Estudo mostra que aspirina reduz risco de morte em mulheres
março 26, 2007
A aspirina em doses pequenas ou moderadas pode reduzir o risco de morte em mulheres, particularmente nas de mais idade e com risco de contrair doenças cardíacas, informou um estudo feito com aproximadamente 80 mil mulheres durante 24 anos.
Mesmo assim especialistas advertiram que os resultados não são definitivos e que as mulheres não devem tomar aspirina como medicamento preventivo sem antes consultar um médico. (Estado)
Estudo mostra que aspirina reduz risco de morte em mulheres
Remédio reduz em 38% as chances de morte por doenças cardíacas em mulheres
Associated Press
CHICAGO - A aspirina em doses pequenas ou moderadas pode reduzir o risco de morte em mulheres, particularmente nas de mais idade e com risco de contrair doenças cardíacas, informou um estudo feito com aproximadamente 80 mil mulheres durante 24 anos.
Mesmo assim especialistas advertiram que os resultados não são definitivos e que as mulheres não devem tomar aspirina como medicamento preventivo sem antes consultar um médico.
Segundo o estudo, as mulheres de meia e terceira idades que tomaram o medicamento tiveram 25% menos risco de morte se comparado com as que nunca tomaram. Com relação a doenças, as que consumiram aspirina tiveram 38% menos risco de morrer por enfermidades cardiovasculares e 12% menos de perecer por câncer.
A maioria dos médicos aconselham às pessoas que já sofreram ataque cardíaco que tomem 81 miligramas de aspirina diariamente. O novo estudo sugere que tal medicamento também poderia beneficiar mulheres saudáveis.
"Isso confirma o que já sabíamos: a aspirina faz bem para você, não importa se você é homem ou mulher", disse o médico da Universidade de Duke Jeffrey Berger, que estuda os efeitos da aspirina. Ele não fez parte do estudo.
Porém, segundo Berger, como esse medicamento pode causar úlceras e hemorragia estomacal, as pessoas devem consultar seus médicos antes de tomá-la preventivamente. "Não se trata de uma vitamina", acrescentou. (Estado)
Walter Valdevino Aspirina , Coração , Estudo Comentários (0)