Sinal magnético pode garantir bom sono, dizem cientistas
maio 3, 2007
Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison descobriram um jeito de estimular as ondas lentas típicas do sono profundo ao enviar um inofensivo sinal magnético para dentro do crânio de voluntários adormecidos. (Folha Online)
Sinal magnético pode garantir bom sono, dizem cientistas
da France Presse, em Chicago
O toque de um botão pode ser tudo o que se precisa para se ter uma boa noite de sono, afirma um estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison descobriram um jeito de estimular as ondas lentas típicas do sono profundo ao enviar um inofensivo sinal magnético para dentro do crânio de voluntários adormecidos.
Eles dizem que a técnica pode um dia ser usada para ajudar a tratar a insônia ou induzir cochilos renovadores, em que as pessoas poderiam obter os benefícios de uma noite inteira de sono dormindo apenas algumas horas.
A técnica experimental, chamada estimulação magnética transcraniana (TMS, na sigla em inglês) usa campos magnéticos para alterar a atividade cerebral. É não-invasiva e envolve uma espiral eletromagnética, que é mantida perto da cabeça. Uma corrente elétrica cria um impulso ou campo magnético que atravessa o crânio, provocando pequenas correntes elétricas no cérebro.
Em sua experiência, os cientistas descobriram que, com cada explosão de magnetismo, o cérebro dos voluntários adormecidos produziu imediatamente as grandes ondas lentas vistas nos estágios três e quatro do sono.
"Com uma simples pulsação, somos capazes de induzir uma onda que parece idêntica às ondas que o cérebro produz normalmente durante o sono", disse Giulio Tononi, professor de psiquiatria da Escola de Medicina e Saúde Pública UW-Madison.
Ainda resta saber se esse tipo de sono profundo assistido eletronicamente realmente traz benefícios e se poderá melhorar o desempenho e a memória das pessoas, afirmou Tononi. Futuros estudos tentarão responder a essas perguntas. (Folha Online)
Walter Valdevino Estudo , Ronco , Terapias Alternativas Comentários (0)