Ingleses querem saber se Wi-Fi faz mal à saúde
abril 26, 2007
O medo das redes sem fio é semelhante ao temor pelo uso prolongado de celulares. Um relatório em 2000 declarou que não havia evidências de risco à saúde causado pelas radiações do aparelho mas, como precaução, foi recomendado que as crianças celulares apenas em caso de necessidade, já que seus cérebros ainda estão em desenvolvimento.
Uma pessoa recebendo emissões de um ponto de acesso Wi-Fi durante um ano inteiro recebe a mesma dose de ondas de rádio que uma pessoa usando um celular por 20 minutos.
Ainda assim, a preocupação existe entre os professores, que já associam o aumento nos problemas de comportamento dos alunos às ondas de rádio emitidas pelas redes. (Terra)
Ingleses querem saber se Wi-Fi faz mal à saúde
A Associação Profissional de Professores da Inglaterra está preocupada com o risco da instalação cada vez mais comum de pontos de rede sem fio nas escolas e salas de aula, e solicitou pesquisas quanto aos efeitos das ondas de rádio na saúde das pessoas.
De acordo com o site The Guardian, a associação escreveu uma carta ao secretário da educação, Alan Johnson, pedindo um estudo científico dos potenciais riscos à saúde oferecidos pelas redes Wi-Fi, e recomendou que as escolas parem de instalá-las até que estas sejam declaradas seguras.
Até o momento, no país 80% das escolas de segundo grau já possuem redes Wi-Fi instaladas, número que cai para 50% nas escolas primárias.
O medo das redes sem fio é semelhante ao temor pelo uso prolongado de celulares. Um relatório em 2000 declarou que não havia evidências de risco à saúde causado pelas radiações do aparelho mas, como precaução, foi recomendado que as crianças celulares apenas em caso de necessidade, já que seus cérebros ainda estão em desenvolvimento.
Ao contrário dos celulares, redes Wi-Fi produzem menos radiação, pelo fato de que seus dispositivos consomem menos energia. A Health Protection Agency afirmou que uma pessoa recebendo emissões de um ponto de acesso Wi-Fi durante um ano inteiro recebe a mesma dose de ondas de rádio que uma pessoa usando um celular por 20 minutos.
Ainda assim, a preocupação existe entre os professores, que já associam o aumento nos problemas de comportamento dos alunos às ondas de rádio emitidas pelas redes.
Philip Parkin, secretário geral da Associação Profissional de Professores, afirmou que sua preocupação se estende a professores e alunos: "Eu estou preocupado com a saúde de ambos, alunos e corpo docente. Estou preocupado que muitas redes sem fio estão sendo instaladas em escolas e faculdades sem qualquer conhecimento das conseqüências possíveis a longo prazo", explicou, acrescentando que a proliferação do Wi-Fi pode ter sérias implicações à saúde sem que a relação de causalidade seja formalmente estabelecida, conforme noticiou o site PC Advisor.
"Eu não estou dizendo que existe um perigo, mas me preocupo o suficiente para pedir que isto seja investigado", concluiu. (Terra)
Walter Valdevino Computadores , Estudo , Miolos Comentários (0)