O Fórum Social Mundial é uma farsa hippie
Depois de revisitar os arquivos do blog, eis que volto a um link sobre o Fórum Social Mundial de 2005. Antes do Mensalão, antes do Marcos Valério, mas não antes de tudo. As amostras do fracasso petista em Porto Alegre começavam a ecoar quando apareceu essa denúncia, que foi devidamente rechaçada por todos os envolvidos:
"A Delegacia dos Crimes contra a Ordem Tributária do Rio Grande do Sul investiga o pagamento de R$ 1,060 mi feito à empresa GP Equipamentos Elétricos Ltda., contratada para instalar a parte elétrica do Fórum Social Mundial, marcado para janeiro em Porto Alegre. O delegado Roberto Pimentel considera exagerada a diferença de R$ 400 mil entre o custo do serviço e o valor cobrado pela GP Equipamentos Elétricos Ltda. Quer apurar se houve desperdício do dinheiro público anualmente repassado à organização do Fórum Social Mundial."
Pois é. Isso foi em dezembro de 2004. Hoje, 23 de junho de 2006:
Justiça rejeita processo do coordenador do Forum Social Mundial contra Videversus
"Os desembargadores que compõem a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, na manhã de ontem, deram vitória por unanimidade ao editor de Videversus, em processo movido por Jeferson Miola, coordenador regional do Fórum Social Mundial. Ele moveu ação criminal contra o jornalista Vitor Vieira, com base na nefanda Lei de Imprensa, editada em 1967, pela ditadura militar, por causa de matéria veiculada em Videversus, noticiando que corria um inquérito na Polícia Civil, na Delegacia Fazendária, tocado pelo delegado Roberto Pimentel, em que era denunciado o desvio de recursos públicos, da Prefeitura de Porto Alegre, para despesas do Fórum Social Mundial sem licitação." (...)
"Jeferson Miola não gostou que Videversus tivesse publicado as informações constantes nesse inquérito, que indicavam desvios de recursos públicos nos serviços de montagem da infraestrutura para o Forum Social Mundial, e resolveu mover os processos contra o jornalista Vitor Vieira. Seu advogado é Jorge Luis Garcia de Souza, o mesmo que foi a Belo Horizonte e São Paulo para livrar da cadeira o mensageiro do PT gaúcho que foi buscar dinheiro das contas bancárias do publicitário Marcos Valério, a mando de Delúbio Soares, para pagamento das contas da campanha eleitoral de Tarso Genro ao governo do Estado do Rio Grande do Sul (conforme declarações de Delúbio Soares nas CPIs dos Correios e dos Bingos)."
Mas não, é implicância com os petistas. Sem dúvida, o melhor argumento. Adoro ver minhas paranóias confirmadas.
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