Colesterol bom não diminui risco de enfarte, diz estudo
março 27, 2007
Técnica alternativa, cuja meta era aumentar o HDL, não baixou risco de enfarte
Associated Press
NOVA ORLEANS - A estratégia de aumentar o nível de colesterol bom a fim de combater problemas cardíacos recebeu nesta segunda-feira, 26, um novo revés: uma série de estudos revelou que as técnicas alternativas utilizadas com esse fim não só mostraram-se ineficazes como têm problemas de segurança.
A notícia foi difundida após a empresa farmacêutica Pfizer ter abandonado um investimento de US$ 800 milhões no medicamento torcetrapib, pois este aumentava o risco de ataques cardíacos e de morte.
Os especialistas agora querem saber se os problemas se estendem a todas as drogas desse tipo. "Precisamos entender em que falhou o torcetrapib para seguir adiante", disse o presidente do American College of Cardiology, Steven Nissen.
Os novos estudos, apresentados em uma conferência, ofereceram uma resposta variada. A droga da Pfizer aparentava ser a única perigosa, mas outros remédios também têm problemas. E, mesmo elevando o nível do colesterol bom (HDL), como se esperava, os fármacos não conseguiram diminuir a possibilidade de ataques cardíacos ou mortes.
Há tempos os médicos enfocam na diminuição do colesterol ruim, o LDL, para reduzir os riscos de enfartes. As estatinas diminuem o LDL, que transporta a gordura dos alimentos pela corrente sanguínea.
Porém muitas pessoas que ingeriram estatina sofreram ataques cardíacos. Por isso os médicos tentaram aumentar o colesterol bom - que transporta o gordura do sangue até o fígado, onde ela é eliminada - com o objetivo de diminuir os riscos.
Outra droga chamada Niaspan, produzida pela Kos Pharmaceutical, cumpre essa função, mas pode gerar uma sensação de irritação que para algumas pessoas é intolerável. Pfizer, Merck& e a Roche estão pesquisando drogas que melhorem o HDL de uma maneira inovadora.
Os estudos sobre colesterol foram publicados nas revistas especializadas New England Journal of Medicine e Journal of the American Medical Association. (Estado)
Colesterol bom não diminui risco de enfarte, diz estudo
Técnica alternativa, cuja meta era aumentar o HDL, não baixou risco de enfarte
Associated Press
NOVA ORLEANS - A estratégia de aumentar o nível de colesterol bom a fim de combater problemas cardíacos recebeu nesta segunda-feira, 26, um novo revés: uma série de estudos revelou que as técnicas alternativas utilizadas com esse fim não só mostraram-se ineficazes como têm problemas de segurança.
A notícia foi difundida após a empresa farmacêutica Pfizer ter abandonado um investimento de US$ 800 milhões no medicamento torcetrapib, pois este aumentava o risco de ataques cardíacos e de morte.
Os especialistas agora querem saber se os problemas se estendem a todas as drogas desse tipo. "Precisamos entender em que falhou o torcetrapib para seguir adiante", disse o presidente do American College of Cardiology, Steven Nissen.
Os novos estudos, apresentados em uma conferência, ofereceram uma resposta variada. A droga da Pfizer aparentava ser a única perigosa, mas outros remédios também têm problemas. E, mesmo elevando o nível do colesterol bom (HDL), como se esperava, os fármacos não conseguiram diminuir a possibilidade de ataques cardíacos ou mortes.
Há tempos os médicos enfocam na diminuição do colesterol ruim, o LDL, para reduzir os riscos de enfartes. As estatinas diminuem o LDL, que transporta a gordura dos alimentos pela corrente sanguínea.
Porém muitas pessoas que ingeriram estatina sofreram ataques cardíacos. Por isso os médicos tentaram aumentar o colesterol bom - que transporta o gordura do sangue até o fígado, onde ela é eliminada - com o objetivo de diminuir os riscos.
Outra droga chamada Niaspan, produzida pela Kos Pharmaceutical, cumpre essa função, mas pode gerar uma sensação de irritação que para algumas pessoas é intolerável. Pfizer, Merck& e a Roche estão pesquisando drogas que melhorem o HDL de uma maneira inovadora.
Os estudos sobre colesterol foram publicados nas revistas especializadas New England Journal of Medicine e Journal of the American Medical Association. (Estado)
Walter Valdevino Colesterol , Estudo Comentários (0)