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Tá no Correio de hoje. Um projeto do vereador Raul Carrion quer criar um capoeiródromo na Redenção. Nunca pratiquei tal esporte, mas minhas leigas observações acerca nunca incluiram a necessidade de local específico para que seja praticado. Basta um local plano e grande o suficiente para que se possa fazer um círculo em torno dos que estão se saracoteando, não é isso?
Nada contra a capoeira, mas o projeto me parece se encaixar na longa lista de idéias absolutamente inúteis e dispensáveis que (especialmente) os vereadores costumam ter. E que, nessa época do ano, ainda ganham outro adjetivo: eleitoreiras.
Proporei para que seja construído um Velódromo de Beisebol*, com todo o indispensável para a prática do beisebol.
*o projeto completo, de autoria do Kiko, pode ser conferido no episódio do Chaves em que eles praticam beisebol.
De todos os ônibus que já peguei em Porto Alegre - e não são poucos - o Carlos Gomes/Salso é o melhor. Freqüentado por um grupo pequeno e fiel de pessoas, o 671, como é conhecido, é o que se pode chamar de um ônibus família. Simples, aconchegante e simpático.
Durante o trajeto em que faço uso de seus serviços (a saber: da Cristóvão até a Carlos Gomes e o oposto na volta), já vi quase tudo. Isso torna o ir trabalhar bem mais agradável, especialmente depois de um almoço que insiste em puxar tuas pálpebras pra baixo. Sem falar, claro, da vista que compõe todo o citado trajeto: arborizada e calma, é quase um Estomazil pra quem almoçou demais - o que quase sempre acontece com aqueles como eu, que sabem que outra refeição decente só virá depois das dez da noite, e portanto insistem em dar substância ao corpo.
Ah, sim, antes que alguém pergunte o que é o quase tudo que eu já vi: já vi o motorista parar o ônibus no meio da Bordini pra tocar flauta num cara conhecido dele que passava por ali. Obviamente, como bom ônibus família, o 671 conhece bem os moradores da região.
Já vi muitas outras coisas, daquelas pequenas e bobas que quem me conhece sabe que só eu reparo e só eu acho interessante.
Assisti muitos filmes bons ultimamente. Alguns até viraram comentários aqui. Mas acho que nada se compara ao que vi ontem. Dogville é absolutamente hipnotizante.
Claro que por seu estilo bem pouco ortodoxo, o filme pegou muita gente de surpresa na sessão (que começou) cheia de ontem. Todo o filme se passa na cidadezinha que dá nome ao mesmo. Ainda assim, não há propriamente um cenário. O Seu Lars pegou um estúdio, cercou com um tecido branco e pintou no chão as marcações das casas. Isso mesmo, não há sequer paredes (embora os atores, naturalmente, finjam que elas existem). O mais curioso é que essas marcações também incluem o nome de quem mora nas "casas", quase uma planta baixa mesmo.
Além disso, o filme é dividido em um prólogo e nove capítulos, como um livro.
Mas não é nada disso que faz de Dogville um excelente filme. Tudo agrega valor, claro, mas bom mesmo é o roteiro. Que história fascinante e envolvente. Uma grande casssetada nos EUA, dizem (e isso fica explícito nos créditos), mas antes de mais nada uma grande metáfora sobre o ser humano, em qualquer época ou lugar.
E não vou falar mais pra não estragar pra quem ainda não viu.
Essa idiotice me lembrou o episódio do Chapolin em que ele acende um fósforo dentro do forno de um fogão.
Bem interessante, aliás, o site mencionado na matéria. Para aqueles que "melhoram a herança genética humana se retirando dela".
hahahaha.
Comédia com conteúdo. A melhor definição que encontro para Lost in Translation. O filme, na verdade, alterna momentos quase pastelões com momentos de grande dramaticidade, fato que o torna um híbrido bem difícil de catalogar (prova disso é que nem os senhores críticos estão o fazendo direito). Mas acho que é mais fácil dizer que é uma comédia com momentos de drama, do que um drama com momentos de comédia. Principalmente porque acredito que uma comédia recebe melhor momentos de reflexão (vide Woody Allen) do que um drama recebe momentos de comédia escancarada (o escancarada aqui é necessário, porque humor irônico é bem comum em dramas).
