pública da Dinamarca, disse que "já havia sido mostrado que a freqüência tem mais importância que quantidade, mas esta pesquisa aponta para a diferença entre gêneros".
A quantidade recomendada máxima de álcool são 14 unidades por semana para mulheres e 21 unidade para homens. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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Os fãs de "Harry Potter" já podem ficar animados: a capa de invisibilidade que permite ao bruxo andar incógnito por aí é algo que pode ser obtido um dia, sem apelar para feitiços. Pelo menos teoricamente, afirmam pesquisadores dos EUA e do Reino Unido.
Em artigo publicado na edição de hoje da revista "Science", o físico John Pendry, do Imperial College de Londres, um dos autores do estudo, provou que, ao menos pelas leis da física, seria possível alterar os campos magnéticos de um material para tornar um objeto completamente invisível. Esse material agiria como um escudo e desviaria os raios de luz que viessem na direção do objeto. Assim, ele não refletiria a luz, tornando-se invisível.
"Os raios eletromagnéticos, como a luz, incidem sobre o objeto e são refletidos por ele nos olhos que o observam, produzindo uma imagem na retina. É por isso que conseguimos enxergar", explica Claudio Furukawa, professor do Instituto de Física da USP.
No entanto, no caso do potencial material invisível, os raios não seriam desviados em qualquer direção: eles passariam exatamente em volta do objeto, para depois voltarem à sua trajetória original.
"O objeto não projeta nenhuma sombra e desaparece como se não estivesse lá. Tanto que é possível enxergar através dele", afirma Pendry.
"Lumus minima"
O problema de produzir uma capa como a do personagem de J. K. Rowling seguindo o princípio demonstrado Pendry e seus colegas é que seu usuário também não conseguiria ver nada -uma vez desviados, os raios de luz tampouco chegariam até os olhos do espião.
Outro detalhe nada desprezível é que a matéria-prima para o escudo, os chamados "metamateriais", ainda não existem. "Teoricamente, eles possuem uma estrutura mais maleável e seria possível alterar seus índices de refração, ou seja, a maneira como os raios eletromagnéticos se "dobram" ao atingi-lo, desviando-os de sua trajetória", explica Pendry.
Enquanto os metamateriais não vêm, os pesquisadores já conseguiram fazer uma "capa" com fios de cobre ou prata de 3 milímetros de comprimento, que desviaram a trajetória de ondas de radar numa simulação de computador.
Os pesquisadores já pensam em aplicações mais práticas de uma futura capa, como para envolver uma peça a ser instalada em uma máquina de ressonância magnética. O Pentágono, que financiou o estudo, também tem interesse nessas aplicações, como uma tecnologia para tornar aviões invisíveis.
Pendry conta que fez menção à capa da invisibilidade de Harry Potter por sugestão de sua mulher, que é fã do bruxinho. "É ótimo poder mostrar que a ciência às vezes também pode ser mágica." (Folha)
Walter Valdevino
Estudo
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Um cientista, UM F I L Ó S O F O e um avicultor britânicos acreditam ter resolvido, de uma vez por todas, um dos mais antigos e populares enigmas da humanidade: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? A resposta unânime é de que o ovo veio na frente, informa hoje o jornal britânico The Times.
Em resumo, o argumento é de que o material genético não se transforma durante a vida do animal. Portanto, a primeira ave que no decorrer da evolução se tornou o que hoje chamamos de galinha existiu primeiro como embrião no interior de um ovo.
Para o professor John Brookfield, especialista em genética da evolução da Universidade de Nottingham (Inglaterra), a situação é clara. O organismo vivo no interior do ovo tinha o mesmo DNA que o animal no qual ele se transformaria. Assim, "a primeira coisa viva que podemos qualificar sem medo de engano como membro dessa espécie é o primeiro ovo".
David Papineau, um especialista em filosofia da ciência do King's College de Londres, concorda: o primeiro frango saiu de um ovo, e é um erro pensar que o primeiro ovo de galinha foi um mutante produzido por pais de outra espécie.
"Se dentro do ovo existe um frango, então é um ovo de galinha. Se um canguru pusesse um ovo, e dele saísse um avestruz, o ovo seria de avestruz e não de canguru", conjeturou Papineau.
O jornal cita ainda Charles Bourns, granjeiro e presidente de uma entidade do setor avícola, que quis contribuir para o debate. "Os ovos existiam antes de nascer o primeiro pintinho. Claro que talvez não se parecessem com os de hoje", disse. (Terra)
Walter Valdevino
Ovo
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maio 24, 2006
Dormir pouco à noite pode levar a mulheres com idade entre 40 a 65 anos a engordar, segundo o estudo mais completo realizado até agora sobre a relação entre peso e sono, publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.
As mulheres que dormem em média cinco horas ou menos por noite têm 35% mais riscos de sofrer um aumento significativo de peso --no mínimo 15 quilos--, em relação àquelas que dormem sete horas, diz esta pesquisa apresentada no congresso anual da American Thoracic Society, em San Diego, Califórnia.
O estudo indica, também, que o grupo de mulheres que dormiam cinco horas ou menos por noite apresentou 15% mais risco, ou ainda mais, de se tornarem obesas, em comparação com as que dormiam sete horas.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram 68.183 mulheres, com idade entre 40 a 65 anos, participantes de um estudo nacional sobre a saúde das enfermeiras, realizado durante 16 anos.
As participantes foram consultadas sobre seus hábitos de sono no começo do estudo, em 1986, e a cada dois anos deviam informar aos pesquisadores sobre seu peso.
Em média, as mulheres que dormiam cinco horas por noite ou menos pesavam 2,5 quilos a mais que no início do estudo, em comparação com as que dormiam sete horas e aumentaram 0,7 quilo ou um pouco mais durante os dez primeiros anos.
"Este aumento de peso parece modesto, mas trata-se apenas de uma média, já que algumas mulheres ganharam muitos quilos", afirmou Sanjay Patel, professor de Medicina da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, que coordenou este estudo. (Folha)
Walter Valdevino
Estudo
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O futebol permite aos homens expressar seus sentimentos com mais facilidade do que qualquer outra atividade humana. Pelo menos este foi o resultado de uma pesquisa realizada na Inglaterra pela Fundação de Investigação da Saúde Mental.
Nada menos do que 64% dos homens entrevistados dizem que, ao ver ou jogar futebol, estão mais propensos a compartir seus sentimentos com outras pessoas do que em comparação com qualquer outra atividade.
Um número ainda mais expressivo (75%) afirmou que não vê problema algum em abraçar pessoas do mesmo sexo durante uma partida. Outros 25% dizem já ter chorado por causa do resultado de um jogo.
"É inegável que o futebol tem efeitos positivos sobre o bem-estar psicológico das pessoas. Ele aproxima os homens a partir da abertura que dá ao debate, à discussão", afirma Sandy Wolfson, chefe do departamento de psicologia da Universidade de Northumbria, em Newcastle (Inglaterra).
