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4.567 toneladas de chocolate


Tem um episódio dos Simpsons que eles vão para o Canadá e o Bart vai jogar basquete com a seleção do país. Ele joga tão bem em comparação com a equipe que é convidado a integrar a esquadra da folha de plátano vermelha. O Gre-Nal de hoje foi mais ou menos assim. Acho que se eu chegasse pro Cuca e dissesse "olha, acho que uns vinte minutinhos aí eu agüento correndo" ele teria me escalado.
E nem estou falando de habilidade com a bola, falo de emocional mesmo. Nunca vi uma equipe tão nervosa, errando em bola, fazendo passes bisonhos e outras bizarrices. Se tivesse psicotécnico no futebol, o Grêmio teria sido proibido de entrar em campo.
Mas estou destruindo a cronologia das coisas. Vamos organizar: como já disse aqui, trabalho na agência que cuida do Grêmio. Por isso, ganhamos ingressos para assistir os jogos do tricolor de camarote. Aí, sacumé, Gre-Nal tranqüilo pro meu colorado, nada a perder, conforto do camarote, fui.

E foi, com certeza, uma excelente idéia. Claro, fui convidado pelo Grêmio, estava cercado de gremistas, tinha que ser contido. "Nada de exaltações", diria o Chaves. Mas tudo bem, descobri coisas bem melhores do que tocar flauta.
Deus, nada, nada supera ver do lado gremista a torcida colorada feliz. Ver a tristeza gremista mais autêntica - eles pensam que não há colorados por perto e sofrem sem mascarar a dor ou a vergonha - e ouvir os cantos da torcida (incluindo os melhores: "a primeira é aqui, a segunda é ali" e "ah, salão de festas").
E tudo isso enquanto o colorado aplicava um chocolate no segundo tempo. No primeiro tempo, apesar de instável emocionalmente, o Grêmio teve mais chances. Mas na etapa final o Inter massacrou. O Gre-Nal mais desparelho que já vi e, portanto, o melhor.

Ah, e para encerrar: Pitbull estava no camarote ao lado do nosso. No final do jogo, ainda tive o prazer de olhar a cara de cachorro perdido (perdoem, foi inevitável) do pobre animal.