Mas, enfim, que diferença faz o estilo? O importante é que o filme é bem bom, com cenas memoráveis e uma atuação inadjetivável do Bill Murray.
obs: maravilhosa a cena em que o personagem do Bill Murray destrói o shiatsu.
Saiu a lista do Oscar.
Supresa pra mim é a ausência de Adeus, Lênin (como filme e roteiro) e de 21 Gramas, e a presença de Cidade de Deus em QUATRO categorias.
Pedras cantadas: Seabiscuit (o filme americano por excelência, como já disse aqui) concorrendo em várias categorias. Senhor dos Anéis também.
Ah, e o Johnny Depp concorrendo como ator por Piratas do Caribe é surreal.
Se não me faltasse mais nada, meu irmão resolve se aventurar pelo jornalismo. E ainda por cima com um texto hippie e pró-rock gaúcho.
Parabéns ao mano. O resto é resto e o DMAE que administre.
Um dos piores versos já feitos na tentativa de cortejar/homenagear uma mulher:
"tudo que Deus criou foi pensando em você
fez a via Láctea, fez os dinossauros"(??)
compete, claro, com este:
"você é a escada da minha subida
você é o amor da minha vida"
Constatações que fiz hoje ao passear pelo Guaíba a bordo do Cisne Branco, ouvindo muito pop rock nacional.
Minha já tradicional sessão de cinema dos sábados à tarde na Casa de Cultura foi preenchida hoje com Seabiscuit. O filme, que está correndo por fora na disputa do Globo de Ouro (o que, considerando-se a temática jóquei da película, acaba sendo um trocadilho) fez sucesso nos EUA (por aqui foi meio escanteado pelo público e pelas salas de cinema). Parte desse sucesso deve-se, com certeza, a presença da Grande Depressão como elemento costurador da trama. O filme é, aliás, um daqueles que pode ser catalogado na categoria "drama de hollywood clássico": bom tecnicamente (graças ao profissionalismo que há por lá), boa fotografia, direção de arte, etc; uma bela trilha incidental orquestrada; bons atores e uma história (bem contada) que fala sobre uma pessoa (ou grupo de pessoas) que supera alguma adversidade e consegue vencer - nada mais americano.
No caso de Seabescuit, a adversidade é o Crack da Bolsa. Não vou falar mais pra não estragar pra quem não viu, mas uma coisa preciso comentar. É interessante ver que o cavalo Seabescuit e seu jóquei Red (vivido por Tobey Maguire) foram bastante populares nos anos 30. Tudo porque representavam a vitória frente aos obstáculos que a vida impõem. Eram doses de otimismo para a grande massa de americanos que estava desempregada e/ou havia perdido quase tudo.
Quanto a interpretações, eu destacaria o Chris Cooper. Não que ele esteja espetacular - como estava em Adaptação - mas ele vive um papel bem difícil. Quer dizer, eu, leigamente, acho que viver papéis de pessoas sisudas e de pouca expressão facial é mais difícil do que interpretar personagens que permitem caretas e gesticulações exageradas.
Essa história divulgada pelos cientistas da NASA de que achar água em marte é forte indício de que já ouve vida por lá estraga o mito da vida extraterrestre. O legal dessa coisa ufológica sempre foi a possibilidade de a vida em outros planetas ser baseada em princípios biológicos totalmente diferentes dos terráqueos. Quer dizer, pra que os ETs precisariam de água, se a vida lá nasceu através de um plasma de íons metahipercontríferos? Quem disse que ET precisa de oxigênio, de temperaturas amenas ou de vida social? Aliás, já ouvi que não precisam nem de sexo.
Não entendo mesmo essa lógica científica. Eles não deveriam descartar nenhuma hipótese. O que, aliás, seria bem mais divertido: "hmm...achamos aqui uma pedra em forma de bigorna...isso pode ser um indício. hei, vejam, uma duna em forma de fagote!"
Eu torci tanto pelos Saci I e II. Mas segundo isso aqui nunca daria certo mesmo.
A melhor parte do texto é quando dizem que o foguete estava dando choque no dia do acidente.
Sem falar, claro, de quando os americanos botam ordem nas coisas e dizem que o Brasil não tem cacife pra investir nessas coisas. Convenhamos, eles têm razão.
No máximo a gente vai pra Disneylândia com o Polegar Vermelho.
