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Puxa, repuxa, recontrapuxa*



I had a match, but she had a lighter
I had a flame, but she had a fire
I was bright, but she was much brighter
I was high, but she was the sky

Mexico, do Cake.

Aaaaaaaaaaaaaaaaah. Lindo.

Sentenças


As piores frases que se pode ouvir de alguém:

Ah, eu só vou ao cinema ver comédia. De triste já basta a vida, né?

Ai, não gosto de música triste. Música boa é música pra dançar.

Beatles? Ah, sei lá. Música velha, né?

Achei o filme meio parado, não acontece nada.


Logo se vê que nasceram em uma cidade com muitos habitantes*.

The song remains the same


Desta vez a viagem até Passo Fundo não foi tão sofrida. Somando ida e volta, foram oito prazerosas horas ouvindo cds no discman. Incrível como esse pequeno detalhe transforma longas e tediantes horas em momentos de puro deleite sensorial: olhar a paisagem pela janela, ouvir Cake e sentir o perfume da moça da poltrona ao lado (desta vez fui agraciado e viajei ao lado de moças. Não belas moças, mas perfumadas, o que já é um avanço, especialmente se considerarmos que mês passado viajei com um gay que passou boa parte da viagem contando entusiasticamente o quão boa tinha sido sua terapia no dia anterior).
Isso sem falar que ouvir música com fones de ouvido é sempre um momento de descoberta. Não existe jeito melhor de se perceber o arranjo de uma canção em sua totalidade, com todas as sutilezas que costumam passar despercebidas em uma audição convencional. Até mesmo canções já surradas no ouvido ressurgem como novas. Bom para quem gosta de violar tocão* e aprecia bons arranjos de guitarra (destaque para Let Down, do Radiohead, que soou ainda mais linda).

De pérolas*


Confesso que, após ler uma crítica positiva do Juremir Machado da Silva, fiquei com medo de ver Moça com Brinco de Pérola. Mas o filme é "tão bom que até o Juremir gostou", e não "um filme que só o Juremir gosta", como receei que pudesse ser antes de vê-lo.

A fotografia, feita por um-cara-com-nome-de-brasileiro, é excepcional. Assim como os cenários, os figurinos, o olhar da Scarlet e o pó de lápis-lazúli usado pra fazer tinta, que tem um azul realmente mágico.

*em homenagem aos 20 anos do Chaves no Brasil, os próximos 10 posts trarão discretas referências a piadas do programa. Elas estarão sempre marcadas com um asterisco, sem qualquer comentário adjacente. Sorte de quem entender.

Notícia do ano


http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI372840-EI1141,00.html

Sim, sim, por toda a eternidade, sim.

Mexe que mexe*


Ah, essas pessoas que vão pro Insanus e me obrigam a mudar seus links aí do lado.

E Carolândreis tem um blog agora. Do Insanus, claro, a futura megacorp de blogs da Fabico. Já devidamente linkado e recomendado.

*citação do Seu Madruga, "mexe que mexe, gatinha". Aliás, eu comentei aqui que o Chaves fez 20 anos de Brasil esses dias? Não lembro. Bom, se já, merece repeteco (lembram do episódio do repeteco? Tá, esquece).

El Chavo


Baixaram episódios do Chaves aqui na agência. A partir de agora, meus intervalos de almoço e meus momentos de pauta livre não serão mais os mesmos.
A qualidade do vídeo deixa bastante a desejar. A do áudio, nem tanto. Mas só por poder ver episódios que há anos não passam na tv, como o dos Espíritos Zombeteiros, já vale.

Gravarei em cd, para a posteridade.

Dever


Está em cartaz novamente o American Splendor.

Desta vez não perderei.

Filma nóis


Bom o novo filme do Woody Allen, Anything Else. Ok, sou fã e suspeito para falar, mas todos os ingredientes de um bom filme dele estão lá: o excelente argumento, os diálogos inteligentes, as críticas ao judaísmo e à psicanálise e, claro, a boa trilha, repleta de boas canções de jazz dos anos 30 e 40.

Isso sem falar na Cristina Ricci que está uma COUSINHA!

Glossário


Na busca pela melhor definição do termo mujique, achei um irmão.

http://www.omujique.blogger.com.br


E, em homenagem à Bibs, minha mais fiel leitora:

mujique: do Russo muznik, camponês ou servo russo.

Penso



Se eu tivesse um fotolog, ia chamá-lo ONLY STUPID PEOPLE USE ENGLISH TITLE IN THEIR FLOGS.

Horário político


A cada dia descubro um novo leitor anônimo do Mujique. Pessoas pra quem mostrei o blog alguma vez e achei que nunca mais tivessem voltado vêm comentar posts comigo às vezes. Ou, melhor ainda, pessoas me surpreendem com "sim, li no teu blog" quando chego pra contar alguma coisa.
Isso sem falar daqueles que eu sequer imaginava que passassem por aqui.

