Vá ao teatro, mas não me convide

Definitivamente, e isto é só uma constatação, Jorge Furtado nunca fará um grande filme. Não por falta de talento. Simplesmente porque Furtado não gosta de cinema. O seu negócio, a sua paixão, sua tara, é a televisão. Nada de errado nisso. Só que é outra linguagem. Furtado discordará. Para ele, como especialista da imagem, cinema e televisão têm a mesma linguagem. O problema é que Furtado, pelo que vi e li, usa um conceito mutilado de linguagem.

Estranho que o Juremir Machado bate há anos com textos como esse na vítima e o gordinho do teatro gaúcho nunca lançou um manifesto rábico contra ele. Nada como o corporativismo pampeiro. E a Veja não é guia, mas sim espelho da mediocridade brasileira. Com o Mainardi e tudo o que ele escreve no pacote.

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