Incrível a diferença que os detalhes fazem em um arranjo. Ontem eu dei uma equalizada na Frahm que serve de saída de som pro meu pc e redescobri várias músicas. Os harmônicos de guitarra em Ainda vou Transar com Você, dos Mutantes, por exemplo.
Aproveitando o ensejo, lanço o top five do meu pc (não está em ordem):
- Ann Don´t Cry, Pavement
- Goddess on a Highway, Mercury Rev
- Misty, Stan Getz and Dave Brubeck
- Ainda Vou Transar Com Você, Os Mutantes
- In the Flesh, Pink Floyd
Uma das coisas engraçadas do universo acadêmico é aquela regra de citar qualquer referência feita no texto. Muitas vezes, fica parecendo uma mea culpa, algo como "bom, foi o que ele disse, pelo menos".
Assim, exagerando um pouco, não é correto começar um parágrafo com "Como a terra é azul, podemos...", melhor "Como a terra é azul (GAGARIN, Iuri), podemos...".
O que, aliás, é bom, já que reduz o número de palpites coopalficos(MENEZES, Eduardo)como este post, por exemplo.
Janeiro é o mês dos aniversários. Pelo menos 1/5 das pessoas que conheço aniversaria em janeiro - o que inclui o mais novo membro da família Szinkaruk, meu primo.
Cadê a festa, Alliatti?
Mais uma rodada de links aí ao lado.
O adjetivo que melhor define Passo Fundo é certamente azarada. Isso fica evidente quando eu paro pra analisar a tentativa da cidade de se destacar entre as mais de 500 semelhantes gaúchas (ou, pior ainda, entre as mais de 5.000 cidades brasileiras).
Por não possuir grandes dotes divinos, PF logo percebeu que o negócio do turismo teria que se dar por outros meios por ali. Assim, a Secretaria de Turismo destaca entre os pontos turísticos a serem conhecidos a Praça da Mãe Preta, onde tem uma estátua de uma mulher amamentando, a estátua do Teixeirinha feita de sucata, o Monumento aos Maçons e a horrenda caravela em homenagem aos 500 anos, na entrada da cidade.
Recentemente, o vice-prefeito descobriu em seus estudos que PF fez parte dos Sete Povos das Missões (???). Pois já está lá, na avenida principal, uma Cruz de Lorena, charmosamente inclinada em 45º.
Mas nem tudo é tão patético. A Jornada de Literatura, por exemplo, é um evento interessante e tem seus méritos. Ainda assim, precisou de vinte anos pra conseguir algum prestígio. E esse prestígio nunca rendeu o espaço que o tráfico de drogas rendeu à cidade na mídia nacional (basta lembrar aquela gorda que tinha um bar em frente a um colégio e resolveu tirar um papelote de cocaína do decote e oferecer pra uma câmera escondida, garantindo a PF uma semana no Jornal Nacional).
Antes que alguém diga que nada disso é azar, digo que é. É azar a cidade não ter sequer uma fonte de águas termais (ou de predras SEMI-preciosas, como Soledade), e é azar que suas boas iniciativas não sejam tão reconhecidas quanto seus problemas. Ah, é azar também se situar no ponto geográfico perfeito pra ser rota de crime organizado de qualquer espécie.
Mas tem mais: Felipão é passofundense. A mãe dele ainda mora lá, ele jogou vários anos no Gaúcho (time local) e tal. Pois ele esteve na mídia como poucos em 2002. Imagina: técnico da seleção no ano da Copa, depois penta, etc. Adivinhem onde o Globo Esporte levava ele pra fazer reportagens sobre "terra natal" e essas coisas? Pra Serra, claro. Porque gringo tem que aparecer esmagando uva com os pés (aliás, certa feita PF divulgou dados mostrando ser a cidade gaúcha com maior porcentagem de descendentes italianos - o que faz sentido, considerando-se o número de bochechas rosadas que tem lá - ninguém ouviu). Acho que Canoas soube explorar melhor o Felipão (nem que seja com aquelas horríveis frases nas passarelas).
Tudo isso pra chegar no Adriano da Silva, que, ao que tudo indica, é o cara que matou várias crianças na região norte do estado. Ah, mas calculem qual cidade ele escolheu, ao sair do Paraná, pra praticar boa parte dos seus crimes?
Essa nem com reza braba.
