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Taxa de Baguete


Passados alguns dias no novo habitat de trabalho, já é possível fazer uma avaliação razoável das mudanças. Trocar de emprego sempre representa um período de adaptação nas tarefas profissionais em si, mas também requer uma grande reprogramação cerebral para aquelas pequenas atividades do dia que costumamos fazer no piloto automático.
Agora há pouco, por exemplo, bateu a fome das 17 horas. Movido pela automação, meu cérebro gritou "padaria", num claro indício de quem ainda não perdeu o hábito de passar o dia na Borges. "Delicatessen", ele teria clamado se já estivesse acostumado ao Moinhos de Vento.
Eu gostava de trabalhar no Centro, é onde a cidade pulsa mais verdadeira, afinal, mas também me agrada chegar ao trabalho cruzando ruas arborizadas e bonitas, mesmo que elas cheirem a creme.
Aliás, estou bem mais perto de casa agora. Regresso a ela quase sempre a pé, prazer ainda maior nesta época do ano, com o sol enviando sua luz morna até depois das oito da noite.
Outro ponto interessante é a inflação dos bens alimentícios. Em alguns casos, a diferença não chega a ser significativa. Uma lata de Coca custa mais ou menos a mesma coisa em qualquer lugar, com exceção do Habib's. Em outros, porém, é gritante. Eu costumava pagar R$ 2,80 por um baguete. Paguei R$ 6,50 ontem. Claro, há um espectro grande de diferenças entre o baguete da Borges e o da Padre Chegas, e nem estou falando do valor agregado da localização, mas da qualidade dos ingredientes, da variedade de opções de sabor, etc.
Além disso, o baguete da Padre Chagas era feito na hora, o que constitui uma diferença considerável. Sentir o gosto do sabor escolhido ao invés do gosto do plástico-filme torna o almoço um momento mais interessante, preciso dizer.
No mais, tem um cinema aqui do lado, assim como algumas boas vitrines. E a melhor parte: um churros espanhol, igual ao do Chaves, a duas quadras.