Além de abraçar os amigos, os entrevistados (70% deles) admitiram que os jogos os deixam preocupados, enquanto 58% detectam que ficam nervosos durante a realização das partidas.
Na pesquisa foram ouvidos 500 homens com idades entre 18 e 70 anos. (Folha)
Walter Valdevino
Estudo
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Uma pílula contra a insônia pode "tirar" temporariamente pessoas do estado vegetativo, podendo, inclusive, entabular um diálogo, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira.
Uma equipe de pesquisadores sul-africanos chegou a essa conclusão após estudar os efeitos do fármaco Zolpidem em três pacientes que haviam recebido o medicamento para cura da insônia e que o tinham utilizado por até seis anos, segundo informou a rede britânica BBC citando como fonte a revista "Neuro Rehabilitation".
No entanto, um analista em reabilitação neurológica expressou dúvidas em relação à eficácia do estudo, dizendo que era possível que os pacientes submetidos a este experimento não apresentassem quadro de estado vegetativo permanente.
Em cada um dos três pacientes estudados foi administrado ao longo de vários dias pela manhã o fármaco em questão. Cerca de 20 minutos depois da ingestão, foi observada uma melhora, que se prolongou por quase quatro horas. Logo depois, no entanto, os pacientes voltaram ao estado vegetativo.
Um dos pacientes estava neste estado havia três anos e não respondia a estímulos físicos ou reagia à presença dos familiares. No entanto, após ser medicado com o Zolpidem, pôde se comunicar com eles.
O segundo paciente também se mostrou capaz de responder a perguntas simples e segurar uma bola de basquete. Já o terceiro, que não deixa de emitir gritos quando se encontra em estado vegetativo, deixou de fazê-lo após receber a substância. Passou também a reagir frente à presença de sua família.
O médico Ralf Clauss, do departamento de medicina nuclear do Royal Surrey Hospital, disse à BBC que "para cada área danificada do cérebro, há outra área adormecida". "O tecido danificado está morto e já não tem solução, mas as áreas adormecidas podem despertar", explicou.
De acordo com o especialista, fármacos como o Zolpidem ativam uma substância química nas células nervosas do cérebro. Quando ocorre o dano cerebral, os receptores parecem mudar de aspecto e, por isso, não podem se comportar de modo normal.
Acredita-se que o Zolpidem faz com que os receptores dessas áreas adormecidas recuperem sua forma normal, o que desencadearia em uma nova atividade cerebral. Clauss explicou que o próximo passo será eliminar da droga o efeito adormecedor.
Já Mike Barnes, um especialista em reabilitação neurológica do centro Hunters Moor, de Newcastle, não descartou a possibilidade de que os três pacientes em questão não tivessem entrado em um "verdadeiro" estado vegetativo permanente.
Barnes disse que um estudo desenvolvido por analistas nesta área há dez anos indica que até 45% dos pacientes cujo diagnóstico era de estado vegetativo permanente estavam em condições de despertar. (Folha)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 23, 2006
Um novo estudo realizado pelo dermatologista Eric Finzi, de Maryland, indica que injeções de botox no rosto têm a capacidade de afastar não apenas as rugas, mas também a depressão.
Os dados mostram que o aparecimento de rugas no rosto envia sinais precisos para o cérebro, que por sua vez responde com substâncias que produzem sensações de tristeza ou de alegria.
O teste foi feito em apenas dez voluntários, todos com depressão diagnosticada e que não conseguiam se curar pelos métodos convencionais, à base de antidepressivos e terapia.
"Quis testar uma idéia que estudo há muito tempo: não se enruga a testa por conta da depressão; o que acontece é exatamente o contrário. São as rugas que induzem a uma série de reações que fazem surgir a depressão", afirma.
Os resultados do estudo foram divulgados na revista especializada "Dermatologic Surgery". Algumas semanas após injeções de botox, nove dos dez voluntários foram curados da doença. Um paciente, que sofre de bipolaridade em vez de depressão, não foi curado, mas se sentiu melhor.
Para Kathleen Delano, que contou sua experiência ao "Washington Post", a cura foi um milagre inesperado. "Tinha depressão a ponto de não responder nem ao tratamento à base de Prozac nem à terapia", diz. A paciente diz ter sido curada pelo botox.
"Não saía de casa, não suportava o contato humano e não me importava com minha aparência física", afirma. "Um problema dermatológico sem importância me fez contatar o doutor Finzi, que depois de saber da minha depressão disse para eu experimentar o botox."
Após oito semanas, Kathleen começou a se sentir melhor. "O efeito não é instantâneo, mas agora a minha doença foi embora."
Muitos especialistas, como a psiquiatra Marylin Hammond, acreditam que os dados do estudo não são significativos. "A pesquisa é pequena e não se pode afirmar que o botox cure a depressão. Mas podemos chegar a resultados mais claros com novos testes."
No entanto, Finzi e seus companheiros não têm dúvidas. "Se a ioga e o tai-chi chuan podem melhorar o mal-humor por meio técnicas respiratórias, por que não pode acontecer o mesmo com as expressões faciais?" (Folha)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 21, 2006
Uma dieta rica em produtos lácteos aumenta significativamente a chance de uma mulher gerar gêmeos, segundo uma pesquisa publicada na última edição da revista científica Journal of Reproductive Medicine.
O estudo, conduzido pelo médico Gary Steinman, do Long Island Jewish Medical Center, de Nova York, mostrou que as mulheres que bebem leite regularmente têm cinco vezes mais chances de gerar gêmeos do que as mulheres que não consomem produtos animais.
O número de gêmeos no mundo cresceu significativamente nos últimos 30 anos. Em alguns países, o aumento foi de mais de 50%.
Alguns cientistas sugerem que os tratamentos para infertilidade e a ocorrência de gravidezes tardias poderiam explicar o aumento. Mas esta nova pesquisa indica que a dieta também pode ser um fator.
No estudo, a freqüência de gêmeos em mulheres que consumiam uma dieta que incluía leite foi comparada com a freqüência em mulheres que seguiam uma dieta vegan – sem produtos animais.
Acredita-se que uma proteína encontrada nos fígados dos animais pode ser a causa. Chamada Fator de Crescimento do Tipo Insulina (IGF, na sigla em inglês), a proteína é encontrada no leite de vaca e em outros produtos animais.
Nas mulheres, essa proteína tornaria os ovários mais sensíveis e aumentaria o número de óvulos produzidos. Níveis maiores de IGF aumentariam as chances de sobrevivência de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento.
O efeito seria ainda maior em países como os Estados Unidos, que permitem que hormônios de crescimento sejam dados ao gado.
