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Existe uma escala de dificuldade que define minha vontade na hora de conhecer novos autores/artistas. Pegando os três tipos de arte mais presentes na minha vida - música, literatura e cinema - fica simples entender meu raciocínio.
Ouvir um cantor ou banda que me é desconhecido exige pouco de mim (estou falando apenas de exigência de atenção, concentração e tempo, não estão sendo conseiderados fatores como deslocamento até um local específico ou dificuldade de acesso à obra). É algo que posso fazer tomando banho, dirigindo ou mesmo trabalhando.
Já o cinema tem exigência média na escala. Pede concentração total sim, mas em duas horas, em média, está tudo resolvido.
Livros sim são complicados. Demandam tempo e concentração em níveis altíssimos. Creio que dispensa maiores explanações.

Tudo isso para falar da minha má vontade com os escritores atuais/da nova geração. Entenda, não é demérito deles. É culpa do meu medo de arriscar.
Se a literatura me exige muito e coisas como ler até a página dez e desistir estão em desacordo com minha personalidade, só me resta ir nos CONFIRMADU: clássicos e livros recomendados por mais de três pessoas de gosto não-duvidoso. O Código Da Vinci? Jamais. Obras do Nick Hornby? Nem por decreto do imperador. Etc.

Exceção mesmo só abro pra Adriana Lisboa. E só porque vi no ESPORTE ESPETACULAR o Diego, atacante que jogava no Santos, DECLAMANDO TRECHOS DO LIVRO DELA (???). Pois é.