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No final do século XIX, um escravo milionário norte-americano de nome desconhecido, habitante do Delta do Mississipi, resolveu conhecer a metade sul da Linha do Equador em seu iate. Quando costeava o litoral brasileiro, a embarcação teve problemas e ele teve que atracar no litoral catarinense.
Como o conserto do iate ia levar algumas semanas, o fidalgo acorrentado resolveu aproveitar o tempo parar conhecer a região. Durante a viagem, acabou indo parar no recém fundado município de Orleans, região sul do estado. Lá, conheceu o trist, estilo de música tradicional da região. Cantado por violeiros surdos, o trist versava sobre toda a tristeza, angústia e sofrimento de ser catarinense.
Em seus diários da época, o negro escreveu: “que música extraordinária, que lamento! Eu não chorava tanto desde que fui açoitado por três dias ininterruptos”. Ficou tão fascinado que, ao regressar, fundou nos EUA a cidade de New Orleans, e divulgou na região a música que conhecera em sua viagem. Agora batizado de blues, o estilo musical tornou-se uma das maiores contribuições artísticas norte-americanas para o mundo.
É difícil mesmo competir com os americanos.