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Novo estudo sobre o pénis dos portugueses

março 10, 2007

O sexólogo português Nuno Monteiro Pereira no seu novo livro: «O pénis - da masculinidade ao órgão masculino», confirma alguns e desmente outros mitos sobre este órgão masculino.

Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (tamanhos) que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.

Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto. Medidas que não ficam por aqui, pois nem todos os pénis portugueses se revelam iguais, ou não fosse este «um dos mais aperfeiçoados órgãos copuladores da natureza», conforme lembra o autor.

Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).

Pelo contrário, o especialista deitou por terra «o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior», pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos «possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros».

Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (entre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 centímetros em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 centímetros em flacidez e 13,1 e 17,2 centímetros em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 centímetros flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 centímetros flácido e mais do que 19,5 centímetros em estiramento.

Existem pénis em Portugal com todos estes tamanhos. Contudo, apenas um por cento da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultra passa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8 por cento da população masculina (240 mil portugueses).

Nuno Monteiro Pereira esclarece que «o excesso de dimensão peniana tem alguns inconvenientes». «O coito entre uma mulher com vagina curta ou estreita e um homem com o pénis volumoso pode ser difícil e bastante doloroso, especialmente para a mulher», afirma o sexólogo, pormenorizando que «podem acontecer erosões da vagina, hemorragias vaginais, contusões do colo uterino, escoriações da glande, rotura do freio peniano, especialmente nos primeiros coitos».

Em alguns casos, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil e é nestes casos que os homens com megapénis recorrem ao médico com vista à correcção da anomalia. É, contudo, muito mais comum o recurso à medicina pelo motivo oposto: um pénis pequeno demais.

PortugálDiário/Lusa (Pravda)

Walter Valdevino Estudo , Sexo Comentários (0) Comentários (0)