Brinquedo importado é mais caro no camelô, diz estudo
janeiro 13, 2007
Outra conclusão importante do estudo é que, independente da faixa de renda, todos consomem brinquedo. (Terra)
Brinquedo importado é mais caro no camelô, diz estudo
Sexta, 27 de Outubro de 2006, 8h10
Fonte: INVERTIA
O preço dos brinquedos importados vendidos por camelôs é 40% maior do que o da lojas formais, segundo pesquisa feita por economistas da Universidade de São Paulo (USP), a pedido da Associação Brasileira de Importadores de Produtos Populares (ABIPP).
O levantamento mostra que o preço médio da unidade do brinquedo popular importado no camelô é de R$ 8,21, ante R$ 5,87 na loja, informou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Até o fim de julho, quando vigorava o sistema de salvaguardas para os brinquedos, os itens importados entravam no País a um preço médio de US$ 1,60 o quilo. Sobre esse valor incidiam o Imposto de Importação de 20% e o Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI) de 10%. Com o fim das salvaguardas, o Decex passou a usar como parâmetro o preço de US$ 6,60 por quilo. Posteriormente reduziu para US$ 5, diz o presidente da ABIPP, Gustavo Dedivitis.
As autoridades achavam que o preço dos brinquedos estava defasado e temiam que ocorresse uma invasão de produtos chineses. Mas a decisão pegou os importadores de calças curtas e tornou inviável as importações de brinquedos populares por causa do custo elevado. Dos R$ 11 bilhões que o setor de produtos populares deve vender neste ano, os brinquedos respondem por 30%, diz Dedivitis.
De acordo com a pesquisa, o preço médio unitário do brinquedo popular nacional vendido nas lojas é R$ 6,64. A unidade do produto popular importado comercializado em lojas custa R$ 5,87. Já nos camelôs, os brinquedos importados saem por R$ 8,21 a unidade.
Outra conclusão importante do estudo é que, independente da faixa de renda, todos consomem brinquedo. Para as classes com renda mensal de até 2 salários mínimos, o gasto com brinquedo corresponde a 1% da renda. Para quem ganha acima de 10 mínimos, o gasto é de 0,7%. (Terra)
Walter Valdevino Estudo Comentários (0)