Steinman diz que as mulheres que planejam ficar grávidas deveriam considerar alternativas à carne e a produtos lácteos para reduzir suas chances de gerar gêmeos, já que uma gravidez múltipla é mais suscetível a complicações. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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Meio mundo, literalmente, está insatisfeito com sua vida sexual – e você não está fora deste universo. Mas, para os brasileiros, nem tudo está perdido. Dos 12.500 homens e mulheres de 27 países, entre 25 e 74 anos, submetidos a uma profunda avaliação sobre a performance sexual no planeta, o Brasil foi um dos países que se saíram melhor nos quesitos freqüência e desempenho. O trabalho, desenvolvido por especialistas em sexualidade em parceria com a Pfizer, foi apresentado dias atrás no Congresso Mundial de Urologia, em Paris. Ele revela que os brasileiros estão no topo do ranking das populações que mais fazem sexo por mês. A média mensal dos brasileiros bateu na casa dos 7,9, ou duas vezes por semana, maior do que a média mundial de 6,48 vezes por mês, ou uma vez e meia por semana.Para a médica australiana Rosie King, terapeuta sexual do Hospital Saint Luke, em Sydney, e uma das coordenadoras do inédito estudo global, o brasileiro tem o que os especialistas chamam de sexualidade positiva. “São um dos povos que consideram o sexo importante e, mais do que isso, estão abertos a conversar sobre o tema”, disse Rosie a ISTOÉ. A terapeuta ressaltou que um terço dos brasileiros entrevistados gostaria de fazer mais sexo. A satisfação do homem brasileiro com sua vida sexual é a segunda maior do mundo (71%), atrás dos mexicanos (78%). As mulheres também estão acima da média mundial de satisfação (50%). Mas, entre as brasileiras, apenas 58% se consideraram realizadas, porcentual que as coloca atrás das mexicanas (71%) e espanholas (60%). Isso corrobora a tese da terapeuta de que não há uma relação direta entre freqüência e satisfação. Rosie King afirma que o alto porcentual de satisfação demonstrado pelos homens brasileiros está mais relacionado ao fato de ele “ter expectativas mais realistas e uma relação mais clara diante do sexo”.
Outro dado curioso é que quase 100% do universo estudado, tanto feminino quanto masculino, acredita que a segurança do homem é essencial para uma boa relação. Os homens brasileiros são os que mais se importam com a ereção. Já as mulheres mais exigentes com a virilidade do parceiro são as turcas, seguidas de perto pelas brasileiras e as mexicanas. Outro dado importante apontado pela pesquisadora é que a ditadura do corpo começa a atingir o mundo masculino. “Agora são eles que vivem a preocupação de qual será a sua imagem ao despirem suas roupas. É por isso que cheguei a vestir uma camiseta que dizia: ‘Existem seis bilhões de pessoas no mundo. Só 18 são top model’”, diverte-se Rosie, uma australiana bem-humorada que não se importa de ser gordinha nos dias de hoje. (IstoÉ Online)
Sabrina Fonseca
Estudo
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maio 19, 2006
Macacos que se lembram de apanhar as ferramentas corretas a fim de obterem recompensas e pássaros que escondem comida uma segunda vez quando acreditam que haja rivais os observando podem pensar no futuro —um traço que até agora era visto como exclusividade dos seres humanos, constataram cientistas.
Dois conjuntos de experiências cuidadosamente planejadas cujos resultados são publicados nesta sexta-feira pela revista Science demonstram que os gaios e os símios de grande porte podem planejar ações para o futuro de uma maneira que transcende a simples coleta de alimentos, tal como praticada por esquilos, raposas e alguns outros animais.
"Planejar o futuro não é característica exclusiva dos seres humanos", escreveu Thomas Suddendorf, da University of Queensland, em Brisbane, Austrália, em comentário sobre os estudos.
"Os macacos e os gaios também podem antecipar necessidades futuras por se lembrarem de eventos passados, o que contradiz a noção de que esse comportamento cognitivo só existe nos hominídeos", acrescentou o cientista.
Em uma experiência, Nicholas Mulcahy e Joseph Call, do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, em Leipzig, Alemanha, testaram bonobos, símios que são parentes próximos dos chimpanzés e orangotangos, no zoológico local.
Eles conduziram diversas experiências, as quais requeriam que os macacos lembrassem uma maneira complexa de receber uma recompensa e lhes ofereceram a oportunidade de usar ferramentas para tanto.
Até então, as observações do uso de ferramentas e planejamento envolviam apenas casos de fome imediata pelos animais, o que não envolve planejamento em longo prazo, argumentaram os cientistas.
"Assim, quando os chimpanzés carregam pedras para quebrar nozes ou as gralhas da Nova Caledônia criam ferramentas em forma de ganchos para capturar insetos, o fazem para satisfazer a fome imediata que sentem, e não uma fome futura", escreveram.
Mas os pesquisadores criaram um teste no qual os macacos teriam de inserir um tubo plástico no orifício superior de um cilindro para obterem a recompensa -no caso, uvas.
Para passar nos testes, os animais tinham de se lembrar de levar a ferramenta certa com eles, ao deixarem sua sala, e de trazê-la de volta posteriormente. Orangotangos e bonobos passaram no teste em diversas ocasiões, segundo os cientistas. (Terra)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 18, 2006
Um bebê está sendo filmado todos os dias pelos próximos três anos para que especialistas entendam como ele aprende a falar, segundo o site Ananova. Deb Roy, professor do Massachusetts Institute of Technology, está gravando o desenvolvimento de seu filho para tentar mostrar como os bebês adquirem linguagem.
O Projeto Falando em Casa usa câmeras e microfones instalados na casa do cientista, segundo o que foi divulgado. "Como todo pai orgulhosos sabe, não há nada como muitas imagens do seu filho recém-nascido", declarou Ray em uma conferência.
Aidna (sic) há um grande debate sobre como crianças adquirem linguagem. Até agora, influências do ambiente no desenvolvimento tem sido muito difícil de ser detectadas porque cientistas não conseguem observar bebês em casa por um tempo suficiente para tirar conclusões. (Terra)
Walter Valdevino
Comportamento
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Cientistas da Unidade de Cérebro e Cognição do Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido descobriram por que algumas pessoas simplesmente não conseguem resistir à comida.
Com a ajuda da ressonância magnética, os pesquisadores mostraram que os "centros de recompensa" do cérebro de algumas pessoas são particularmente sensíveis à propagandas e embalagens de alimentos.
Aqueles cujos centros são mais estimulados por imagens de alimentos tendem a comer mais e a ser obesos, segundo o estudo publicado na revista especializada Journal of Neuroscience.
Os pesquisadores mostaram fotos de comidas altamente apetitosas, como bolo de chocolate; de comidas consideradas sem-graça, como brócolis cozido; e comidas nojentas, como carne apodrecida, aos voluntários.
Ao mesmo tempo, eles mediram as atividades cerebrais usando um sofisticado equipamento de ressonância magnética.
Depois do teste, os pacientes completaram um questionário que mediu o desejo geral por recompensas ou por atingir objetivos.