Parênteses patológico: se bem que agora me surge a hipótese de "sim, li no teu blog" ser uma fuga pra evitar que eu conte alguma coisa:
- Ah, lá vem o chato...
- Da nada. Quando ele começar a falar diz que já leu isso no blog dele e tá feito.

Enfim, esse post é uma homenagem a você, leitor anônimo de Mujique. Não temos contador mas sentimos sua presença.


Obrigado.

Um dia


Ainda vou escrever um verso assim:

o poente na espinha das tuas montanhas
quase arromba a retina de quem vê


É do Chico, claro. Homenageando o Rio, claro.

Mas


O valor do táxi varia se o carro for 1.0 ou 1.6?

Ou não


Fazia tempo que eu não postava uma letra. Bela essa melodia.

Trem das cores

Composição: Caetano Veloso

A FRANJA NA ENCOSTA
COR DE LARANJA
CAPIM DE ROSA CHÁ
O MEL DESSES OLHOS LUZ
MEL DE COR ÍMPAR
O OURO AINDA NÃO BEM VERDE DA SERRA
A PRATA DO TREM
A LUA E A ESTRELA
ANEL DE TURQUESA
OS ÁTOMOS TODOS DANÇAM
MADRUGADA
RELUZ NEBLINA
CRIANÇAS COR DE ROMÃ
ENTRAM NO VAGÃO
O OLIVA DA NUVEM CHUMBO
FICANDO
PRA TRÁS DA MANHÃ
E A SEDA AZUL DO PAPEL
QUE ENVOLVE A MAÇÃ
AS CASAS TÃO VERDE E ROSA
QUE VÃO PASSANDO AO NOS VER PASSAR
OS DOIS LADOS DA JANELA
E AQUELA NUM TOM DE AZUL
QUASE INEXISTENTE AZUL QUE NÃO HÁ
AZUL QUE É PURA MEMÓRIA DE ALGUM LUGAR
TEU CABELO PRETO
EXPLÍCITO OBJETO
CASTANHOS LÁBIOS
OU PRA SER EXATO
LÁBIOS COR DE AÇAÍ
E AQUI TREM DAS CORES
SABE OS PROJETOS
TOCAR NA CENTRAL
E O CÉU DE UM AZUL
CELESTE CELESTIAL

Resumo da formatura da Famecos


22h: chamam meu primo para receber o diploma. Ele vai ao som de tchuin tchuin tchun clain, para estranheza de todos (claro, quando botam um DANCE MAGAL de mal gosto ninguém fala nada). Eu grito "pitoresco!" com todo o meu pulmão. Ninguém escuta.

23h: com o fim da cerimonia, encontro os parentes. Meu irmão e eu vamos de carona com um casal desconhecido até a recepção. A jovem senhora não acredita que já estamos na faculdade, porque "não parece". Eu ter 21 anos, então, nem se fala.


1h: após comer feito um guerreiro de Gengis Khan e beber um generoso cálice de vinho tinto seco, sinto nos olhos o peso de duas noites de pouco sono.

2h30: estou dormindo em pé e tomamos rumo para o baile, na Ilha da Pintada. Decido dormir no carro, no caminho. Bem mais confortável.

3h30: depois de buscar o amigo do meu primo que havia se perdido no caminho pra lá - e tinha ido parar na FIERGS - chegamos ao baile. Uma bela casa na margem do Guaíba (na verdade, acho que ali já é Jacuí).

4h: vago pela festa com uma cara de sono que até eu sentia. Mais que isso, cara de quem recém acordou. Hip hop aqui, forró e GAUCHESCAS ali, tecno acolá. Melhor é a vista da noite de céu estrelado sentado num banco verde de balanço.

4h20: a festa era numa casa e, como eu esperava, tinha um sofá. Macio, confortável, limpo. E vazio. Me aninhei e dormi ao som de forró até as 5 e pouco.

6h: chego em casa. Agora sim, dormir mesmo. Acordo só às 5 da tarde do outro dia.


Estou ficando velho.

Recuerdos da 28


Quando eu era pequeno, meu sonho era ter uma cicatriz. Mas não uma cicatrizinha, dessas que se consegue caindo do balanço. Tinha que ser uma cicatriz TALUDA. E no rosto, claro. Sim, cortando em duas metades uma das minhas bochechas.
Se eu tivesse uma cicatriz atravessando meu rosto, eu teria sido um pré-adolescente mais feliz. Porque na época eu acreditava que ser o scarface passofundense seria o máximo. E sonhava com todas as vantagens que a marca me traria: admiração feminina, porque mulheres adoram homens com cara de mau,com cicatrizes e OLHO DE VIDRO; respeito masculino, porque uma cicatriz é sinal de coragem, bravura e destemor.
É claro que pra tudo isso funcionar, a cicatriz deveria ser obtida em circunstâncias gloriosas. Nada de cirurgia ou descuido ao manejar facas Guinzo. Isso não possibilitaria a melhor parte: os comentários das pessoas quando eu passasse por elas exibindo minha rosada marca na face. "Olha, olha, diz que ele foi roubar as pitangas da Dona Lúcia e caiu no arame farpado" ou "parece que alguém tentou passar a perna nele no jogo de bolita" ou ainda "criticou o Iron Maiden numa loja de informática lotada".
Ah, que bom seria.

