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Vou de SIM


Update: farsa completa, votarei nulo, branco, ou ficarei em casa dormindo.

No ônibus, voltando do almoço, sentei-me na frente de dois boçais. Na hora eu não sabia que eram boçais, claro, ou teria ficado em pé, mesmo que fosse em pé perto do senhor que não parava de tossir, balançando litros de catarro no peito.
Durante os cerca de oito minutos que meus ouvidos ficaram expostos ao papo deles, recebi os melhores argumentos para votar SIM ao desarmamento.
Os boçais passaram o tempo todo falando sobre brigas de rua, surras, rivalidade e espancamento. E sempre histórias envolvendo amigos ou conhecidos deles - ou até eles mesmos.
Pensei: se o novo Estatuto impedir esses dois boçais, e somente esses dois entre todos os boçais do Brasil, de possuírem uma arma, então já terá valido a pena.