Palpite instintivo pode oferecer vantagens, diz estudo
janeiro 9, 2007
Há casos em que não pensar antes de tomar uma decisão pode ser melhor do que pensar só um pouco, mostra um estudo realizado por pesquisadores do University College London (UCL), e publicado no periódico Current Biology. (Estado)
Palpite instintivo pode oferecer vantagens, diz estudo
O estudo foi realizado com dez voluntários, que precisaram localizar a única versão invertida de um símbolo que se repetia mais de 600 vezes por toda a tela
LONDRES - Há casos em que não pensar antes de tomar uma decisão pode ser melhor do que pensar só um pouco, mostra um estudo realizado por pesquisadores do University College London (UCL), e publicado no periódico Current Biology.
Os voluntários, ao tentar identificar a figura diferente numa tela com mais de 650 símbolos idênticos, saíram-se melhor quanto tinham uma fração de segundo para decidir do que quando lhes era dado pouco mais de um segundo inteiro. Com quatro segundos, no entanto, a precisão retornava.
Segundo o pesquisador Li Zhaoping, "a função consciente, ou de alto nível, do cérebro, quando ativa, veta a decisão inicial do subconsciente - mesmo quando ela está correta - fazendo-nos ignorar ou desconfiar de nossos instintos".
O estudo foi realizado com dez voluntários, que precisaram localizar a única versão invertida do símbolo que se repetia por toda a tela. Os participantes tiveram de dizer se a figura invertida estava na metade direita ou esquerda da imagem. O tempo para a tomada de decisão era contado a partir do momento em que o olhar do participante recaía sobre a figura diferente.
Com uma fração de segundo, os voluntários acertaram em 95% das vezes. Com mais de um segundo, o grau de acerto caiu para 70%. Com mais de quatro segundos, o nível de acerto voltou a subir.
Segundo Zhaoping, o rastreamento dos olhos dos participantes mostra que eles haviam visto a figura invertida, mesmo quando atribuíam o acerto da identificação à sorte. (Estado)
Walter Valdevino Comportamento , Estudo , Terapias Alternativas Comentários (0)