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Alguém tem que dar a real


As lições de vida do Big Brother Jean Willys em terceiro lugar na lista dos mais vendidos significam algo radical. O quê? É como se um treinador de futebol publicasse suas sábias preleções aos jogadores: 'Precisamos de muita pegada'. O leitor surpreende-se: 'Nossa, eu nunca tinha pensado nisso'.

Nas escolas do ensino médio, os alunos são obrigados a ler José de Alencar. Perdem o interesse pela literatura e o senso crítico para sempre. Caem na cultura de 'conyvência'. Passam a ler Jô Soares, Zuenir Ventura e Jean Willys. Basta de José de Alencar. Ler não é bom em si. Ler 'Harry Potter' forma para ler Paulo Coelho e Dan Brown. Com Adam Thirwell, Chuck Palahniuk, Michel Houellebecq e Paul Auster como leitura na adolescência o mundo nunca mais seria o mesmo.

cientistas americanos apostam no racismo a favor e sugerem que os judeus são o povo eleito geneticamente (ganhar o Nobel torna-se uma prova de seleção natural das espécies e, em breve, será descoberto o gene do Nobel); a mídia, cientificista por ignorância, vibra. Mas a cultura judaica não precisa disso. Edgar Morin, judeu, resistente ao nazismo, que completará 84 anos no dia 8 de julho, um dos últimos monstros do pensamento francês em atividade, cujo último livro, 'O método 6, a ética', é um tratado de tolerância e complexidade, foi condenado por um tribunal da França, acusado de 'injúria racial', por ter escrito que Israel, nação de perseguidos, persegue e humilha os palestinos.

Tio Juremir se puxando sempre.