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Tenho uma teoria de que bandas de rock não devem durar mais que dez anos. Como regra geral, ela funciona bem. Porque como regra geral dez anos é o máximo que uma banda de rock consegue durar sem se tornar piada de si mesma. Até porque são raras as que conseguem se reinventar com eficiência (são bem poucas as que tentam, verdade, seja pra não "trair" os fãs ou por total incapacidade). Exemplo clássico? Iron Maiden. Gosto de várias coisas do som deles, mas poxa vida, podiam ter acabado lá por 87 que seria bem melhor. Mais digno pra eles, menos irritante pra nós. Mas não, a cada dois anos eles têm que laçar um cd com a mesmíssima coisa do anterior. E claro, têm que fazer show no Brasil - único país do mundo onde eles ainda vendem (e bem: mais de um milhão de cds por ano).
Até quando?
O cara entrou numa fábrica de cola industrial pra cheirar direto dos tonéis, profissionalmente. Acabou grudado no chão da fábrica quando virou um dos recipientes. Maravilhoso depoimento do cara, após ser descolado:
"Eu vi Jesus e o demônio e um alienígena com um cabeção", conta o azarado cheirador. "Também vi o rei do rock - como ele se chama mesmo? - Elvis! E mais alguém que não consigo lembrar. Pode ter sido Michael Jackson ou aquele outro cantor, Kurt Cobain."
Vale uma conferida. Pena que não tem resenhas dos álbuns, mas tem boas informações no resto do site. Ah, e pena não ter o My Favorite Things.
http://www.ejazz.com.br/textos/obras.asp
Lançar um sabonete com perfume masculino não chega a ser uma idéia inédita (lembro, ao menos, do Senador, que a minha vó comprava pra mim insistindo que era "o mais cheiroso"), ainda assim é boa para aqueles que não gostam de sair do banho cheirando a flores do campo e camomila. Particularmente, nunca liguei muito para o perfume dos sabonetes, mas deve ter muita gente ansiosa por algo mais másculo.
Bem, tudo isso pra falar desses sabonetes Albany, que têm comercial na TV toda a hora. O grande mote da campanha é falar que eles possuem sabonetes para ambos os sexos. Pois aqui em casa compraram uns masculinos. São dois tipos: o verde, com um cara fazendo esqui aquático (deve ser o modelo "sport") e o laranja, com uma foto canastrona de um cara recém saído do banho, com uma toalha em volta do pescoço.
É uma sensação estranha pegar um produto que tem um homem na embalagem, tirá-lo dessa embalagem e esfregá-lo no corpo. Acho que é por isso que eu me sentia muito melhor com o Lux da Malu Mader. Em algum nível eu estava me banhando com a Malu Mader, e não com um canastrão.
É por isso que já dispensei o tal Albany. Mas que isso de forma alguma pareça que estou fazendo propaganda contra o dito cujo. Propaganda contra eles mesmo já fazem naquele comercial em que o sabonete "masculino" e o "feminino" ficam se felando.
não sei o que houve. até ontem a opção de comentários tava ali, agora não está mais. fui no haloscan e não consegui entrar. talvez seja problema deles lá.
aula de fotografia publicitária, Escola de Criação, ESPM. Ao precisar escolher alguém para ser fotografado como mendigo, o professor, categórico:
- Acho que o Saulo tem que ser o mendigo.
- Ah, tenho cara de mendigo? - retruco com bom humor.
- Não, é pelo cabelo mesmo...
Ah, poucas coisas me irritam tanto quanto ouvir sobre integrantes de bandas e/ou cantores: "fulano de tal é o poeta de tal geração". Citarei alguns nomes: Jim Morrison, Bob Marley, Kurt Cobain e Renato Russo. Não vou entrar em critérios musicais aqui, mas já não gosto de nenhum deles (ou das bandas que representam) só por causa dessa coisa aí de poeta. Até acho que boa parte da minha antipatia a The Doors, por exemplo, nem seja pelas intermináveis e repetitivas músicas de 12 minutos (nada contra músicas grandes, tudo contra músicas grandes e chatas), mas seja culpa dos fãs deles. Cristo, como é chato um fã desses caras aí em cima! Porque não podem simplesmente ouvir as músicas pronto? Não, eles tem que sair espalhando que o cara é um poeta, que isso e aquilo. E usam camiseta com a letra da música nas costas e a foto do cara na frente. E quase choram te mostrando "olha isso aqui, olha que coisa linda!"