Gap


Ontem fui almoçar com os amigos da M+A no Moinhos. Fui na Petiskeira, fiz meu pedido e sentei para comer e tecer um agradável bate-papo com os três jovens. O detalhe é que fiz o pedido com aquelas moças que ficam rondando a fachada da loja, pra evitar fila no caixa e talecosa. Disse-me ela que eu poderia pagar depois de almoçar, e assim decidi fazê-lo.

Uma pena eu só ter lembrado disso quando já estava na Plínio, há uns dez minutos a pé do Moinhos. É, esqueci de pagar.

Mas voltarei lá para corrigir o equívoco da minha mente distraída.

Tamos aí


De Vez Encanto, o melhor grupo vocal com nome trocadilhesco de Poa, está de volta. Desta vez a apresentação será no Santander Cultural, durante um evento do Instituto da Mama. Apareçam.

O quê? Grupo Vocal De Vez Encanto - interpretando clássicos da mpb e Beatles.
Quando? dia 18 de agosto, quarta-feira, às 19h (mas podem chegar perto das 21, que antes tem blá blá blá).

Onde? Santander Cultural.

Estarei lá, como tenor puro e guitarrista do grupo.

Glu glu


Tem um restaurante aqui perto da agência que manda e-mails com o cardápio do dia. Seria uma boa idéia, não fossem tão BISONHOS os mails. Além de um layout tosco, repleto de COMIC SANS e efeitos como LETRAS DANÇANTES, o mail vem com som de um PERU GRITANDO. O de hoje, aliás, vinha com o gif de um PINGÜIM PULANDO CORDA ao lado da descrição do prato principal.

Curtas


Saulo, resuma Monster em uma frase (ou, como eu li em algum lugar esses dias, "resuma Monster em uma frase?"):


Uma bela história de amor.

Reformas


Começa a se tornar mais concreta na minha cabeça a idéia de sair do Blogger e colocar o Mujique em novas instalações. Vários problemas por aqui estão tirando a minha paz. Só não o fiz ainda pela mais absoluta preguiça e total comodismo que possuo desde muito jovem. Só de pensar em fazer tudo de novo, adaptar-se a outro sistema e, ih, transferir os arquivos...
Mas em breve convencerei o Hilton ou o Bruno a fazer tudo isso para mim na boa vontade. hehehe.

Mas é a mesma?


Ou: A diferença que um cabelo faz em uma mulher.

(eu colocaria fotos aqui, mas o Blogger não está permitindo. Em protesto, colocarei legendas mesmo assim).



Acima, Giovana Antoneli quando Fazia O Clone.


Agora, com novo corte de cabelo, atuando em Aguma Novela Da Globo Que Não Sei o Nome.


Impressiona a mudança. Pra mim, passou do nível "desinteressante" para "hmm, massa". Não dá nem pra dizer que nos tempos do Clone ela tinha um corte ruim. Ela sequer tinha um (me lembrava a WINNIE COPPER, aquela do The Wonder Years, que tinha o cabelo mais feio que já vi fora dos anos 80).


Aliás, palmas e reverências também pro novo cabelo da Mila Christie (seja lá como se escreve o nome dela). Tá, eu gosto mesmo é de cabelo curto, verdade.

Faz sentido


http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI355468-EI1141,00.html

Isso faz muito sentido pra mim. Aliás, acho uma excelente iniciativa. É por isso que só usufruo do transporte público - pelo meio ambiente, qualidade de vida e fim da buzina.

E já fazendo um post dentro de um post: odeio gente que buzina. Odeio. Ok, um velhinho reumático resolveu atravessar a rua e não viu o teu Celta laranja vindo. Aí vale. É pra ISSO que ela serve.

Mas se uma jovem senhora parou em fila dupla pra esperar sua irmã que está saindo do dentista, não convém dar aquela AFOFADINHA. E principalmente porque não FAZ SENTIDO ALGUM. Seu único efeito será encher o saco de quem tranqüilamente circula pelas cercanias do veículo.

A jovem senhora seguirá ali. Talvez até fique nervosa e demore o DOBRO pra engatar a primeira e sair.

A vida é um outdoor da Ellus


http://public.fotki.com/szinkaruk/mujiqueemquadro/

Fiz um álbum de fotos virtual.