Malditos todos aqueles que falaram maravilhas sobre Invasões Bárbaras. É culpa de vocês eu ter saído um pouco desapontado do filme ontem. Não que não seja bom, mas criaram tanta expectativa que fui esperando uma obra-prima. E isso, certamente, não é.
Pra que fique registrado aqui: vamos fazer um filme no verão, sem dúvida uma boa atividade para o momento de férias da Fabico (o que soa bastante redundante). E que assim não possamos fugir do nosso plano.
Assino e boto fé.
Os indies vão salvar o mundo.
Embora cool mesmo seja o caderno xadrez alaranjado do Hilton.
Pra quem assistiu Adeus, Lênin:
os famosos pepinos da alemanha oriental.
Triste é quando a gente se dá conta de que poderia ter aprendido várias coisas interessantes no colégio, mas não o fez porque achava que era bem melhor gastar a energia juvenil consumindo os produtos culturais da moda ou consumindo os produtos culturais contra a moda. É claro que sempre se pode culpar os professores e seus métodos, rançosos e desestimulantes, ou ir além e culpar todo o nosso modelo educacional (especialmente pra quem é oriundo das escolas públicas, como eu). Mas independente dos motivos, o fato é que havia muita coisa boa lá e a gente sequer descobriu.
Embora esteja escrevendo sobre isso hoje, me dei conta disso quando um professor de matemática do cursinho (ora, vejam, logo no cursinho, onde tudo parece ser ainda mais preso a objetivos imediatos e onde a gente se sente ainda mais pressionado a decorar a fórmula sem saber o porquê dela) disse que a fração 0/0, que aprendemos a decorar como igual a "não existe" (acho que é isso, aquele E virado e tal), na verdade tende a um. Isso é de uma beleza poética única. Algo da matemática, que concebemos tão exata, tender a alguma coisa. Além disso, é pressuposto pra muita discussão interessante.
Tá, claro que no primeiro grau a gente nem tem como se dar conta disso direito. Porém o exemplo é apenas simbólico de uma coisa muito maior: estão nos ensinando a parte errada das coisas. Ou talvez as coisas certas de um jeito errado.
Em breve, super entrevista com a banda Dedos em Riste, a mais nova sensação do rock gaúcho. Aguardem.
diálogo entre meu primo e meu irmão, respectivamente:
- Bono Vox é mesmo muito chato.
- É, ele e seu representante gaúcho, Teddy Corrêa.
Não sei quem foi que disse (a julgar pelo conteúdo da crítica, parece coisa do Olavo de Carvalho) que Adeus, Lênin era um filme saudosista, que passava uma mensagem de que antes da queda do muro e do fim do socialismo as coisas eram melhores. Não é verdade. Em primeiro lugar porque o cara não esconde da mãe dele a queda do muro para que ela seja mais feliz (mesmo ela sendo comuna e tal), mas porque ela não podia passar por fortes emoções devido ao seu estado pós-infarte.
Em segundo lugar, porque em nenhum momento eles dizem algo como "antes era melhor" ou "ah, que saudades". Boa parte da graça do filme, aliás, está no fato de que os comparativos entre os lados do muro hoje ficam sem sentido, afinal, a gente sabe bem quem ganhou.
Em terceiro lugar porque o filme é muito bom e esses recalques Isabeloboscovianos não levam a nada.
Giz de cera tem cheiro de infância.
Chegou até mim essa maravilha. O mail oferecendo os shows e o release do novo astro pop Felipe Dylon. Infelizmente a minha ignorância impede de colocar aqui também a foto do Aaron Carter brasileiro.
Eu li e fiquei pensando: o cara tem dois meses de carreira e cobra tudo isso por um show? e que diabos são as DEZOITO pessoas que precisam acompanhar ele nos shows? uma banda marcial?
Gente, td certo.
Estamos agora também com o fenômeno dos adolescentes "FELIPE DYLON" no Sul:
Segue em anexo release e fotos.
Segue proposta de show:
Datas: 06, 07 e 08 de fevereiro / 11 e 13 de março.
Cachê: R$ 25.000,00 colocado.
Bilheteria: 60% com piso mínimo de R$ 15.000,00 colocado.
Mais despesas:
- 1 van na cidade;
- hospedagem para 18 pessoas;
- Som e Luz conforme rider.
Atenciosamente.