Os resultados mostraram que os pacientes cujos questionários demonstravam maior sensibilidade à recompensa, também demonstraram maior atividade no cérebro.
Falsas premissas
O chefe da pesquisa, John Beaver, disse que "estudos anteriores nesta área haviam partido da premissa que o padrão de ativamento do cérebro era semelhante em indivíduos saudáveis".
"Mas as novas descobertas mostram que, mesmo em indivíduos saudáveis, os centros de recompensa do cérebro de algumas pessoas são mais sensíveis a alimentos apetitosos".
"Isso ajuda a explicar porque alguns indivíduos são mais vulneráveis a desenvolver desordens como comer compulsivamente".
"Isto é particularmente pertinente para entender o aumento da prevalência da obesidade, já que as pessoas são constantemente bombardeadas com imagens de comidas apetitosas" em anúncios de TV, máquinas de vender chococlates e salgadinhos, ou embalagens, disse ele.
Segundo Beaver, as conclusões do estudo podem ter implicações mais amplas e ajudar a entender a vulnerabilidade a vários tipos de vícios e comportamentos compulsivos.
Responsabilidade da Indústria
O médico Ian Campbell, especialista em obesidade da Universidade de Nottingham e diretor médico da organização de combate à obesidade Weight Concern, disse que controlar o apetite é notoriamente difícil, e que a maioria das pessoas que fazem dieta regularmente não conseguem controlar a ingestão de comida.
"Esta pesquisa mostra que isso não é explicado simplesmente por falta de força de vontade ou gula. É muito mais complicado", disse ele.
"Uma resposta neurofisiológica involuntária e exagerada às imagens de comidas desejáveis apresentadas nas propagandas torna incrivelmente difícil para algumas dessas pessoas resistirem".
"A mensagem é clara. Enquanto indivíduos têm que assumir a responsabilidade de fazer o melhor para controlar o consumo de comidas ricas em gorduras e açúcares, esta responsabilidade tem que ser dividida por fabricantes de alimentos e agências de publicidade."
"Nós precisamos deixar para trás a posição de simplesmente culpar os pacientes e adotar uma postura de maior entendimento e apoio." (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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The notorious serial killer who stalked London's East End, butchering prostitutes and terrorising the population, may not have been Jack the Ripper - but Jill.
An Australian scientist has used swabs from letters supposedly sent to police by the Ripper to build a partial DNA profile of the killer. The results suggest that the person who murdered and mutilated at least five women from 1888 onwards MAY HAVE BEEN a woman.
Ian Findlay, a professor of molecular and forensic diagnostics, told the Australian Broadcasting Corporation that he had developed a profiling technique that could extract DNA from a single cell or strand of hair up to 160 years old. Conventional DNA sampling methods require at least 200 cells.
Dr Findlay, who is based in Brisbane, travelled to London, where the evidence from the still-unsolved murders is stored at the National Archive. The material, which was kept by Scotland Yard until 1961, includes letters sent to police at the time, some of them signed "Jack the Ripper". Most are believed to be fakes, but a handful are thought to have been written by the killer.
Dr Findlay took swabs from the back of stamps and from the gum used to seal envelopes, and possible bloodstains. He took his haul back to Brisbane, where - concentrating on swabs from the so-called "Openshaw letter", the one believed most likely to be genuine - he extracted the DNA and then amplified the information to create a profile. The results were "inconclusive" and not forensically reliable, but he did construct a partial profile and based on this analysis, he said, "it's possible the Ripper could be female".
The victims were all prostitutes, murdered and mutilated in the foggy alleyways of Whitechapel. By the surgical nature of the wounds, the killer was assumed to have some surgical knowledge.
The chief suspects, who included a barrister, a Polish boot-maker and a Russian confidence trickster, were all men. But Frederick Abberline, the detective who led the investigation, thought it possible the killer was a woman. This was because the fifth victim, Mary Kelly, was "seen" by witnesses hours after she was killed. Abberline thought this was the murderer running away, in Kelly's clothes.
The only female suspect was Mary Pearcey, who was convicted of murdering her lover's wife, Phoebe Hogg, in 1890 and hanged. She apparently employed a similar modus operandi to the Ripper.
(The Independent)
Sabrina Fonseca
Suspeitas
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maio 17, 2006
Computadores de escritório velhos e não confiáveis tornam os empregados infelizes e mais propensos a pedir dias de folga por doença, segundo uma pesquisa. O estudo foi conduzido pelo site Tickbox.net com mais de 2,7 mil trabalhadores europeus da Inglaterra, França e Alemanha.Britânicos e franceses disseram que trabalhar com computadores antigos era a coisa mais irritante no escritório. Quase 40% dos entrevistados nos três países usavam computadores com pelo menos três anos de idade.
Empregos administrativos e de secretária tinham os computadores mais antigos, de acordo com a pesquisa. O estudo indicou que trabalhadores com PCs antigos tinham 35% mais probabilidade de faltar o trabalho seis ou mais vezes no ano. Na França, onde o índice de máquinas velhas é maior, o número saltou para 55%.
Cerca de dois terços dos entrevistados também reclamaram de problemas como fadiga nos olhos, dores de cabeça e lesão por esforço repetitivo (LER). Mais uma vez os resultados foram mais altos na França.
Em todos os países, os resultados mostraram que, em geral, as mulheres utilizavam computadores piores que os homens. No Reino Unido, onde as pessoas têm computadores melhores que nos outros países, mulheres com PCs velhos era o dobro que dos homens.
Sabrina Fonseca
Stress
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maio 16, 2006
Quase a metade das pessoas que responderam a uma pesquisa da Universidade de Yale nos Estados Unidos dariam um ano de suas vidas em troca de alguns quilos a menos, enquanto que entre 15% e 30% prefeririam perder o cônjuge, ser alcóolatras ou depressivas em vez de ser obesas.Segundo os resultados desta pesquisa realizada na internet pelo Centro Rudd de Métodos Alimentícios e Obesidade dessa Universidade americana (nordeste), divulgados nesta terça-feira, 5% prefeririam perder um braço e 4% ficarem cegos em vez de gordos.
"Estamos surpresos com o grande número de pessoas que disseram estar dispostas a fazer grandes sacrifícios para se livrar da obesidade. A pesquisa confirmou que as mensagens negativas sobre excesso de peso são poderosas e persuasivas", disse Marlene Schwartz, subdiretora do centro e responsável pelo estudo.
Além disso, o estudo revela a extensão das opiniões negativas sobre a obesidade ao perguntar aos entrevistados por suas preferências entre magros e gordos e até que ponto acreditavam que as pessoas com excesso de peso são mais preguiçosas do que as magras.
"O fato de que até pessoas com excesso de peso mostraram atitudes antiobesas é importante porque sugere que interiorizaram estereótipos negativos, como acreditar que são preguiçosos", disse Schwartz.
As 4 mil pessoas que participaram do estudo se inteiraram da pesquisa por meio de artigos especializados ou participando de conferências.
