BBB por Juremir

Mais uma edição do Big Brother Brasil começou ontem à noite. Para quem perdeu o primeiro programa, A Nova Corja apresenta um resumo da estréia, nas palavras de um especialista. O professor Juremir Machado da Silva manifestou, com exclusividade, suas impressões sobre a sensação nacional:

A Nova Corja - O que tu achou do primeiro episódio do Big Brother Brasil?

Juremir - Eu não vi todo. Fiquei zapeando, à espera de JK, e acabei pegando uns pedaços. O Brasil deve ser o único país do mundo com seis edições desse troço. Vi que os estereótipos estavam prontinhos: uma loura sarada grudada num negrão musculoso, praticamente todos os participantes jovens, bonitos e turbinados, salvo uma feinha para servir de contraponto e, possivelmente, de gata borralheira. Enfim, o circo de sempre, a velha casa da praia com todas as bobagens que a estação exige.

A Nova Corja - Qual a tua expectativa para este BBB?

Juremir - Nenhuma. Mas vai estourar como sempre. Nem que seja por inércia. No Brasil, o que é ruim sempre dá certo.

A Nova Corja - Quem vai ganhar este ano, um gay intelectual ou um pobre ignorante?

Juremir - Acho que vai ganhar uma gostosa ousada ou o negro boa gente. Essas duas “minorias”, pelo que me lembro, ainda não foram atendidas. O ideal seria que ganhasse o Pedro Bial, pois ele é o mais dedicado personagem da casa.

A Nova Corja - Te inscreveu ou pretende participar do programa algum dia?

Juremir - Não. Estou mais para novela das oito.

Creative Commons License