Simone Goldschmidt, presidente do CPERS, tem que ser demitida

Desde o final do ano passado, os professores da rede estadual de ensino do RS, representados pelo CPERS, estavam ameaçando entrar em greve. Reunidos ontem em assembléia, a decisão foi pela paralisação imediata. Mais do que para não perder o costume, a greve tem motivação política evidente: a pretensão do governador Germano Rigotto em lançar sua candidatura à Presidência. O CPERS quer aumento de salário e desmoralizar Rigotto.

Fracassará miseravelmente.

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Pára de chorar, tira essa mochila da Barbie e vai
estudar sozinha em casa, senão vai falar em gerundês,
que nem a tia Goldschmidt, pro resto da vida.

Mesmo depois de acabar de falir o estado com um aumento de 29% do ICMS para diversos produtos, inclusive combustíveis – tornando a gasolina gaúcha uma das mais, senão a mais, cara do país – Rigotto continua vencendo em todas as pesquisas sobre sua possível reeleição.

A única coisa que os professores conseguirão com esta greve – que, ao contrário do que o CPERS afirma, está sendo um fracasso em termos de adesão – é desmoralizar ainda mais a categoria. O impasse ocorre há anos: os salários são uma porcaria, mas os professores, e conseqüentemente o ensino, também são; os professores se utilizam de greves e paralisações de modo sistemático (14 greves em 27 anos) para obter aumentos medíocres; os pais ficam furiosos sempre.

Estamos em 2006, ninguém agüenta mais grevistas. O comunismo acabou faz tempo.

Insatisfeito com o salário a ponto de parar de trabalhar e prejudicar a vida de outras pessoas? Então deve ter qualificações suficientes para procurar outro emprego.

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