Destas, 3% se definiram como pessoas com pouco peso, 41% como de peso normal, 21% disseram ter excesso de peso, outras 21% afirmaram ser obesas e 14% se definiram como extremamente obesas.
A obesidade rivaliza com o tabaco - e acabará provavelmente desbancando-o - como o alvo número um das campanhas de saúde pública nos Estados Unidos.
Estas campanhas alertam continuamente sobre os custos do excesso de peso tanto para os que sofrem quanto para o contrário. (Terra)
Sabrina Fonseca
Estudo
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Levar para o banheiro, dormir com ele debaixo do travesseiro ou caminhar na praia com o aparelho preso na sunga são apenas alguns dos maus costumes de quem é viciado em celular.O uso inadequado parece mais frequente do que se imaginava, principalmente depois do noticiário dos últimos dois meses, quando cinco telefones móveis explodiram no país.
Embora seus donos tenham negado na imprensa que fizeram mau uso do aparelho, muita gente que possui celular começa a admitir preocupação com seus hábitos pouco cuidadosos.
O estudante César Felipe Abílio, de 18 anos, viu seu celular Kyocera explodir há quatro meses, em Taubaté, interior de São Paulo, enquanto carregava a bateria na tomada de seu quarto. O fio pegou fogo mas, como ninguém se machucou, ele simplesmente foi comprar outro, sem procurar assistência.
"Costumava dormir com ele na barriga, para receber as mensagens que meus amigos mandam de madrugada", contou o estudante, que afirmou já ter recebido cerca de 200 mensagens em um único dia, durante suas férias em outra cidade.
"Agora ele fica no armário e eu nem ando mais com ele na cintura, ele fica na bolsa, já imaginou explodir na minha barriga?"
Nos últimos dois meses, cinco casos chamaram a atenção nos jornais, o mais recente no final de semana, com a vítima sendo obrigada a ser submetida a uma cirurgia, em Formosa (GO). Desde março, outras quatro explosões foram registradas no Rio de Janeiro e nas cidades paulistas de Araras, São José do Rio Preto e São Pedro.
Todos os aparelhos eram da Motorola e a empresa informou que os casos ainda estão em fase de investigação. A principal suspeita, segundo a companhia, além do mau uso, é que as baterias utilizadas não seriam as do fabricante, embora os usuários neguem.
A estudante Ana Rita Dutra, de 23 anos, também passou a ter receio e parou de dormir com o aparelho debaixo do travesseiro. "Umas quatro vezes durante a noite eu acordo para dar uma olhadinha nele. Desde que começou essa história de explosões, fiquei com medo e agora deixo do outro lado da cama."
CELULAR EM TODA PARTE
Há, no entanto, quem menospreze o noticiário, colocando a culpa na coincidência dos fatos ou no próprio abuso dos donos.
"Vejo bastante as pessoas com o celular no sol ou mesmo caminhando na praia só de sunga e o aparelho pendurado", disse o assistente administrativo Osmar de Castro Donato Filho, de 25 anos, morador de Santos, cidade do litoral sul de São Paulo.
O santista gaba-se, porém, de ter tido sete celulares em menos de cinco anos, sem qualquer problema sério. Seu segredo é simples: evita levar o aparelho à praia.
Os números comprovam que o telefone móvel virou quase uma mania. Conforme o último balanço da Agência Nacional de Telecomunicações, em fins de março, havia 89 milhões de usuários de celular, o que se traduz por 48,14 pessoas em cada grupo de 100 brasileiros.
Outra manifestação de que o aparelho passou a integrar o cotidiano nacional está na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
Na sala de promessas do Santuário da Padroeira do Brasil, um celular divide espaço com maços de cigarros, fotografias, capacetes de motos e outros ex-votos —objetos oferecidos para comemorar o voto ou a promessa cumpridos.
O que se conta ali é que o aparelho exposto —baleado— pertencia a uma mulher que escapou com vida de uma tentativa de assalto com três tiros.
PÂNICO NA LINHA
Até o uso mais trivial, dos pais que tentam controlar a vida de seus filhos através de ligações, preocupados com a violência, acaba se tornando uma paranóia.
"Me acho doentia, muito preocupada, exageradamente", disse a dona de casa Irene Maria Mella Sério, de 54 anos, que chega a estourar o plano mensal de 1.000 minutos ligando para seus filhos e marido diversas vezes ao dia. "Prefiro ver meu celular explodir do que não conseguir contatar meus queridos."
Pânico pior, segundo alguns entrevistados, é quando o celular quebra. Em uma assistência técnica de São Paulo, uma funcionária comentou que nunca recebeu reclamações de "celulares-bomba", mas problemas corriqueiros são mesmo aparelhos molhados ou que caíram no chão e pararam de funcionar.
"Cair no vaso (sanitário) é comum", disse Luciana, atendente da loja, que pediu para não divulgar o seu sobrenome e até admitiu que o acidente já aconteceu com ela. "A pessoa vai no banheiro com o celular no bolso de trás da calça e aí cai. Já chegou gente também com celular cheirando a cerveja."
(Terra)
Sabrina Fonseca
Câncer
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Lesbians' brains react differently to sex hormones than those of heterosexual women. An earlier study of gay men also showed their brain response was different from straight men -- an even stronger difference than has now been found in lesbians.
Lesbians' brains reacted somewhat, though not completely, like those of heterosexual men, a team of Swedish researchers said in Tuesday's edition of Proceedings of the National Academy of Sciences.
A year ago, the same group reported findings for gay men that showed their brain response to hormones was similar to that of heterosexual women.
In both cases the findings add weight to the idea that homosexuality has a physical basis and is not learned behavior.
"It shows sexual orientation may very well have a different basis between men and women ... this is not just a mirror image situation," said Sandra Witelson, an expert on brain anatomy and sexual orientation at the Michael G. DeGroote School of Medicine at McMaster University in Hamilton, Ontario.
"The important thing is to be open to the likely situation that there are biological factors that contribute to sexual orientation," added Witelson, who was not part of the research team.
The research team led by Ivanka Savic at the Stockholm Brain Institute had volunteers sniff chemicals derived from male and female sex hormones. These chemicals are thought to be pheromones -- molecules known to trigger responses such as defense and sex in many animals.
Whether humans respond to pheromones has been debated, although in 2000 American researchers reported finding a gene that they believe directs a human pheromone receptor in the nose.
The same team reported last year on a comparison of the response of male homosexuals to heterosexual men and women. They found that the brains of gay men reacted more like those of women than of straight men.
The new study shows a similar, but weaker, relationship between the response of lesbians and straight men.
Heterosexual women found the male and female pheromones about equally pleasant, while straight men and lesbians liked the female pheromone more than the male one. Men and lesbians also found the male hormone more irritating than the female one, while straight women were more likely to be irritated by the female hormone than the male one.
All three groups rated the male hormone more familiar than the female one. Straight women found both hormones about equal in intensity, while lesbians and straight men found the male hormone more intense than the female one.
