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Virilha


Tenho uma certa inveja de quem se chama Clemente Pinto. Sem querer soar carioca, escrevendo um post sobre a genitália masculina em si ("reparei ontem que a cabeça do meu pau fica mais vermelha quando chove", etc.), mas um pênis dotado de clemência é mesmo uma metáfora muito bonita, ainda que eu não saiba exatamente do quê.
Firme, dúctil, mas ao mesmo tempo bondoso e justo. Um pinto salomônico (não por também dividir coisas ao meio, por favor, não quis dizer isso).
Invejo, enfim, e só espero que todos os abençoados com o supracitado sobrenome sejam pessoas de culhão (agora sim, com trocadilho).

Gradua-te


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Todas as fotos por Paula Otto.

Qualidade de vida começa com F, de formatura


Ainda não assimilei por completo a formatura ou, melhor dizendo, o fato de estar livre da Fabico. Só na semana passada, quando um colega de trabalho que recém ingressou por lá comentou que não tinha vindo pela manhã por causa de uma aula é que me dei conta de que o semestre letivo já começou - e desta vez sem a minha presença, algo inédito nos últimos cinco anos.
Ter todas as noites livres e não precisar pensar em trabalhos e datas de entrega (por menos relevante que isso às vezes pareça na Fabico, ter uma coisa a mais pra pensar e se preocupar, ainda que minimamente, faz muita diferença na soma final da atribulada vida moderna) é ainda melhor do que parecia hipoteticamente. Em breve, aulas de francês e um curso de desenho devem preencher um pouco o espaço vazio deixado pela faculdade. Mas em breve, não agora, vamos sem pressa (cogito, ainda, exercer com mais afinco o bom hobby que é o jornalismo).
Ah, aulas de piano, não posso esquecer. Melhor instrumento para compor, outro passatempo que devo voltar a exercitar, também sem qualquer pretensão que não me distrair enquanto espero pelo lento e prazeroso giro dos ponteiros do relógio e pelo arrefecer do sol.
Se a formatura me rendeu uns 27% a mais de qualidade de vida, ganhar um MP3 player me garantiu mais uns 12 (um belo Foston preto, com design totalmente roubado do iPod, porém bastante superior a este, uma vez que é tão belo quanto e ainda tem todas os features que a Apple, sempre blasé, não quis colocar no seu tocadorzinho de canções). As caminhadas rotineiras de todos os dias ganharam um novo matiz, um tom de película cinematográfica e aquela boa sensação de que se está vivendo um filme naquele exato momento. A boa sensação de fazer a trilha sonora da própria vida.
Por fim, para arrebatar por completo o belo momento, finalmente adentrei o mundo da internet banda larga. Em apenas uma noite já baixei 4 discos - os dois primeiros do New Pornographers, um do Ok, Go e o bastante promissor segundo álbum do Secret Machines. Mais uns 23%.
A má notícia, meus cinco queridos leitores, é que estou de volta, a todo vapor, com muito mais posts por dia e muito mais insignificância por caracter.

Senti falta de vocês.

Rebote


Sempre que um jogador de futebol dá uma bicicleta em um jogo, alguém - em geral o comentarista ex-jogador mediano - profere:

- É, na verdade foi uma meia-bicicleta.

Ou "isso foi uma puxeta" ou "eu acho que ele escorregou, caiu e chutou a bola no ar sem querer".
Seja o que for, o cara dá um jeito de retirar o chute da categoria bicicleta e rebaixar para finalizações de categoria (nos dois sentidos da palavra) inferior. E aí ficam todos conjecturando e filosofando sobre a definição de bicicleta e a bicicleta ideal, perfeita - que, pelo visto, nunca ocorre.
Nessas horas me lembro que quando eu era criança ficava procurando nos filmes a voadora perfeita: um vôo alto e imponente, com uma das pernas acompanhando a linha do horizonte a outra dobrada, com o pé junto ao joelho da perna esticada.

A procura durou até o dia que o Sub Zero brasileiro surgiu.

Mentolado


Sensacional filme esse "Obrigado por Fumar". Impossível assistir sem pensar no deleite que deve ter sido roteirizar um filme cujo argumento está calcado na cara de pau, no cinismo e na ironia.
Não consegui deixar de simpatizar pela profissão de Nick Naylor, o personagem principal, que faz lobby para a indústria do tabaco. No fim das contas, ele está totalmente certo: alguém tem que defender o outro lado, ou não faria sentido algum falar em liberdade de escolha.

Quero ter 82 anos


Terminado o jogo, liguei pro meu vô:

- E aí, vô, sofreu muito?

- Não, tava encaminhado. Sabia que ia ser difícil, mas que ia acabar assim.

---

2 a 1 em São Paulo, Ricardo Oliveira impedido de jogar, decisão em casa, empate do tricolor paulista no início do segundo tempo, depois empate de novo aos 39 minutos. Tudo conspirava pro Inter fazer o que mais sabe: entregar no fim.

Mas foi diferente desta vez.

Deliciosamente diferente.

Xadrez com sarja


O cara fotografa pessoas comuns com looks inusitados nas ruas e comenta as vestimentas. O resultado? Um belo blog.

Nota #365


Ter um cachorro fedido e batizá-lo de BURGUESIA.

Wake Up


Texto novo lá na Void.

Nena


No Garfada, o blog coletivo sobre comida do insanus (linkado aí ao lado), breve relato de uma aventura culinária. Muita adrenalina, pimenta e improviso.

Minha prima de 9 anos vai entrar no Orkut


Certa feita, aqui mesmo neste blog, para definir alguma situação qualquer que não lembro e tenho preguiça de buscar nos arquivos como muito perigosa, eu disse que era "como criticar o Iron Maiden numa loja de informática lotada".
Old times, digo a vocês. Foi-se o tempo em que computador era coisa de nerd (e talvez até tenha se ido o tempo em que nerd gostava de Iron e Rush), e isso nem de longe é novidade. Hoje em dia, dominar a informática, em todos os seus matizes binários, é coisa de adolescente mesmo. Eu queria muito ter tido a habilidade que meu cunhado de 16 anos tem pra esconder sua pornografia pessoal dos outros usuários do computador. Teria me poupado de alguns constrangimentos. Se bem que a exposição da minha vida privada através da pornografia que eu consumia não deixou de ser minha primeira experiência BLOGUEIRA: minha intimidade ao alcance de todos, via computador.
(Digressão: a bem da verdade, a primeira experiência blogueira não-intencional da existência de Saulo aconteceu no dia que minha mãe achou o pedaço de papelão onde eu tinha revelado amar minha colega do Jardim de Infância - fato também já relatado aqui. Ok, voltemos agora.)
Talvez atualmente fosse mais aconselhável usar como comparação criticar a Pitty, o Jota Quest ou o Armandinho. O que não deixa de ser um tanto triste.