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Poder feminino: “sexto sentido” das executivas é um diferencial dentro das companias

agosto 23, 2006

Certa vez, o físico alemão Albert Einstein afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Na época, o pai da Teoria da Relatividade atribuía à força da emoção o poder mais apurado do ser humano. Talvez o alemão não estivesse totalmente certo na afirmação, mas o fato é que, a cada dia, se descobre – e se discute – mais o poder da intuição nos negócios. A tese corrente é de que o “sexto sentido” é crucial para qualificar a tomada de decisões. E, em parte, isso explica por que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, segundo Lucia Pesca, psicóloga e consultora na área de gêneros. “Elas captam mais a linguagem não-verbal, têm melhor relacionamento interpessoal e mais sensibilidade”, defende ela, citando uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2004, que mostra que 35% das empresas globais lucram mais quando contam com mulheres no quadro de executivos. (Revista Amanhã, colaborou Láudano)

Certa vez, o físico alemão Albert Einstein afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Na época, o pai da Teoria da Relatividade atribuía à força da emoção o poder mais apurado do ser humano. Talvez o alemão não estivesse totalmente certo na afirmação, mas o fato é que, a cada dia, se descobre – e se discute – mais o poder da intuição nos negócios. A tese corrente é de que o “sexto sentido” é crucial para qualificar a tomada de decisões. E, em parte, isso explica por que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, segundo Lucia Pesca, psicóloga e consultora na área de gêneros. “Elas captam mais a linguagem não-verbal, têm melhor relacionamento interpessoal e mais sensibilidade”, defende ela, citando uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2004, que mostra que 35% das empresas globais lucram mais quando contam com mulheres no quadro de executivos.

Mulheres à beira de um ataque de nervos ficaram apenas para o cinema. Hoje, principalmente entre as empresas norte-americanas, o potencial feminino nos altos cargos de direção é reconhecido como um diferencial. A justificativa seria o modo mais sensível com que elas resolvem problemas e tomam decisões. “A mulher atual é multifacetada e lida bem com o estresse porque vive o tempo todo sob pressão. Ela aprendeu a lidar com situações assim”, assegura Lúcia. No Brasil, no entanto, as companhias não sabem aproveitar o potencial feminino. “Aqui, apenas 6% das empresas têm mulheres no comando”, afirma Lúcia.

O resultado, arremata a psicóloga, é que os homens têm aprimorado o seu ”lado feminino”. “O sexto sentido da mulher é naturalmente mais apurado, mas eles podem treinar a intuição com neurociência”, afirma ela. Lucia estará em Porto Alegre, RS, nesta quarta-feira (23), ministrando uma palestra sobre o assunto no 5° Encontro do Núcleo de Integração de Secretárias Executivas (NISEB). (Revista Amanhã, colaborou Láudano)

Sabrina Fonseca Sexismo Comentários (0) Comentários (0)