É isso, fico de saco tão cheio dos fãs que passo a desgostar das bandas só por isso. Não, melhor, passo a desgostar ainda mais, porque bandas que possuem "poetas de uma geração" tendem a ser naturalmente chatas.
Parênteses: qualquer tipo de rotulação exagerada só estraga. Por que alguém teve a péssima idéia de chamar Strokes de "salvação do rock"? Isso só estragou.
Ah, de Strokes eu gosto.
fotos do nosso churrasco. especial atenção na foto do assador-prepotente, que sou eu.
http://bibys.photos.me.uk/show_collection.php?id=74690
Foi uma das coisas que ouvi ultimamente e que mais me marcou. Quem me disse foi o Fernando, lá da Fabico. Ele leu num texto do Baudrillard esse raciocínio muito interessante: a nossa sociedade separou o poético do prosaico.
Não li o tal texto, o que me impede de comentar mais a respeito. Mas só com essa frase já da pra pensar em muita coisa (mesmo que não seja exatamente sobre o que ele quis dizer ao escrever o artigo).
É realmente um fato que vivemos em um mundo pouco poético. A poesia é mesmo algo muito distante do nosso dia-a-dia, que antes de qualquer coisa é banhado num imenso cientificismo enchedor de saco. É aquela velha história: saiu a Igreja, entrou a ciência, pra ficar nos dizendo o que fazer, o que é certo, o que é errado, etc.
Particularmente acho que o período de ignorância religiosa devia ser bem mais divertido.
Aliás, isso me leva a pensar em outra coisa: o ateísmo. Não sou religioso, longe disso, mas tenho um primo e um irmão ateus e pude observar na coisa triste em que estão se transformando. E é algo que me parece comum a ateus (a agnósticos, na verdade): justificam sua (falta) de crença com argumentos racionais. Ok. Mas aí querem justificar TUDO no mundo de maneira racional, e aí a vida fica sem graça mesmo.
o blog ainda está em fase experimental. consegui colocar os links dos amigos, mas não sei porque eles estão lá embaixo. outra: esse título aí não era pra ser tão grande. ah, claro: os comentários, que ainda não descobri onde a gente coloca.
Esses dias eu me lembrei dessa história. Quando eu era criança, (eu morava em Santo Ângelo ainda, portanto, tinha menos de oito anos) a gente não tinha grana pra ter todos os brinquedos que queria, claro. Até porque, quando tinha o boneco, não tinha os acessórios, o supercarro ou o forte. E, se por ventura tivesse, jamais teria aqueles cenários que sempre tinha nos comerciais, montanhas, rios e florestas que tornavam tudo bem mais divertido.
Bom, de toda forma, como eu dizia, como não se tinha tudo, o jeito era inventar. Eu lembro que eu queria ter o carro dos Thundercats. Bah, ele era muito ninja, com aquela cabeça felina e as garras que escondiam metralhadoras. Mas o carro estava além do que era destinado ao meu orçamento de garoto com irmão mais novo (aquela coisa: dá um presente pra um...).
Porém, eu tinha um cadeira. Dessas tipo de praia, de abrir (digo minha porque era pro meu tamanho mesmo). Não sei se vocês sabem a qual tipo me refiro, mas ela tinha apoio para os braços e, detalhe: na frente desse apoio, feito de alumínio, tinha uma curva para baixo, ficando parecido com o quê? Sim, com as garras do carro dos Thundercats. E fiz da cadeira meu carro, colocava meus bonecos ali e tudo. E mais: o carro dos Thundercats tinha um esquema que ele abria atrás e levantava uma cadeira com metralhadora, onde tu tinha que colocar o teu boneco. Enfim, a cadeira era de abrir, e levantava também...
Anos mais tarde, quando fui morar em Passo Fundo, herdei um carro dos Thundercats pertencente, até então, aos meus primos ricos. Não era tão versátil quanto o meu. Porque o meu eu imaginei, do jeito que eu quis, do jeito que eu sonhei.
Que em 2004 a gente possa fazer tudo do jeito que sonha, que é sempre muito mais divertido do que do jeito pronto que o mundo nos oferece.
Resisti muito em ter um blog próprio. E possivelmente só estou criando este para servir de passatempo nas minhas férias em Passo Fundo.