Greenpeace adverte para riscos químicos em vibradores
setembro 9, 2006
O Greenpeace do México pede que seja criada uma legislação para evitar que substâncias químicas tóxicas ponham em risco a saúde das pessoas e, neste caso, sua sexualidade.
Uma pesquisa realizada no México em 2004, citada na nota dos ecologistas, afirma que 9,5% dos mexicanos já usaram alguma vez brinquedos sexuais. (Estado)
Greenpeace adverte para riscos químicos em vibradores
Problema estaria no uso dos ftalatos, que podem ser prejudiciais à saúde
EFE
CIDADE DO MÉXICO - A organização ambientalista Greenpeace do México advertiu nesta sexta, dia 8, sobre a presença de substâncias tóxicas em brinquedos sexuais como consoladores e vibradores comercializados no país.
Os ativistas afirmam em comunicado que o risco de encontrar amaciantes tóxicos em brinquedos sexuais vendidos no México é muito maior que na Europa, "já que não há nenhum controle sobre o uso de substâncias tóxicas".
Os agentes tóxicos cuja possível presença é denunciada são os "ftalatos" (químicos que flexibilizam e suavizam o policloreto de vinila, PVC), que não são biodegradáveis e podem ser prejudiciais até mesmo em quantidades muito pequenas, segundo a organização.
Os ecologistas baseiam sua advertência em um estudo realizado na Holanda, onde foram encontradas altas concentrações destes agentes em sete de oito brinquedos sexuais analisados.
O Greenpeace do México pede que seja criada uma legislação para evitar que substâncias químicas tóxicas ponham em risco a saúde das pessoas e, neste caso, sua sexualidade.
A UE proibiu em 2005 o uso de "ftalatos" nos brinquedos infantis por causa de sua toxicidade, o que levou a indústria de brinquedos a procurar substitutos não prejudiciais para a saúde, segundo os ativistas.
Em 1998, a Secretaria (Ministério) de Saúde mexicana emitiu uma recomendação para que se evite a importação, produção e comercialização de brinquedos de PVC flexível por considerá-los altamente prejudiciais, acrescenta o comunicado.
Uma pesquisa realizada no México em 2004, citada na nota dos ecologistas, afirma que 9,5% dos mexicanos já usaram alguma vez brinquedos sexuais. (Estado)
Walter Valdevino Sexo Comentários (0)