Insanus
alexandre
bensimon
bituca
bruno
cardoso
carol
cisco
cove
daniel
firpo
gabriel
hermano
menezes
nova corja
parada
träsel
vanessa
Blogroll
3 vozes
alliatti
anna martha
antenor
bibs
bulcão
carine
conjunto comercial
dani
diego
g7+henrique
iuri
jousi
lima
lu
madureiras
marcia
mirella
nego
patrício
rodrigo
soares silva
solon
tams
Acho que uns 32% das crônicas de cotidiano se baseiam no binômio moderno x antigo. Em outras palavras: são textos em que o cara 1- lança mão de todo o seu saudosismo para afirmar que "hoje em dia tudo é sem graça com essas paqueras via internet. Bom mesmo era no meu tempo, quando a gente passava Gumex no cabelo e parava na Rua da Praia, olhando as meninas e apertando o olho enquanto tragava o cigarro".
Parênteses: um cronista de respeito tem que ter mais de 50 anos e, portanto, usar termos como "paquera" e "Gumex".
Ou o cara 2- afirma, maravilhado "como é fácil para os jovens de hoje aprender a tocar guitarra, tem tantas revistas e instrumentos disponíveis, muita informação mesmo. No meu tempo nem tinha guitarra no Brasil, só tinha Giannini".
Aliás, mudando de assunto mas não de post, sempre achei engraçada essa afirmação "porque hoje no mundo moderno é tudo fácil, não é precário como há 50 anos". Como assim mundo moderno? É tudo questão de referência. Não somos o mundo moderno se comparados ao ano 3456 (ano que o Inter voltará a ser campeão brasileiro).
Até imagino um cara falando daqui a 80 anos: "é, mas em 2004 era foda mesmo. Ainda tinha internet por telefone, imaginem! E o Werner Schunneman era galã! Hoje sim, tudo é fácil, graças a internet molecular*".
* essa eu tirei dos filmes de ação B. Tudo que é moderno, altamente tecnologico e segredo de estado norte-americano deve ter "molecular" no nome.