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Quando eu tinha 15 anos, perdi um dos meus melhores amigos em um acidente de trânsito. Até hoje, lembro claramente do choque que senti ao receber a notícia por telefone – parecia que subitamente eu havia sido sugado para um outro universo, que não era exatamente como um sonho, ainda que fosse torpe e embaçado, mas que não podia ser a realidade - e do sentimento estranho que se seguiu nos dias posteriores: uma mistura de dor, saudade, incredulidade e tristeza por ver uma vida ser interrompida tão cedo.
Segunda-feira passada, os sentimentos se repetiram, com quase absoluta fidelidade, assim que recebi a ligação do Menezes pela manhã. Entre tudo, apenas uma, pequena porém importante, diferença. Eu simplesmente não consegui – e ainda não consigo – imaginar o Gabriel de um jeito que não seja sorrindo, com aquele sorriso que só ele sabia dar.
Em parte, sei que isso se deve pela minha crença profunda e densa de que ele está bem e feliz agora. Mas em parte também porque foi assim, gargalhando, cheio de projetos e idéias, que ele sempre viveu. E, por isso, é assim, só assim e exatamente assim, que sempre me lembrarei dele.
Fica com Deus, Gabriel.