Cientistas criam detector de mentiras para e-mail
fevereiro 26, 2007
Fingir mal-estar para faltar ao trabalho pode ficar mais difícil
Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, disseram ser capazes de identificar uma mentira contada por email.
Analisando cinco características comuns a textos falaciosos, eles identificaram 'pistas' que usuários cometem ao tentar passar adiante suas lorotas no texto escrito.
Segundo eles, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Daily Mail, os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.
Pistas
Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas.
No entanto, a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambigüidade, é bem menor nos primeiros que nos segundos, eles observaram.
Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas através do que os pesquisadores chamaram de "expressões de sentido" – como "sentir", "ver", e "tocar" – usadas para criar um cenário que nunca existiu.
Mentirosos desconfortáveis com sua pirraça tendem ainda a usar palavras com sentido negativo, como "triste", "estressado", "irritado", afirmaram os cientistas.
E, finalmente, tentam se distanciar de seu embuste usando pronomes de terceira pessoa, como "ele" e "ela".
Jeff Hancock, coordenador do estudo, disse que, mais que ajudar as pessoas a identificar mentirinhas privadas contadas por seus parceiros amorosos, a pesquisa pode ter diversos usos públicos.
Ao anunciar a destinação de US$ 680 mil (quase R$ 1,5 milhão) para a pesquisa, o jornal da Universidade, Cornell Chronicle, disse que o 'detector digital de mentiras' poderia ser usado para identificar fraudes financeiras e criminosos planejando crimes online. (BBC)
Cientistas criam detector de mentiras para e-mail
Fingir mal-estar para faltar ao trabalho pode ficar mais difícil
Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, disseram ser capazes de identificar uma mentira contada por email.
Analisando cinco características comuns a textos falaciosos, eles identificaram 'pistas' que usuários cometem ao tentar passar adiante suas lorotas no texto escrito.
Segundo eles, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Daily Mail, os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.
Pistas
Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas.
No entanto, a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambigüidade, é bem menor nos primeiros que nos segundos, eles observaram.
Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas através do que os pesquisadores chamaram de "expressões de sentido" – como "sentir", "ver", e "tocar" – usadas para criar um cenário que nunca existiu.
Mentirosos desconfortáveis com sua pirraça tendem ainda a usar palavras com sentido negativo, como "triste", "estressado", "irritado", afirmaram os cientistas.
E, finalmente, tentam se distanciar de seu embuste usando pronomes de terceira pessoa, como "ele" e "ela".
Jeff Hancock, coordenador do estudo, disse que, mais que ajudar as pessoas a identificar mentirinhas privadas contadas por seus parceiros amorosos, a pesquisa pode ter diversos usos públicos.
Ao anunciar a destinação de US$ 680 mil (quase R$ 1,5 milhão) para a pesquisa, o jornal da Universidade, Cornell Chronicle, disse que o 'detector digital de mentiras' poderia ser usado para identificar fraudes financeiras e criminosos planejando crimes online. (BBC)
Walter Valdevino Comportamento , Computadores , Intriga Comentários (0)