The brains of all three groups were scanned when sniffing male and female hormones and a set of four ordinary odors. Ordinary odors were processed in the brain circuits associated with smell in all the volunteers.
In heterosexual males the male hormone was processed in the scent area but the female hormone was processed in the hypothalamus, which is related to sexual stimulation. In straight women the sexual area of the brain responded to the male hormone while the female hormone was perceived by the scent area.
In lesbians, both male and female hormones were processed the same, in the basic odor processing circuits, Savic and her team reported.
Each of the three groups of subjects included 12 healthy, unmedicated, right-handed and HIV-negative individuals.
The research was funded by the Swedish Medical Research Council, Karolinska Institute and the Wallenberg Foundation. (9news.com)
Sabrina Fonseca
Sexo
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maio 12, 2006
Mais de 60% dos britânicos usam objetos como chaves de fenda, tesouras e brincos para remover comida de entre os dentes, de acordo com uma pesquisa publicada nesta sexta-feira.
A Pesquisa Dental Nacional descobriu que, com relação à higiene oral, as pessoas usam o que estiver por perto para palitar os dentes.
Mais de 60% dos entrevistados pela Fundação de Saúde Dental Britânica disseram utilizar objetos substitutivos, incluindo facas, chaves, agulhas e garfos.
O estudo também concluiu que 23% das pessoas deixam comida presa entre os dentes, aumentando o risco de gengivite e mau hálito. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 11, 2006
Uma equipe de cientistas diz ter criado um espelho "inteligente", capaz de prever como será a aparência das pessoas no futuro.
Segundo especialistas da Universidade da Califórnia, o objeto mostra como ficará o rosto de uma pessoa caso ela se alimente de maneira errada, tome sol em excesso, fume ou consuma drogas.
Conhecido como "Espelho Persuasivo", o dispositivo de cerca de US$ 20 mil é resultado de experimentos para melhorar a qualidade de vida.
Ele será testado com adolescentes obesos da Universidade da Califórnia, que poderão ver como serão no futuro, caso mantenham seus pouco saudáveis hábitos alimentares. (Folha)
Walter Valdevino
Dieta
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maio 10, 2006
Basta olhar no rosto de um homem para que uma mulher consiga aferir sua masculinidade, dizer se ele gosta de crianças, se é gentil, e se é o tipo ideal para uma relação de longa duração.
A conclusão é de uma pesquisa realizada pelas universidades de Santa Barbara e de Chicago, nos Estados Unidos e divulgada nesta quarta-feira. O estudo foi publicado na revista científica britânica Proceedings of the Royal Society B: Biological Studies.
"A pesquisa mostrou que as mulheres conseguem fazer avaliações precisas sobre a masculinidade de um homem e seu interesse por crianças só de olhar no seu rosto", segundo Dario Maestripieri, co-autor do estudo e professor de desenvolvimento humano comparativo da Universidade de Chicago.
De acordo com o pesquisador, o estudo mostrou ainda que "as mulheres valorizam a masculinidade como um fator que contribui para relações de curto prazo e o interesse de homens por crianças como sendo um fator que os torna mais propícios para relacionamentos de longo prazo".
O estudo científico foi realizado entre um grupo de 39 homens, com idades entre 18 e 33 anos. Os pesquisadores mostraram a cada um dos homens fotos de adultos e de bebês e pediram que eles dessem notas para cada adulto e bebê retratado. Os autores do estudo também testaram a saliva dos pesquisados para medir seus níveis de testosterona.
As fotos dos participantes masculinos da pesquisa foram mostradas a 29 mulheres. Os pesquisadores pediram que elas avaliassem os homens em quesitos como "gosto por crianças", "atração física", "gentileza", e "masculinidade".
Em seguida, elas eram solicitadas a avaliar quais dos homens seriam apropriados para relacionamentos curtos e quais deles seriam os melhores para ligações duradouras.
A pesquisa mostrou que a maior parte das mulheres consultadas soube avaliar de forma precisa quais os homens que gostavam de bebês e souberam distingüir os que tinham altos níveis de testosterona dos que não tinham. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 9, 2006
O programador britânico Chris Simmons começou a sentir uma dor insuportável em suas costas e desmaiou depois de ficar horas diante do computador. O incidente, em setembro de 2004, ficou ainda mais grave quando, dias depois, ele começou a cuspir sangue.
O diagnóstico surpreendeu Simmons: ele tinha sofrido o que os especialistas chamam hoje de e-thrombosis, ou trombose eletrônica. Aos 42 anos, o programador costumava fazer turnos de 12 horas em frente à telinha.
O caso de Simmons foi apresentado durante um evento realizado nesta semana pela organização britânica Lifeblood, com o objetivo de auxiliar vítimas de trombose e alertar para o risco de passar muitas horas em frente a um computador sem se levantar.
De acordo com a entidade, poucos entre aqueles que passam horas diante de seus computadores estão cientes de que podem ser afetados por uma trombose da mesma maneira que passageiros de aviões - a chamada síndrome da classe econômica. Segundo Beverley Hunt, a diretora da Lifeblood, "a imobilidade é um fator determinante de causas para a trombose"
Sem aviso
De acordo com o jornal britânico Guardian, o termo e-thrombosis foi cunhado após um homem de 32 anos na Nova Zelândia ter sofrido uma embolia pulmonar sem qualquer razão aparente. Ele costumava ficar sentado por até 12 horas diante de seu PC sem se levantar.
No caso do britânico Simmons, que é morador da cidade britânica de Bristol, ele desenvolveu um coágulo em sua perna, que se alastrou para o pulmão, causando também uma embolia pulmonar - a obstrução de uma artéria do pulmão ou de um de seus ramos.
Após ter sofrido a trombose, Simmons vem fazendo campanha para que outros profissionais da área de informática se locomovam com mais freqüência e não fiquem tanto tempo prostrados diante de seus computadores, de modo a evitar que desenvolvam uma trombose.
"Eu não havia apresentado quaisquer sintomas que pudessem ter me alertado e não tinha idéia de que algo estava errado", disse Simmons.
"As pessoas realmente não estão cientes dos riscos de se desenvolver uma trombose. Eu peço que qualquer um que trabalhe em áreas que exigem que se fique sentado por muito tempo, façam alguns exercícios simples de alongamento capazes de minimizar tais riscos", afirmou Simmons.
O programador diz que atua há dez anos em áreas de trabalho que o obrigam a passar mais de oito horas diante de um computador.
Simmons conta que, mesmo quando passou a trabalhar em sua casa, chegava por vezes a passar até 12 horas em frente ao computador, se movendo muito pouco. (BBC)
Walter Valdevino
Comportamento
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maio 5, 2006
Cientistas da Universidade do Texas criaram um rato 'autista' ao retirar um gene de regiões específicas do cérebro do animal.
Os pesquisadores observaram que os ratos apresentaram comportamentos comuns em pessoas autistas, como dificuldade de interação social e alta sensibilidade.
