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De todos os pilares básicos da masculinidade tradicional, cumpro apenas o de comer quantias consideravéis de boa comida, ou seja, de carne. Não entendo de modelos ou mecânica de automóveis, não pratico esportes (quase nem acompanho, aliás), não conserto móveis e aparelhos eletrônicos e, por Deus, jamais visto qualquer pedaço de pano que sirva meramente para aquecer e tapar as vergonhas.
Trocando em miúdos: meu sogro só me respeita porque devoro o churrasco dele com um vigor que meus finos ossos jamais faria supor, colocando boca a dentro uma quantia de carne possivelmente maior do que a que mantém meu esqueleto de pé. E, claro, porque ele não sonha que tenho uns 12 pares de tênis e leio a Vogue sempre (março e setembro, que são os meses bons, sabemos).
Pois daqui a algumas horas vou partir numa viagem rumo ao Litoral Sul para um fim de semana de fortes emoções. Vou pescar com meu sogro. E ele certamente vai perceber minha inépcia física, meu pânico de água e minha preocupação em combinar cores. Embora eu esteja espantado por colocar "fortes emoções" e "pesca" no mesmo parágrafo, estou tranqüilo. E não somente porque a Paula vai junto, assim como sua madrasta, sua irmã e o namorado da última. É que no fundo eu sei, tenho certeza, que ele vai fazer churrasco.