Nescau
Ciclone Prod Ltda
Fone: (51) 595.2062
(11) 3023.0376
Cel. (51) 9105.5325
E-mail: nescau.nescau@terra.com.br
Release:
FELIPE DYLON
“Deixa disso”
O nome não revela, o rosto não é conhecido, mas os 15 anos de vida de Felipe Dylon estiveram sempre ligados à música. Pode parecer pouco, mas poucos são os que têm a oportunidade de conhecer os bastidores da música brasileira – e mesmo a internacional – e menos ainda são os que sabem aproveitar esta proximidade e construir sua própria carreira com talento.
Para que ninguém pense que é exagero, a árvore genealógica do rapaz dá a dica: Felipe é um autêntico Priolli, filho da atriz e bailarina Maria Lúcia, neto de Salvador Priolli, fundador da tradicional casa de espetáculos carioca “Canecão”.
Aos 10 anos, Felipe começou a estudar violão e logo partiu para a guitarra. O canto e o teatro - trabalhando ao lado da mãe - também fazem parte de sua formação artística e, em 1998, criou a banda Na Boa com amigos de colégio. Como nem todos estavam dispostos a mergulhar fundo nesta onda, Felipe decidiu-se pela carreira solo.
A primeira amostra de seu trabalho é o single Deixa disso (André Mingau e Ranieri), que chega agora às rádios de todo o país e promete reacender a cena pop/rock nacional. As conquistas, sempre presentes nos bate-papos entre adolescentes, são enredo para guitarras iradas e um vocal de responsa. A produção cuidadosa mereceu três carimbos: Sérgio Knust, Marcelão e Zé Henrique, que trazem em seu currículo trabalhos com Xuxa e, mais recentemente, com o LS Jack, fenômeno radiofônico do ano passado, além da música mais tocada em 2002, Toque de Mágica, da dupla Pedro & Thiago.
Para emoldurar o sucesso, Felipe Dylon arrebenta com sua estampa garotão-saúde. Sabe como é que é, tipo assim, os garotos do Five ou Aaron Carter, com uma diferença sinistra: Felipe é talento puro, genuinamente nacional.
Betina Dowsley
Fevereiro/2003
O estado de Arkansas condenou um cara com problemas mentais à morte. Não vou debater aqui as questões jurídicas e morais do caso (deixo isso pro blog do Alliatti), mas tem pelo menos duas coisas curiosas na notícia:
A última refeição de Singleton foi cheeseburguer, berinjela frita, tomates verdes e batata-doce, feijão, salda de batata, roscas doces e dois milk-shakes de baunilha.
Puxa vida, mesmo ele tendo problemas mentais e talvez não tendo muita consciência do que estava por acontecer, como alguém pode comer tanto antes de ser executado?
Mas o melhor, disparado, é isso (pra poder condenar o cara tiveram que dar muito remédio pra ele, pra que ele estivesse lúcido do veredicto):
Advogados de Singleton apelaram, pedindo a interrupção da medicação, dizendo que não era do interesse médico do seu cliente ser declarado mentalmente competente para ser executado.
hahaha.
Redemoinho do cabelo pode estar ligado ao cérebro
Cientistas da Faculdade de Medicina de Bonn, oeste da Alemanha, pesquisam se o redemoinho do cabelo de uma pessoa pode estar relacionado com a elaboração da linguagem no cérebro. A pesquisa tem como base as comprovações feitas pelo geneticista norte-americano Amar J. S. Klar, que presume que o giro do redemoinho capilar está vinculado à tendência de uma pessoa ser destra ou canhota, já que ambos os fatores são controlados por um único gene.
Para os testes, os cientistas procuram pessoas cujos redemoinhos do cabelo girem no sentido anti-horário. Eles pretendem analisar como essas pessoas estruturam a linguagem em seu cérebro.
Normalmente, nas pessoas destras, o hemisfério cerebral esquerdo controla grande parte das funções de compreensão e linguagem. Nas canhotas há um maior predomínio do hemisfério cerebral direito. Os cientistas querem estabelecer se isto tem alguma relação com a direção do giro do redemoinho do cabelo.
Bah, estava eu olhando os futuros participantes do BBB 4 e eis que me deparo com uma guria lá do meu colégio em PF. É a tal Natália, que agora mora em Poa. Ela partence ao grupo de pessoas que ainda não estão no programa (serão escolhidos 2 de 4, acho, por votos dos telespectadores). Votarei nela certo. Assim ela sairá na Playboy e eu poderei dizer "ó, era lá do meu colégio em PF. peguei", sem ser totalmentente mentira.