O pesquisador britânico Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, enfatizou, no entanto, que os resultados do estudo são interessantes, mas ainda é cedo para se chegar a qualquer conclusão em relação ao autismo em humanos.
De acordo com Cohen, o estudo tem relevância na compreensão do autismo, mas comportamentos sociais anormais em ratos podem ser causados por fatores diferentes dos que afetam humanos.
"Esse estudo aumenta nossa compreensão de como genes presentes no cérebro podem ter funções específicas relativas à neuroanatomia e ao comportamento", disse o pesquisador.
Os ratos geneticamente modificados apresentaram comportamentos anormais quando comparados a outros ratos.
Eles eram menos sociáveis e demonstravam menor curiosidade quando ratos estranhos entravam na gaiola.
Outras anomalias eram maior sensibilidade a estímulos estressantes como barulho alto e contato com humanos.
O diretor do grupo responsável pela pesquisa, Luis Parada, disse que os pesquisadores ficaram entusiasmados com o resultado.
O cientista diz que, em condições sobre as quais se sabe tão pouco, qualquer pista é muito importante.
No entanto, um artigo publicado na mesma revista pelos pesquisadores Anthony Wynshaw-Boris e Joy Greer, da Universidade da Califórnia, alerta para o fato de que há outros comportamentos vistos em pessoas autistas que não foram apresentados pelos ratos (por exemplo, comportamentos repetitivos). (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 4, 2006
Apesar de três vezes mais ricos do que nos anos 50, os britânicos são hoje menos felizes do que eram naquela época, indica uma pesquisa de opinião encomendada pela BBC.
A proporção de pessoas entrevistadas que disseram ser "muito felizes" caiu de 52%, em 1957, para 36% atualmente, de acordo com o levantamento feito pelo instituto GfK NOP.
Outras pesquisas feitas na década de 50 mostram que havia mais felicidade na Grã-Bretanha do pós-guerra do que na atual, sugerindo que o aumento da riqueza não tornou os britânicos mais satisfeitos com a própria vida.
A experiência britânica parece repetir a de outros países desenvolvidos, que, apesar de terem tido grandes aumentos de riqueza, têm registrado níveis de felicidade praticamente inalterados nos últimos 50 anos.
Nos Estados Unidos, cientistas sociais observaram uma queda gradativa nos níveis de satisfação em relação à vida nos últimos 25 anos.
A pesquisa sugere que depois que a renda média anual atinge o patamar mínimo de 10 mil libras por ano (cerca R$ 38 mil), mais dinheiro não torna um país mais feliz.
A maioria dos entrevistados, 48%, disse que os relacionamentos são o fator mais importante para a sua felicidade. Em segundo lugar, ficou a saúde, com 24%.
Apesar de a maioria reconhecer a importância dos relacionamentos no seu bem-estar, apenas um pequeno número dos entrevistados disse falar com os seus amigos próximos toda semana.
De acordo com a pesquisa, seis em cada dez entrevistados falam com cinco amigos ou menos por semana. Cerca de 20% dos consultados conversam com apenas um dois amigos.
Apenas 77 entre 1001 pessoas disseram que a satisfação no trabalho era uma das suas principais fontes de felicidade.
O estado civil também parece ser um fator determinante na percepção de felicidade das pessoas, com os casados aparentemente mais satisfeitos. Cerca de metade dos entrevistados que eram casados disseram ser "muito felizes" enquanto apenas um quarto dos solteiros se considera assim.
Papel do governo
Os entrevistadores também perguntaram às pessoas se o principal objetivo dos governos deveria ser tornar o país mais feliz ou mais rico e a resposta foi surpreendente: 81% disseram que a felicidade deveria ser a meta, contra 13% que disseram ser mais importante privilegiar a riqueza.
Em relação ao papel das escolas, 52% concordaram com a proposição de que mais ênfase deveria ser colocada em ensinar os alunos a ter uma vida feliz e não em educá-los para o ambiente de trabalho. Outros 43% discordaram.
Quando pediram aos entrevistados para avaliar se a vizinhança onde moravam era mais ou menos "amigável" do que dez anos atrás, 43% disseram que as pessoas a seu redor eram menos amigáveis; apenas 22% afirmaram estar cercadas de pessoas mais amigáveis.
Pesquisas feitas no mundo inteiro indicam que a maioria das pessoas se considera razoavelmente felizes ou muito felizes. Apenas 8% disseram que eram bastante infelizes ou muito infelizes. (BBC)
Walter Valdevino
Estudo
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maio 2, 2006
As pessoas nascidas na primavera e no verão são mais propensas ao suicídio que as nascidas no outono e no inverno, segundo um estudo britânico publicado nesta terça-feira.
De acordo com números publicados na edição de maio do Jornal Britânico de Psiquiatria, as pessoas nascidas durante os meses com mais luz têm 17% mais chances de dar fim às suas vidas, particularmente as mulheres.
Após estudar os 26.915 suicídios registrados na Inglaterra e no País de Gales entre 1979 e 2001 entre pessoas nascidas entre 1955 e 1966, os cientistas britânicos constataram, por exemplo, que os nascidos em abril, maio ou junho eram mais suscetíveis que os demais, com 29,6% de tendências suicidas no caso das mulheres e 13,7% no caso dos homens.
Este estudo parece confirmar precedentes segundo os quais as pessoas dependentes de álcool ou vítimas de alterações afetivas são mais propensas a terem nascido na primavera ou no início do verão.
Isto contradiz, no entanto, estudos segundo os quais as vítimas de esquizofrenia, que representam 5% dos suicidas a cada ano, nascem com freqüência no inverno. (Terra)
Sabrina Fonseca
Stress
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Um estudo sobre como fazer uma pessoa se apaixonar revela que um homem escutando rock suave pode ser mais atraente para uma mulher do que um que escuta jazz contemporâneo. O estudo foi publicado esta semana na revista New Scientist.Segundo a publicação, estima-se que quando você conhece um estranho, a impressão é baseada 55% em sua aparência e linguagem corporal, 38% em seu estilo de fala e simples 7% no que realmente você fala. Segundo a New Scientist, há inúmeras ações que podem indicar que você gosta da outra pessoa em um primeiro encontro. Seguem algumas dicas para fazer alguém apaixonar-se.
Linguagem corporal: Adotar uma nova postura e espelhar-se na postura do outro pode criar um sentimento de afinidade. Você pode sincronizar seus movimentos com o do outro, em uma "dança gestual". É aconselhável ainda aumentar suas posturas de feminilidade e masculinidade, como colocar as mãos nos bolsos com os cotovelos abertos para aumentar o volume dos ombros.
