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Anthony Garotinho finalmente conseguiu e a Justiça do Rio de Janeiro concedeu o direito de resposta na Veja e no O Globo ao ex-candidato do PMDB à presidência. Garotinho deverá publicar sua versão da verdade ao estilo Silvinho: alucinado. Uma das denúncias contra o Bangladesh é curiosa: o caso do avião alugado que pertencia a João Arcanjo Ribeiro, chefe do crime organizado no Mato Grosso, foi julgado pela juíza Fernanda Sepúlveda Telles. Sob a ótica da juíza, existem documentos no processo que comprovam que a aeronave em que ele viajou estava arrendada pela empresa Construfert Ambiental, e que seus sócios não conheceram ou mantiveram contato.

Um outro processo julgado por Telles também diz respeito a problemas aéreos. Mas que é parecida com a história de Garotinho rumo à presidência. A TAM teve que pagar R$ 14 mil a Weber Nazareno Sena da Silva, cliente que a empresa deixou a pé no aeroporto de Maceió, em 2004, ao decolar um de seus jatos 20 minutos antes da hora prevista. A TAM bem que tentou jogar a culpa no passageiro, atribuindo a ele a responsabilidade por não ter chegado ao aeroporto uma hora antes da viagem.

No parecer da juíza: “A ré não pode ser furtar às suas responsabilidades” observou a juíza em sua sentença. Ela citou o Código de Defesa do Consumidor: “Quando um fornecedor presta serviço defeituoso, ele tem o dever de reparar os prejuízos causados a uma pessoa, independentemente da existência e culpa de sua parte”.

Por Rodrigo Alvares em 11.05.06 às 17:15 - comentários (3)

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