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A miséria da política gaúcha

O site nacional do PSDB apresenta um mapa do Brasil sob o título "Realizações dos governadores tucanos". Aí procura o que eles mudaram no Estado e lembra: o PSDB gaúcho não existe. Yeda Crusius concorre há 10 anos para prefeita, nunca foi um fenômeno de popularidade e agora quer ser candidata a governadora seguindo o mantra: "Um raio cai no mesmo lugar + Vou colar no Alckmin para subir nas pesquisas".

Em 1992, recém-formado, o partido amealhou 2.663 votos para vereadores e 18.050 para a candidata a prefeita Mercedes Maria. Mesmo com o crescimento exponencial nas municipais de 1996, Yeda Crusius perdeu com 167.397votos (21,98%) no primeiro turno para o candidato petista Raul Pont (PT- RS) e tinha aliança pouco desprezível: ao lado de PL, PSC, PSL e PFL. Em 2000, novo fracasso. Ficou em terceiro lugar com menos votos (121.598 – 15,54%) do que em 1996. Perdeu o lugar no segundo turno contra Tarso Genro (PT-RS) para o ex-governador Alceu Collares (PDT- RS) por cinco pontos de diferença.

O fundo do poço para o PSDB- RS foi a coligação para prefeito em 2004 com outro partido que não existe: o PFL- RS. Arrancaram 80.633 votos (9,97%) e ficaram novamente fora do segundo turno. A fila anda.

Por Rodrigo Alvares em 08.04.06 às 12:43 - comentários (5)

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