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Se não pode vencê-los


Agora sou o mais novo integrante da MÁFIA Insanus --> www.insanus.org

Veio em boa hora, eu não suportava mais o Blogger há um bom tempo.


As mudanças ainda levarão alguns dias para acontecer. Sabem como é, novo layout, novos MECANISMOS, transportar os arquivos, essas coisas. Mas não se preocupem: a mesmice textual não será alterada.

Apareçam


O QUE? 22 anos do Saulo
QUANDO? sábado, 02 de outubro
ONDE? Ramiro Barcelos, 1515 - salão de festas
QUANTO? NADA, só paga o que beber


No comando das picapes, Bruno e Fergs.

É melhor comigo do que com um estranho


Tenho uma dica de MÚSICA DE VELHO pra dar: Jorge Drexler. Trata-se de um excelente compositor e cantor uruguaio. Mistura de ritmos portenhos e latinos com elementos de jazz e, porque não, de bossa nova.
Recomendo aos iniciantes estas canções: Me Hacies Bien, Eco, Guitarra y Voz, Transporte, Milonga del Mor Judio e, da trilha de Diários de Motocicleta, Al Otro Lado Del Rio.


Vale também ir no SoulSeek e se DELEITAR.

Também se acha versões pra músicas do Drexler gravadas por MEDALHÕES como o Seu Pablo Milánes.

Letras, biografia, fotos e outros AGRADINHOS aqui: www.jorgedrexler.com

E chega, este já é o post mais sem coesão de todos os tempos.

Irei surfando


E não é que o Brian Wilson vem pro Tim Festival.


Nessas horas ser pobre é doloroso.

O inferno


Desde que vi um folder do CIEE em que eles faziam APOLOGIA ao uso de calças de sarja e camisas polo, nutro grande antipatia pela instituição. Ok, eles fazem um trabalho bacana com estudantes e tal, mas não sejamos bobos: eles GANHAM por isso, não é voluntário. Além disso, nenhum lugar repleto de pedagogas pode ser realmente bom ("temos que ser todos GESTORES").
Hoje, porém, fiquei realmente irritado com eles. Primeiro, tive que esperar DUAS HORAS para que eles aprontassem meu contrato (em outras palavras: imprimissem QUATRO folhas). Aí, quando eu vou ao guichê e entrego o formulário que tinha preenchido nesse imenso ínterim:

- Ahn, aqui na questão Qual o seu parecer sobre a empresa? tu colocou só "trimassa" - diz a moça.
- Sim.

- É que tu tem que falar mais. Falar se o ambiente é bom, etc.
- Olha, se eu tivesse falado que era "mais ou menos", faria sentido escrever mais, mas se é bom é bom.
- Ah, mas se tu não escrever mais vai voltar.
- (suspiro).
- E aqui no Quais as suas expectativas? tu colocou "as melhores possíveis"...
- Sim.
- Ah, mas tu tem que dizer se acha que vai aprender bastante, etc.

- Ok, me dá aqui que preencho.

Na segunda questão eu até dou razão pra ela. Afinal, vai que minha expectativas incluem "fazer sexo no almoxarifado com todas as bonitinhas do lugar" ou "o dono dessa empresa matou meu pai. Agora eu tenho um plano de vingança. Vou começar estagiário e, quando virar vice-presidente, ah, aí eles vão ver. hahaha". E babaria no papel pra parecer mais raivoso.

Pelo menos não tive que assistir o vídeo de aconselhamento ao estagiário.

Meu relógio só marca os minutos


Momento Olivier


Esses dias fui novamente enganado pela minha tia. Ela fez maionese de chuchu de novo. E de novo eu servi - e comi uma generosa colherada - pensando que fosse de batatas. Nada justifica uma maionese de chuchu. Aliás, nada justifica comer chuchu, a única comida que consegue ser ruim e sem gosto ao mesmo tempo.

Velódromo de beisebol*


A falta de sentido impera. Os grifos são meus.

O clima sobrenatural ainda deu o que falar na edição desta quarta-feira da Casa dos Artistas 4, mas a música trouxe a redenção aos participantes.
Depois do estresse das energias estranhas detectadas por um terapeuta espiritual - o que causou grande celeuma -, os moradores se fizeram compositores e homenagearam os amigos numa canção de autoria conjunta. A peça versou sobre as características dos moços e moças da casa e rendeu refrões hilários como "Essa mulher só vê assombração, tem voto de montão".
Depois da composição, os moradores da casa foram apresentados a uma cobra. O animal foi levado por um treinador profissional que discorreu sobre o medo do desconhecido. Obrigados a tocar na cobra, os participantes superaram o pavor e no final estavam até "vestindo" o bicho, colocando em volta do pescoço.
O programa foi marcado também pelo desentendimento entre Vanessa e os outros moradores. Ela não acredita muito na história de "energias estranhas" na casa e foi hostilizada pelos amigos que ficaram amedrontados.

Claudio disse que Vanessa estava desrespeitando o terapeuta espiritual e Cyda concordou. Os outros também apostaram na tese. "Eu sou uma burra, uma idiota, uma retardada, desculpa se eu não acreditei nele", disse Vanessa, aos choramingos.
O clima ficou mais leve com a festinha de terror e com a animada guerra de cotonetes. A peleja foi vencida pelos homens e depois todos se fantasiaram de vampiros, corcundas e mortos-vivos para curtir a noite.

É a sirene da ambulância, besta!*


As sirenes dos carros da BM estão cada vez mais parecidas com BRINQUEDOS PARAGUAIOS, especialmente com aqueles celulares de plástico verde limão em que cada botão faz um barulho diferente (incluindo um sensacional "can I help you").

