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Se a internet é uma ferramenta que aproxima as pessoas, queria aproveitar este espaço para me aproximar da pessoa que mais amo no mundo, com quem não posso estar agora por motivos de força maior ( = trabalho).
Não sei mais viver sem ti, Loira.
I Will Follow You Into The Dark - Death Cab For Cutie
Love of mine some day you will die
But I'll be close behind
I'll follow you into the dark
No blinding light or tunnels to gates of white
Just our hands clasped so tight
Waiting for the hint of a spark
If heaven and hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the no's on their vacancy signs
If there's no one beside you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark
In Catholic school as vicious as Roman rule
I got my knuckles brusied by a lady in black
And I held my toungue as she told me
"Son fear is the heart of love"
So I never went back
If heaven and hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the no's on their vacancy signs
If there's no one beside you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark
You and me have seen everything to see
From Bangkok to Calgary
And the soles of your shoes are all worn down
The time for sleep is now
It's nothing to cry about
Cause we'll hold each other soon
The blackest of rooms
If heaven and hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the no's on their vacancy signs
If there's no one beside you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark
Then I'll follow you into the dark
Na última vez em que estive em Buenos Aires*, conheci uma menina chamada Jennifer**. Hospedada na mesma pensão que nós, a carioca Jennifer viajara sozinha para a capital argentina. Ou seja, ou ela era uma pessoa muito auto-suficiente, daquelas que preferem a independência e a liberdade dos atos solitários, ou uma simpática aguda, das que acreditam que vão fazer amizade fácil, fácil e se divertir de montão.
Para nosso azar, era o segundo caso. Não que a menina fosse má. Ao contrário, era boa demais. Sorridente demais. Puxadora de assunto demais. Sempre que vejo uma pessoa assim, dando tapinhas nas costas e fazendo gracejos com semi-desconhecidos, fico pensando no que sobra para os amigos dela. Quer dizer, se ela oferece todo o seu repertório de simpatia, humor e prestatividade à toa, o que os amigos podem se orgulhar de receber com exclusividade? Silêncio, se tiverem sorte, e só.
Fora toda a agonia do contato com estranhos. Conversar, para mim, é metaforicamente ficar nu com uma ou mais pessoas enquanto comentamos trechos dos Simpsons. Não é, definitivamente, algo que se possa ou se deva fazer com qualquer um. É indecoroso, inclusive, bater papo com desconhecidos em fila de banco ou assento de ônibus. Quando estou no elevador e alguém comenta sobre o tempo sinto como se estivesse passando a mão na minha bunda.
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A única exceção, que de tão rara quase esqueci de mencionar, é a de gente como o Menezes, que tem tanto a dizer que precisa extravasar a todo momento, para não explodir. Por isso, quando ele surge do nada, falando daquele jeito dele, meio de lado, sinto uma alegria bastante pura e infantil. E no instante seguinte percebo que aprendi um pouco sobre a capital da Nigéria ou a segunda divisão do campeonato uruguaio de futebol. Mas nunca sobre a previsão do tempo do dia seguinte.
*passei o último Réveillon com a Paula lá. Buenos Aires com quem a gente gosta numa data que leva acento na sílaba átona é mesmo bem massa.
**senti um pouco de culpa pelo post e coloquei dois enes no nome dela. Não sei se está certo, mas ficou charmosinho.