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José Dirceu para presidente em 2014

Coletiva de José Dirceu, 15h10: "Vou escrever uma autobiografia que explique toda a gerência administrativa do governo, o gerenciamento dos Recursos Humanos, ajudar a entender a máquina pública e a minha experiência dentro do Palácio. Falarei sobre o projeto de desenvolvimento do Brasil, a engrenagem das intituições, como fazer as reformas políticas necessárias à nação para ajudar a refletir e explicar o Brasil. Claro que eu não tenho essa presunção [esfrega lenço de seda na testa], de ter as soluções para o país. Seria muita arrogância acreditar nisso.
O Fernando Morais vai me ajudar a escrever o livro".

15h24: "Tá meio ruim o seu microfone ou eu que não estou ouvindo? Faz de conta que você [repórter] tá beijando ele".

15h25: parece que o ex-deputado aprendeu a controlar os errres do interior paulista.
15h26: "Talvez o senhor não tenha escutado na hora das cajadadas, mas o senhor foi chamado de Fristão".

15h30: "O PT não é uma máquina arrecadadora".

15h35: "Deixa a vida me levar, como diz nosso presidente Zeca Pagodinho".

15h46: "Acompanho as comissões, leio o Jornal da Câmara. Trabalho para o povo. O povo paga mal, mas paga em dia".

15h57: a jornalista Tereza Cruvinel chega atrasada na coletiva, mas consegue passar na frente dos outros e faz uma pergunta com a voz embargada.

16h02: Cruvinel se apossa do microfone, começa a discutir e berrar com Dirceu. Toma vaia e olhares de mau augúrio dos outros jornalistas. O Leandro Fortes não devia ter cedido o lugar para ela. Que barraco.

16h07: Veja o caso do Onyx Lorenzoni, que todo chama de "Onyx Lorenzetti". Ele fez denúncias completamente vazias, que a imprensa só se deu conta à medida que confirmava isso".

Por Rodrigo Alvares em 01.12.05 às 15:14 - comentários (3)

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