Quando, há muito tempo atrás, o Clapton começou a tocar guitarra, as coisas eram bem diferentes para o instrumento. Naquele tempo, em que ele ainda era considerado má influência nos conservatórios musicais e tinha que usar uma corda de banjo para conseguir uma sol sem revestimento, o conceito de tocar bem o dito instrumento era bem diferente. Pelo menos é o que parece quando se escuta as bandas atuais.
Antes de ser uma crítica, isso é bem mais um comentário constatativo. É natural que as coisas evoluam e mudem - para alegria de uns e desgosto de outros.
Voltando: peguei o Clapton como exemplo porque ele toca blues, participou do primeiro power trio da história do rock, tocou em estúdio com os Beatles e gravou imensas porcarias produzidas pelo Phill Collins, claro. Quer dizer, nos últimos 40 anos ele teve por aí, sempre envolvido com as modificações do tocar guitarra.
Meu professor de música, fã de Clapton, dizia que para boa parte das bandas de rock atuais basta uma guitarra que tenha os bordões e tá feito. "Se eles só fazem bicordes, pra que as outras três cordas?". É verdade que ele é um uruguaio radical (era sempre muito divertido ver ele dizer aos seus alunos grunge-adolescentes "Nirvana? lixo musical."), mas em parte ele tem razão. Não pelo fato de usarem só três cordas. O problema mesmo é isso ser generalizado. Passa de estilo para regra. Uma boa fatia das bandas de rock (exceto várias bandas brasileiras, que ainda não descobriram sequer a guitarra distorcida) ficam nisso e naqueles riffs e solos de pentatônica.
A outra vertente atual é a turma dos chiados. Aqueles que usam a guitarra para extrair sons, digamos, não-ortodoxos. Tem coisas bem legais com isso - como o Radiohead dos bons tempos do Bends - mas também já tá repetitivo.
É, bem ou mal, o Clapton ainda é o cara - exceto quando esquece de tocar blues e vai regravar baladas do Stevie wonder.
Ah, estou mesmo é com saudade de guitarristas com sensibilidade e bom senso, tipo um David Gilmour. Guitarras com rancor juvenil já encheram.
- piada de vestiário: qualquer tipo de anedota com conotação sexual baseada em trocadilho verbal, gestual ou caricatural.
exemplo: "mas tu dá pra vendedor, hein?"
"segura aqui pra mim"
- piada de vô: qualquer tipo de anedota com humor inocente e sem graça, geralmente utilizada para evitar o silêncio ou para cativar a simpatia de pessoas pouco conhecidas.
exemplo: "mas é pavê ou pra comer?"
"eu fiz faculdade de ciências ocultas e letras apagadas"
- piada de taxista: qualquer tipo de anedota com cunho preconceituoso, geralmente baseadas em críticas ao governo municipal local - responsável imediato pelo trânsito.
exemplo: "é brincadeira, os burros deixaram mão única aqui"
fonte: happy house agência
Esses dias tive um sonho bastante incomum. Estávamos no meu antigo colégio, o EENAV, lá de PF. Tinha várias pessoas da Fabico lá. Enfim, nada demais ter sonhos estranhos, todo mundo já teve algum. O curioso é que tinha uma coisa no sonho que fazia muito sentido. O Bulcão estava lá - usando bombachas brancas. Não, isso não faz sentido. Mas em determinado momento ele começou a se jogar no chão como um louco e, esfregando-se no piso, sujou totalmente a bombacha.
Essa é a parte que faz sentido. Não sei porque, mas ver o Bulcão fazendo isso não era estranho. Não que ele costume se atirar no chão por aí, mas a imagem dele todo sujo é familiar.
Deve ser porque ele tá sempre correndo, sempre atrasado e sempre suado, trabalhando as suas 60 horas semanais.
Imagine um jogo de futebol onde ninguém busca fazer gol. Os caras ficam apenas por ali, tocando a bola, driblando, no máximo uns lançamentos de trivela, ou alguns enfeites do gênero.
É, agora transporte isso para a música e tá aí o Mogwai - definido como pós-rock, mas encontrado também no Kazaa como música ambiente.
coisas que fazem do Chico Buarque o maior letrista do Brasil (minha opinião, claro).
detalhe: a pronúncia é roquenról, com o "o" aberto.
