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Hoje é dia par, hoje é dia de falar mal do jornalismo


Apesar de ser contra movimentos nostálgicos em geral, consigo compreender a luta que muitos travam pela manutenção de uma tradição qualquer. Posso discordar da vontade de voltar o passado, ou mesmo de manter imutável o presente, mas visualizo sentido nela.
Entretanto, não consigo, mesmo colocando os polegares nas têmporas e tentando muito, entender a luta que existe por um jornalismo ético, reto, imparcial, idôneo, ou seja lá qual adjetivo eles gostam de usar (possivelmente algo que inclua uma ofensa à Rede Globo). E não consigo porque o jornalismo nunca, nunca foi assim. E nunca será, como já deveriam ter percebido há muito tempo. É uma guerra vã.
Jornalismo é negócio e negócios devem ser regidos como tal. É bem verdade que jornalismo comunitário (e assemelhados de qualquer ordem) é uma iniciativa bonita, mas que sempre ficará restrita à comunidade, com circulações pequenas e talecosa.
Ainda assim, acredito que os jornais poderiam ter bem mais qualidade. E acho que só não têm porque jornalistas acham que aumento de qualidade é um fator diretamente proporcional ao crescimento da presença de resenhas de filmes franceses, peças de teatro entediantes ou longos textos repletos de cultura de sala de espera de consultório.
No final das contas, acaba fazendo bastante sentido a relação entre jornalistas que lutam por um novo jornalismo e o comunismo. É coisa de gente que não consegue encarar os fatos e aceitar a realidade.