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Pedala, Berzoini

Investigação da morte do legista do caso Celso Daniel não exclui homicídio

Apesar de poucos indícios, a polícia não descarta a possibilidade de o médico-legista do caso Celso Daniel, Carlos Delmonte Printes, 55, ter sido assassinado. Como esta é a sétima pessoa que teve algum tipo de ligação com o caso e que morreu, as investigações devem abranger todas as hipóteses.

O corpo de Printes foi encontrado na tarde desta quarta-feira em seu escritório na zona sul de São Paulo. O perito participou das investigações do caso Celso Daniel --prefeito petista assassinado em 2002-- e constatou na época que o político havia sido torturado.

Em fevereiro de 2004, a Folha publicou que, após a morte do prefeito, foram assassinados o garçom que atendeu Daniel e Gomes da Silva no último jantar deles, antes do seqüestro, a testemunha que presenciou a morte do garçom, o agente funerário que identificou o corpo do prefeito, um homem que teria participado do assassinato e outras duas pessoas ligadas a ele --inclusive um policial.

Para Podval, não há qualquer vínculo entre as mortes. Os crimes, segundo ele, fazem parte de uma sucessão de coincidências. O presidente nacional do PT na época, José Genoino, disse que não iria comentar as seis mortes.

Por Rodrigo Alvares em 13.10.05 às 15:25 - comentários (1)

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