Meu Caro Amigo
meu caro amigo, me perdoe, por favor
se eu não lhe faço uma visita
mas como agora apareceu o portador
mando notícias nessa fita
aqui na Terra tão jogando futebol
tem muito samba, muito choro e rock n´roll
uns dias chove noutros dias bate sol
mas o que eu quero é lhe dizer
que a coisa aqui tá preta
muita mutreta pra levar a situação
e a gente vai levando
de teimoso, de pirraça
e a gente vai tomando que também sem a cachaça
ninguém segura esse rojão
meu caro amigo, eu não pretendo provocar
nem atiçar suas saudades
mas acontece que não posso me furtar
a lhe contar as novidades
aqui na Terra tão jogando futebol
tem muito samba, muito choro e rock n´roll
uns dias chove noutros dias bate sol
mas o que eu quero é lhe dizer
que a coisa aqui tá preta
é pirueta pra cavar um ganha pão
e a gente vai cavando
só de birra, só de sarro
e a gente vai fumando que também sem um cigarro
ninguém segura esse rojão
meu caro amigo, eu quis até telefonar
mas a tarifa não tem graça
eu ando aflito pra fazer você ficar
a par de tudo que se passa
aqui na Terra tão jogando futebol
tem muito samba, muito choro e rock n´roll
uns dias chove noutros dias bate sol
mas o que eu quero é lhe dizer
que a coisa aqui tá preta
muita careta pra engolir a transação
e a gente vai engolindo cada sapo no caminho
e a gente vai se amando que também sem um carinho
ninguém segura esse rojão
meu caro amigo eu nem queria lhe escrever
mas o correio andou à isco
se me permite eu vou tentar lhe remeter
notícias frescas nesse disco
aqui na Terra tão jogando futebol
tem muito samba, muito choro e rock n´roll
uns dias chove noutros dias bate sol
mas o que eu quero é lhe dizer
que a coisa aqui tá preta
a Marieta manda um beijo para os seus
um beijo na família, na Cecília e nas crianças
o Francis aproveita pra também mandar lembranças
a todo o pessoal, adeus
Descobri hoje que um grande amigo meu aqui de Passo Fundo (com quem perdi contato há algum tempo) morreu há poucos dias. Tava com problemas, jogou a moto num muro.
Pedindo licença ao Bituca: vida besta.
Ah, boa notícia pra começar o ano. A garrafa KS tá de volta. E o autêntico sabor da Coca também - porque todo mundo sabe que Coca de embalagem pet não tem o mesmo sabor.
GARRAFA KS VOLTA A SER COMERCIALIZADA
Estreou neste final de semana, em cadeia nacional, o comercial criado para o relançamento da embalagem de 290 ml vidro retornável da Coca-Cola, conhecida como embalagem KS. (...)
letra da música que encerra os episódios do Chaves em Acapulco. Estão todos na praia ao redor de uma fogueira:
tantas vezes, como agora
a reunião se estendeu
até que chegou a aurora
e nos surpreendeu
as estrelas testemunham
nossa união e semelhança
boa noite, meus amigos
boa noite, vizinhança
prometemos nos despedirmos
sem dizer adeus jamais
pois haveremos de nos reunirmos
muitas vezes mais
Site com absurdas curiosidades do Chaves: www.tinhaqueserochavesmesmo.cjb.net
Ah, essa letra eu não tirei de lá não. Da última vez que assisti esse episódio eu anotei e decorei.
Aliás, falta uma seção no site: "piadas que não fazem o menor sentido em português", encabeçada por aquele insistente trocadilho entre maletas e bunda.
Itália confirma como crime tocar em nádega alheia
O Tribunal Supremo italiano confirmou a jurisprudência sobre a conduta que determina que tocar as nádegas de uma mulher é crime, ao ratificar a condenação de um ano e oito meses de reclusão para um homem que além disso, fez um comentário grosseiro. "Você está bem, tem uma linda bunda", disse o homem à mulher enquanto a tocava, uma atitude que já tinha valido anteriormente a mesma pena no tribunal de apelação de Milão.
O advogado do condenado tinha considerado na época a pena muito rigorosa, por isso recorreu ao Tribunal Supremo a fim de que os fatos fossem classificados como uma "mera violação", em vez de um ato libidinoso. No entanto, os juízes do Supremo, em uma sentença divulgada hoje, reafirmaram a pena anterior, alegando que a ação do homem "constitui sem dúvida um ato que incide sobre a esfera sexual da mulher, comprometendo sua livre determinação".
