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Foi uma das coisas que ouvi ultimamente e que mais me marcou. Quem me disse foi o Fernando, lá da Fabico. Ele leu num texto do Baudrillard esse raciocínio muito interessante: a nossa sociedade separou o poético do prosaico.
Não li o tal texto, o que me impede de comentar mais a respeito. Mas só com essa frase já da pra pensar em muita coisa (mesmo que não seja exatamente sobre o que ele quis dizer ao escrever o artigo).
É realmente um fato que vivemos em um mundo pouco poético. A poesia é mesmo algo muito distante do nosso dia-a-dia, que antes de qualquer coisa é banhado num imenso cientificismo enchedor de saco. É aquela velha história: saiu a Igreja, entrou a ciência, pra ficar nos dizendo o que fazer, o que é certo, o que é errado, etc.
Particularmente acho que o período de ignorância religiosa devia ser bem mais divertido.
Aliás, isso me leva a pensar em outra coisa: o ateísmo. Não sou religioso, longe disso, mas tenho um primo e um irmão ateus e pude observar na coisa triste em que estão se transformando. E é algo que me parece comum a ateus (a agnósticos, na verdade): justificam sua (falta) de crença com argumentos racionais. Ok. Mas aí querem justificar TUDO no mundo de maneira racional, e aí a vida fica sem graça mesmo.