As pessoas boas devem amar seus inimigos*


Não costumo fazer comentários do tipo "a grande lição do filme é", mas abrirei uma exceção para American Splendor. Com um estilo interessante de narrativa, que mistura HQ e documentário com a narrativa convencional, o filme conta a história de Harvey Peakar, arquivista de um hospital geriátrico que resolve retratar em quadrinhos seu dia a dia vazio, medíocre e solitário.
O grande mérito do filme é utilizar a capacidade de atrair atenção e criar magia que o cinema possui como combatente do argumento central e, porque não, GRANDE LIÇÃO. Explico. A história versa sobre um homem que vive só, tem um emprego burocrático e desestimulante e é visivel e declaradamente infeliz. Porém, o filme transforma essa história banal e cotidiana em algo interessante para quem a assiste, ou seja, a película aniquila o argumento básico do roteiro! Deu pra entender?

Enfim, eu ia pensando sobre isso e vendo o filme se encaminhar para o final. As coisas iam se ajeitando na vida do seu Harvey e o final feliz parecia inevitável. Aí surge a voz rouca de Peakar dizendo:

"mas não pense que sou feliz. Eu e minha mulher brigamos muito. A menina tem déficit de atenção. Enfim, minha vida é um caos"

Tá, agora que já disse o final, a lição: a vida de qualquer um pode parecer interessante. Assim como pode parecer chata. É tudo questão de ponto de vista.

Lair Ribeiro aqui vou eu.

A Europa não existe


Quinta fui ao Tear conferir shows indies. Superguidis, Forgotten Boys, Space Rave e um público repleto de meninas de cabelos curtos e jovens usando blusões e coletes estampados com losangos herdados de seus pais. O som estava ruim a ponto de ser quase impossível entender o que o vocalista cantava (o que pode até ter sido uma vantagem). Sobre as bandas:

Superguidis - conforme muitas pessoas já haviam me alertado, uma boa banda. Músicas bacanas e, dizem, letras legais.


Forgotten Boys - há muito tempo eu não ouvia uma banda tão PAU PEQUENO. Jogam os volumes lá em cima para disfarçar o som fraco, sem graça e nada acrescentador que seus instrumentos emanam.

Space Rave - fui embora antes do show. Todos foram unânimes em dizer que fiz bem.

Realmente, a única diferença entre as Alemanhas é que de um lado se bebia vodca e do outro cerveja*.

Melchior, o malfeitor*


Tenho pensado cada vez mais em como seria bom se eu fosse Vice-Presidente de algum setor inútil de uma companhia internacional. Receberia um polpudo salário apenas para ceder meu nome para preencher o quadradinho mais alto do organograma. Ah, e para fazer carimbos também. Sim, muitos carimbos com meu nome em alto relevo. "Saulo Szinkaruk. VP de Relações com o Mercado" ou "Saulo Szinkaruk. VP de Organizações Gerais".

Poderia ser capa de uma importante revista de marketing também. Lá estaria minha foto, com a mão no queixo, e uma legenda "o guru do RTN coop-business".
Mas, acima de tudo, teria uma sala muito grande. Com um janelão imenso de onde se poderia avistar toda a cidade. Colocaria minha poltrona de couro preto e armação cromada de costas para a janela, como deve ser. E, sempre que recebesse visitas, ficaria olhando a vista, de costas para a porta, onde o convidado fcaria esperando meu leve e sutil aceno com os dedos da mão esquerda para entrar.
Se o assunto da visita fosse trabalho, ouviria desatentamente o esforçado-gerente-em-busca-de-promoção durante vinte minutos. Então, interromperia seu monólogo espalmando a mão no ar e chamaria minhas assistentes - duas lindas moças vestindo saias curtas, que sentariam no meu colo, uma em cada perna, e fingiriam anotar informações importantes em boclos de papel reciclado.
O gerente, naturalmente constrangido com a cena, começaria a ficar muito nervoso, suaria, pediria para tomar suas pílulas para pressão alta. E ia seguir sua tentativa vã de me explicar como a empresa poderia reduzir seus gastos em 10% se menos pessoas espirrassem e lessem O Código da Vinci.

- Ah, isso é realmente um horror - eu diria, franzindo a testa - Não, meu bem, horror é com agá - completaria, depois de olhar para o bloco da moça da perna direita.

A esta altura, o gerente já estaria esboçando o momento máximo do desespero, com argumentos pró-aprovação do projeto do nível de "eu tenho duas filhas, a Iasmin e a Andressa. olha a foto".

- Deixe-me ver. Sim, são lindas. O que? Não, não se assuste, o isqueiro é para o charuto. Adoro crianças. Tome sua foto.


Ele com a foto em sua mão. Eu com o charuto na minha. A menina da perna esquerda já sabia: estava na hora de o gerente se retirar. A partir de agora todos os argumentos dele seriam refutados com uma leve gargalhada, seguida de uma profunda baforada no charuto. E, se ele ousasse replicar, faria rosquinhas de fumaça, desarmando o pobre homem por completo.

- Também não precisa fazer biquinho - ele diria, já aos prantos.
- Não há como fazer rosquinhas sem fazer biquinho - a moça da perna direita responderia.
- Mas isso é muita humilhação. Não preciso suportar! Hahaha, sou melhor que isso! Sou melhor que vocês!...diga alguma coisa!
- Ho, ho, ho.

E mais rosquinhas.

Pleito


É pena eu não estar conseguindo acompanhar o horário político pela televisão. Sempre rende boas gargalhadas. Ainda assim, ri muito com esta:

"No meu governo, segurança vai ser prioridade. Assim como saúde, educação, lazer, transporte..."

Em suma: pro Jair Soares TUDO é prioridade.

Deveriam saber que a questão mais importante é, obviamente, a dos energumenos*, que fazem todos os preços subir.
(valeu, Nego)