Comerciais desagradáveis são proibidos na China
Uma lei sobre a publicidade na televisão chinesa, que entrou em vigor hoje, proíbe a emissão na hora das refeições de anúncios sobre produtos definidos como "ofensivos", entre os quais cita textualmente os remédios contra hemorróida, o linimento para desportistas ou as toalhas de limpeza corporal.
Em torno do meio-dia, hora em que os chineses costumam almoçar, e por volta das 18h, hora do jantar, não poderão aparecer este tipo de anúncios, em virtude da nova lei. Na China, onde a medicina tradicional conta com milhões de adeptos, grande parte dos anúncios televisivos divulgam produtos farmacêuticos e relacionados com a saúde, que podem ser afetados pela normativa.
Esta lei também limitará o número máximo de intervalos por programa e a duração dos mesmos, uma medida tomada devido às muitas queixas dos espectadores chineses pelo excesso de anúncios na televisão.
Os proprietários das televisões na China, onde cada província e quase todas as cidades têm seu próprio canal local, argumentam que a medida pode trazer a crise a algumas empresas que obtêm 70% de seus rendimentos pela publicidade.
- os dias têm sido difíceis.
- é.
- realmente difíceis.
- é...
- e longos.
- deve ser essa coisa de isolamento e solidão que falam.
- ou é o solstício de verão chegando.
William Waack, anunciando contratações dos times de futebol para 2004:
o goleiro Fábio Costa foi mesmo para o Corinthians (alegria suave). o goleiro foi campeão brasileiro 2002 pelo Santos (entusiástico).
e o Grêmio contratou o lateral Lino (leve desprezo) o meio de campo ?? (leve desprezo), ambos do Bahia (cuspindo enojado as sílabas), que foi rebaixado no campeonato de 2003 (deboche total e irrestrito).
que lindo.
mas que tal o Brasil, hein? retaliando atitudes americanas. agora, quem vier dos eua pra cá vai ter que tirar foto e deixar impressão digital no aeroporto - exatamente como a gente tem que fazer ao ir pra lá.
acho que logo logo poderemos criar uma gíria para definir os imigrantes ilegais americanos que vierem tentar a vida por aqui. os "mericanos". ou talvez os "anglosaxos".
Engraçado é que o Tolstói era um conde, e dizem que poucos entendiam o mundo dos pobres como ele. Sensibilidade. É a principal característica do bom escritor. Saber olhar de um jeito diferente as coisas. E reparar no que os outros não reparam. Ouvi dizer que a biografia do Garcia Marquez - que ainda não li - comprova essa minha teoria.
Tudo bem que eu tenho ascendência polaco-russa (até no nome do blog), mas meu amor pela literatura russa não tem nada a ver com isso. É fascinante o jeito com que descrevem e mostram a alma humana. O Juremir Machado diz que na literatura o que importa é o ponto de vista. Segundo ele, os russos têm, além disso, a forma impecável do texto. Bom, teorias à parte, a forma é realmente impecável na literatura russa, e a escolha temática é fantástica. Guerra e Paz, do Tolstói, é, acima de tudo, uma tentativa de destruir o mito que existe sobre Napoleão. Diz ele, no livro, que essa coisa de estrategista é balela, porque na hora do vamo vê, muita coisa imprevista acontece. Até porque, tratam-se de seres humanos combatendo (isso naquele tempo, claro), e não de divisões de exército apenas. Por isso, de nada adianta o general colocar no seu tabuleiro a pecinha vermelha que representa a divisão x em tal lugar. Na hora, muitos não estarão lá. Por vários motivos e imprevistos muita coisa será diferente. E, portanto, dar os louros da vitória em uma batalha ao general é ter uma visão equivocada das coisas.
Ah, e a descrição das batalhas é algo.
Filmes bem recomendados, que tenho que ver: Albergue Espanhol; Adeus, Lênin e Invasões Bárbaras.
Filmes que ainda não estreiaram no Brasil e já quero ver: 21 Gramas e aquele da Sophia Coppola com o Bill Murray (alguém sabe o nome?).
Mas isso só quando estiver de volta a Poa, porque em PF nem Matrix estreiou ainda.