Gordinhas precoces têm mais chances de morrer cedo
julho 19, 2006
O estudo, do qual participaram 102,4 mil enfermeiras de 24 a 44 anos, determinou que as mulheres com problemas de obesidade desde os 18 anos e que fumavam, ingeriam bebidas alcoólicas ou não faziam exercícios suficientes tinham mais probabilidades de morrer antes. Quanto mais peso tinham a partir dos 18 anos, tinham mais de 50% de chances de morrer no período de 12 anos que durou o estudo.
De fato, 710 mulheres faleceram durante esse período por diversas causas, entre elas 258 de câncer, 55 de doenças cardíacas ou derrames e 61 devido a suicídios, segundo o estudo. As mulheres que não fumavam corriam maior risco de morte prematura se eram obesas aos 18 anos, indicaram os pesquisadores.
As mulheres acima do peso desde os 18 anos correm mais risco de morrer entre 36 e 56 anos, segundo pesquisa divulgada hoje na revista Annals of Internal Medicine.
O estudo, do qual participaram 102,4 mil enfermeiras de 24 a 44 anos, determinou que as mulheres com problemas de obesidade desde os 18 anos e que fumavam, ingeriam bebidas alcoólicas ou não faziam exercícios suficientes tinham mais probabilidades de morrer antes. Quanto mais peso tinham a partir dos 18 anos, tinham mais de 50% de chances de morrer no período de 12 anos que durou o estudo.
De fato, 710 mulheres faleceram durante esse período por diversas causas, entre elas 258 de câncer, 55 de doenças cardíacas ou derrames e 61 devido a suicídios, segundo o estudo. As mulheres que não fumavam corriam maior risco de morte prematura se eram obesas aos 18 anos, indicaram os pesquisadores.
No entanto, um estudo paralelo, feito pelo Hospital Infantil da Filadélfia (estado da Pensilvânia), avaliou que a perda de peso com a ajuda de medicamentos inibidores do apetite, como a sibutramina, e tratamento psicológico podem reduzir os riscos de morte prematura.
O estudo "ressalta a importância da prevenção da obesidade nas crianças", com o objetivo de evitar complicações de saúde relacionadas com o sobrepeso, disse Frank Hu, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard. (Terra, via Daniel Fernandes)
Sabrina Fonseca Obesidade , Sexismo Comentários (2)