Experiências de medo conjuntas: Encontrar uma pessoa em situação de medo pode aumentar os sentimentos românticos entre ambas as partes. Isto porque há uma grande conexão entre ansiedade e atração. Um estudo intitulado "ponte instável", realizado pelos psicólogos Arthur Aron e Don Dutton nos anos 70, homens que encontram mulheres em pontes frágeis tendem a achar o encontro mais romântico e sedutor do que os que conhecem mulheres em pontes seguras. O mesmo vale para casais que se conhecem depois de assistir a um filme de terror - a atração é maior do que depois de uma película calma.
Compartilhar uma piada: Uma experiência que o faz rir cria sentimentos de proximidade entre estranhos. Um clássico exemplo foi detectado pelos experimentos realizados pelos psicólogos americanos Arthur Aron e Barbara Fraley, em que estranhos fazem atividades como aprender passos de dança. Um da dupla usa uma venda nos olhos e o outro segura uma porção de palha na boca para distorcer a voz. Pode parecer estranho, mas o amor e a risada podem andar juntos.
Usar a trilha sonora certa: Psicólgos da Universidade do Estado de Nortjh Adams, em Massachusetts, provaram que o rock pode alimentar um romance. Mulheres avaliaram na pesquisa que homens parecem mais atrativos ouvindo um rock leve, comparados aos homens que ouviam em vídeos músicas de jazz contemporâneo ou nenhum som.
Usar poções: Um spray nasal contendo ocitosina pode fazer as pessoas confiarem em você, mas ainda não há comprovações de que isto pode fazer alguém se apaixonar. Drogas ilegais como cocaína e anfetamina podem também simular a euforia de uma paixão aumentando os níveis do nerutransmissor dopamina, mas estas práticas não são aconselháveis. Este neurotransmissor pode ser aumentado legalmente na prática de exercícios físicos.
Observar a pessoa nos olhos: Já é sabido que um contato visual pode carregar emoção. Mas agora psicólogos comprovaram o real poder desta ferramenta. Quando estranhos são convidados e olharem-se nos olhos, seu sentimento de proximidade é maior que quando eles seguram a mão um do outro. Neurocientistas provaram ainda que olhar outra pessoa nos olhos ativa regiões do cérebro ligadas a recordações. (Terra)
Sabrina Fonseca
Comportamento
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maio 1, 2006
Brian, 25
What scientific term sounds the most sexual?
HOMO — Highest Occupied Molecular Orbital.
What's an experiment that I can try at home?
This doesn't have to do with sex, but it does have to do with alcohol, and for me, there's a connection. Get a Brita filter and a really cheap bottle of vodka. Filter the vodka through the Brita three times, and it's awesome. Do that experiment at home and invite some people over to drink it. Maybe someone will get drunk enough to sleep with you.
I've had a crush on a friend of mine for a long time. He recently broke it off with a serious girlfriend. How soon can I go after him?
The first time you get drunk together, whether you're friends with the girl or not. It doesn't matter.
Say I've just gotten out of a serious relationship. Under what circumstances should I first have sex with someone else?
Get it over with right away. The longer you wait, the more anxiety is going to build up. Once you get over that first drop on the roller coaster, you'll enjoy the ride a lot more.
My girlfriend loves to be on top, but she's no good at it. How can I get back up there?
Just up the tempo a bit — flip her over, make that move part of it. You shouldn't be having sex in just one position, anyway. Let her have her fun on top and then move her along.
What's the most sanitary place to have sex in a lab?
In labs that deal with viruses, there's a place called the "shower-in/shower-out room." You go in and they hit you with all of these chemicals. Nothing can live in there.
So you can't get an STD in that room?
Let's say I'm just crossing my fingers that you can't.
What part of sex is the most negotiable?
Sleeping over.
Is it possible to have sex with a friend and not ruin the friendship?
I hope so. Otherwise I'm in trouble.
I was really drunk and I fell asleep on top of my girlfriend while we were having sex. Is there any way to recover from this?
That happened to me with my ex-girlfriend. It was the second time we hooked up. We were still in that awkward phase. And she was going down on me.
So what happened?
She apparently smacked me in the face and I didn't wake up. And then she just acted like it didn't happen for a while. Months later, she brought it up. My friend Travis fell asleep on top of his girlfriend once and she had to call people in from the next room to get him off of her because she couldn't lift him. It took three guys to do it.
Dan, 28
danielrhoads.blogspot.com
We've got vasectomies, Viagra, designer vaginas — how can science improve our sex lives next?
I recently read an article about scientists that located the hormone that makes sex more gratifying than masturbation.
How about specific technological advancements?
One of my favorites is the remote-control butterfly. It's a vibrator on string-bikini underwear. It's worn over the woman's crotch, and the vibrator is right over her clitoris. It can be turned on an off to tease and control her stimulation. They have butterflies with cords and they have ones with remotes.
And wireless technology is always better.
Yes. Being able to do this at a restaurant or out in public is a great game.
My boyfriend has put on some weight lately. How can I help him get his hot bod back?
Well, I hash. Just because I'm a scientist doesn't mean I don't like beer. Hashing is kind of like having a carrot on a stick in the form of a beer can. That worked for me. I began gaining weight a few years ago, and now I just run a lot.
I want to strip for my boyfriend. What should I be wearing before I take it off?
Look like a professional. A lab coat works well. Maybe even lab goggles. Laboratory gloves might be pushing it.
Is there such a thing as over-thinking sex?
It happens, but it's not so much a problem in my case.
Alice, 27
What skills do scientists have that can be applied in the bedroom?
We can be very calculating. We know that there's little room for error.
Any tips for having sex in the lab?
Stay away from the centrifuge.
What sex act is the most negotiable?
A lot of men think the clitoris is a magic button that needs to be over-pressed. I've run across so many guys who think they know how to give great head, but sometimes they're not doing it right because of this. That is definitely not a necessary step.
What are some ground rules for outdoor sex?
Don't do it during dawn or dusk. That's when mosquitoes are the worst. I have friends who decided to go at it in an alley and they were both like, "I have thirty mosquito bites on my ass."
Are you asked out constantly?
I was assistant-teaching an engineering course, and on my teacher's evaluations I got comments that had very little to do with teaching.
Such as?
"Wear shorter skirts."
Michael, 28
www.seringhaus.net
Which scientific term is most sexual?
I once saw a talk about ribosome structure called Probing the Exit Tunnel.
What's the most sexual piece of lab equipment?
The scintillation counter.
How can science improve our sex lives next?
Most technological advances in my field deal with high-throughput data collection: instead of doing one gene-expression experiment at a time, we do four hundred thousand. Extend that same approach to your sex partners.
What's the best way to get a scientist to go home with you?
Being an editor of Nature helps. Failing that, just claim to be an editor of Nature. We're so eager to believe it, we won't press for details.
How can I get my boyfriend to wear his white lab coat to bed?
If you're into lab gear, why stop at white coats? Have him wear spandex gloves and safety goggles. Sort of an LAPD-meets-Doc-Brown vibe. Just promise you'll get a webcam. The world needs to see that show.
(Nerve)
Sabrina Fonseca
Amor
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